Dica de hotel na Serra da Estrela: Casa das Penhas Douradas

Um hotel design e super charmoso, bem no alto da Serra das Estrelas. A vista da Casa das Penhas Douradas é um espetáculo, pois fica a cerca de 1500m de altitude. O interior apresenta uma decoração moderna e usando o burel, tecido feito de lã, bem grosso, só que da fábrica do dono do hotel, onde eles reinventaram o tecido, fazendo ele colorido, e por isso a decoração é também alto astral.

O ponto alto do hotel em termos de interior é a piscina aquecida com a vista panorâmica! Quando fui era primavera e por isso não peguei neve, mas vi fotos feitas da piscina com tudo coberto de neve lá fora que fiquei babando.

Foi a única parte do spa que consegui aproveitar.


Os quartos são pequenos, principalmente os do térreo, mas eles têm uma saída pela varanda que compensa mais do que ficar em cima, na minha opinião.
A roupa de cama é muito boa, com travesseiros de pena, e cobertores de burel. Roupão e chinelos já ficam no quarto para que o hóspede vá ao spa ou à piscina sem precisar pedir.

O banheiro é o ponto baixo do hotel, pelo menos o do quarto que fiquei. É muito pequeno, apesar da decoração ser bem bonitinha.

O restaurante também tem um janelão pra a vista.O jantar, que custa 35 euros e com menu fixo é imperdível.

O chef Bruno Vieira comanda a cozinha, que prepara o jantar com entrada, sopa, prato principal e sobremesa. Vinho também está incluído. O café da manhã também é muito bom , com queijo da Serra da Estrela, claro, e várias outras opções. Também disponibilizam um lanche da tarde como cortesia, com sucos, doces, café e nespresso.
O estacionamento é gratuito e a internet, wi-fi, também em todo o hotel, #adoro !
Como a região é mais que propícia à caminhadas, o hotel organiza grupos para fazer as diversas trilhas da região, desde as fáceis até às mais difíceis. Aliás, se tem algo que marca muito no hotel é a hospitalidade, o atendimento, todos sempre dispostos a ajudar, o que faz a gente deixar ele com vontade de ficar mais ou de voltar.

E é o tipo de hotel que dá pra ir com as crianças e em casal, aliás, visitei a suíte e é uma ótima pedida para uma lua de mel!
Informações:
Nº de quartos: 18
Nº de suites: 1
diária alta temporada: 125.00 euros
diária baixa temporada: 100.00 euros
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A hospedagem na Casa das Penhas Douradas fez parte da ação Descubra Portugal promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.
As Pousadas de Portugal

Tive a idéia de escrever esse post justamente porque apesar da língua ser a mesma, da palavra "pousada" ser uma referência à uma hospedagem tanto aqui como em Portugal, a diferença de conceito, estilo e padrão entre as pousadas daqui e de lá é enorme!

O conceito português de Pousada surgiu por volta de 1940, quando o governo do país resolveu criar uma rede nacional de hospedarias estatais que fossem compatíveis com o estilo e tradição de cada localidade ou região. Em geral são escolhidos locais históricos, como conventos, palácios, castelos, e normalmente belíssimos! Significa que diferente do conceito brasileiro, em Portugal as Pousadas são hospedagens de luxo, com charme, conforto e atendimento mais personalizado.
São divididas em 4 categorias:
- Históricas: estão situadas em monumentos históricos, inseridas no local original. Costumam preservar toda a história da região ou do monumento, mas ao mesmo tempo passam por reformas que possibilitam que dentro desse contexto seja possível ter uma hospedagem luxuosa.
- Natureza: como diz o nome, estão normalmente localizadas no meio natural da região, ao ar livre.
- Históricas Design: também em monumentos históricos, mas estas não foram apenas restauradas, mas seguem o conceito de hotel design, com luxo, obras de arte, mas também de acordo com o contexto da época.
- Charme: normalmente localizadas em edifícios que se integram com a arquitetura local, com charme, luxo e requinte.

Não cheguei a me hospedar em nenhuma Pousada, ficou para a próxima ida à Portugal, mas cheguei a visitar 4 delas, seja para almoço, jantar ou até mesmo uma paradinha pra um café e conhecer o lugar, e pude ver de perto a aplicação desses conceitos e cheguei a uma conclusão em relação a todas: são ótimas opções para uma viagem romântica, lua de mel. Vou dar uma pincelada no que vi:

Pousada de Belmonte, Convento de Belmonte
Categoria: Histórica
Data do Edifício: Convento do Século XVI
Características da Arquitectura: Manuelina; Renascentista
24 quartos
Diárias a partir de 98€
Essa Pousada está situada no antigo Convento de Nossa Senhora da Esperança, construído sobre uma ermida do século XIII, na encosta da Serra da Esperança, pertinho do centro de Belmonte. O monumento foi classificado em 1985 como Imóvel de Interesse Público, e a Pousada preserva integralmente toda sua herança histórica. Vou confessar.. essa eu tive vontade de me hospedar...


O visual é lindo, podendo ver a Serra da Estrela e a região da Cova da Beira. No dia que fui almoçar lá, apesar de ser primavera e já no fim de abril, pudemos ver neve na Serra da Estrela.
Achei super interessante que na recuperação do convento, a capela foi transformada em sala de estar e a antiga sacristia em bar, e os quartos têm nomes de Frades.
O restaurante é comandando pelo chef brasileiro Valdir Lubave e tem como especialidade pratos da cozinha portuguesa. Estive lá para um almoço, e pude conferir o toque especial que o chef Valdir dá nos pratos e utiliza muitos ingredientes da região, como o próprio queijo da Serra da Estrela assim como cogumelos, uma especialidade sua, que ele mesmo pesquisa e planta.

Pousada de Viseu
Categoria: Charme
Características da Arquitetura: Neoclássico
84 quartos
Diárias a partir de 77€
Categoria: Histórica Design
Data do Edifício: Mosteiro do Século XII
Características da Arquitetura: Religiosa, Romana, Maneirista, Barroca, Neoclássica e Contemporânea
32 quartos
Diárias a partir de 118€

Bom.. eu diria que me APAIXONEI pelo lugar.. A região do Gerês é linda e o fato da pousada ser construída no Mosteiro Cisterciense do século XII é o que mais fascinou. O restauro e a decoração foram muito bem planejados, pois manteve todo o ar medieval do mosteiro, mas priorizando o conforto e o ambiente sofisticado. Não sou expert no assunto, mas a prova de que não estou errada é que o arquiteto, Eduardo Souto de Moura, ganhou pelo seu trabalho na Pousada o prêmio Pritzker em 2011.
Pousada de Santa Marinha da Costa - Guimarães
Categoria: Histórica
Data do Edifício: Mosteiro do Século XII
Características da Arquitetura: Renascimento, Medieval e Barroco
Diárias a partir de 128€

Almoçamos nessa Pousada que fica pertinho do centro histórico de Guimarães e foi construída no Mosteiro dos Agostinhos, do século XII. Mais um exemplo de Pousada em que o trabalho do arquiteto de restaurar e transformar um monumento histórico em hotel de luxo foi magnífico e que também ganhou prêmio de arquitetura em 1985.

Tem uma vista linda de Guimarães e um jardim bonito e bem cuidado! Foi a única que vi brinquedos para crianças, e já imaginei as meninas brincando ali... Os ambientes externos são realmente o mais bacana de lá.. bonitos não apenas pela vista, mas pela decoração.. alguns têm mosaicos de azulejos, nos fazendo lembrar sempre que estamos em terras portuguesas.
Conheci as Pousadas durante a ação Descubra Portugal promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.
Descubra Portugal - Roteiro do dia 10: Marialva, Belmonte e Serra da Estrela

Após o café da manhã nas Casas do Côro, fomos conhecer as ruínas de Marialva e de seu Castelo, na Aldeia Histórica de Marialva e bem ao lado do hotel.

A região foi fronteira entre Portugal e Castela, no século XII, e para protegê-la e demarcar o território, ergueu-se no seu ponto alto, a mais de 600 metros de altitude, o Castelo de Marialva. Além de história, o castelo guarda uma lenda, da Dama Pés de Cabra , que conto com detalhes na matéria sobre o Castelo e as ruínas.

Passamos cerca de 1:30h explorando as ruínas... confesso que fiquei encantada, na verdade fico fascinada por construções medievais, afinal, moramos em um país que não possui esse tipo de história.

Saímos de Marialva e fomos conhecer outra Aldeia Histórica, Belmonte. Essa é uma vila muito ligada ao Brasil, pois foi lá que nasceuo local de nascimento de Pedro Álvares Cabral. Na verdade, durante várias gerações, Belmonte foi um feudo da família de Cabral. Como de costume, o castelo, iniciado em 1266, fica situado no alto de um monte, com torres e onde hoje se vêem juntas as bandeiras de Portugal e do Brasil. Aliás, a aldeia é também uma reverência ao Descobrimento do Brasil. à era dos descobrimentos em geral.

Fomos ao Museu dos Descobrimentos, À descoberta do novo mundo , que conta a história da Era dos Descobrimentos, com todas as buscas em encontrar o caminho para o Oriente, fala da viagem de Cabral, detalhes do "Achamento"do Brasil, o que eles viram quando chegaram aqui, os índios, a nossa terra, passando pela colonização, escravatura e chegando aos dias de hoje com nossa língua (com muitas palavras e expressões diferentes), música e nossos produtos. Tudo isso de uma maneira moderna e super interativa.


Almoçamos no restaurante do Convento de Belmonte, uma Pousada de Portugal, onde o chef Valdir, brasileiro, nos brindou com um menu delicioso e com sua companhia. A vista da Pousada dá para a Serra da Estrela, nossa próxima parada, e nesse dia pudemos ver um pouco de neve lá.. isso na primavera!

A Serra da Estrela, hoje uma reserva natural, é o único lugar que neva em Portugal e claro, o único lugar para praticar ski no país. De Belmonte para Penhas Douradas, na Serra da Estrela, onde iríamos jantar e dormir, é cerca de 300km, sendo que 12km são subindo a serra e onde se tem um visual incrível.

A Serra atrai esportistas, apreciadores da natureza no verão e no inverno, por nevar, atrai esquiadores. Muitos trechos da Serra da Estrela ficam acima de 1500m de altitude, e o ponto mais alto , a 1993m, está demarcado com uma pequena torre de pedra que a eleva a 2000m, o que faz da região a parte mais alta de Portugal continental. Como o solo não é bom para a agricultura, e a região ficou conhecida pela criação de ovelhas e carneiros. E daí que vem o queijo da Serra da Estrela que comentei no post sobre a Casa da Ínsua, assim como a produção de lã pra a indústria textil.
Ainda era dia ao terminarmos de subir a serra e logo fizemos o check in na Casa das Penhas Douradas , um design hotel e spa que foi a primeira estância de montanha de Portugal. Como ainda estava claro (viva o horário de verão!) fomos dar uma caminhada pela região e o que não falta por lá são trilhas super bem demarcadas.

Fizemos uma pequena, passando por bosques de pinheiros e blocos graníticos, até o Miradouro do Fragão do Corvo, de onde se pode ver a Vila de Manteigas, o Vale Glaciar do Zêzere .

Depois desse espetáculo de vista, voltamos ao hotel.. eu ainda fui curtir com o Maurício e com a Renata a piscina aquecida do spa. E só depois fomos jantar no próprio hotel.
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Descubra Portugal - Roteiro do dia 10: Marialva, Belmonte e Serra da Estrela
Descubra Portugal - Serra da Estrela e a despedida
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Esta é uma ação de divulgação turística promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem. Participam da ação #DescubraPortugal:Ana Catarina Portugal do Turista Profissional, Flávia Peixoto do Viajar é Tudo de Bom, Flavia Mariano do Viagem para Mulheres, Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras, Naira Amorelli do Embarque na Viagem e Renata Araújo do You Must Go.
Descubra Portugal - Roteiro do dia 9: Casa da Ínsua, Casa de Santar e Viseu

Acordamos cedo, tomamos o delicioso café da manhã da Casa da Ínsua e fomos conhecer toda a propriedade. É linda e imensa!

Uma propriedade com vinhedos (lembrando que ali é a região do Dão, de vinhos maravilhosos), criação de ovelhas bordaleiras (sim, as que produzem o famoso e delicioso queijo da Serra da Estrela), plantação de frutos vermelhos, piscinas, jardins maravilhosos, um museu, capela, a própria mansão e espaços para eventos. Eu tive a sorte de ficar no quarto chamado de Suíte do Milagre, onde uma de suas ocupantes se curou de uma doença após passar vários dias ali olhando a vista... e que vista! Vou contar mais detalhes em um post específico!

No meio da manhã fomos à queijaria para nada menos que fazer o famoso Queijo da Serra da Estrela. que é feito artesanalmente, e é uma das sete maravilhas gastronômicas de Portugal. Apenas eu, Ana e Maurício topamos meter literalmente a mão na "massa" ou melhor, no queijo! Tirei foto do código do meu queijo (feito por mim ) e se algúem for para a região perto da época dele ficar pronto eu vou pedir pra trazer! :) Ainda antes do almoço partimos para a Casa de Santar ,mas claro que fizemos comprinhas na lojinha da Casa da Ínsua.. trouxe vinho, mel e claro, compota de frutos vermelhos.

A Casa de Santar é uma das mais emblemáticas vinícolas do Dão, não apenas pela sua história, pela dimensão, mas pelo prestígio do seus vinhos. Seus vinhedos ocupam mais de 100 hectares das melhores castas da região. Sua história remonta à Idade Média e às disputas pelo território português. A propriedade ainda é residência oficial da família Santar e onde vive hoje a Condessa de Santar, ou D. Maria Teresa Lancastre de Melo com 84 anos.

A visita à propriedade é uma viagem no tempo, começando pela cozinha de 1690, passando pela sala de carruagens que deixaria a Cinderela e todas as princesas babando, passando pelos lindos jardins, camélias, o belo lago e chegando à adega.


Nosso almoço foi no Paço dos Cunhas de Santar, pertinho da Casa de Santar, uma propriedade datada do início do século XVII, e que foi restaurada pela Global Wines - Dão Sul, que hoje vende os vinhos da Casa de Santar, e que é um espaço dedicado ao vinho, com lojas (que vendem produtos da Dão Sul, até mesmo vinhos produzidos no Vale do São Francisco no Brasil) , um restaurante e lugares para a realização de eventos, como degustações.

De lá partimos para Viseu, centro da região vinícola do Dão e considerada a 17ª melhor cidade europeia, de acordo com o estudo feito em 2007, como a cidade com mais qualidade de vida entre as 76 que foram analisadas. Andamos pelo seu centro comercial e centro histórico, passando pela linda Sé e pelo Portal do Soar de Cima, datado do século XV. O centro comercial é moderno, com várias boutiques de marcas conhecidas.

Depois do pequeno tour, nos dirigimos às Casas do Côro, em Marialva, uma das 12 Aldeias Históricas , a 91km de Viseu, onde jantamos e nos hospedamos. O jantar foi com lareira acesa, estava 3 °C ... friozinho delicioso! No menu, a entrada feita com queijo da Serra da Estrela, prato principal com o melhor bacalhau que comi na minha vida e vinhos da propriedade, que apesar de ser no Centro de Portugal, estão na região do Vale do Douro.
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Serenata, vinho, histórias e músicas de amor... somente em Coimbra

Que tal uma serenata , realizada em um palácio com jardim romântico incluindo uma Fonte dos Amores, onde lá viveram reis, rainhas, príncipes e princesas, que foi palco de história de amor verídica entre um príncipe e uma plebéia? E some isso a um jantar nesse mesmo palácio, cujo restaurante é estrelado e com ótimos vinhos para acompanhar?

O cenário...

A Quinta das Lágrimas, antigo palácio por onde passaram muitos reis, nobreza, príncipes, se tornou hotel de luxo no ano de 1995. Foi lá que o Príncipe Pedro (D. Pedro) viveu seu romance proibido com Inês de Castro, dama de companhia de sua esposa, no século XIV. Conta a lenda que foi lá que Inês chorou pela última vez, antes de morrer assassinada a mando do pai de Pedro, o Rei Afonso IV.

O sangue derramado daria a cor das pedras da Fonte das Lágrimas, denominada assim por Camões em Os Lusíadas. (as pedras têm uma coloração realmente diferente e só ali... )

A outra fonte da propriedade, foi chamada de Fonte dos Amores pela avó de Pedro em homenagem ao amor do neto pela Inês.
A trilha sonora

O Fado de Coimbra é muito diferente do de Lisboa, apesar de ser originário de lá. A vida acadêmica, as tradições, a ligação com a Universidade, a jovialidade dos estudantes e toda sua criatividade, as emoções próprias da idade, fizeram o fado de Coimbra ter outra temática, muito mais romântica e erudita. Por isso o tema Amor é uma constante, sejam os amores que levam os estudantes a fazerem serenatas, ou o amor pela cidade. Cantado apenas por homens, estudantes, que vestem seus trajes acadêmicos, incluindo a tradicional capa, é acompanhado pela guitarra portuguesa e pela viola.
Para dar o gostinho e colocar mais romantismo no seu dia, segue um vídeo de um trecho da apresentação e Feliz Dia dos Namorados!!!
Fado ao Centro João Farinha (Voz), Luis Barroso (Guitarra de Coimbra) e João Martins (Viola)
http://www.youtube.com/watch?v=4A78RTLv01c