Roteiro de 7 dias no Rio de Janeiro

Não é muito fácil elaborar um roteiro de 7 dias no Rio de Janeiro, pois sempre vai ficar faltando alguma coisa bacana para fazer. Mas encarei como um desafio, que eu mesma me dei, afinal, como uma carioca não tinha sugestão de roteiro da própria cidade no seu blog? Mas vou me redimir agora, com um roteiro que mistura as atrações que são bem turísticas com algumas dicas de programas feitos por cariocas.

Primeiro dia

Acho que o primeiro dia de qualquer viagem tem que ser impactante, vendo algo que a gente sempre quis ver, e por isso sugiro começar com o Cristo Redentor. Se a idéia é subir no tradicional Trem do Corcovado, sugiro que tente ir cedo e que compre o ingresso com antecedência pela internet. Caso contrário, se decidir pegar a van, dá pra comprar na hora. Procure ir de transporte público, mas caso queira ir de carro, estacione pelo Largo do Machado ou Catete e use o serviço de van direto dessa região (vende pelo site também).
Se conseguiu chegar cedo no Cristo, tirou todas as fotos que queria e ainda tem algumas horas da manhã disponível, dê uma passada no Museu de Arte Naif do Brasil, que fica muito pertinho dali, acho que foi o museu que meninas mais gostaram de ir na cidade até hoje. (infelizmente o Museu fechou).
A essa altura a fome já está grande, e aí sugiro algum restaurante do Botafogo Praia Shopping, com uma vista linda da Baía de Guanabara, sendo que ali você tem várias opções de restaurantes (de lá eu gosto muito do Da Silva e do Emporium Pax). A idéia é usar o tempo do almoço para já ir admirando a próxima atração... o Pão de Açúcar.
Na verdade a dica é... vá em direção ao Pão de Açúcar mas não suba imediatamente. Dê antes uma caminhada na Pista Cláudio Coutinho e na Praia Vermelha, que ficam ali aos pés do Morro da Urca e do Pão de Açúcar. Não se afobe com horário... eu sempre falo que a visita ao Pão de Açúcar é melhor aproveitada quando feita do meio para o fim da tarde, pegando o pôr do sol e inclusive esperando escurecer totalmente (a mesma vista fica totalmente diferente e linda!!). Até porque o horário dele permite isso e o lugar tem infraestrutura pra isso também. Mas não se empolgue com petiscos lá em cima, fique na água de coco ou picolé, pois a idéia é acabar a noite ali bem pertinho, na Urca. Se quer fazer como os cariocas, encoste na mureta do Bar e Restaurante Urca, admire o visual comendo os salgadinhos e tomando um chopp, na rua. Se prefere sentar para comer, basta entrar no restaurante e pedir pratos, com direito a vista pela janela.
Segundo dia

Um dia depois de admirar as praias do Rio do alto, com dois ângulos espetaculares e diferentes, é dia de curtir a orla da zona sul carioca de pertinho. Comece "matando 3 coelhos com uma cajadada só": tomando café da manhã na tradicionalíssima Confeitaria Colombo que fica no Forte de Copacabana, e que além da confeitaria, tem um museu super bacana e uma das melhores vistas da Praia mais famosa da cidade: Copacabana.
Só dê um mergulho por lá se realmente quiser muito, pois não é a melhor praia do Rio. Antes de se despedir da princesinha do mar, tire a foto tradicional com a estátua de Dorival Caymmi e do calçadão famoso, tudo pertinho do Forte.
Em seguida vá para Ipanema, bairro vizinho e que é bem mais charmoso e tem uma praia bem melhor. Dê uma caminhada pelo calçadão (ache a estátua do Tom Jobim e faça uma foto) e se tiver disposição vá até o Leblon, o bairro sofisticado que sempre aparece nas novelas do Manoel Carlos. Mas volte para Ipanema pois é ali que vai ser o almoço. Se curte feijoada, ali fica a Casa da Feijoada, que mesmo sendo muito frequentada por turistas, feita pra turista, ela é queridinha dos cariocas que moram na região, que ao invés de ir lá comer, pedem a feijoada em casa. Uma outra opção tradicional é o Garota de Ipanema, na esquina da Vinícius com Prudente de Morais. Se for ali, peça uma picanha fatiada.
Depois do almoço vá curtir o fim de tarde na praia e fique por ali para assistir e aplaudir ao mais famoso pôr do sol do Rio de Janeiro, na Praia do Arpoador.
Para finalizar o dia como um carioca e sem ter que percorrer distância longa, vá comer um sanduíche de filé com abacaxi ou um perfeito Filé a Oswaldo Aranha no Cervantes, em Copacabana. E quando falo finalizar, é finalizar mesmo, pois ele funciona até de madrugada.
Terceiro dia
O terceiro dia também será na zona sul da cidade, afinal é onde fica a maior concentração de atrações/pontos turísticos. Comece o dia tomando café da manhã com vista para o Cristo Redentor, no Parque Lage. Dê depois uma volta no parque urbano, que tem ainda trilhas que levam ao Corcovado, aquário e exposições de arte. Depois disso saia dali e vá direto (a pé mesmo porque ali não é tão fácil arrumar vaga) ao vizinho Jardim Botânico do Rio, lugar histórico e que apesar de ponto turístico também é super frequentado por cariocas. A essa hora todo mundo já vai estar com fome, mas ali pertinho tem o restaurante Filé de Ouro, não esqueça de pedir o caldinho de feijão.
Na parte da tarde vá para outro ponto turístico, a Lagoa Rodrigo de Freitas. Dê uma caminhada ou pedale pela orla da Lagoa usando as bicicletas do projeto Bike Rio. Assista ao pôr do sol em um dos quiosques da orla da Lagoa, se quiser ir em um lugar mais bacana por ali, vá ao Palaphita Kitch.
Se tiver ainda com disposição, dê um pulo no Baixo Gávea , que fica ali perto, e faça como os cariocas, fique ali batendo papo, curtido o astral em algum dos bares/restaurantes do lugar.
Quarto dia
Vamos começar a conhecer o Rio de Janeiro além da zona sul. A zona norte pode não ter praia mas tem a maior floresta urbana do mundo, a Floresta da Tijuca que é uma das seções do Parque Nacional da Tijuca, lugar que você já terá ido, pois o Cristo faz parte do parque, mas na parte que fica na zona sul. Sugiro que na ida ande mais de carro mas entre na Floresta pela zona sul, mais precisamente pela Gávea, e tire fotos da Vista Chinesa, que também fica no Parque Nacional. Depois siga em direção à Floresta, onde você verá um Rio super verde, com trilhas e cachoeiras. Se tiver disposição faça uma trilha rápida, caso contrário conheça os principais pontos dessa parte do Parque Nacional, como a Cascatinha Taunay, Capela Mayrink e Cachoeira das Almas. Minha dica para o almoço é o Restaurante Os Esquilos, bem no meio da Floresta.

Depois de descer o Alto da Boa Vista, vá para o que já foi o maior estádio de futebol do mundo, o Maracanã. Coloquei a ida nele na parte da tarde de propósito, pois se tiver jogo, é uma boa pedida, mas se não tiver, vale a pena fazer o tour guiado (www.tourmaracana.com.br).
A noite pode terminar ali mesmo na zona norte, principalmente se tiver em época de ensaios de escola de samba. Acho que o Salgueiro é uma das escolas com mais infraestrutura para receber turistas, além de ter um acesso fácil.
Na volta para a zona sul (onde a maioria dos turistas se hospeda), faça o caminho pelo Túnel Santa Bárbara, pois ele vai te fazer passar do lado Sambódromo do Rio e sua Praça da Apoteose.
Quinto dia

Depois de conhecer um pouco da zona norte e da zona sul do Rio de Janeiro, sugiro pegar o carro (e nem tem como não ser de carro) e ir conhecer as praias da zona oeste da cidade. Pra começar não vá pelo túnel, passe pela Avenida Niemeyr e curta o visual, com direito a uma parada no Mirante do Leblon. Antes de chegar nas praias mais bonitas do Rio, Prainha, Grumari e Barra da Tijuca. , você passará pela última praia da zona sul carioca, São Conrado, bairro onde fica a famosa e imensa Favela da Rocinha. A primeira praia da zona oeste é a da Barra, e a distância dela para a última, Grumari, é grande, são cerca de 25km. Se quiser escolher apenas uma para curtir, fique na Prainha, a melhor de todas e que fica no "meio". Se tiver disposição, faça uma trilha curta e rápida ali mesmo na Prainha, e suba até o Mirante do Caeté, o visual compensa.
O almoço pode ser ali na região oeste mesmo, perto da Prainha e Grumari fica o Polo Gastronômico de Guaratiba com seus restaurantes rústicos especializados em frutos do mar. Como alguns tem preços surreais, experimente o Tia Penha , comida boa, porções fartas e mais acessível.
A noite pode terminar na Barra da Tijuca, onde não faltam opções boas de restaurantes, tanto na rua como em shoppings. Se tem vontade de conhecer um shopping da cidade, vá ao Rio Design da Barra ou no Village Mall. Apesar de ter morado (e ainda fico por lá nas férias) mais perto do Village Mall, eu prefiro o Rio Design. Se curte vinho pode terminar a noite no Depósito Gourmet, lá no Rio Design, que tem ainda outras ótimas opções, tanto de restaurantes sofisticados, como Alessandro e Frederico, passando por barzinhos como o Devassa, e tendo inclusive opções mais saudáveis, como o Balada Mix.
Sexto dia
Dia de para outro lado da cidade, o centro dela, com seus prédios comerciais e muita história, não só do Rio, mas do Brasil mesmo. Comece cedo, às 9:30h se encontrando com o pessoal do Rio Free Walking Tour na frente do Teatro Municipal, na Cinelândia, para fazer um tour gratuito pelo Centro Histórico do Rio. Na verdade é possível fazer sozinho, mas acho que as explicações de um guia nesse caso são super bem vindas, ainda mais de graça.
O tour dura 3 horas, portando acaba por volta da hora do almoço. Mas não coma por ali, suba até Santa Teresa e vá em um dos ótimos restaurantes da região, como o super elogiado Aprazível, o Bar do Mineiro com sua feijoada ou o Sobrenatural com seus frutos do mar.
Depois do almoço aproveite para curtir o bucólico bairro de Santa Teresa. Comece pelo Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, com sua vista linda da cidade, e depois vá ao vizinho Museu da Chácara do Céu. Dali desça de volta até à Cinelândia pela famosa e fotogênica Escadaria Selerón.
Para quem é mais animado, a noite pode terminar por ali mesmo na Lapa. Lá tem várias casas de shows, a minha preferida é a Fundição Progresso, dê uma olhada no site pois sempre tem um show bacana. Outra opção por ali é o Rio Scenarium, nos dois lugares acontecem de vez em quando ensaios de blocos de carnaval de rua do Rio, como Bangalafumenga, Sargento Pimenta, Empolga ás 9 e até Monobloco. Nem preciso dizer que é muito bom!
Sétimo dia

Até agora nesse roteiro vimos as praias, floresta, cachoeiras, pontos turísticos, mirantes com vistas lindas, conhecemos cada região do Rio. Até coloquei museus no primeiro e no sexto dia, mas deixei para o último dia alguns dos melhores museus da cidade, sim, Rio também é cultura. Para não pegar o tumulto do dia de semana no centro do Rio, recomendo que faça isso em um sábado ou domingo.
Comece o dia no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro da cidade. Caso esteja de carro, ali tem lugar para estacionar. Passe a manhã admirando as sempre ótimas exposições temporárias além das fixas. Em seguida almoce bem pertinho dali, no Cais do Oriente, um restaurante bem gostoso que fica em um casarão de 1878.
Depois vá a pé para a Praça Mauá, que está linda e revitalizada. Comece dando uma caminhada pelo Orla Conde (que durante as Olimpíadas foi chamada de Boulevard Olímpico) . Vá em direção aos armazéns e não deixe de admirar o Painel Etnias, do artista Eduardo Kobra, que entrou pro Guinesse World Record como o maior grafite do mundo feito por uma equipe. Se curte Aquário ou estiver com crianças, não deixe de ir ao AquaRio, é um pouco depois do painel. Caso não curta, volte e escolha um dos dois museus: o Museu do Amanhã ou o Museu de Arte do Rio (MAR).
Para a terminar a viagem, veja se tem algum espetáculo no lindíssimo Teatro Municipal do Rio, que também fica ali no centro. Como eu sugeri que esse dia seja no final de semana, as chances de ter são enormes e com certeza fechará a viagem com chave de ouro.
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Roteiro do 3º dia no Jalapão com a Korubo

Terceiro dia no Jalapão.
Saímos cedo do acampamento, depois do sempre tudo de bom café da manhã, em direção à Mateiros, pegando cerca de 3 horas de estrada de terra. O terceiro dia no Jalapão prometia muitos banhos, de rio, cachoeira e em fervedouros. Estes últimos, que foram as primeiras paradas do dia, consistem em verdadeiras piscinas naturais, verde-esmeralda, em que é impossível afundar! São sempre localizados em áreas de matas fechadas, geralmente rodeados por bananeiras, dando realmente a impressão de que é um oásis, realmente muito bonito! O fenômeno da flutuação se deve à ressurgência hídrica, os rios subterrâneos que afloram em determinados locais, fazendo pressão, deixando a areia em suspensão. A alta densidade da água com a areia faz com que as pessoas não afundem. Alguns têm até 6 metros de profundidade, sendo que isso não é exato, justamente por não conseguir chegar ao fundo. Acontece algo semelhante ao Mar Morto, sendo que lá a alta densidade é provocada pelo sal e água.

O nosso guia Mauro da Korubo falou que existem em torno de 10 fervedouros espalhados pelo Jalapão, mas ouvi dizer que são em torno de 6. Como alguns são de propriedades particulares, esse número fica sempre indefinido, pois alguns donos não querem abrir para os visitantes.


O fervedouro mais conhecido, visto em postais e fotos do Jalapão é o chamado Fervedouro da Glorinha, em uma propriedade particular da Sra. Glória Vieira, que fica na estrada que liga Mateiros a São Feliz do Tocantins. Ele tem essa fama toda pois de acordo com os guias locais é o que garante a maior sensação de flutuação. E realmente, comparando com o outro que fui, o do Soninho (propriedade da Korubo), a sensação de não afundar é maior, porém ele é bem menor, tendo sua capacidade limitada a 6 pessoas por vez. É realmente muito bacana.. tentamos brincar de afundar uns ao outros e o máximo que conseguíamos era abaixar um pouco a cabeça. E nisso, com a areia em suspensão, qualquer movimentação brusca significa que a areia entrará no seu biquini ou sunga rs. Claro que depois do fervedouro da Glorinha eu dei um mergulho no rio que fica ao lado para tirar, ou melhor, tentar tirar a areia. E outra coisa interessante é que a água é relativamente quentinha, principalmente se for comparar com esse rio ao lado. A entrada, para quem vai por conta própria e não pela Korubo (pois já está incluído no pacote), custa R$10.

No Fervedouro do Soninho, que fica a 34km de Mateiros, pudemos todos entrar juntos e curtir , a vontade é de ficar de molho o dia todo rs. Confesso que achei o do Soninho mais bonito do que o da Glorinha, por ser maior e dar a impressão que a água é mais transparente por ter menos areia em suspensão. Como o terreno de onde o fervedouro faz parte é da Korubo, a empresa montou uma infraestrutura com um restaurante, onde o chef que faz a comida no acampamento faz o almoço no dia do passeio, deixando o roteiro bem estruturado e sem idas e vindas, já que não tem restaurantes por ali.

Do almoço seguimos em direção à Cachoeira do Formiga, a 36km de Mateiros, e que tem esse nome pois suas águas vêm do Rio Formiga, que tem sua nascente a 1,5km acima dela. Na minha opnião, é a melhor atração do Jalapão, pela sua beleza e porque foi o lugar que mais curti no sentido de aproveitar mesmo ! A cachoeira vem do meio da mata e ao cair forma uma piscina com água verde esmeralda (nenhuma foto tem filtro, essa é a cor verdadeira!!). Apesar de não ser uma queda alta, o volume de água é muito grande e a correnteza muito forte pelo lado esquerdo de quem olha pra ela, mesmo assim me aproximei, com a ajuda do Mauro, e fiquei um tempo tomando uma "ducha"direto da queda, que me fez ter a sensação de alma lavada.

Pelo outro lado é tranquilo, a água tem menos força, quase não tem correnteza, inclusive dá para nadar e admirar o fundo de areia branca que deixa a visibilidade maravilhosa! Fui a última a sair da água e entrar no ônibus :P

O caminho para a volta foi longo e ao chegarmos encontramos mais um jantar super saboroso no acampamento. Mauro como sempre nos deu o roteiro do dia seguinte, que seria o dia mais cansativo e teríamos que sair muito cedo, portanto, nem fiquei de papo e corri para a barraca pra me preparar pro dia seguinte.
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Jalapão: como é o Safari Camp da Korubo
Descubra Portugal - Roteiro do dia 10: Marialva, Belmonte e Serra da Estrela

Após o café da manhã nas Casas do Côro, fomos conhecer as ruínas de Marialva e de seu Castelo, na Aldeia Histórica de Marialva e bem ao lado do hotel.

A região foi fronteira entre Portugal e Castela, no século XII, e para protegê-la e demarcar o território, ergueu-se no seu ponto alto, a mais de 600 metros de altitude, o Castelo de Marialva. Além de história, o castelo guarda uma lenda, da Dama Pés de Cabra , que conto com detalhes na matéria sobre o Castelo e as ruínas.

Passamos cerca de 1:30h explorando as ruínas... confesso que fiquei encantada, na verdade fico fascinada por construções medievais, afinal, moramos em um país que não possui esse tipo de história.

Saímos de Marialva e fomos conhecer outra Aldeia Histórica, Belmonte. Essa é uma vila muito ligada ao Brasil, pois foi lá que nasceuo local de nascimento de Pedro Álvares Cabral. Na verdade, durante várias gerações, Belmonte foi um feudo da família de Cabral. Como de costume, o castelo, iniciado em 1266, fica situado no alto de um monte, com torres e onde hoje se vêem juntas as bandeiras de Portugal e do Brasil. Aliás, a aldeia é também uma reverência ao Descobrimento do Brasil. à era dos descobrimentos em geral.

Fomos ao Museu dos Descobrimentos, À descoberta do novo mundo , que conta a história da Era dos Descobrimentos, com todas as buscas em encontrar o caminho para o Oriente, fala da viagem de Cabral, detalhes do "Achamento"do Brasil, o que eles viram quando chegaram aqui, os índios, a nossa terra, passando pela colonização, escravatura e chegando aos dias de hoje com nossa língua (com muitas palavras e expressões diferentes), música e nossos produtos. Tudo isso de uma maneira moderna e super interativa.


Almoçamos no restaurante do Convento de Belmonte, uma Pousada de Portugal, onde o chef Valdir, brasileiro, nos brindou com um menu delicioso e com sua companhia. A vista da Pousada dá para a Serra da Estrela, nossa próxima parada, e nesse dia pudemos ver um pouco de neve lá.. isso na primavera!

A Serra da Estrela, hoje uma reserva natural, é o único lugar que neva em Portugal e claro, o único lugar para praticar ski no país. De Belmonte para Penhas Douradas, na Serra da Estrela, onde iríamos jantar e dormir, é cerca de 300km, sendo que 12km são subindo a serra e onde se tem um visual incrível.

A Serra atrai esportistas, apreciadores da natureza no verão e no inverno, por nevar, atrai esquiadores. Muitos trechos da Serra da Estrela ficam acima de 1500m de altitude, e o ponto mais alto , a 1993m, está demarcado com uma pequena torre de pedra que a eleva a 2000m, o que faz da região a parte mais alta de Portugal continental. Como o solo não é bom para a agricultura, e a região ficou conhecida pela criação de ovelhas e carneiros. E daí que vem o queijo da Serra da Estrela que comentei no post sobre a Casa da Ínsua, assim como a produção de lã pra a indústria textil.
Ainda era dia ao terminarmos de subir a serra e logo fizemos o check in na Casa das Penhas Douradas , um design hotel e spa que foi a primeira estância de montanha de Portugal. Como ainda estava claro (viva o horário de verão!) fomos dar uma caminhada pela região e o que não falta por lá são trilhas super bem demarcadas.

Fizemos uma pequena, passando por bosques de pinheiros e blocos graníticos, até o Miradouro do Fragão do Corvo, de onde se pode ver a Vila de Manteigas, o Vale Glaciar do Zêzere .

Depois desse espetáculo de vista, voltamos ao hotel.. eu ainda fui curtir com o Maurício e com a Renata a piscina aquecida do spa. E só depois fomos jantar no próprio hotel.
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Esta é uma ação de divulgação turística promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem. Participam da ação #DescubraPortugal:Ana Catarina Portugal do Turista Profissional, Flávia Peixoto do Viajar é Tudo de Bom, Flavia Mariano do Viagem para Mulheres, Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras, Naira Amorelli do Embarque na Viagem e Renata Araújo do You Must Go.
Descubra Portugal - Roteiro do dia 8: Coimbra e visita à Fábrica de Porcelanas Vista Alegre

Acordamos cedo e após o café da manhã e o check out da lindíssima Quinta das Lágrimas, fomos para a Universidade de Coimbra, a mais antiga de Portugal. Ela fica be no alto, acima do rio Mondego, no centro histórico da cidade, junto às catedrais e o museu.
A Universidade de Coimbra foi fundada à pedido do clero, em 1290, por Dom Dinis. Em 1537 ela foi transferida para Coimbra, no lugar onde costumava ser o palácio do Rei Afonso. Nessa época os estudos se restringiam à teologia, medicina e direito, até que em 1790 Marques de Pombal ampliou o currículo.

O que mais me impressionou na Universidade de Coimbra foi a coleção de tradições estudantis. A começar com todos os simbolismos em relação à capa dos estudantes, passando pelas festas de queima das fitas e o fado de Coimbra. E é muito bacana o orgulho que os alunos e ex alunos têm de terem estudado lá. Confesso que fiquei imaginando as minhas filhas estudando e se formando lá...

Mas claro que a ida à universidade não é apenas para ver de perto as tradições estudantis. A Biblioteca Joanina, construída no século XVIII, é simplesmente maravilhosa, fora o acervo precioso de livros antigos.

Tivemos o privilégio de sermos recebidas por um diretor da biblioteca em uma sala da nova biblioteca, e ele nos presenteou nos mostrando livros e relíquias que fazem parte do acervo e que estão relacionadas ao Brasil. Incluindo aí o primeiro livro publicado no Rio de Janeiro e um manuscristo de José Bonifácio. Visitamos várias salas, lindas e cheias de história, recomendo o passeio! Também não se pode deixar de admirar e fotografar a cidade vista da Universidade.

Ela é um mirante perfeito!

Depois descemos pelas ruelas onde vimos várias repúblicas estudantis, passamos pela Sé Nova e pela Sé Velha até chegar na parte comercial da cidade. Não fomos no Portugal dos Pequeninitos, e o bom é que fica na lista pra quando voltar lá, e com as meninas!

De carro, por causa da chuva fina, fomos até uma área nova da cidade, à beira do rio Mondego, chamada Parque Verde de Mondego. Um enorme urso de relva é visto de longe, sinalizando que crianças são bem vindas! A área é ótima, boa para as crianças brincarem, ou simplesmente passar uma tarde admirando a vista do rio. Vários cafés e restaurantes ficam no deque do parque, e foi no A Portuguesa que almoçamos.

Comemos 2 pratos principais, um de peixe outro de carne. Mas confesso que fiquei apaixonada pela sobremesa.. um crepe de frutos vermelhos com sorvete e calda de chocolate.

À tarde voltamos à Ílhavo para conhecer a fábrica de porcelanas Vista Alegre.

Pudemos vê-la funcionando e com isso ver a riqueza de detalhes e o trabalho que dá para fazer cada peça. São verdadeiros artistas que trabalham lá.

Visitamos o museu da fábrica e as lojinhas. Sorte que minha mala já não tinha espaço pois a vontade é de comprar tudo! E tem uma lojinha outlet, com peças em promoção!
Da fábrica partimos para Penalva do Castelo, a cerca de 25km de Viseu, com destino à Casa da Ínsua, um hotel de charme 5 estrelas, super romântico,

que merece um post contando todos os detalhes.
O jantar foi na própria Casa da Ínsua, que além de hotel, é produtora de vinhos, azeite, doces e de Queijo da Serra da Estrela, e claro, tudo maravilhoso e presente no menu da noite.

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Esta é uma ação de divulgação turística promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.
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Descubra Portugal - Roteiro do dia 7: Aveiro, Ílhavo e Coimbra

Acordamos e fomos dar mais uma volta à pé na linda cidade de Aveiro. Passamos pela praça do Mercado do Peixe, onde tinha uma feirinha de antiguidades e seguimos pelo lado mais histórico da cidade. A primeira parada foi no Museu de Aveiro, que por ser em um domingo de manhã, a entrada foi gratuita (já mencionei em outro post de Portugal que os museus nacionais de Portugal têm entrada gratuita até às 14:00h nos domingos e feriados).

O Museu de Aveiro se situa em um antigo Mosteiro de Jesus, e preserva muitas lembranças de Santa Joana, filha de Afonso V, onde morreu. Seu túmulo de mármore no estilo barroco é uma das grandes atrações do museu. O acervo do museu

reúne coleções de esculturas, pinturas e azulejos.
Seguimos então para Ílhavo, que é um distrito de Aveiro e fica 8km ao sul da cidade. A primeira parada foi na Praia
de Costa Nova do Prado, ou simplesmente Costa Nova. A praia é um local muito procurado para a prática de esportes, como ainda estava friozinho, só vi uma pessoa fazendo kitesurf. Mas o que me chamou a atenção, e acredito que seja com todo mundo, são as casinhas listradas coloridas na orla. Essas casinhas são os palheiros, que eram construídos por pescadores apenas para armazenar as redes, os equipamentos de pesca. Hoje em dia são maiores, e servem, em sua maioria, para casa de verão.

A cidade está profundamente ligada à pesca do bacalhau, muitos moradores trabalharam nessa atividade ao longo do século XX. E por isso o almoço foi temático e especial: degustação de bacalhau e feita nada menos do que pelo Chef Oficial da confraria de bacalhau em Portugal, Sr. Jorge Pinhão. O Restaurante Bela Ria, do Sr. Jorge Pinhão, é um ambiente super familiar, parece que estamos em casa, e ele uma doçura e super prestativo! Na degustação é possível experimentar ovas e outras iguarias, de bacalhau, claro!

E prosseguindo com o tema bacalhau, nossa parada seguinte foi no Museu Marítimo de Ílhavo. Ao entrar no museu é possível ver a relação forte da história marinha da região e a pesca do bacalhau. É possível ver as mudanças nessa atividade, a influência política, assim como entrar em um barco tal como era usado antigamente, incluindo a decoração. Além de embarcações tem a sala das conchas, onde estão as mais bonitas conchas que já vi, e o ponto alto do museu: o Aquário de Bacalhau!

O aquário foi inaugurado no dia 13/01/2013 e possui cerca de 60 bacalhaus jovens, entre 1 e 2 anos, que vieram da Noruega e da Islândia. E até eu que não curto ver qualquer bichinho preso, adorei ver uma (aliás, várias) cabeças de bacalhaus, quebrando a teoria de que nunca ninguém viu! :D E digo mais.. eles são esfomeadinhos.. estava na beira do tanque com o iphone na mão bem em cima da água pra tirar foto, e todos se aproximaram. De repente um funcionário veio me alertar que eles poderiam saltar achando que eu estava ali pra dar comida!

Saímos do museu e fomos em direção à Coimbra, cerca de 60km dali. Na verdade fomos direto para o hotel, o lindo e romântico Quinta das Lágrimas. Chegamos por volta das 17h e praticamente só deu tempo de dar uma volta no belíssimo jardim e ver as famosas fontes , do Amor e das Lágrimas.

É o tipo de lugar que tudo remete à sua história, e como foi uma história de amor, ele emana romantismo e é impossível não ser contagiado. Para contar mais detalhes vou precisar de um outro post, aguardem!

O jantar foi um dos mais esperados, pelo menos por mim. Foi no hotel, mas teríamos uma serenata exclusiva, com o grupo do Fado ao Centro . E o bacana é que essas apresentações exclusivas podem ser contratadas por qualquer pessoa, inclusive para ser feita na Quinta das Lágrimas, como a nossa. Tem algo mais romântico? E também é possível ir no Fado ao Centro para assisti-los, todos os dias às 18h
Jantamos com eles, e pudemos conhecer um pouco mais da história do Fado de Coimbra, que inclusive nós brasileiros somos parte importante dessa história, que também faço questão de contar depois com detalhes. O que posso dizer é que foi uma noite linda e surpreendente!
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Esta é uma ação de divulgação turística promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.
Participam da ação #DescubraPortugal:Ana Catarina Portugal do Turista Profissional, Flávia Peixoto do Viajar é Tudo de Bom, Flavia Mariano do Viagem para Mulheres, Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras, Naira Amorelli do Embarque na Viagem e Renata Araújo do You Must Go.