Roteiro de 7 dias em Orlando

Magic Kingdom
Magic Kingdom

Antes que alguém fale, eu também acho 7 dias pouco tempo para ficar em Orlando, conhecer todos os parques e fazer compras. Mas, como eu sempre falo, a sugestão de roteiro é justamente por isso, para ajudar a quem só tem poucos dias e precisa de uma luz para ajudar a escolher o que tirar e o que não tirar do roteiro. E, para quem quer outras sugestões de dias, aguarde pois eu já preparei uma surpresinha para os leitores, ficou bem bacana!

Vamos ao que interessa, ao roteiro! Lembrando que eu estou morando aqui em Orlando e selecionei tudo com base nessa experiência e na experiência que já tive como turista.

Roteiro de 7 dias em Orlando

Dia 1: Magic Kingdom

Eu sempre recomendo o Magic Kingdom paro o primeiro dia justamente porque nada é mais a cara da cidade do que ele. Como ele fecha mais tarde que os outros parques, acaba que o atraso da chegada na cidade, check in no hotel, não prejudiquem muito o dia. Para não perder mais tempo, recomendo que o almoço seja feito no parque em alguma das lanchonetes de refeição rápida, afinal o parque é grande e tem muita coisa bacana pra fazer. Por isso mesmo é imprescindível agendar com antecedência o FastPass+ (fura-filas da Disney), quanto menos tempo em fila, melhor seu dia será aproveitado. A saída do Magic Kingdom não será cedo (não deixe de assistir ao show de fogos Wishes e o Celebrate the Magic, show de luzes) . recomendo que faça uma boa refeição por perto e vá para o hotel. Tem uma filial do Uno Pizzeria & Grill em Lake Buena Vista e que fecha bem tarde.

Magic Kingdom
Magic Kingdom

 

Dia 2: Universal Studios, Island of Adventure e CityWalk

Universal Orlando
Universal Orlando

Entre gastar 2 dias com os 2 parques e comprar o Universal Express Unlimited Express (o fura-filas ilimitado da Universal), eu fico ainda, nesse caso, com a segunda opção. Até porque com o passe ilimitado é possível conhecer bem os dois parques, sobrando mais um dia para conhecer algo diferente. O CityWalk está na saída dos dois parques da Universal Orlando, portanto mais do que nunca vale a pena dar uma volta no complexo de entretenimento e jantar por ali mesmo, afinal não faltam boas opções como Hard Rock Cafe, Bubba Gump e Red Oven Pizza .

Dia 3: Busch Gardens

Busch Gardens
Busch Gardens

Nesse dia coloquei um parque do outro complexo, o do SeaWorld.  Entre o Busch Gardens e o SeaWorld eu fico com o primeiro, sem sombra de dúvida, e assim a viagem também terá parques de todos os complexos. De novo, é uma questão pessoal, não curto show com baleias e adoro montanha-russa, e pra quem curte esse tipo de atração, o Busch Gardens é PERFEITO!.

Para o almoço, recomendo que faça refeição rápida em qualquer lanchonete, pois o parque é realmente grande. Como ele fica em Tampa, distante cerca  uma hora de Orlando, sugiro jantar por lá, e só depois pegar a estrada e ir direto para o hotel. Uma rede de restaurantes que tem em Tampa, assim como Orlando, Kissimmee e Lake Buena Vista, e que pode ser uma boa opção para o jantar, é o Longhorn Steakhouse.

Dia 4: Disney's Hollywood Studios e Downtown Disney

Hollywood Studios
Hollywood Studios

O Disney's Hollywood Studios não é um parque grande, logo não será um dia tão cansativo, mesmo terminando tarde. Dá pra acordar um pouco mais tarde e ir para o parque com calma. Não recomendo o contrário, acordar cedo e sair cedo, justamente porque o show de fogos, luzes e com personagens, Fantasmic, é imperdível. Apesar de ser um dia mais tranquilo, ainda não recomendo que o almoço seja em um restaurante table service (daqueles que você senta, pede cardápio e etc). Acho que esse tipo de refeição é bacana quando não existe pressa em conhecer todo o parque em um dia. No Disney's Hollywood Studios tem uma opção de restaurante de refeições rápidas (quick service) que que eu curto muito, o ABC Commissary, pois tem saladas, salmão, camarão, peixe e até bife. Depois de sair do Hollywood Studios vale a pena dar um pulo no Downtown Disney e tentar jantar por lá. Planet Hollywood, Splitsville (que também é um boliche) e Rainforest Café são alguns restaurantes que valem a pena experimentar. Se a idéia é guardar energia para o dia seguinte, vale a pena comer alguma comidinha nos Foods Trucks.

Dia 5: Kennedy Space Center e Mall at Millenia

DSC02200Mais um dia de pegar a estrada, agora indo na direção leste, rumo à Cape Canaveral. O Kennedy Space Center fica a uma hora de distância de Orlando e com certeza tudo lá é diferente do que se vê nos outros parques. Para o almoço recomendo que se faça um lanche rápido lá mesmo. No jantar, o tempo que se leva na estrada é compensado pela saída do complexo que fecha mais cedo que os outros parques. É possível inclusive dar uma passada no Mall at Millenia e jantar no Brio ou na The Cheesecake Factory.

Dia 6: Disney's Boardwalk e Epcot

Que tal tomar café da manhã no Disney's Boardwalk, mais precisamente na bakery, dar uma volta no calçadão e ir a pé para o Epcot? O Disney's Boardwalk é um calçadão em volta de um lago e que tem acesso a pé ao Epcot e ao Hollywood Studios, isso porque em volta dele tem vários hotéis do Walt Disney World Resort. Como é possível deixar o carro gratuitamente no estacionamento dos visitantes e ir a pé para o parque, dá pra juntar perfeitamente as duas atrações. Quando o Epcot fechar, basta retornar pelo mesmo caminho para pegar o carro. Minha sugestão é que se faça todas as refeições no Epcot, almoço e jantar. Afinal é o melhor parque para se fazer isso, pois tem restaurantes ótimos! Ok, para não perder tempo faça ao menos uma refeição rápida. Eu gosto muito da La Cantina de San Angel, um quick service de comida mexicana que inclusive tem uma das melhores vistas dos fogos! Mas é preciso chegar uns 40 minutos antes para conseguir uma boa mesa com vista. Para o almoço o que não faltam são bons restaurantes, como o Le Cellier Steakhouse (Canadá), o Tokyo Dining (Japão) e o Tutto Italia (Italia), entre outros. Tem até refeição com princesas no Akershus. Ah , e não saia do Epcot sem assistir o Illuminations, show de luzes e fogos!

Epcot
Epcot

 

 

 

Dia 7: Premium Outlet da International Drive

Não dá pra falar de viagem para Orlando sem que fale de um dia de compras, mais precisamente de compras em outlet. E, o maior deles é o Premium da International Drive.   Se achar que é muito para um outlet apenas, vale a pena dar um pulo no Walmart, que tem vários produtos baratos e até roupas. Se não curte compras ou acha que um dia dedicado à isso é  muito tempo, vale a pena ir para Downtown Orlando e dar uma caminhada no Lake Eola Park, principalmente se for um domingo, dia da feirinha.

 

Claro que a viagem fica cansativa, mas não tem como não ficar com apenas 7 dias! Mas tenho certeza que vale a pena!!!

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Roteiro de 7 dias no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro visto do Morro da Urca
Rio de Janeiro visto do Morro da Urca

Não é muito fácil elaborar um roteiro de 7 dias no Rio de Janeiro, pois sempre vai ficar faltando alguma coisa bacana para fazer. Mas encarei como um desafio, que eu mesma me dei, afinal, como uma carioca não tinha sugestão de roteiro da própria cidade no seu blog? Mas vou me redimir agora, com um roteiro que mistura as atrações que são bem turísticas com algumas dicas de programas feitos por cariocas.

Pão de Açucar
Pão de Açucar

Primeiro dia

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Acho que o primeiro dia de qualquer viagem tem que ser impactante, vendo algo que a gente sempre quis ver, e por isso sugiro começar com o Cristo Redentor. Se a idéia é subir no tradicional Trem do Corcovado, sugiro que tente ir cedo e que compre o ingresso com antecedência pela internet. Caso contrário, se decidir pegar a van, dá pra comprar na hora. Procure ir de transporte público, mas caso queira ir de carro, estacione pelo Largo do Machado ou Catete e use o serviço de van direto dessa região (vende pelo site também).

Se conseguiu chegar cedo no Cristo, tirou todas as fotos que queria e ainda tem algumas horas da manhã disponível, dê uma passada no Museu de Arte Naif do Brasil, que fica muito pertinho dali, acho que foi o museu que meninas mais gostaram de ir na cidade até hoje.   (infelizmente o Museu fechou).

A essa altura a fome já está grande, e aí sugiro algum restaurante do Botafogo Praia Shopping, com uma vista linda da Baía de Guanabara, sendo que ali você tem várias opções de restaurantes (de lá eu gosto muito do Da Silva e do Emporium Pax). A idéia é usar o tempo do almoço para já ir admirando a próxima atração... o Pão de Açúcar.

Na verdade a dica é... vá em direção ao Pão de Açúcar mas não suba imediatamente. Dê antes uma caminhada na Pista Cláudio Coutinho e na Praia Vermelha, que ficam ali aos pés do Morro da Urca e do Pão de Açúcar. Não se afobe com horário...  eu sempre falo que a visita ao Pão de Açúcar é melhor aproveitada quando feita do meio para o fim da tarde, pegando o pôr do sol e inclusive esperando escurecer totalmente (a mesma vista fica totalmente diferente e linda!!).  Até porque o horário dele permite isso e o lugar tem infraestrutura pra isso também. Mas não se empolgue com petiscos lá em cima, fique na água de coco ou picolé, pois a idéia é acabar a noite ali bem pertinho, na Urca. Se quer fazer como os cariocas, encoste na mureta do Bar e Restaurante Urca, admire o visual comendo os salgadinhos e tomando um chopp, na rua. Se prefere sentar para comer, basta entrar no restaurante e pedir pratos, com direito a vista pela janela.

Segundo dia

 Copacabana
Copacabana

Um dia depois de admirar as praias do Rio do alto, com dois ângulos espetaculares e diferentes, é dia de curtir a orla da zona sul carioca de pertinho. Comece "matando 3 coelhos com uma cajadada só": tomando café da manhã na tradicionalíssima Confeitaria Colombo que fica no Forte de Copacabana, e que além da confeitaria, tem um museu super bacana e uma das melhores vistas da Praia mais famosa da cidade: Copacabana.

Só dê um mergulho por lá se realmente quiser muito, pois não é a melhor praia do Rio. Antes de se despedir da princesinha do mar, tire a foto tradicional com a estátua de Dorival Caymmi e do calçadão famoso, tudo pertinho do Forte.

Em seguida vá para Ipanema, bairro vizinho e que é bem mais charmoso e tem uma praia bem melhor. Dê uma caminhada pelo calçadão (ache a estátua do Tom Jobim e faça uma foto) e se tiver disposição vá até o Leblon, o bairro sofisticado que sempre aparece nas novelas do Manoel Carlos. Mas volte para Ipanema pois é ali que vai ser o almoço. Se curte feijoada, ali fica a Casa da Feijoada,  que mesmo sendo muito frequentada por turistas, feita pra turista, ela é queridinha dos cariocas que moram na região, que ao invés de ir lá comer, pedem a feijoada em casa. Uma outra opção tradicional é o Garota de Ipanema, na esquina da Vinícius com Prudente de Morais. Se for ali, peça uma picanha fatiada.

Depois do almoço vá curtir o fim de tarde na praia e fique por ali para assistir e aplaudir  ao mais famoso pôr do sol do Rio de Janeiro, na Praia do Arpoador.

Para finalizar o dia como um carioca e sem ter que percorrer distância longa, vá comer um sanduíche de filé com abacaxi ou um perfeito Filé a Oswaldo Aranha no Cervantes, em  Copacabana. E quando falo finalizar, é finalizar mesmo, pois ele funciona até de madrugada.

Terceiro dia

O terceiro dia também será na zona sul da cidade, afinal é onde fica a maior concentração de atrações/pontos turísticos. Comece o dia tomando café da manhã com vista para o Cristo Redentor, no Parque Lage.  Dê depois uma volta no parque urbano, que tem ainda trilhas que levam ao Corcovado, aquário e exposições de arte. Depois disso saia dali e vá direto (a pé mesmo porque ali não é tão fácil arrumar vaga) ao vizinho Jardim Botânico do Rio, lugar histórico e que apesar de ponto turístico também é super frequentado por cariocas. A essa hora todo mundo já vai estar com fome, mas ali pertinho  tem o restaurante Filé de Ouro, não esqueça de pedir o caldinho de feijão.

Na parte da tarde vá para outro ponto turístico, a Lagoa Rodrigo de Freitas. Dê uma caminhada ou pedale pela orla da Lagoa usando as bicicletas do projeto Bike Rio. Assista ao pôr do sol em um dos quiosques da orla da Lagoa,  se quiser ir em um lugar mais bacana por ali, vá ao Palaphita Kitch.

Se tiver ainda com disposição, dê um pulo no Baixo Gávea , que fica ali perto, e faça como os cariocas, fique ali batendo papo, curtido o astral em algum dos bares/restaurantes  do lugar.

Quarto dia

Vamos começar a conhecer o Rio de Janeiro além da zona sul. A zona norte pode não ter praia mas tem  a maior floresta urbana do mundo, a Floresta da Tijuca que é uma das seções do Parque Nacional da Tijuca, lugar que você já terá ido, pois o Cristo faz parte do parque, mas na parte que fica na zona sul.  Sugiro que na ida ande mais de carro mas entre na Floresta pela zona sul, mais precisamente pela Gávea, e tire fotos da Vista Chinesa, que também fica no Parque Nacional. Depois siga em direção à Floresta, onde você verá um Rio super verde, com trilhas e cachoeiras. Se tiver disposição faça uma trilha rápida, caso contrário conheça os principais pontos dessa parte do Parque Nacional, como a Cascatinha Taunay, Capela Mayrink e Cachoeira das Almas. Minha dica para o almoço é o Restaurante Os Esquilos, bem no meio da Floresta.

Maracanã
Maracanã

Depois de descer o Alto da Boa Vista, vá para o que já foi o maior estádio de futebol do mundo, o Maracanã. Coloquei a ida nele na parte da tarde de propósito, pois se tiver jogo, é uma boa pedida, mas se não tiver, vale a pena fazer o tour guiado (www.tourmaracana.com.br).

A noite pode terminar ali mesmo na zona norte, principalmente se tiver em época de ensaios de escola de samba. Acho que o Salgueiro é uma das escolas com mais infraestrutura para receber turistas, além de ter um acesso fácil.

Na volta para a zona sul (onde a maioria dos turistas se hospeda),  faça o caminho pelo Túnel Santa Bárbara, pois ele vai te fazer passar do lado Sambódromo do Rio e sua Praça da Apoteose.

Quinto dia

Começo da Praia de Grumari, do lado da Praia de Abricó
Começo da Praia de Grumari, do lado da Praia de Abricó

Depois de conhecer um pouco da zona norte e da zona sul do Rio de Janeiro, sugiro pegar o carro (e nem tem como não ser de carro) e ir conhecer as praias da zona oeste da cidade. Pra começar não vá pelo túnel, passe pela Avenida Niemeyr e curta o visual, com direito a uma parada no Mirante do Leblon.  Antes de chegar nas praias mais bonitas do Rio, Prainha, Grumari e Barra da Tijuca. , você passará pela última praia da zona sul carioca, São Conrado, bairro onde fica a famosa e imensa Favela da Rocinha. A primeira praia da zona oeste é a da Barra, e a distância dela para a última, Grumari, é grande, são cerca de 25km. Se quiser escolher apenas uma para curtir, fique na Prainha, a melhor de todas e que fica no "meio". Se tiver disposição, faça uma trilha curta e rápida ali mesmo na Prainha, e suba até o Mirante do Caeté, o visual compensa.

O almoço pode ser ali na região oeste mesmo, perto da Prainha e Grumari fica o Polo Gastronômico de Guaratiba com seus restaurantes rústicos especializados em frutos do mar. Como alguns tem preços surreais, experimente o Tia Penha , comida boa, porções fartas e mais acessível.

A noite pode terminar na Barra da Tijuca, onde não faltam opções boas de restaurantes, tanto na rua como em shoppings. Se tem vontade de conhecer um shopping da cidade, vá ao Rio Design da Barra ou no Village Mall.  Apesar de ter morado (e ainda fico por lá nas férias)  mais perto do Village Mall, eu prefiro o Rio Design. Se curte vinho pode terminar a noite no Depósito Gourmet, lá no Rio Design, que tem ainda outras ótimas opções, tanto de restaurantes sofisticados, como Alessandro e Frederico,  passando por barzinhos como o Devassa, e tendo inclusive opções mais saudáveis, como o Balada Mix.

Sexto dia

Dia de para outro lado da cidade, o centro dela, com seus prédios comerciais e muita história, não só do Rio, mas do Brasil mesmo. Comece cedo, às 9:30h se encontrando com o pessoal do Rio Free Walking Tour na frente do Teatro Municipal, na Cinelândia, para fazer um tour gratuito pelo Centro Histórico do Rio. Na verdade é possível fazer sozinho, mas acho que as explicações de um guia nesse caso são super bem vindas, ainda mais de graça.

O tour dura 3 horas, portando acaba por volta da hora do almoço. Mas não coma por ali, suba até Santa Teresa e vá em um dos ótimos restaurantes da região, como o super elogiado Aprazível, o Bar do Mineiro com sua feijoada ou o Sobrenatural com seus frutos do mar.

Depois do almoço aproveite para curtir o bucólico bairro de Santa Teresa. Comece pelo Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, com sua vista linda da cidade, e depois vá ao vizinho Museu da Chácara do Céu. Dali desça de volta até à Cinelândia  pela famosa e fotogênica Escadaria Selerón.

Para quem é mais animado, a noite pode terminar por ali mesmo na Lapa. Lá tem várias casas de shows, a minha preferida é a Fundição Progresso, dê uma olhada no site pois sempre tem um show bacana. Outra opção por ali é o Rio Scenarium, nos dois lugares acontecem de vez em quando ensaios de blocos de carnaval de rua do Rio, como Bangalafumenga, Sargento Pimenta, Empolga ás 9 e até Monobloco. Nem preciso dizer que é muito bom!

 

Sétimo dia

Museu do Amanhã
Museu do Amanhã

Até agora nesse roteiro vimos as praias, floresta, cachoeiras, pontos turísticos, mirantes com vistas lindas, conhecemos cada região do Rio. Até coloquei museus no primeiro e no sexto dia, mas deixei para o último dia  alguns dos melhores museus da cidade, sim, Rio também é cultura. Para não pegar o tumulto do dia de semana no centro do Rio, recomendo que faça isso em um sábado ou domingo.

Comece o dia no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro da cidade. Caso esteja de carro, ali tem lugar para estacionar. Passe a manhã admirando as sempre ótimas exposições temporárias além das fixas. Em seguida almoce bem pertinho dali, no Cais do Oriente, um restaurante bem gostoso que fica em um casarão de 1878.

Depois vá a pé para a Praça Mauá, que está linda e revitalizada. Comece dando uma caminhada pelo Orla Conde (que durante as Olimpíadas foi chamada de Boulevard Olímpico) . Vá em direção aos armazéns e não deixe de admirar o Painel Etnias, do artista Eduardo Kobra, que entrou pro Guinesse World Record como o maior grafite do mundo feito por uma equipe. Se curte Aquário ou estiver com crianças, não deixe de ir ao AquaRio, é um pouco depois do painel. Caso não curta, volte e escolha um dos dois museus: o Museu do Amanhã ou o   Museu de Arte do Rio (MAR).

Para a terminar a viagem, veja se tem algum espetáculo no lindíssimo Teatro Municipal do Rio, que também fica ali no centro. Como eu sugeri que esse dia seja no final de semana, as chances de ter são enormes e com certeza fechará a viagem com chave de ouro.

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Escadaria Selarón
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Pórtico Gramado

Roteiro de 5 dias com as crianças em Gramado e Canela

 

Pórtico de Gramado de quem vem pela Rota Romântica
Pórtico de Gramado de quem vem pela Rota Romântica

Não foi minha primeira vez na Serra Gaúcha mas foi a primeira vez das meninas, mesmo assim a viagem foi só por Gramado e Canela.  O bom disso foi que preparei um roteiro flexível, mas bem organizado, para mostrar o que mais tinha gostado e que seria programa bacana para fazer com as crianças.

Parque do Caracol
Parque do Caracol - foto tirada no passeio de trem para crianças

Nem preciso dizer que elas amaram a viagem, a ponto de dizer que tinha sido melhor que Disney, o fato é que foi bem divertido e por isso resolvi compartilhar uma sugestão de roteiro que mescla o que fizemos com o que eu considero uma otimização de tempo (tirei um dia inclusive, que foi o total do tempo dedicado à brincar no hotel com os "tios"da recreação)  mas sem deixar as crianças exaustas. Essa sugestão é para quem viaja de carro, principalmente por conta da movimentação entre as duas cidades, e fora da época do Natal Luz, pois com as atrações do evento fica difícil fazer tudo que está proposto.

 

Palácio dos Festivais
Palácio dos Festivais

Primeiro dia:

- Pórtico da chegada a Gramado pela Rota Romântica,  até porque é já virou cartão postal da cidade. Dê uma paradinha no acostamento e faça sua foto!

Lago Negro
Lago Negro

- Lago Negro : ponto turístico mais visitado de Gramado, trata-se de um lago artificial, que encanta os adultos com a beleza do contraste de sua água com as árvores importadas da Floresta Negra da Alemanha e as crianças pela diversão nos pedalinhos, que podem ser de cisne ou de caravela. Após o passeio, vale a pena dar uma caminha na trilha em volta do lago. Em feriados fica mais difícil achar vaga em volta do lago, mas nas ruazinhas transversais é tranquilo.

 

Mini Mundo
Mini Mundo

-  Mini Mundo:  Mini Mundo é uma cidade onde tudo acontece em um cenário 24 vezes menor do que o real, sem perder nenhum detalhe, fazendo com que o parque faça parte de um seleto grupo de atrações turísticas mundiais que apresentam réplicas de construção em escala única. 

Rua Coberta
Rua Coberta

- Passeio a pé pela Av. Das Hortências, Borges de Medeiros e Rua Coberta, com parada no Palácio dos Festivais e pela bonita Igreja de São Pedro . Você vai poder comprar chocolates e admirar a beleza da arquitetura de Gramado com estilo europeu.

 

 

 

 

 

 Segundo dia

Pórtico Gramado
Pórtico de quem vem por Taquara

- Pórtico da chegada pela estrada que liga Taquara a Gramado e que também merece a foto já tradicional.

Gramado Zoo
Gramado Zoo

Gramado Zoo : Uns 700 metros após o pórtico, já saindo de Gramado, fica o Gramado Zoo, que abriga hoje 1500 animais, de várias espécies, de araras a onças, passando por antas, jacarés, capivaras, macacos, mas com o detalhe de ter apenas animais que vivem no Brasil.

 

Parque Gaúcho
Parque Gaúcho

- Parque Gaúcho : Fica ao lado do Gramado Zoo e seu ingresso pode ser comprado em um combo com o zoo. O parque é uma espécie de museu, que conta a origem do povo gaúcho, desde os índios, seus  hábitos e costumes. Além da parte toda com réplicas de ambientes e de objetos dos pampas antigos, o parque tem uma área bem bacana com animais crioulos, com área de doma, e que encantou as meninas.

Le Jardin Parque de Lavandas
Le Jardin Parque de Lavanda

Le Jardin Parque de Lavanda : no caminho de volta ao centro de Gramado está o primeiro de lavanda no Brasil, que foi inspirado em parques do mesmo gênero da Europa e dos Estados Unidos. São mais de 10 mil pés de lavandas de várias espécies. É gratuito, o que torna a parada mais que obrigatória.

 

 

 

 

 

Terceiro dia

 

Alpen Park
Alpen Park

- Alpen Park : O parque fica bem para dentro de Canela mas vale a pena. A atração principal é o trenó , mas o parque conta com montanha-russa, tirolesa, cinema 4D, escalada, arvorismo, entre outras atrações, que são todas pagas a parte. 

Catedral de Pedra
Catedral de Pedra

- Catedral de Pedra: Outro ponto turístico super visitado no estado, a Igreja Matriz da Cidade, conhecida como Catedral de Pedra de Canela, é de estilo gótico, tem 65 metros de altura e é muito bonita por dentro também.

 

 

Parque Terra mágica Florybal
Parque Terra mágica Florybal

- Parque Terra Mágica Florybal : O parque foi idealizado pelo fundador da Florybal Chocolates. Claro que  o chocolate está presente, é parte central do tema, mas acaba que aparece de forma sutil, não dando pra chamar o lugar como “parque de chocolate”. Pelo contrário, o que chama a atenção são as esculturas, principalmente as de dinossauros. São mais de 1.000 esculturas e incríveis dinossauros animatrônicos, além de brinquedos, cinema 4D, bares e restaurante.

 

 

 

 

 

 

 

Quarto dia

 

Cachoeira do Caracol no Parque do Caracol
Cachoeira do Caracol no Parque do Caracol

- Parque do Caracol :  O parque é enorme, com 25 hectares, onde além de trilhas pela mata, mirante, observatório, existe toda uma infraestrutura para se passar o dia, como restaurante, banheiros, lanchonete e até churrasqueiras . A principal atração do parque é a Cascata do Caracol, formada pelo rio de mesmo nome, é também a mais famosa do Rio Grande do Sul.

 

Mundo Gelado
Mundo Gelado

- Mundo Gelado:  inspirado em bares de Dubai, Austrália, o primeiro parque temático de gelo teve a idéia adaptada para toda a família. Em uma casa a 10°C  ficam móveis e objetos esculpidos de gelo.

Mundo Gelado
Mundo Gelado

- Castelinho do Caracol: Funciona como museu,  guardando a mobília, os utensílios e as ferramentas dos antigos moradores, de origem alemã. Na sua casa de chá é vendido o apfelstrudel mais famoso da região,feito em um fogão a lenha de mais de 90 anos e que vem servido de creme de nata ou de sorvete de creme, além de uma xícara de chá e maçã.

 

 

 

 

Quinto dia

Mundo a vapor
Mundo a vapor

Mundo à Vapor :  Um parque temático que é mais um museu que conta a história das máquinas a vapor e suas aplicações desde a Revolução Industrial, mas pos ser uma visita guiada, super bem explicadinha, agrada às crianças. A frente do Parque já virou um cartão postal de Canela.

Aldeia do Papai Noel
Aldeia do Papai Noel

Aldeia do Papai Noel  : o único parque natalino do Brasil que fica aberto para a visitação o ano inteiro. É um espaço de 90.000m² criado em 1940 onde o bom velhinho escolheu para fixar residência no Hemisfério Sul. Entre as principais atrações estão a casa do Papai Noel e suas renas, incluindo a filhote, chamada de Natalina.

 

Reino do Chocolate
Reino do Chocolate

- Reino do Chocolate :   Uma mistura de mini fábrica de chocolate com um passeio temático, com direito a uma volta no tempo, contando a história do chocolate em um cenário cheio de efeitos visuais, sonoros e com peças de chocolate.

Tem alguma sugestão para o roteiro? Não deixe de comentar no post!

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Leia também outros posts da série Gramado e Canela com crianças 

Gramado e Canela com crianças: Parque do Caracol

Gramado e Canela com crianças: Alpen Park

Gramado e Canela com crianças: Mini Mundo

Gramado e Canela com crianças: Parque Terra Mágica Florybal

Gramado e Canela com crianças: Le Jardin – Parque de Lavandas

Gramado e Canela com crianças: Parque Gaúcho

Gramado e Canela com crianças: Reino do Chocolate

Gramado e Canela com crianças: Aldeia do Papai Noel 

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Gramado e Canela com crianças: Gramado Zoo 

Gramado e Canela com crianças: Lago Negro

Gramado e Canela com crianças: Reino do Chocolate 

Gramado e Canela com crianças: Mundo a vapor

Dica de hotel em Gramado com crianças: Serrano Resort

Hotel Alpenhaus em Gramado

Gramado e Canela com crianças: Restaurante Frontera Sur


Cachoeira da Velha - Jalapão

Roteiro do 5º dia no Jalapão com a Korubo

 

Despedida do pessoal do Safari Camp
Despedida do pessoal do Safari Camp

Último dia no Jalapão.

Acordamos cedo e deixamos as malas prontas na frente das barracas ... era dia de partir. Depois do café da manhã, com direito a tapiocas, dei uma volta no acampamento para fazer mais fotos e já deu aquela saudade de tudo e de todos.

tapioca no café da mahnã é tudo de bom
tapioca no café da manhã é tudo de bom

Antes de partirmos em direção às últimas atrações do Jalapão, um breve momento de confraternização com toda a equipe da Korubo. Não só os Adventure Bloggers, mas todo o grupo da viagem queria dar um abraço e agradecer por toda a atenção e dedicação que eles nos deram.

com o pessoal da Korubo e nossos novos amigos
com o pessoal da Korubo e nossos novos amigos

Aliás, foi um momento de confraternização geral, pois também fizemos novos amigos como a Flávia, Marcos, Juh e Alexandre, que entraram nas nossas vidas para ficar!

Cachoeira da Velha Jalapão
Cachoeira da Velha

Nossa primeira parada foi na Cachoeira da Velha,  que fica no Rio Novo e é a maior cachoeira do Jalapão, com duas quedas volumosas de mais de 20 metros que despencam em formato de ferradura.  Mais um espetáculo da natureza, dessa vez mostrando sua força e beleza. Uma pequena trilha, beirando o lado do rio, nos dá ângulos diferentes da cachoeira.

Cachoeira da Velha Jalapão
outro ângulo da Cachoeira da Velha

Uma pena é não poder mergulhar.. mas a queda é muito forte e não é seguro. Se bem que li que é possível atravessar (de bote inflável ou até mesmo nadando), depois da queda, e ver a cachoeira da outra margem. Fiquei devendo isso .. quem sabe numa próxima ida? :)

Prainha do Rio Novo - próxima à Cachoeira da Velha
Prainha do Rio Novo - próxima à Cachoeira da Velha

Bem próximo à Cachoeira da Velha existe uma prainha, de águas calmas e areia fina, cercada por matas de galeria. Nós fomos no caminhão, mas é possível chegar lá à pé, por uma trilha, e leva cerca de 1 hora desde a cachoeira. Foi o momento de refrescar e relaxar.

momento de descontração dos Adventure Bloggers na Prainha
momento de descontração dos Adventure Bloggers na Prainha

O almoço-lanche foi feito ali mesmo, nas escadas que dão acesso à prainha. Eu que achava que não iria mais comer nenhuma das delícias feitas pelo Nelson, cozinheiro do acampamento, fui surpreendida com empadões de frango e de palmito, além de sucos e bolo de chocolate de sobremesa!

Fim do almoço e voltamos à estrada, em direção à Ponte Alta, onde nos despedimos do Mauro e trocamos de caminhão, como na ida. Parecia que o Jalapão estava triste com a nossa partida, pois foi o único dia que o tempo fechou e chegou a chuviscar.

Chegamos em Palmas por volta das 20h, e foi o tempo de jantar e descansar dessa viagem incrível!

 

Abaixo segue a letra da música Passarim do Jalapão (de Dorivã) que o Mauro em uma das noites no acampamento cantou trechos e que com certeza vai ficar pra sempre na minha memória, por retratar um dos lugares mais bonitos que já fui

 

Passarim do jalapao

Me revele alguns segredos

Teus mistérios e magias

Cante ao povo brasileiro

Por que que a cachoeira

É da velha

Se dá formiga em queda d’água

Como é que aqui nasceram dunas?

Se nem é beira de mar

E nas águas do frevedor

Porque que eu não consigo afundar?

Cacimba que sacia a sede

Dessa gente que a gente nem vê

Guarde um pouco dessa água

Deixe esse povo beber

Teus morros povoaram sonhos

Criando mistérios lendas

Desenharam templos em pedras

Coisas que eu nem sei cantar

Rezadeira de bendito

Faca um chapéu pra min

Que é pra poder usar

Quando eu for lá pro bom-fim

 

 

 

 

 

Leia também:

Roteiro do 4º dia no Jalapão com a Korubo

Roteiro do 3º dia no Jalapão com a Korubo

 Roteiro do 2º dia no Jalapão com a Korubo

Roteiro do 1ºdia no Jalapão com a Korubo

Conhecendo o Jalapão e algumas dicas para ler antes de ir

Jalapão: a terra do capim dourado

Jalapão: como é o Safari Camp da Korubo

 

 


o pôr do sol visto do topo da Serra do Espírito Santo

Roteiro do 4º dia no Jalapão com a Korubo

Chegamos ao 4o dia no Jalapão. Acordamos às 4h da manhã e fomos tomar o café da manhã reforçado, com deliciosas esfihas de frango e de queijo e presunto, pois o dia prometia muito desgaste físico . Era o dia que eu estava mais apreensiva!

nascer do sol visto do Safari Camp
nascer do sol visto do Safari Camp

A idéia era sair bem cedo do acampamento e ir em direção à Serra do Espírito Santo para subir a trilha com o sol nascendo, de maneira que a subida fosse com o sol mais fraco. A temperatura estava super agradável, um friozinho gostoso e isso estava me animando, pois meu preparo físico no frio é um e no calor é quase nenhum.

Depois de 5 minutos que o caminhão saiu do acampamento,  ouvimos um barulho e com ele a notícia: a mola do amortecedor havia quebrado e era preciso retornar. Com essa notícia veio outra que aí sim me deixou preocupada: não daria tempo de fazer a trilha pela manhã por conta do imprevisto e por isso ela seria feita no final do dia, com o pôr do sol sendo visto dos mirantes. Isto é, subiríamos a trilha debaixo do sol!

Com a manhã livre por conta do problema do caminhão, aproveitamos e assistimos ao nascer do sol dali da prainha do Safari Camp. E que nascer do sol!, com direito a araras voando, som de pássaros diversos.. coisas do Jalapão.

Depois do espetáculo da natureza, voltei à barraca e dei um cochilo. E como sou comilona, ao acordar  voltei ao restaurante que estava servindo café da manhã para quem não ia fazer a trilha e não acordou cedo. Sim, essa trilha não é obrigatória e algumas pessoas optaram por não fazê-la.

Ainda eram umas 9:00h,  e aproveitamos e fizemos uma trilha curtinha de 2km para uma outra praia do Rio Novo, tipo a do acampamento. Ao voltar, o almoço já estava praticamente servido. Foi o tempo de comer, descansar um pouco e partir para a estrada de novo, só que agora com o caminhão consertado!

hora de subir
hora de subir
aos pés da Serra do Espírito Santo e o grupo já subindo
aos pés da Serra do Espírito Santo e o grupo já subindo

Chegamos à base da serra e ali do chão, ao olhar a Serra do Espírito Santo, nos sentimos menores ainda, perto de toda a beleza e perfeição da natureza: um paredão de 22km de comprimento, cujas rochas são formações areníticas e que vêm sendo moldadas há mais de 65 milhões de anos pelo vento. Não é à toa que é o  mais conhecido cartão postal do Jalapão, podendo ser vista de muito longe, no meio do cerrado.

impossível não descansar e não tirar fotos na subida da trilha
impossível não descansar e não tirar fotos na subida da trilha

E foi da força da natureza que eu reuni as minhas forças pra conseguir subir a trilha íngreme de cerca de 1km (há controvérsias, uns dizem 900m, outros 600m). E não estou sendo dramática.. mas também não quero assustar ninguém rs Na verdade como falei antes, eu não tenho resistência à atividade física no calor, apesar de morar no Rio, até porque eu corro em esteira e no ar condicionado, aliás, faço tudo no ar condicionado, e pra agravar, eu estava queimada do sol (e piorei a situação passando a manhã na praia).

falta pouco? rs
falta pouco? rs

Meu problema não foi só cansaço, apesar de ser íngreme e com muitas pedras, a trilha não é longa. O problema foi o calor, não apenas do sol , apesar de ser umas 4h da tarde, mas também que refletia das pedras que passaram o dia todo ali retendo o calor, que como já falei antes, é muito forte no Tocantins. Como é cerrado, não tem uma árvorezinha pra gente se abrigar e pegar uma brisa, e com isso eu praticamente acabei com o meu isotônico, com minha água, e ainda usei a do guia que me acompanhava por eu ser a última. No caso das águas eu não acabei apenas bebendo, foi jogando na cabeça e na santa toalhinha Cool towels (que quando molhada fica bem gelada ) que ganhamos para a viagem.  Fiz a subida no meu ritmo, bem lenta, parando pra tirar fotos do visual incrível e principalmente para descansar , seja nos 5 bancos que existem na trilha ou em pedras, no chão, em qualquer lugar. Se eu não me engano levei em torno de 1:45h , o que me fez chegar no topo muito perto da hora do sol se pôr.

no topo, com visual incrível e sensação de superação
no topo, com visual incrível e sensação de superação

 

Chegar ao topo teve significado de superação  pra mim, pois sim, pensei em desistir. E eu só digo que valeu e muito! O visual de todo o Jalapão e o cerrado intacto do topo, com plantas exóticas,  me deu a sensação de que aquilo ali é pra poucos, e eu era uma das pessoas privilegiadas de poder viver isso. Pena que eu não pude contemplar com mais tempo, tive que correr (literalmente) para o mirante mais próximo, onde estava o Maurício, a Roberta e a Lilian, para assistir ao pôr do sol. O resto do grupo, que subiu mais rápido, estava no outro mirante, a 3km dali, de onde se viam as dunas que fomos no segundo dia e as falésias de arenito de 150 milhões de anos, época que aquela região era coberta pelas águas do mar.

visual das falésias e das dunas que eu perdi... Serra do Espírito Santo
visual das falésias e das dunas que eu perdi... Foto: Gleiber

Fiquei triste de não ver isso, pois já estava escurecendo. Na verdade, o passeio é feito sempre pela manhã, e isso não ocorre, dando tempo de contemplar tudo e com iluminação, o nosso só não foi assim por conta do imprevisto do caminhão.

o pôr do sol visto do topo da Serra do Espírito Santo
o pôr do sol visto do topo da Serra do Espírito Santo
com o Maurício no topo da Serra do Espírito Santo
com o Maurício no topo da Serra do Espírito Santo

Mal o sol se pôs eu peguei o guia e comecei a descida, sim fui a primeira rs. Na verdade eu conheço o meu nível de estabanação, e vi que descer de noite a trilha cheia de pedras, com algumas soltas, seria um prato cheio para cair. Achei graça do guia que falou que eu estava bem disposta, e sim, desci num pique só, afinal não tinha mais o sol. Descemos tão rápido que fiquei um bom tempo esperando o pessoal no caminhão.

 

última noite, noite de fogueira, caipirinha e muitos causos no acampamento
última noite, noite de fogueira, caipirinha e muitos causos no acampamento

Chegamos cansados no acampamento mas a noite prometia: a tão aguardada fogueira seria acesa na beira do rio. Fomos todos para lá depois do jantar, jogar conversa fora, ouvir as histórias do Mauro sobre  o Jalapão e Tocantins, além de causos como o da luz branca que aparece na região. Eu, Gleiber e Guilherme aproveitamos a última noite e caímos dentro da caipirinha, afinal, tínhamos que comemorar uma viagem assim tão especial.

 

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