Descubra Portugal: Serra da Estrela e a despedida

Acordamos com o dia lindo na Casa das Penhas Douradas no último dia em Portugal. Saímos logo após o café da manhã, descemos a Serra e fomos até Manteigas, um dos mais antigas indústria têxtil de Portugal. Os donos do hotel reabriram uma fábrica de lanicídios, a Burel Factory, pra reinventar o burel.

Eles pegaram o burel, um tecido à base de lã, grosso, normalmente feito em cinza e preto, que era muito usado pelos pastores de ovelhas no frio, e não apenas o coloriram como o utilizaram na decoração, como forros de estofados, almofadas, cadeiras, e também em roupas. A idéia foi bem bacana e a gente vê o resultado em toda decoração do hotel e acredito que vá longe, pois já abriram uma loja no Chiado, em Lisboa.

Visitamos a fábrica, que ainda está em reforma, e que também serve de museu. Eles utilizam os mesmos aparelhos da antiga fábrica, e muitos são centenários.

Saímos da fábrica e para nos dar saudade e o tom do clima de despedida, encontramos no caminho um pastor e suas ovelhas. A paz que a região transmite é única!
Pegamos a estrada em direção à Lisboa, já no sul do país, e nosso ponto final do Descubra Portugal. Realmente me encantei em conhecer o norte e o centro de Portugal, descobrir como é incrível a diversidade de regiões em um país tão pequeno se compararmos ao nosso. Vi isso na culinária, nos vinhos, no sotaque, na arquitetura, e fiquei positivamente surpreendida com a viagem.
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Descubra Portugal - Roteiro do dia 10: Marialva, Belmonte e Serra da Estrela
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Esta é uma ação de divulgação turística promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem. Participam da ação #DescubraPortugal:Ana Catarina Portugal do Turista Profissional, Flávia Peixoto do Viajar é Tudo de Bom, Flavia Mariano do Viagem para Mulheres, Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras, Naira Amorelli do Embarque na Viagem e Renata Araújo do You Must Go.
Descubra Portugal - Roteiro do dia 10: Marialva, Belmonte e Serra da Estrela

Após o café da manhã nas Casas do Côro, fomos conhecer as ruínas de Marialva e de seu Castelo, na Aldeia Histórica de Marialva e bem ao lado do hotel.

A região foi fronteira entre Portugal e Castela, no século XII, e para protegê-la e demarcar o território, ergueu-se no seu ponto alto, a mais de 600 metros de altitude, o Castelo de Marialva. Além de história, o castelo guarda uma lenda, da Dama Pés de Cabra , que conto com detalhes na matéria sobre o Castelo e as ruínas.

Passamos cerca de 1:30h explorando as ruínas... confesso que fiquei encantada, na verdade fico fascinada por construções medievais, afinal, moramos em um país que não possui esse tipo de história.

Saímos de Marialva e fomos conhecer outra Aldeia Histórica, Belmonte. Essa é uma vila muito ligada ao Brasil, pois foi lá que nasceuo local de nascimento de Pedro Álvares Cabral. Na verdade, durante várias gerações, Belmonte foi um feudo da família de Cabral. Como de costume, o castelo, iniciado em 1266, fica situado no alto de um monte, com torres e onde hoje se vêem juntas as bandeiras de Portugal e do Brasil. Aliás, a aldeia é também uma reverência ao Descobrimento do Brasil. à era dos descobrimentos em geral.

Fomos ao Museu dos Descobrimentos, À descoberta do novo mundo , que conta a história da Era dos Descobrimentos, com todas as buscas em encontrar o caminho para o Oriente, fala da viagem de Cabral, detalhes do "Achamento"do Brasil, o que eles viram quando chegaram aqui, os índios, a nossa terra, passando pela colonização, escravatura e chegando aos dias de hoje com nossa língua (com muitas palavras e expressões diferentes), música e nossos produtos. Tudo isso de uma maneira moderna e super interativa.


Almoçamos no restaurante do Convento de Belmonte, uma Pousada de Portugal, onde o chef Valdir, brasileiro, nos brindou com um menu delicioso e com sua companhia. A vista da Pousada dá para a Serra da Estrela, nossa próxima parada, e nesse dia pudemos ver um pouco de neve lá.. isso na primavera!

A Serra da Estrela, hoje uma reserva natural, é o único lugar que neva em Portugal e claro, o único lugar para praticar ski no país. De Belmonte para Penhas Douradas, na Serra da Estrela, onde iríamos jantar e dormir, é cerca de 300km, sendo que 12km são subindo a serra e onde se tem um visual incrível.

A Serra atrai esportistas, apreciadores da natureza no verão e no inverno, por nevar, atrai esquiadores. Muitos trechos da Serra da Estrela ficam acima de 1500m de altitude, e o ponto mais alto , a 1993m, está demarcado com uma pequena torre de pedra que a eleva a 2000m, o que faz da região a parte mais alta de Portugal continental. Como o solo não é bom para a agricultura, e a região ficou conhecida pela criação de ovelhas e carneiros. E daí que vem o queijo da Serra da Estrela que comentei no post sobre a Casa da Ínsua, assim como a produção de lã pra a indústria textil.
Ainda era dia ao terminarmos de subir a serra e logo fizemos o check in na Casa das Penhas Douradas , um design hotel e spa que foi a primeira estância de montanha de Portugal. Como ainda estava claro (viva o horário de verão!) fomos dar uma caminhada pela região e o que não falta por lá são trilhas super bem demarcadas.

Fizemos uma pequena, passando por bosques de pinheiros e blocos graníticos, até o Miradouro do Fragão do Corvo, de onde se pode ver a Vila de Manteigas, o Vale Glaciar do Zêzere .

Depois desse espetáculo de vista, voltamos ao hotel.. eu ainda fui curtir com o Maurício e com a Renata a piscina aquecida do spa. E só depois fomos jantar no próprio hotel.
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Descubra Portugal - Roteiro do dia 9: Casa da Ínsua, Casa de Santar e Viseu

Acordamos cedo, tomamos o delicioso café da manhã da Casa da Ínsua e fomos conhecer toda a propriedade. É linda e imensa!

Uma propriedade com vinhedos (lembrando que ali é a região do Dão, de vinhos maravilhosos), criação de ovelhas bordaleiras (sim, as que produzem o famoso e delicioso queijo da Serra da Estrela), plantação de frutos vermelhos, piscinas, jardins maravilhosos, um museu, capela, a própria mansão e espaços para eventos. Eu tive a sorte de ficar no quarto chamado de Suíte do Milagre, onde uma de suas ocupantes se curou de uma doença após passar vários dias ali olhando a vista... e que vista! Vou contar mais detalhes em um post específico!

No meio da manhã fomos à queijaria para nada menos que fazer o famoso Queijo da Serra da Estrela. que é feito artesanalmente, e é uma das sete maravilhas gastronômicas de Portugal. Apenas eu, Ana e Maurício topamos meter literalmente a mão na "massa" ou melhor, no queijo! Tirei foto do código do meu queijo (feito por mim ) e se algúem for para a região perto da época dele ficar pronto eu vou pedir pra trazer! :) Ainda antes do almoço partimos para a Casa de Santar ,mas claro que fizemos comprinhas na lojinha da Casa da Ínsua.. trouxe vinho, mel e claro, compota de frutos vermelhos.

A Casa de Santar é uma das mais emblemáticas vinícolas do Dão, não apenas pela sua história, pela dimensão, mas pelo prestígio do seus vinhos. Seus vinhedos ocupam mais de 100 hectares das melhores castas da região. Sua história remonta à Idade Média e às disputas pelo território português. A propriedade ainda é residência oficial da família Santar e onde vive hoje a Condessa de Santar, ou D. Maria Teresa Lancastre de Melo com 84 anos.

A visita à propriedade é uma viagem no tempo, começando pela cozinha de 1690, passando pela sala de carruagens que deixaria a Cinderela e todas as princesas babando, passando pelos lindos jardins, camélias, o belo lago e chegando à adega.


Nosso almoço foi no Paço dos Cunhas de Santar, pertinho da Casa de Santar, uma propriedade datada do início do século XVII, e que foi restaurada pela Global Wines - Dão Sul, que hoje vende os vinhos da Casa de Santar, e que é um espaço dedicado ao vinho, com lojas (que vendem produtos da Dão Sul, até mesmo vinhos produzidos no Vale do São Francisco no Brasil) , um restaurante e lugares para a realização de eventos, como degustações.

De lá partimos para Viseu, centro da região vinícola do Dão e considerada a 17ª melhor cidade europeia, de acordo com o estudo feito em 2007, como a cidade com mais qualidade de vida entre as 76 que foram analisadas. Andamos pelo seu centro comercial e centro histórico, passando pela linda Sé e pelo Portal do Soar de Cima, datado do século XV. O centro comercial é moderno, com várias boutiques de marcas conhecidas.

Depois do pequeno tour, nos dirigimos às Casas do Côro, em Marialva, uma das 12 Aldeias Históricas , a 91km de Viseu, onde jantamos e nos hospedamos. O jantar foi com lareira acesa, estava 3 °C ... friozinho delicioso! No menu, a entrada feita com queijo da Serra da Estrela, prato principal com o melhor bacalhau que comi na minha vida e vinhos da propriedade, que apesar de ser no Centro de Portugal, estão na região do Vale do Douro.
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Descubra Portugal - Roteiro do dia 8: Coimbra e visita à Fábrica de Porcelanas Vista Alegre

Acordamos cedo e após o café da manhã e o check out da lindíssima Quinta das Lágrimas, fomos para a Universidade de Coimbra, a mais antiga de Portugal. Ela fica be no alto, acima do rio Mondego, no centro histórico da cidade, junto às catedrais e o museu.
A Universidade de Coimbra foi fundada à pedido do clero, em 1290, por Dom Dinis. Em 1537 ela foi transferida para Coimbra, no lugar onde costumava ser o palácio do Rei Afonso. Nessa época os estudos se restringiam à teologia, medicina e direito, até que em 1790 Marques de Pombal ampliou o currículo.

O que mais me impressionou na Universidade de Coimbra foi a coleção de tradições estudantis. A começar com todos os simbolismos em relação à capa dos estudantes, passando pelas festas de queima das fitas e o fado de Coimbra. E é muito bacana o orgulho que os alunos e ex alunos têm de terem estudado lá. Confesso que fiquei imaginando as minhas filhas estudando e se formando lá...

Mas claro que a ida à universidade não é apenas para ver de perto as tradições estudantis. A Biblioteca Joanina, construída no século XVIII, é simplesmente maravilhosa, fora o acervo precioso de livros antigos.

Tivemos o privilégio de sermos recebidas por um diretor da biblioteca em uma sala da nova biblioteca, e ele nos presenteou nos mostrando livros e relíquias que fazem parte do acervo e que estão relacionadas ao Brasil. Incluindo aí o primeiro livro publicado no Rio de Janeiro e um manuscristo de José Bonifácio. Visitamos várias salas, lindas e cheias de história, recomendo o passeio! Também não se pode deixar de admirar e fotografar a cidade vista da Universidade.

Ela é um mirante perfeito!

Depois descemos pelas ruelas onde vimos várias repúblicas estudantis, passamos pela Sé Nova e pela Sé Velha até chegar na parte comercial da cidade. Não fomos no Portugal dos Pequeninitos, e o bom é que fica na lista pra quando voltar lá, e com as meninas!

De carro, por causa da chuva fina, fomos até uma área nova da cidade, à beira do rio Mondego, chamada Parque Verde de Mondego. Um enorme urso de relva é visto de longe, sinalizando que crianças são bem vindas! A área é ótima, boa para as crianças brincarem, ou simplesmente passar uma tarde admirando a vista do rio. Vários cafés e restaurantes ficam no deque do parque, e foi no A Portuguesa que almoçamos.

Comemos 2 pratos principais, um de peixe outro de carne. Mas confesso que fiquei apaixonada pela sobremesa.. um crepe de frutos vermelhos com sorvete e calda de chocolate.

À tarde voltamos à Ílhavo para conhecer a fábrica de porcelanas Vista Alegre.

Pudemos vê-la funcionando e com isso ver a riqueza de detalhes e o trabalho que dá para fazer cada peça. São verdadeiros artistas que trabalham lá.

Visitamos o museu da fábrica e as lojinhas. Sorte que minha mala já não tinha espaço pois a vontade é de comprar tudo! E tem uma lojinha outlet, com peças em promoção!
Da fábrica partimos para Penalva do Castelo, a cerca de 25km de Viseu, com destino à Casa da Ínsua, um hotel de charme 5 estrelas, super romântico,

que merece um post contando todos os detalhes.
O jantar foi na própria Casa da Ínsua, que além de hotel, é produtora de vinhos, azeite, doces e de Queijo da Serra da Estrela, e claro, tudo maravilhoso e presente no menu da noite.

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Descubra Portugal - Roteiro do dia 7: Aveiro, Ílhavo e Coimbra

Acordamos e fomos dar mais uma volta à pé na linda cidade de Aveiro. Passamos pela praça do Mercado do Peixe, onde tinha uma feirinha de antiguidades e seguimos pelo lado mais histórico da cidade. A primeira parada foi no Museu de Aveiro, que por ser em um domingo de manhã, a entrada foi gratuita (já mencionei em outro post de Portugal que os museus nacionais de Portugal têm entrada gratuita até às 14:00h nos domingos e feriados).

O Museu de Aveiro se situa em um antigo Mosteiro de Jesus, e preserva muitas lembranças de Santa Joana, filha de Afonso V, onde morreu. Seu túmulo de mármore no estilo barroco é uma das grandes atrações do museu. O acervo do museu

reúne coleções de esculturas, pinturas e azulejos.
Seguimos então para Ílhavo, que é um distrito de Aveiro e fica 8km ao sul da cidade. A primeira parada foi na Praia
de Costa Nova do Prado, ou simplesmente Costa Nova. A praia é um local muito procurado para a prática de esportes, como ainda estava friozinho, só vi uma pessoa fazendo kitesurf. Mas o que me chamou a atenção, e acredito que seja com todo mundo, são as casinhas listradas coloridas na orla. Essas casinhas são os palheiros, que eram construídos por pescadores apenas para armazenar as redes, os equipamentos de pesca. Hoje em dia são maiores, e servem, em sua maioria, para casa de verão.

A cidade está profundamente ligada à pesca do bacalhau, muitos moradores trabalharam nessa atividade ao longo do século XX. E por isso o almoço foi temático e especial: degustação de bacalhau e feita nada menos do que pelo Chef Oficial da confraria de bacalhau em Portugal, Sr. Jorge Pinhão. O Restaurante Bela Ria, do Sr. Jorge Pinhão, é um ambiente super familiar, parece que estamos em casa, e ele uma doçura e super prestativo! Na degustação é possível experimentar ovas e outras iguarias, de bacalhau, claro!

E prosseguindo com o tema bacalhau, nossa parada seguinte foi no Museu Marítimo de Ílhavo. Ao entrar no museu é possível ver a relação forte da história marinha da região e a pesca do bacalhau. É possível ver as mudanças nessa atividade, a influência política, assim como entrar em um barco tal como era usado antigamente, incluindo a decoração. Além de embarcações tem a sala das conchas, onde estão as mais bonitas conchas que já vi, e o ponto alto do museu: o Aquário de Bacalhau!

O aquário foi inaugurado no dia 13/01/2013 e possui cerca de 60 bacalhaus jovens, entre 1 e 2 anos, que vieram da Noruega e da Islândia. E até eu que não curto ver qualquer bichinho preso, adorei ver uma (aliás, várias) cabeças de bacalhaus, quebrando a teoria de que nunca ninguém viu! :D E digo mais.. eles são esfomeadinhos.. estava na beira do tanque com o iphone na mão bem em cima da água pra tirar foto, e todos se aproximaram. De repente um funcionário veio me alertar que eles poderiam saltar achando que eu estava ali pra dar comida!

Saímos do museu e fomos em direção à Coimbra, cerca de 60km dali. Na verdade fomos direto para o hotel, o lindo e romântico Quinta das Lágrimas. Chegamos por volta das 17h e praticamente só deu tempo de dar uma volta no belíssimo jardim e ver as famosas fontes , do Amor e das Lágrimas.

É o tipo de lugar que tudo remete à sua história, e como foi uma história de amor, ele emana romantismo e é impossível não ser contagiado. Para contar mais detalhes vou precisar de um outro post, aguardem!

O jantar foi um dos mais esperados, pelo menos por mim. Foi no hotel, mas teríamos uma serenata exclusiva, com o grupo do Fado ao Centro . E o bacana é que essas apresentações exclusivas podem ser contratadas por qualquer pessoa, inclusive para ser feita na Quinta das Lágrimas, como a nossa. Tem algo mais romântico? E também é possível ir no Fado ao Centro para assisti-los, todos os dias às 18h
Jantamos com eles, e pudemos conhecer um pouco mais da história do Fado de Coimbra, que inclusive nós brasileiros somos parte importante dessa história, que também faço questão de contar depois com detalhes. O que posso dizer é que foi uma noite linda e surpreendente!
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