Conhecendo a pé um pouco da história do Rio de Janeiro
Chega a ser engraçado.. viajo por vários lugares, pesquiso, estudo, procuro fazer todos os tours e imersão na história do lugar, mas só aos 3.8 aninhos eu fui fazer um tour nesse sentido na minha cidade. E não é que eu não conhecesse os lugares.. mas são normalmente lugares que passamos batido, às vezes todos os dias, mas a gente nem repara em nada, tudo por conta da correria do dia-a-dia.

Foi com a 4ª edição do Raid Sem Destino que teve o apoio do Rio Walks que eu tive a oportunidade de vivenciar isso.Fizemos uma parte do tour denominado "Amantes da História" pelo Rio Walks . Nosso ponto de encontro foi na Praça XV e lá mesmo tivemos "aulas" da história não só da Praça, como do Paço Imperial, sobre o porto, e a família real. O legal é que as informações dadas pelos guias passam não apenas pela história como pelas curiosidades daquela época, como qual foi a janela que D. Pedro I anunciou sua permanência no Brasil, no Dia do Fico e o significado das posições dos cavalos nas esculturas, que contam se o cavalheiro foi a uma guerra, se foi e voltou ou se foi e morreu por lá. Ia contar aqui mas vou deixar a curiosidade para que façam o tour ;)
Da Praça XV fomos no Arco dos Teles, e confesso que foi a primeira vez que entrei... E amei! Ao entrar nas ruas e vielas da Travessa do Comércio parece que voltamos no tempo e estamos no Brasil colonial.

Passamos por sobrados (que de acordo com a quantidade de pavimentos era possível saber quem eram os mais ricos), calçamentos de pedra, antigas luminárias em arco, cantarias, gradis e calçadas estreitas.

Passamos também pela casa onde morou Carmem Miranda. Hoje a Travessa do Comércio é conhecida como um pólo gastronômico, e vale a pena experimentar um dos restaurantes. Eu já fui na Brasserie Rosário e recomendo.

Passamos pela Casa de Cultura França Brasil e pelo CCBB, onde demos uma entrada rápida pra conferir a exposição Corpos Presentes de Still Being. Quando íamos entrar na Candelária ela foi fechada.. :(

Nossa parada final foi no Mosteiro de São Bento , que foi fundado em 1590. Quem vê o Mosteiro de fora não imagina a riqueza da Igreja, da preocupação dos detalhes. É realmente lindo! Pena que não deu, nem daria, para asssistirmos a missa em canto gregoriano, está na minha listinha do que ainda fazer por ali. Realmente vale a pena fazer esses tours, não são demorados e se aprende muito sobre a cidade, na verdade sobre a nossa história, sendo carioca ou não, porque é a história do Brasil. E eu sempre bato na mesma tecla que os turistas precisam saber que o Rio não é só Copacabana-Cristo-Pão de Açúcar. O Rio é muito mais que isso!
Mais fotos do passeio na fan page.
Rio de Janeiro é tudo de bom

Post índice com os links do blog sobre a cidade maravilhosa.. Conforme for escrevendo novos posts, venho aqui atualizar. :)

Roteiros
Roteiro de 7 dias no Rio de Janeiro
O que fazer
Visitando o Cristo Redentor no Rio de Janeiro
Pão de Açúcar, Morro da Urca e seu bondinho
Conhecendo a pé um pouco da história do Rio de Janeiro
Parque dos Patins: muita diversão para crianças com vista para a Lagoa
Parque Lage: mais um programa para fazer com as crianças no Rio
6 passeios imperdíveis com crianças
Um dia pelas praias selvagens do Rio de Janeiro
Sítio Burle Marx em Pedra de Guaratiba
Além das Palmeiras Imperiais: Jardim Botânico do Rio
Um tour com as crianças pelo estádio da final da Copa de 2014: Maracanã
Museu da República - Palácio do Catete
Ciclovia Tim Maia na Avenida Niemeyer

Praias

Praia da Barra da Tijuca: diversão com ondas
Grumari, uma praia pouco conhecida pelos turistas
Prainha: mar transparente, surf e gente bonita - meu paraíso no Rio
Trilhas
Parque Natural da Prainha e Mirante do Caeté
Carnaval
Salgueiro Experience: um algo a mais no ensaio de escola de samba
Onde comer
Balada Mix: comidinhas e sanduíches saudáveis
Bar e Restaurante Urca: jeitinho carioca de comer bem com o melhor visual do Rio
Restaurante Satyricon: ótimos pescados e frutos do mar
Rotisseria Sírio Libanesa: a melhor esfiha do Rio
Dica de café da manhã no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro
Los Frick, o melhor do México no Rio
Dica de restaurante de frutos do mar em Guaratiba: Tia Penha
Almoçando no meio da Floresta da Tijuca: Restaurante Os Esquilos
Vinhos
Depósito Gourmet, vinoteca e restaurante na Barra da Tijuca

Já sabe onde se hospedar no Rio? Bom, eu sugiro que fique na zona sul, e de preferência Ipanema ou Leblon, melhores bairros e com acesso bom aos pontos turísticos.
Almoçando no meio da Floresta da Tijuca: Restaurante Os esquilos

Situado no coração da Floresta da Tijuca, o Restaurante Os Esquilos já vale a pena pela localização e pelo caminho que precisamos fazer pra chegar lá. Pra ser sincera, separe um tempinho, algo como 1 hora, para chegar no restaurante ao entrar na Floresta da Tijuca e dê uma passada rápida em alguns pontos antes de ir para o restaurante, vale a pena principalmente para quem não conhece. A cascatinha Taunay e a Capela Mayrink merecem uma descida do carro. Fiz umas fotos indo para o restaurante e montei um álbum no Facebook.

O restaurante funciona em uma mansão que tem 160 anos , desde 1945, e já foi palco de festas de políticos e de decisões importantes. E você se sente em outra época lá.. tudo bem preservado e mantido, com carinha de novela de época. Pra ter noção de como é bem preservado, o restaurante hoje em dia pode ser alugado para festas de casamento.

Não é um restaurante barato mas também não é carérrimo. Pratos de carne ou peixe ficam em torno de R$ 42 e pratos de camarão em torno de R$ 44.


A feijoada, que serve duas pessoas, custa R$ 79. Eu comi um dourado crocante com molho de alcaparras e arroz de brócolis que estava bem gostosinho. E quando a gente pensa que por estar no meio da floresta ele não vai encher.. deu 02:00hs da tarde o restaurante estava lotado, ok que era dia dos pais.. Eles fazem reserva, e me parece que é bom fazer antes de ir. Ah.. eles não aceitam cartões e o celular não pega. Nem tudo é perfeito , mas pode até ser bom para quem quer privacidade, romantismo.. ;)
Trilha Dois Irmãos - Rio de Janeiro

Ontem foi dia de Raid Fotográfico do Blog Sem Destino no Vidigal e fazendo também a Trilha do Morro Dois Irmãos. O morro é conhecido pelo túnel Dois Irmãos, que liga a Gávea à São Conrado.


O acesso à trilha é pela favela do Vidigal, hoje pacificada e com UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) espalhadas.
O ponto de encontro foi na pracinha do Vidigal, na entrada da comunidade, ainda na Av. Niemeyer. De lá pegamos uma Kombi que nos levou até o topo da favela, onde fica o começo da trilha que leva até o topo da montanha. Também pode subir de moto-taxi.
A trilha não é difícil e não existe risco de cair de um penhasco (era uma das minhas preocupações). Mas é uma caminhada grande e íngreme e com vegetação e terra (por isso se tiver chovido um dia antes pode ficar escorrregadia). Roupas confortáveis, tênis que não escorrega, água,barrinha de ceral, repelente, boné e filtro solar em dias de sol, casaco no inverno, são itens essenciais para fazer a trilha. A subida pode demorar de uma hora a uma hora e meia, dependendo do grupo.

Em um primeiro platô se tem uma visão incrível da Rocinha, São Conrado e Pedra da Gávea. A Rocinha fica parecendo de brinquedo lá de cima, assim como os carros que passam na Auto-estrada Lagoa-Barra. Mas a grande emoção fica pro fim, claro!


Após mais uns 30 minutos de subida chegamos no topo! Mesmo com o dia nublado e sendo carioca não tem como não achar espetacular! É possível ver o Cristo (que estava encoberto pelas nuvens), a Lagoa Rodrigo de Freitas, Leblon, Ipanema, Arpoador, Copacabana, o Pão de Açúcar ao fundo, o Jockey e ainda as Cagarras e Niterói no horizonte. Eu recomendo que se faça de manhã, simplesmente porque é preciso curtir essa vista ao máximo... sei lá, leva até algo pra comer lá e curta o quanto puder .. Mas ao mesmo tempo fico imaginando o pôr do sol de lá, teríamos visto se não tivesse nublado.. mas isso faz com que eu volte, e eu voltarei ;)
O evento continuou com palestras e churrasco, mas a idade e o cansaço não me permitiram participar :P Mas vocês podem conferir como foi no post do Pedro Serra.
Recomendo que não faça a trilha sozinho. Nós fomos com o Vidigalbergue Rio , que fez para o Raid Sem Destino o tour de graça mas eles fazem para outros grupos. O Tour do Vidigal custa R$ 40,00 ( 2 horas ) e o Tour 2 Irmãos custa r$ 60,00 ( 3 horas ) Para contato Luis ou Andre ( 21- 79207999 / 78304693 ) Para os Tours é preciso o mínimo de 2 pessoas.
Mais fotos do evento no Facebook do blog .
Grumari, mais uma praia pouco conhecida pelos turistas no Rio

Na minha opnião o azar de Grumari é vir logo depois da Prainha, no sentido de quem vem do Centro do Rio. Prainha é, na minha opnião, a praia mais bonita do Rio! Mas Grumari também tem seus encantos.
Uma das curiosidades de Grumari é o nome de origem indígena. Francisco Alves Siqueira, especialista na região com vários livros, conta em seu livro “Os Mistérios do Grumari” que o nome deriva da palavra Grumarim. Os índios tupis seguindo a orientação dos africanos, passaram a viver em casebres de taipa ou pau-a-pique. Para construí-los era necessário varas grossas, para assim segurar a massa de barro e proteger a casa dos vendavais oceânicos. Estas varas foram denominadas pelos índios de Grumarim, por serem duras, alinhadas e próprias para flechas. O local onde mais se colhia este arbusto era próximo a uma praia entre o Recreio dos Bandeirantes e Barra de Guaratiba.(exatamente ali). Por isso foi dado o nome de Grumari ao lugar. (Flávia também é cultura :P )

São aproximadamente 2,5 km de extensão de praia, que assim como a Prainha são parte da APA (Área de Proteção Ambietal) e que as diferenciam das praias urbanas do Rio. No primeiro quilômetro da praia, em seu canto esquerdo fica aPraia de Abricó, única praia de nudismo da cidade. Eu ainda não fui.. mas um dia pretendo conhecer!

As ondas são fortes em Grumari, o que acaba atraindo muitos surfistas... mas não chega a ser tão bem frequentada como a Prainha :P Acaba atraindo muitas famílias no fim de semana, e o estacionamento fica lotado, até porque o acesso por transporte público é praticamente inexistente. A prefeitura até limitou o número de veículos no estacionamento no verão. Recomendo para os turistas, que passem por Grumari, curtam um tempinho e depois sigam pra Prainha e fiquem o resto do dia.