Descubra Portugal - Roteiro do dia 8: Coimbra e visita à Fábrica de Porcelanas Vista Alegre

Acordamos cedo e após o café da manhã e o check out da lindíssima Quinta das Lágrimas, fomos para a Universidade de Coimbra, a mais antiga de Portugal. Ela fica be no alto, acima do rio Mondego, no centro histórico da cidade, junto às catedrais e o museu.
A Universidade de Coimbra foi fundada à pedido do clero, em 1290, por Dom Dinis. Em 1537 ela foi transferida para Coimbra, no lugar onde costumava ser o palácio do Rei Afonso. Nessa época os estudos se restringiam à teologia, medicina e direito, até que em 1790 Marques de Pombal ampliou o currículo.

O que mais me impressionou na Universidade de Coimbra foi a coleção de tradições estudantis. A começar com todos os simbolismos em relação à capa dos estudantes, passando pelas festas de queima das fitas e o fado de Coimbra. E é muito bacana o orgulho que os alunos e ex alunos têm de terem estudado lá. Confesso que fiquei imaginando as minhas filhas estudando e se formando lá...

Mas claro que a ida à universidade não é apenas para ver de perto as tradições estudantis. A Biblioteca Joanina, construída no século XVIII, é simplesmente maravilhosa, fora o acervo precioso de livros antigos.

Tivemos o privilégio de sermos recebidas por um diretor da biblioteca em uma sala da nova biblioteca, e ele nos presenteou nos mostrando livros e relíquias que fazem parte do acervo e que estão relacionadas ao Brasil. Incluindo aí o primeiro livro publicado no Rio de Janeiro e um manuscristo de José Bonifácio. Visitamos várias salas, lindas e cheias de história, recomendo o passeio! Também não se pode deixar de admirar e fotografar a cidade vista da Universidade.

Ela é um mirante perfeito!

Depois descemos pelas ruelas onde vimos várias repúblicas estudantis, passamos pela Sé Nova e pela Sé Velha até chegar na parte comercial da cidade. Não fomos no Portugal dos Pequeninitos, e o bom é que fica na lista pra quando voltar lá, e com as meninas!

De carro, por causa da chuva fina, fomos até uma área nova da cidade, à beira do rio Mondego, chamada Parque Verde de Mondego. Um enorme urso de relva é visto de longe, sinalizando que crianças são bem vindas! A área é ótima, boa para as crianças brincarem, ou simplesmente passar uma tarde admirando a vista do rio. Vários cafés e restaurantes ficam no deque do parque, e foi no A Portuguesa que almoçamos.

Comemos 2 pratos principais, um de peixe outro de carne. Mas confesso que fiquei apaixonada pela sobremesa.. um crepe de frutos vermelhos com sorvete e calda de chocolate.

À tarde voltamos à Ílhavo para conhecer a fábrica de porcelanas Vista Alegre.

Pudemos vê-la funcionando e com isso ver a riqueza de detalhes e o trabalho que dá para fazer cada peça. São verdadeiros artistas que trabalham lá.

Visitamos o museu da fábrica e as lojinhas. Sorte que minha mala já não tinha espaço pois a vontade é de comprar tudo! E tem uma lojinha outlet, com peças em promoção!
Da fábrica partimos para Penalva do Castelo, a cerca de 25km de Viseu, com destino à Casa da Ínsua, um hotel de charme 5 estrelas, super romântico,

que merece um post contando todos os detalhes.
O jantar foi na própria Casa da Ínsua, que além de hotel, é produtora de vinhos, azeite, doces e de Queijo da Serra da Estrela, e claro, tudo maravilhoso e presente no menu da noite.

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Esta é uma ação de divulgação turística promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.
Participam da ação #DescubraPortugal:Ana Catarina Portugal do Turista Profissional, Flávia Peixoto do Viajar é Tudo de Bom, Flavia Mariano do Viagem para Mulheres, Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras, Naira Amorelli do Embarque na Viagem e Renata Araújo do You Must Go.
Hotel Moliceiro em Aveiro
Já falei em outro post que amei Aveiro, a sua Ria, os canais... E lá me hospedei no Hotel Moliceiro, um 4 estrelas super romântico, como a cidade, e muito bem localizado, de frente ao canal central da cidade.

Com estilo Art Noveau por fora, ele premia os hóspedes com as decorações temáticas de alguns dos seus quartos Deluxe e Superior. Como fomos em grupo, tivemos a oportunidade de conhecer 6 quartos temáticos e fiquei encantada com o capricho na decoração e nos detalhes.




Eu fiquei no Cosmopolitan (Deluxe) , em tons de bege com decoração neutra mas requintada. A Ana ficou no moderno quarto Design (Deluxe), com decoração estilosa em preto e branco e pequenos detalhes coloridos que eu amei! A Flávia Mariano ficou no SPA (Superior), com hidro e muito fofo! A Naira ficou no colorido Marrakech (Deluxe), onde a decoração temática faz esquecer que estamos em Portugal. A Renata ficou no Oriental (Superior) e o Maurício no Escritor (Superior) , onde a decoração é mais masculina mas bem bacaninha. Basta escolher uma decoração mais parecida com o seu estilo pra viagem ficar mais que perfeita!

O hotel disponibiliza Wi-Fi gratuito em todas as dependências. O café da manhã (pequeno almoço) está incluído e é bem diversificado e ainda inclui doces portugueses... adoro! Outro serviço deles, gratuito e super gentil, é o chá da tarde, levado em todos os quartos. Tipo de agrado que cativa.
Mais fotos do hotel no link
Os preços das diárias variam de acordo com o tipo de quarto:
Standard (sem decoração temática): 100 euros
Deluxe: 160 euros
Superior: 180 euros.
Mais informações clique no site do Hotel.
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A hospedagem no Hotel Moliceiro fez parte da ação Descubra Portugal, promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal e TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo portal Embarque na Viagem.
Participaram da ação #DescubraPortugal:Ana Catarina Portugal do Turista Profissional, Flávia Peixoto do Viajar é Tudo de Bom, Flavia Mariano do Viagem para Mulheres, Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras, Naira Amorelli do Embarque na Viagem e Renata Araújo do You Must Go.
Descubra Portugal - Roteiro do dia 7: Aveiro, Ílhavo e Coimbra

Acordamos e fomos dar mais uma volta à pé na linda cidade de Aveiro. Passamos pela praça do Mercado do Peixe, onde tinha uma feirinha de antiguidades e seguimos pelo lado mais histórico da cidade. A primeira parada foi no Museu de Aveiro, que por ser em um domingo de manhã, a entrada foi gratuita (já mencionei em outro post de Portugal que os museus nacionais de Portugal têm entrada gratuita até às 14:00h nos domingos e feriados).

O Museu de Aveiro se situa em um antigo Mosteiro de Jesus, e preserva muitas lembranças de Santa Joana, filha de Afonso V, onde morreu. Seu túmulo de mármore no estilo barroco é uma das grandes atrações do museu. O acervo do museu

reúne coleções de esculturas, pinturas e azulejos.
Seguimos então para Ílhavo, que é um distrito de Aveiro e fica 8km ao sul da cidade. A primeira parada foi na Praia
de Costa Nova do Prado, ou simplesmente Costa Nova. A praia é um local muito procurado para a prática de esportes, como ainda estava friozinho, só vi uma pessoa fazendo kitesurf. Mas o que me chamou a atenção, e acredito que seja com todo mundo, são as casinhas listradas coloridas na orla. Essas casinhas são os palheiros, que eram construídos por pescadores apenas para armazenar as redes, os equipamentos de pesca. Hoje em dia são maiores, e servem, em sua maioria, para casa de verão.

A cidade está profundamente ligada à pesca do bacalhau, muitos moradores trabalharam nessa atividade ao longo do século XX. E por isso o almoço foi temático e especial: degustação de bacalhau e feita nada menos do que pelo Chef Oficial da confraria de bacalhau em Portugal, Sr. Jorge Pinhão. O Restaurante Bela Ria, do Sr. Jorge Pinhão, é um ambiente super familiar, parece que estamos em casa, e ele uma doçura e super prestativo! Na degustação é possível experimentar ovas e outras iguarias, de bacalhau, claro!

E prosseguindo com o tema bacalhau, nossa parada seguinte foi no Museu Marítimo de Ílhavo. Ao entrar no museu é possível ver a relação forte da história marinha da região e a pesca do bacalhau. É possível ver as mudanças nessa atividade, a influência política, assim como entrar em um barco tal como era usado antigamente, incluindo a decoração. Além de embarcações tem a sala das conchas, onde estão as mais bonitas conchas que já vi, e o ponto alto do museu: o Aquário de Bacalhau!

O aquário foi inaugurado no dia 13/01/2013 e possui cerca de 60 bacalhaus jovens, entre 1 e 2 anos, que vieram da Noruega e da Islândia. E até eu que não curto ver qualquer bichinho preso, adorei ver uma (aliás, várias) cabeças de bacalhaus, quebrando a teoria de que nunca ninguém viu! :D E digo mais.. eles são esfomeadinhos.. estava na beira do tanque com o iphone na mão bem em cima da água pra tirar foto, e todos se aproximaram. De repente um funcionário veio me alertar que eles poderiam saltar achando que eu estava ali pra dar comida!

Saímos do museu e fomos em direção à Coimbra, cerca de 60km dali. Na verdade fomos direto para o hotel, o lindo e romântico Quinta das Lágrimas. Chegamos por volta das 17h e praticamente só deu tempo de dar uma volta no belíssimo jardim e ver as famosas fontes , do Amor e das Lágrimas.

É o tipo de lugar que tudo remete à sua história, e como foi uma história de amor, ele emana romantismo e é impossível não ser contagiado. Para contar mais detalhes vou precisar de um outro post, aguardem!

O jantar foi um dos mais esperados, pelo menos por mim. Foi no hotel, mas teríamos uma serenata exclusiva, com o grupo do Fado ao Centro . E o bacana é que essas apresentações exclusivas podem ser contratadas por qualquer pessoa, inclusive para ser feita na Quinta das Lágrimas, como a nossa. Tem algo mais romântico? E também é possível ir no Fado ao Centro para assisti-los, todos os dias às 18h
Jantamos com eles, e pudemos conhecer um pouco mais da história do Fado de Coimbra, que inclusive nós brasileiros somos parte importante dessa história, que também faço questão de contar depois com detalhes. O que posso dizer é que foi uma noite linda e surpreendente!
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Esta é uma ação de divulgação turística promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.
Participam da ação #DescubraPortugal:Ana Catarina Portugal do Turista Profissional, Flávia Peixoto do Viajar é Tudo de Bom, Flavia Mariano do Viagem para Mulheres, Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras, Naira Amorelli do Embarque na Viagem e Renata Araújo do You Must Go.
Descubra Portugal - Roteiro do dia 6: a linda e romântica Aveiro!

Saímos cedo de Braga com destino à Espinho, que fica um pouco antes de Aveiro, no litoral norte de Portugal. Almoçamos no Praia Golf Hotel, que fica bem em frente à Praia de Espinho, sede de vários campeonatos de surf, bodyboard e tem ótima infraestrutura como aluguel de barracas, chuveiros, estacionamento e restaurantes. Apesar do dia estar lindo, estava frio e ventando muito... por isso a praia estava vazia.

Saímos do almoço e fomos em direção à Aveiro. Já perto da cidade, vimos várias cegonhas que fazem ninhos em cima das placas, e são várias! Dizem que iam embora em épocas do ano, mas estão agora mais tempo lá do que o normal.

Aveiro já faz parte do Centro de Portugal, numa região denominada Beiras. Por isso foi o nosso ponto de despedida da querida Marisa que nos presenteou durante os 5 primeiros dias com todo o seu conhecimento sobre o Norte de Portugal. Em Aveiro nos encontramos outra querida, a Silvia, que nos acompanhou por toda a região.

Saímos com a Sílvia para conhecer a cidade caminhando e foi aí que me apaixonei por Aveiro! É lá que as águas do Rio Vouga se encontram com o Oceano Atlântico em uma bacia lagunar, a ria, formando canais onde barcos moliceiros passeiam. A história da ria de Aveiro e as áreas alagadas é contada de diversas formas, mas todas dão informação de que houve uma super tempestade no século XVI, que fechou a ligação com o mar, deixando uma enorme área alagada. E contam que apenas no século XIX a Barra Nova foi construída, religando a ria com o mar.

Nosso passeio foi pelo canal central, que é eixo de referência da cidade, e começamos pela parte mais moderna. Muito perto do nosso ponto de partida fica a escadaria pintada da foto. Passamos por um shopping super fofo, o Forum Aveiro, que possui várias lojas conhecidas (Zara, Mango, Benetton , entre outras), vimos as BUGAS (bicicletas de utilização gratuita de Aveiro) que para serem usadas basta apresentar um documento de identidade, na loja que fica perto do shopping.
Já na região do shopping a cidade vai mudando um pouco a arquitetura, com contruções no estilo Art Nouveau , e consegue ficar mais bonita ainda! E é nela que fica o hotel onde nos hospedamos, Moliceiro. Bom, eu só vou falar que AMEI o hotel, e vou dedicar um post pra ele, aguardem!

Depois do tour pelos quartos de todos do grupo (no post sobre ele vocês entenderão), nos arrumamos para um passeio de Moliceiro pela ria de Aveiro , às18:30h.

A idéia era ver o fim de tarde no passeio.. e realmente foi lindo!!!

Nem mesmo o frio, por volta de 14 graus, sendo que a sensação térmica por conta do vento devia baixar para uns 11 graus, diminuiu o encanto do passeio, que foi feito com prova de ovos moles de aveiro e espumante!

O bacana da cidade é que tudo foi feito à pé e por caminhos simplesmente deliciosos.

O jantar foi no restaurante O Bairro, que fica na Praça do Peixe.
O restaurante é temático, e a decoração descontraída, estilo retrô, fazendo várias referências aos " personagens" de bairros como vizinha, dono da mercearia, peixeiro. O jovem chef Tiago Santos faz uma releitura de pratos típicos numa fusão da cozinha contemporânea e tradicional.

E nosso prato principal foi uma releitura da chanfana, que estava uma delícia!

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Vale do Loire... très romantique!

Toda vez que alguém me pergunta qual a viagem mais romântica que já fiz a resposta é dada imediatamente: Vale do Loire. Pense na França e junte os maiores castelos do país em uma área linda cercada pelo rio Loire. Junte isso à proximidade de vinícolas... très romantique !! Afinal.. castelos lembram princesas.. e impossível não se imaginar uma nesse lugar :)
O Vale é rico em história e arquitetura. Orléans foi a capital intelectual da França no século 13, atraindo poetas e trovadores, mas a corte medieval, para a nossa alegria, nunca ficava muito tempo na mesma cidade.. e assim surgiram outros castelos sempre às margens do Rio Loire. Chambord e Chenonceau, ambos renascentistas e meus preferidos, permanecem como símbolo do poder da realeza. Infelizmente eu não consegui conhecer todos, passei apenas 3 dias na região, e recomendo que se dedique uns 5 dias à ela.
Fui de carro, saindo de Paris, e acho que essa é a melhor maneira de se aproveitar o lugar, pois o Loire não é um lugar para se conhecer por excursão. As estradas francesas são ótimas e bem sinalizadas. Saí de Paris e fui em direção à Orleáns, meu ponto de partida no Vale do Loire, pela A10. Orléans, que fica a 133 km de Paris, é uma cidade francesa normal, sem grandes atrativos, mas tem uma grande importãncia histórica: foi lá que Joana d'Arc salvou a França dos ingleses em 1429.
De Orléans fui para Blois, que junto com Amboise são as cidades mais charmosas do Loire e por isso o ideal é escolher uma delas como base para conhecer os outros chateaux. Eu me hospedei no Mercure Blois, no quarto Privilege. Um apto duplex que é uma graça, aconchegante e mesmo não ficando muito tempo no hotel, eu adorei. Blois é daquelas cidadezinhas pra se conhecer caminhando por suas vielas e ladeiras ... não é á toa que tem um percurso à pé, bem sinalizado, a route royale, que leva às mansões nobres e pátios da cidade.

O Château de Blois foi a principal residência dos reis até 1598, quando Henrique IV tranferiu a realeza para Paris. Foi lá também que Arcebispo de Reims abençoou Joana D'Arc antes de esta partir com o seu batalhão para combater os ingleses em Orléans. O ponto alto do castelo é a Escadaria de Francisco I - uma obra prima da renascença francesa, construída entre 1515 e 1524.

Chambord fica a 19km de Blois e o seu Chateau é o maior da região. Sua construção, idealizada pelo extravagante Francisco I para ser a princípio um pavilhão de caça, começou em 1519 e dizem que a partir de um desenho de Leonardo da Vinci.

Cerca de 700 salamandras estão espalhadas pelo castelo, isso porque Francisco I a escolheu como emblema. O ponto alto do castelo é a Grande Escadaria que teria sido projetada por Leonardo da Vinci também.

O máximo dessa escada , em dupla-hélice, é que quem sobe nunca encontra quem desce (bom naqueles dias que o casal está brigado rs)

Amboise fica a 54km de Chambord e seu castelo é historicamente uma das construções mais importantes da França; Luís XI morou nele, Carlos VII nasceu e morreu nele, Francisco I e Catarina de Médici o visitavam com frequência. O castelo foi palco de uma sangrenta conspiração contra Francisco II em 1560 , a qual 1200 conspiradores tiveram seus corpos pendurados na fachada. Nas muralhas fica a Chapelle St- Hubert onde Leonardo da Vince teria sido enterrado.

E por fim, 8km depois de Amboise, fica o mais romântico castelo do Loire: Chenonceau. Dá vontade de morar lá! O rio Cher passa por dentro do castelo em uma galeria de 60m de extensão construída sob arcadas, que se refletem no rio.. lindo de viver!!

O interessante é que o castelo tem influência forte das mulheres que viveram lá: Catherine Briçonnet , esposa do primeiro proprietário , construiu o pavilhão das torres e a escadaria de um lance; a amante de Henrique II, Diana de Poitiers, acrescentou os jardins e a ponte sobre os arcos no Rio Cher; Catarina de Medici fez da ponte uma galeria no estilo italiano; Louisa de Lorena, desolada esposa de Henrique III , herdou o castelo em 1590 e pintou os tetos de branco e preto, as cores do luto real. E a influência se dá nos jardins, um é da Catarina de Medici e o outro de Diana de Poitiers. Lindíssimos!

A cozinha com alguns utensílios nos faz imaginar como era viver nos áureos tempos do castelo.

Seguindo em direção de Nantes é possível conher os outros castelos do Loire e acredito que seja uma viagem linda. E fica a dica para uma viagem a dois, romântica, para comemorar uma data especial ou um dia dos namorados. :)
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