Roteiro do 3º dia no Jalapão com a Korubo

Terceiro dia no Jalapão.
Saímos cedo do acampamento, depois do sempre tudo de bom café da manhã, em direção à Mateiros, pegando cerca de 3 horas de estrada de terra. O terceiro dia no Jalapão prometia muitos banhos, de rio, cachoeira e em fervedouros. Estes últimos, que foram as primeiras paradas do dia, consistem em verdadeiras piscinas naturais, verde-esmeralda, em que é impossível afundar! São sempre localizados em áreas de matas fechadas, geralmente rodeados por bananeiras, dando realmente a impressão de que é um oásis, realmente muito bonito! O fenômeno da flutuação se deve à ressurgência hídrica, os rios subterrâneos que afloram em determinados locais, fazendo pressão, deixando a areia em suspensão. A alta densidade da água com a areia faz com que as pessoas não afundem. Alguns têm até 6 metros de profundidade, sendo que isso não é exato, justamente por não conseguir chegar ao fundo. Acontece algo semelhante ao Mar Morto, sendo que lá a alta densidade é provocada pelo sal e água.

O nosso guia Mauro da Korubo falou que existem em torno de 10 fervedouros espalhados pelo Jalapão, mas ouvi dizer que são em torno de 6. Como alguns são de propriedades particulares, esse número fica sempre indefinido, pois alguns donos não querem abrir para os visitantes.


O fervedouro mais conhecido, visto em postais e fotos do Jalapão é o chamado Fervedouro da Glorinha, em uma propriedade particular da Sra. Glória Vieira, que fica na estrada que liga Mateiros a São Feliz do Tocantins. Ele tem essa fama toda pois de acordo com os guias locais é o que garante a maior sensação de flutuação. E realmente, comparando com o outro que fui, o do Soninho (propriedade da Korubo), a sensação de não afundar é maior, porém ele é bem menor, tendo sua capacidade limitada a 6 pessoas por vez. É realmente muito bacana.. tentamos brincar de afundar uns ao outros e o máximo que conseguíamos era abaixar um pouco a cabeça. E nisso, com a areia em suspensão, qualquer movimentação brusca significa que a areia entrará no seu biquini ou sunga rs. Claro que depois do fervedouro da Glorinha eu dei um mergulho no rio que fica ao lado para tirar, ou melhor, tentar tirar a areia. E outra coisa interessante é que a água é relativamente quentinha, principalmente se for comparar com esse rio ao lado. A entrada, para quem vai por conta própria e não pela Korubo (pois já está incluído no pacote), custa R$10.

No Fervedouro do Soninho, que fica a 34km de Mateiros, pudemos todos entrar juntos e curtir , a vontade é de ficar de molho o dia todo rs. Confesso que achei o do Soninho mais bonito do que o da Glorinha, por ser maior e dar a impressão que a água é mais transparente por ter menos areia em suspensão. Como o terreno de onde o fervedouro faz parte é da Korubo, a empresa montou uma infraestrutura com um restaurante, onde o chef que faz a comida no acampamento faz o almoço no dia do passeio, deixando o roteiro bem estruturado e sem idas e vindas, já que não tem restaurantes por ali.

Do almoço seguimos em direção à Cachoeira do Formiga, a 36km de Mateiros, e que tem esse nome pois suas águas vêm do Rio Formiga, que tem sua nascente a 1,5km acima dela. Na minha opnião, é a melhor atração do Jalapão, pela sua beleza e porque foi o lugar que mais curti no sentido de aproveitar mesmo ! A cachoeira vem do meio da mata e ao cair forma uma piscina com água verde esmeralda (nenhuma foto tem filtro, essa é a cor verdadeira!!). Apesar de não ser uma queda alta, o volume de água é muito grande e a correnteza muito forte pelo lado esquerdo de quem olha pra ela, mesmo assim me aproximei, com a ajuda do Mauro, e fiquei um tempo tomando uma "ducha"direto da queda, que me fez ter a sensação de alma lavada.

Pelo outro lado é tranquilo, a água tem menos força, quase não tem correnteza, inclusive dá para nadar e admirar o fundo de areia branca que deixa a visibilidade maravilhosa! Fui a última a sair da água e entrar no ônibus :P

O caminho para a volta foi longo e ao chegarmos encontramos mais um jantar super saboroso no acampamento. Mauro como sempre nos deu o roteiro do dia seguinte, que seria o dia mais cansativo e teríamos que sair muito cedo, portanto, nem fiquei de papo e corri para a barraca pra me preparar pro dia seguinte.
Leia também:
Roteiro do 5º dia no Jalapão com a Korubo
Roteiro do 4º dia no Jalapão com a Korubo
Roteiro do 2º dia no Jalapão com a Korubo
Roteiro do 1ºdia no Jalapão com a Korubo
Conhecendo o Jalapão e algumas dicas para ler antes de ir
Jalapão: a terra do capim dourado
Jalapão: como é o Safari Camp da Korubo
Roteiro do 1º dia no Jalapão com a Korubo

Como contei neste post, conheci o Jalapão com a Korubo, em um roteiro de 6 dias. O primeiro dia na verdade é a chegada em Palmas, e já contei como foi esse dia e meio que passei na capital do Tocantins neste outro post. Enfim, depois de chegar na sexta-feira em Palmas, no sábado a Korubo nos buscou no hotel bem cedo para enfim começar nossa expedição pelo Jalapão. E é sobre como foi esse sábado, primeiro dia no Jalapão, que eu vou contar agora.

Existem duas maneiras de se chegar ao Jalapão:
- Pelo norte, a partir de Palmas, por meio das rodovias TO-020 trecho Palmas-Novo Acordo (106km), TO 030, trecho Novo Acordo-São Félix do Tocantins (119km), seguindo depois pela TO-110, entre São Felix do Tocantins e Mateiros (80km)
- Pelo Sul, também a partir de Palmas, percorrendo trechos de rodovias pavimentadas como a TO-070 até Porto Nacional (60km) , passando por Ponte Alta do Tocantins (104km) ainda de asfalto, e depois por estrada de terra até Mateiros (160km).

A Korubo faz o roteiro pelo sul, passando por Ponte Alta do Tocantins, onde almoçamos em uma pousada que não consigo lembrar o nome, e trocamos de caminhão adaptado em ônibus por um outro, também adaptado mas com maior tração para trafegar nas estradas de terra que como falei em outro post, em muitos trechos é de areia. Nessa troca de ônibus conhecemos o Mauro, o guia que nos acompanhou em todos os momentos dentro de Jalapão.
A partir desse ponto que a aventura dos 10 Adventure Bloggers começou de verdade, com muito sacolejo pelas estradas de terra por dentro do cerrado e quando me bateu uma sensação incrível de liberdade que vou contar em outro post.
O primeiro contato com o visual do cerrado

Chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete de gramíneas. No meio do nada aparece um ipê amarelo dando mais um colorido à paisagem, que apesar de estar na época da seca, não é totalmente seca, deixando ainda o verde predominar por várias partes. Podemos identificar as regiões com veredas ao vermos os buritis (espécie de palmeiras) e os pés de cajuzinhos do cerrado (ou do campo), que são como os cajus que conhecemos, só quem em versão miniatura, e muito, muito mais saborosos.

Durante o trajeto o motorista parou e o Mauro pegou um pouco de cajuzinho no pé para todos nós.

Outra paisagem que chama a atenção é a de regiões atingidas por queimadas, que não necessariamente são ocasionadas pelo homem, sendo originadas às vezes por fatores naturais. Afinal a natureza é sábia e belíssima. O fogo contribui para a germinação das sementes, pois algumas necessitam de um choque térmico, causando fissuras na semente, favorecendo a penetração de água e iniciando o processo de germinação. E também é o fogo que dá o aspecto retorcido das árvores e arbustos do cerrado, que com suas cascas grossas, com várias camadas, possuem uma defesa natural ao fogo, sobrevivendo ao se deparar com ele.
Esse renascimento após o fogo e atrai diversos animais herbívoros em busca de folhagem nova. Algumas espécies como os Anus, Carcarás e Seriemas (que vimos bastante), seguem as queimadas, e se alimentam de insetos e répteis atingidos pelo fogo.
Primeira parada : Canyon de Suçuapara

A nossa primeira parada e maior contato com o a natureza no Jalapão foi no Canyon de Suçuapara, distante 18km de Ponte Alta. Incrível que ao olhar por cima não imaginamos que entre as fendas abaixo no cânion escorrem águas cristalinas pelas rochas. São os segredos preciosos do cerrado e suas veredas. Na pequena trilha escutamos o som de gotas caindo longe, aos poucos o som vai aumentando e podemos ouvir o som de uma pequena queda d'água que jorrava no canto esquerdo das fendas.

No chão, pedras lisas cor de rosa davam um colorido a mais ao lugar, além de mini pedrinhas brancas que os visitantes catam do fundo e colocam nas fendas pedindo saúde para alguém querido. Claro que peguei várias e pedi pela família toda!
Confesso que parecia criança entrando na fila várias vezes para tomar essa ducha especial que a natureza criou. :D Pena que por causa da umidade não tirei fotos e eu falhei não levando a minha GoPro, não tenho um registro da quedinha d'água.
Rumo ao acampamento

Depois da ducha refrescante partimos rumo ao acampamento, com direito a mais uma parada para "banheiro" e um surpreendente lanche fornecido pela Korubo no meio do nada no cerrado. Sucos, biscoitos, barrinhas de cerais e claro, cajuzinhos, foram oferecidos para segurar a fome durante o restante do percurso. Aí usamos o kit dado pela Korubo assim que entramos no caminhão ainda em Palmas: lenços umidecidos de bebês , uma caneca com tampa e saquinhos de papel para lixo.


Após algumas horas, com direito a um pôr do sol espetacular na estrada, chegamos ao acampamento, por volta das 19h00, onde o Mauro nos mostrou todas as instalações.

No restaurante uma caipirinha de boas vindas nos aguardava junto com queijos, azeitona e salame. Logo em seguida foi servido o jantar, caprichado, feito pelo Nelson e em seguida o Mauro deu as instruções para o dia seguinte. Fomos então para as tendas para descansar para as aventuras do dia seguinte.
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Roteiro de 3 dias em Nova York

A cidade que nunca dorme, a mais populosa dos EUA , que possui a maior diversidade linguística do mundo com 8oo diferentes idiomas falados em seu território, definitivamente não é pra ser conhecida em 3 dias. Na verdade, mesmo ficando lá por 4 meses eu confesso que não deu pra conhecer tudo. Nova York é o tipo de lugar que ninguém se dá por satisfeito em uma ida, é preciso voltar e diria mais, voltar sempre :). Na minha opnião, para a primeira vez de um viajante em NY, o tempo ideal de estadia seria de no mínimo uma semana.Mas, às vezes o tempo que temos é curto e não vai ser por esse motivo que não vamos utilizar ele da melhor maneira possível, principalmente quando se está viajando . :)
Fiz esse roteiro baseada no que acho fundamental para quem vai visitar NY pela primeira vez e apesar de não ser nada consumista, tem uma passadinha por algumas lojas, afinal, brasileiro ADORA, nem que seja só para dar uma espiadinha. É como eu falei no post sobre as lojas que fazem a galerinha pirar, muitas são mais que lojas, são verdadeiras atrações turísticas!
Andar por NY é muito fácil: as ruas e avenidas são numeradas e endereços indicando se é à oeste ou à leste. E andar à pé é o melhor jeito de conhecer a cidade! Enfim, segue o roteirinho, baseado nas minhas preferências (por isso entendo que muitos poderão discordar) e aproveitem!
Primeiro dia: 5ªavenida- Times Square - Rockefeller Center - Empire State - Broadway

Comecei com o que não dá pra escapar numa primeira ida à Nova York, primeiro porque a Times Square é um dos cartões postais da cidade, segundo porque é onde a gente se sente na capital do mundo, e poderia citar o terceiro, o quarto, o quinto motivo, mas você só vai entender estando lá!
Times Square é a área que está localizada na junção da Broadway com a 7ª Avenida, entre a ruas 42 Oeste e 47 Oeste, na região central de Manhattan. É uma área comercial, onde todos os prédios têm letreiros luminosos que fazem a região ser reconhecida de longe! De acordo com o mapeamento da prefeitura, a região consiste em 12 cruzamentos, onde muito do que acontece em NY, acontece exatamente lá!! É por exemplo onde acontece o famoso revéillon de NY, com shows de pirotecnia e onde a famosa bola cai..
É lá também que se concentram cerca de três dezenas de teatros, entre as ruas 42 oeste e West 53 oeste. E mesmo não sendo barato, não dá pra ir à NY sem assistir à pelo menos um musical da Broadway. O ideal é comprar os ingressos com a maior antedência possível, mas caso não tenha feito isso, encare a fila da loja da TKTS assim que chegar lá, é comum ter descontos bons para ingressos para os espetáculos da mesma tarde ou mesma noite.

Depois de garantido o ingresso é a hora de bater perna, por isso o ideal é um sapato confortável. Aliás, quando morei lá eu adorava reparar nos pés das novaiorquinas , todas arrumadas indo trabalhar e de tênis no Central Park (sorry homens, essa atitude é típica de mulher rs) . Enfim, continuando, caminhe uma quadra até a mais-que -famosa 5ª avenida. Na altura da rua 49, vai encontrar um ícone, que merece pelo menos uma passadinha, a butique Saks Fifth Avenue (611 Fifth Ave) . As vitrines de Natal são uma atração à parte! Saindo da loja, bem ao lodo tem a linda Catedral de St. Patrick (horário: 6:30h às 20:45h). Se você passar ali no fim da tarde existe grande chance de ver uma noiva saindo de uma limousine e entrando na Igreja. Um pouco mais à frente, no decrescente das ruas, se localiza o Rockefeller Center, um complexo de 19 edifícios comerciais. Passe no edifício 30 Rockefeller Plaza, um prédio de 70 andares com vista para o famoso ringue de patinação, mesmo não sendo inverno, vale a pena por ser tão conhecido! Tambpem ali pertinho está o Radio City Music Hall, famosa casa de shows.
Em seguida desça (à pé, sim.. uma boa caminhada mas aproveite , você está na avenida mais famosa do mundo) pela 5ª avenida sem parar muito nas lojas , pois o tempo é curto! Na esquina da avenida com a rua 34 oeste você vai encontrar outro super ponto turístico da Big Apple: o Empire State Building , na verdade você vai ver ele com MUITA antecedência : nada menos que 102 andares construídos no estilo Art Decó. Ele teve sua construção finalizada em 1931 e desse ano até 1972, quando foi finalizada a construção da primeira torre do World Trade Center, ele foi o maior edifício do mundo. Gosto de lembrar de quando as torres gêmeas existiam e que muitos turistas perguntavam se valia a pena ir ao Empire State e eu respondia que sim, claro, mesmo sendo menor, ele sempre foi muito mais charmoso e isso significa que vai continuar sendo interessante visitar ele mesmo depois da conclusão do Novo WTC. Outro detalhe do Empire State é a sua iluminação que varia de acordo com as datas festivas, feriados, comemorações ou em homenagem à algum morador ilustre da cidade que nunca dorme, como no dia que o Frank Sinatra faleceu e o edifício ficou iluminado de azul ("blue eyes")! Eu estava lá e foi emocionante .

Segue uma sugestão de lojas para caso dê tempo, antes de parar para jantar e ir para o teatro, dar uma passadinha.. todas são nessa região:
- Macy's: existe uma frase, bem exagerada por sinal, que diz "Se você foi à Nova York e não foi na Macy's você não foi à Nova York". Na dúvida, pra garantir que ninguém vai dizer isso, dê uma passadinha na loja, que tem o título de "maior loja de departamentos do mundo" e uma escada rolante de madeira feita em 1902. (151 Oeste 34th St. entre a 6th e a 7th Ave)
- Apple Store : ok, eu confesso, sou macmaníaca, mas mesmo pra quem não é, uma passada na loja da 5ª avenida vale a pena: A loja que fica aberta 24horas, é no subsolo e, acima do chão há apenas um cubo com o símbolo da Apple, a maçã mordida. End: 767 Fifth Avenue
- Mesmo sem ir com crianças vale uma pena dar uma olhada nesse post e quem sabe , se der tempo, ir em algumas das lojas.
Segundo dia: Estátua da Liberdade - Ground Zero - Wall Street - Pier 17 - Ponte do Brooklyn

Acredito que uma das grandes dúvidas do turista que vai pra Big Apple é se vai no primeiro dia na Estátua da Liberdade ou no Times Square ou tudo junto e misturado. Eu recomendo que separe, por maior que seja a ansiedade de conhecer os 2 pontos turísticos. Mas tanto faz começar por um ou por outro. Caso você opte por inverter, fica a dica de um lugar onde se pode comprar o ingresso (para o mesmo dia) para um espetáculo da Broadway encarando uma fila menor que no Times Square: guichê do TKT na 199 Water St (entre a John St & Fulton St).
Já li em alguns lugares que a ida à ilha para ver a Estátua da Liberdade não é imperdível (oi?) Fco imaginando o turista vir ao Rio e não subir o Corcovado para ver o Cristo Redentor mas enfim, cada um tem seu jeito de viajar e gosto não se discute.. Eu acho que vale muito a pena, até mesmo pela história e importância dela: foi um presente dado pela França, como forma de premiação aos Estados Unidos por vencerem uma batalha contra a Inglaterra. A estátua tem altura total 92,9m, sendo 46,9m correspondendo à altura da base e 46m à altura da estátua propriamente dita. Ao todo ela pesa quase 25 mil toneladas!
No dia que for para o sul de Manhattan, acorde bem cedo, pois é mais que provável que você encontre uma fila grande para pegar o ferry que leva até à Estátua da Liberdade. Eu sempre recomendo ir de metrô, se tem algo que funciona bem em NY é ele, e você não corre o risco de se atrasar por pegar engarrafamento. De metrô é só descer na estação South Ferry e andar um pouquinho em direção ao Rio Hudson, ou seguindo as placas. O ingresso para a balsa pode ser comprado pela web ou perto de onde ela sai. Nesse link você encotra os valores atualizados e horários do ferry. Reserve duas horas do seu dia para conhecer a estátua, contando com o tempo de ida e volta e as filas.

Ao retornar à Manhattan, suba em direção à Wall Street. Como o tempo é escasso, fica complicando entrar na Bolsa de Valores mas dê uma passada em frente. Continue subindo até o Ground Zero - onde ficavam as torres gêmeas, uma área de 65.000 m² em Lower Manhattan, que, apesar de não curtir esse tipo de turismo, acho que merece uma passada. De lá siga para o leste pela Fulton Street que você vai encontrar um dos lugares mais agradáveis de NY: o Píer 17 .

Nesse momento você aproveita para dar uma relaxada, almoçar e curtir a vista. Sim, mesmo em um roteiro apertado você precisa se dar a esse luxo no melhor lugar pra isso em Manhattan, com bons restaurantes e ainda com uma vista deslumbrante para a Ponte do Brooklyn (uma das mais antigas pontes de suspensão dos EUA, com extensão de 1.834m, situada sobre o East river ligando Manhattan ao Brooklyn).

É possível caminhar nela,existe uma faixa de pedestres ou até mesmo andar de bicicleta, pois também existe uma faixa exclusiva. A vista de lá é incrível, mas com 3 dias na cidade fica difícil ir.. deixe para para a próxima vez que você for a NY.

Saindo de lá pegue o metrô e vá para o lugar que eu mais adoro em Manhattan: Central Park . São 340 hectares de paisagem, com colinas, lagos, zoo, pista de patinação, playgrounds, formando um verdadeiro oásis em meio aos arrannha-céus. E tudo isso foi construído, não existia até 1858. Como não vai dar tempo de conhecer todo o parque, segue uma listinha do que não perder e fazendo um caminho de maneira que aproveite ao máximo o parque:

Central Park Zoo : como é pequeno, é possível dar uma entrada nele, e vale a pena, afinal é o zoo do filme Madagascar! Destaque para a área gelada com urso polar, leões marinhos, leopardo da neve e pinguins. (East Side entre 63rd and 66th Streets); Rink Trump Patinação Wollman ou Wollman Rink (East Side entre 62nd and 63rd Streets) : é possível tirar fotos lindas que já viraram cartão postal de NY, mesmo quando a pista de patinação não está montada, devido ao contraste dos prédios com o parque; estátua da Alice no País das Maravilhas : (provavelmente vai ser fim de tarde, se for no verão vai ser possível fazer e será uma boa caminhada, mas vá aproveitando o parque) se estiver com crianças elas vão adorar!(East Side at 75th Street).
Terceiro dia: Central Park (West) - Museu de História Natural - Passeio pelo Village e SOHO

NY tem museus maravilhosos, e com o tempo apertado é preciso escolher um deles. A minha dúvida fica sempre entre o MET -The Metropolitan Museum of Art (1000 5th Avenue) e o Museu de História Natural (200 Central Park West). Isso não quer dizer que o MOMA e o Guggenheim não sejam intererssantes, apenas chamo atenção pra grandiosidade dos dois primeiros.
Eu adoro o MET mas não tem como não se encantar com a maior coleção de fósseis de dinossauros do mundo! Por isso escolhi ele para o último dia do roteiro. Claro que se fizer uma visita rápida é possível conhecer os dois, mas não é o ideal.
Tente chegar cedo na região, porque como o museu só abre às 10h, é possível conhecer um pouco o lado oeste do Central Park. Na verdade vale a pena dar uma andada até o Belvedere Castle Mid-Park, no meio do parque mas na exata direção do museu à leste,, pois o mirante do castelo proporciona uma das melhores vistas do parque (79th Street).Também perto do museu se localizam alguns arcos e pontes do Central Park (Eaglevale Arch, Balcony Bridge entre outras) e dá pra fazer umas fotos bem bacanas por lá . Se tiver chegado cedo mesmo, dá uma descida até o Strawberry Fields (em direção à 72 street). Trata-se de um tributo que Yoko Ono fez à memória de John Lennon. No piso há um mosaico, presente da cidade de Nápoles da Itália, com a palavra Imagine . Yoko escolheu essa área do parque pra fazer a homenagem pois era uma área que o casal podia ver do apartamento deles no famoso edifício Dakota, sendo assim, já que você já está por volta da 72 street, dê um pulo para ver o que foi o primeiro edifício de luxo de NY e o cenário do assassinato de John Lennon.

Após a saída do museu, recomendo um passeio à pé por lugares que você com certeza vai achar que já viu em algum filme, e muito provavelmente você viu. Inicie pela Washington Square, no Village, que fica no começo da 5ª avenida. Lá você vai encontrar um arco do triunfo. Vá em direção ao sul da praça , pela Sullivan (sim, não tem número , o Village não se encaixou no plano urbanístico devido aos desenhos originais das ruas serem em função de fazendas, riachos) e logo você chegará no Soho (South of Houston). O bairro seria demolido na década de 60 e desistiram devido à arquitetura em ferro fundido das suas construções. Na década de 70 vários artistas ocuparam os lofts e com eles vieram galerias, cafés e lojas. Se tiver disposição e mais um tempinho, dê um pulo em Chinatown, é um bairro muito diferente de tudo o que você já viu! Dizem que é o paraíso dos muambeiros, mas cuidado pois é o o reduto dos produtos falsificados! Mas o bairro chama atenção pelas suas cores e agitação, logo, se não curte isso, fuja de lá!
Acredito que com esse roteiro é possível conhecer um pouco da Big Apple e seus pontos turísticos mais importantes, portanto, boa viagem e divirta-se! Se tiver uma dica bacana não esqueça de me mandar! :D
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Roteiro de 3 dias em Barcelona

Nada menos que a maior metrópole da Europa dentre as localizadas na costa do Mediterrâneo, a segunda maior cidade da Espanha e a principal cidade da Catalunha. Essa é Barcelona! Tenho um carinho especial pela cidade, e acho que é o tipo de cidade que dá facilmente para morar. E tem praia.. :) Mas acho que o que mais impressiona em Barcelona é o legado que Antonio Gaudí deixou nela, o que a deixa diferente de qualquer cidade do mundo.
Apesar de ser corrido, e principalmente de não dar tempo de curtir Barcelona como ela merece, com esse roteiro dá pra conhecer os pontos principais em três dias.
Primeiro dia: dia de Gaudi - City Tour com ônibus

Sempre recomendo esse city tour em Barcelona, acho que quando se tem pouco tempo é a maneira mais fácil de se conhecer. Alguns pontos são distantes e já que é preciso pegar algum meio de transporte o ônibus turístico funciona melhor, até porque mesmo dentro dele se conhece melhor a cidade do que de metrô.. O legal dele é que você pode descer no ponto turístico que lhe interessou, conhecer , e voltar ao ponto para pegar outro ônibus e continuar o trajeto. Fiz com essa empresa, que tem 3 rotas e recomendo começar com a Ruta Blava, pois pega pontos distantes e ao mesmo tempo imperdíveis, e que merecem a descida do ônibus, como La Pedrera, Sagrada Família, Parc Guell e o estádio do Barcelona (não há um homem que não queira conhecer rs).

O bilhete é único e pode fazer as outras também, inclusive tem paradas que fazem essa conexão, mas eu ainda prefiro conhecer o máximo possível da cidade à pé. A Sagrada Família, maior obra de Antonio Gaudi que viveu nela por 16 anos e que ainda está em construção merece uma visita de pelo menos 1 hora. O lindíssimo Parc Guell, considerado patrimônio da humanidade pela Unesco, merece, tanto pelo seu tamanho, beleza e vista, ao menos 2 horas de visitação. É um dia de imersão nas obras de Gaudí e faz qualquer um sair da cidade fã dele, mesmo que não entenda muito de arquitetura. Se organize nas paradas para que a Sagrada Familia fique para a parte da manhã e o Parc Güell para o começo da tarde.

Segudo dia : Barri Gòtic, o centro de Barcelona e parte mais antiga da cidade.

A Plaza Catalunya é a praça central de Barcelona e pode ser o ponto de partida. Era lá que ia diariamente e onde tem um El Corte Inglés que era meu ponto de referência. Trata-se de uma mega loja de departamento que vale a pena dar uma conferida.

Saindo da Plaza Catalunya em direçao ao mar você vai chegar nas Ramblas. O nome Las Ramblas vem do árabe ramla, que significa "leito de rio seco. É um tipo de rua larga e com grande movimentação de pedestres típica da Catalunha. Possui várias lojas, cafés, restaurantes, floriculturas e performaces de vários tipos (mímicos, atores, músicos etc.). Vive lotada principalmente de turistas e por isso mesmo é um lugar pra ficar atento à bolsa.

Ao caminhar pelas Ramblas não deixe de entrar uns minutos em La Boqueria, cheguei a encontrar pão de queijo e outros produtos brasileiros lá. Siga pela esquerda, pela Portaferissa e caminhe por entre as ruazinhas até chegar na Catedral da cidade. Vale a pena entrar nessa linda construção em estilo gótico. E seguindo o mesmo estilo de construção, dê um passeio pelo bairro gótico admirando a arquitetura da baixa idade média.
Volte para a Rambla e continue indo em direção ao mar. Ao final das Ramblas você vai encontrar o Monumento a Colombo, u ma das principais estátuas de Barcelona. È possível subir até a base da estátua, mas com 3 dias é melhor só tirar fotos de fora. Depois é só voltar um pouco pelas Ramblas e terminar o dia no Museu Picasso .
Terceiro dia: Montjuic :Teleférico, Castelo, Mirador de l'Alcalde, Fundação Miró. Port Olimpic e Praias.
Pode-se chegar lá pegando o metrô até a Plaça Espanya e subir até o Palácio do Montjuic. Subindo mais um pouco se chega no Estádio Olímpico, mas recomendo ir direto para o Castelo de teleférico . Se conseguir se organizar dá tempo de visitar a Fundação Miró. Mas também é possível ir com o ônibus de turismo pela Linha Vermelha.

Essa mesma linha leva até o Port Olimpic. Dali vale a pena dar uma caminhada : indo para a esquerda,vai passar pelas praias Nova Icària, Bogatell, Mar Bella e a Nova Mar Bella.

Eu fui para o lado direito que passa pela Barceloneta, bem badalada e onde comi uma paella em frente ao mar.
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Roteiro de 3 dias em Fernando de Noronha

Não recomendo menos de 5 dias em Noronha. É uma viagem cara, com preço alto de aéreo e de hospedagem, mesmo que seja uma pousada domiciliar, Noronha é um lugar caro justamente por ser uma ilha e tudo chegar lá pelo mar.
Mas se o tempo for curto e tiver apenas 3 dias inteiros na ilha, dá pra conhecer bastante dela com esse roteiro que não tem aluguel de buggy.
A maior preocupação é quanto ao mergulho de cilindro, essa atividade requer pelo menos um dia de intervalo para viajar de avião por isso coloquei no 2o dia do roteiro e isso não pode ser mudado. Essa dica de roteiro contempla o que há de mais especial na ilha.
Primeiro dia: Ilha Tour. Eu sempre recomendo esse passeio pro primeiro dia. Ele sai às 08:00hs da manhã e percorre as principais praias da ilha, passa pelo Museu do Tubarão, pelo buraco da Raquel, dura em média 8 horas e dá uma ótima noção geográfica da ilha. O passeio é com guia que ainda conta as histórias da ilha, realmente vale a pena. O fim do passeio é no Mirante do Boldró contemplando o pôr do sol lindo com vista dos Dois Irmãos.De noite, palestra do IBAMA no projeto TAMAR.

Segundo dia: Passeio de barco pela manhã . É nesse passeio que dura a manhã toda que é possível ver os golfinhos pulando em volta do barco. Imperdível.

Na parte da tarde, mergulho com cilindro, seja batismo ou para credenciados. De noite, palestra do IBAMA no projeto TAMAR

Terceiro dia: O horário depende da maré, é bom verificar a tábua e se organizar. Trilha longa Atalaia-Caieira. Dura entre 4 e 5 horas. Eu recomendo a trilha longa porque o visual é incrível,costeando quase todo o mar de fora. O mergulho livre na praia da Atalaia é incrível com direito a ver filhotes de tubarão. Essa trilha é bem cansativa, mas eu acho que vale a pena fazer o passeio de Planasub ou Aquasub, mergulho a reboque de lancha, com pranchinha. Como não faz esforço é bem tranquilo pro dia. De noite, palestra do IBAMA no projeto TAMAR.

Se tiver uma manhã livre ou o fim de tarde de chegada livre, vale a pena fazer a caminhada pelo centro histórico da ilha e conhecer depois dele, caminhando, as praias do Cachorro, do Meio e da Conceição pois nenhum dos passeios passa por elas.
Vale a pena também escolher uma das noites para ir no famoso forró do bar do Cachorro e escolher entre um sábado ou uma quarta ir jantar no Festival Gastronômico da Pousada Zé Maria.
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