Viajante Secreto 2013 e Feliz 2014!
Pela terceira vez participei da brincadeira de fim de ano dos blogueiros brasileiros de viagens, uma forma de celebrar o fim do ano e de aumentar a nossa interação, nos conhecermos melhor, afinal, todos temos algo em comum: gostar de viajar! Como estamos espalhados pelo mundo afora, o nosso "amigo-oculto", no caso, #viajantesecreto , vai de acordo com nosso perfil.. em vez de presentes, cartões postais, de preferência da cidade que moramos, uma maneira de compartilhar o nosso mundo com o amigo viajante. A adesão dessa vez foi grande e contou com a participação de quase 80 blogueiros!

Esse ano eu tirei a Camila Kafino, do blog Ensaios de Viagens , e que mora em Brasília. Achei super bacana tirar ela pois como não tínhamos contato, não a conhecia e só conhecia seu blog por alto, nunca havia entrado e lido. Resolvi esse problema e curti muito o blog, com várias dicas, inclusive de NY!

Quem me tirou foi a Tatiana Dornelles, do blog Destino mundo afora, e que mora em Tubarão, Santa Catarina. Ela contou que custou a achar cartão postal da cidade onde mora, mas eu acho que isso é um problema geral .. fui achar o postal do Rio em Vila Velha, no Espírito Santo, mais precisamente no Convento da Penha. :)
Também não conhecia bem a Tatiana e acabei me aprofundando mais no blog dela que também é super bacana! E, lendo o blog eu descobri que temos mais que viagens em comum! Somos ambas mães de gêmeos.. no caso dela, 2 meninos!
Muito bacana participar da brincadeira, interagir mais e poder conhecer um pouco mais outros blogueiros. Espero participar de novo em 2014, que aliás, eu terei que comprar um postal que não será da cidade maravilhos, pois estarei morando bem longe daqui.. Mas isso eu contarei em detalhes em um post em breve! :D
E o que eu desejo a vocês, meus leitores, amigos, viajantes? Que todos os seus destinos se realizem no ano que vai nascer!
Um 2014 tudo de bom!!!
Jalapão é tudo de bom
Post índice do paraíso pouco explorado no Tocantins: Jalapão

Dicas
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Convento da Penha - Vila Velha

No alto de um morro, a 154 metros de altura e a 500 metros do mar, cercado pela Mata Atlântica, o Convento da Penha pode ser definido com um dos cartões postais capixabas e um dos lugares mais visitados por turistas no Espírito Santo.


Além de ser um belo mirante, é principalmente, um dos santuários religiosos mais antigos do Brasil e o santuário da padroeira do estado: Nossa Senhora da Penha.

Patrimônio Histórico Cultural, foi fundado por Frei Pedro Palácios, que chegou ali em 1558, trazendo consigo o Painel de Nossa Senhora das Alegrias . No início, Frei Pedro Palácios encontrou abrigo em uma gruta de pedra, hoje chamada de Gruta de Frei Pedro Palácios. Em 1562 a Capela dedicada a São Francisco de Assis foi construída e em 1568 a Capela que recebeu a imagem da Nossa Senhora da Penha, vinda de Portugal. O anexo e o museu foram construídos aos poucos assim como restaurados ao longo dos anos.

Enquanto do lado de fora o Convento fornece uma visão panorâmica e linda para Vila Velha, Vitória e sua orla, no interior a Capela-Mor chama a atenção pela beleza de seu interior todo revestido por madeira de cedro entalhada por um escultor português, entre 1874 e 1879.

No Altar Mor, mais de 200 peças feitas de 19 tipos diferentes de mármore, adornam a imagem de Nossa Senhora da Penha.

O acesso até o Convento pode ser feito à pé , de carro particular ou de van. Como estava com o grupo, fomos de van até o Campinho. Para subir à pé, são dois caminhos: o caminho seguindo a rua por onde os carros sobem para o convento e o caminho usado por peregrinos, que é conhecido por três nomes: Ladeira da Penitência, Ladeira das Sete voltas ou Sete Alegrias de Nossa Senhora. Para seguir o caminho dos fiéis, é preciso acessar o antigo portão de entrada do Convento, próximo à Gruta de Frei Pedro Palácios, e seguir pela estradinha de pedras rústicas, que foram colocadas ali por escravos há mais de 450 anos. O caminho tem 457 metros pelo meio da mata, com subidas e descidas, porém repleto de história, como a passagem de D. Pedro II e sua comitiva em 1860.
Depois de chegar no estacionamento no Campinho, ainda é preciso subir a escadaria, mas nada cansativo, com direito a ver micos na mata, portanto já suba com sua câmera a postos. Uma pena mesmo foi o tempo estar nublado, as fotos teriam saído lindas se estivesse sol. Mas isso é mais um motivo para voltar :)

Informações:
Bairro: Prainha
Telefone: (27) 33290420

Sobre a viagem
A ida ao Convento da Penha fez parte da blog trip realizada pela Secretaria de Turismo do Espírito Santo, chamada #descubraoespiritosanto
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Chichén Itzá - uma das maravilhas no México

Eleita uma das novas Sete Maravilhas do Mundo, Chichén Itzá, que também é Patrimônio Cultural da Humanidade é um dos principais sítios arqueológicos do México e orgulho do seu povo. Localizado na Península de Yucatán, o sítio reúne 16 grandes estruturas, algumas delas verdadeiras obras-primas arquitetônicas, como a pirâmide El Castillo, o Caracol, a , o Templo de los Guerreros e o Complexo de las Monjas. Cada uma vai revelando a sabedoria maia em várias áreas do conhecimento, como a engenharia, a geometria, a matemática, a astronomia e as artes plásticas.

O mais famoso e mais bem restaurado sítio maia de Yucatán, está sempre lotado, quase todo mundo tem visitado antiga capital maia, que impressiona até o visitante mais exausto. Mas é o tipo de passeio que cansa , pela distância e calor, mas que é imperdível.
Muitos mistérios do calendário astronômico Maia ficam claros quando se compreende o desenho dos "templos do tempo". Nos equinócios da primavera e do outono, o sol da manhã e da tarde produz uma ilusão em luz e sombra de uma serpente subindo ou descendo a escadaria de El Castillo (conhecida como Pirâmide de Kukulcán) . Nem preciso dizer que o lugar fica mais ainda tumultuado essas datas. Mas nas semanas anteriores e seguintes ainda dá pra ver o show de luz e sombra.

A maioria dos arquólogos concorda que a primeiro assentamento de Chichén Itzá , criado perto do período clássico é puramente maia. Por volta do século IX, ela foi abandonada, ninguém sabe o motivo, mas foi repovoada no século X e, de acordo com alguns especialistas, foi em seguida invadida por toltecas.
A cultura tolteca foi então fundida com as dos maias. Eles não levaram apenas as habilidades arquitetônicas como os impressionantes El Castillo e Plataforma de Venus, construídos no auge da absorção cultural tolteca. Eles levaram o sacrifício humano a quase uma obesessão, deixando inúmeros entalhes de rituais sangrentos no sítio.
Por volta do século XIII , Chichén Itzá foi abandonada de novo, por razões desconhecidas. Uns citam que o motivo foi uma prolongada estiagem que teria matado a população, outros que foram guerras, mas a grandiosa cidade ainda se manteve como lugar de peregrinação maia por muitos anos, por causa de seu cenote sagrado.
Algumas atrações:
Pirâmide de Kukulcán ou El Castillo
Construído por volta de 800 d.c, ainda na era pré tolteca, impressiona pela imponência e seus 25 metros de altura. Era dedicado ao culto de Kukulcán, nome dado pelos maias à divindade que os toltecas chamavam de Quetzalcóatl, ou Serpente Emplumada. A estrutura é na verdade um enorme calendário maia formado de pedra. Cada um dos seu 9 níveis é divido em 2 por uma escadaria, formando 18 terraços separados que celebram os 18 meses de 20 dias do ano maia. As quatro escadarias têm 91 degraus cada; adicionando a plataforma superior, ficam 365 degraus no total.

Gran Juego de Pelota
O maior campo mexicano de jogo de bola maia, com 90 metros de extensão, é impressionante!Ladeado por templos e tem vários entalhes que acabam por mostrar que o jogo mudou muito com o tempo. Era jogado apenas com os pés e uma bola de borracha muito dura e tacos. O objetivo era passar a bola pelos altos arcos. Pelos entalhes é possível ver que ao final dos jogos, alguns jogadores eram sacrificados. O que mais me impressionou no campo foi sua acústica: o que se fala de um lado do campo é ouvido na outra a 135 metros de distância.
El caracol
Seu nome é devido à sua escadaria espiral interna, essa estrutura é fascinante e super importante em Chichén Itzá: de sua cúpula sacerdotes decretavam as épocas de rituais, celebrações e até de plantações e colheitas.

Cenote Sagrado
Para chegar no cenote sagrado é preciso uma pequena caminha de 300 metros em direção ao norte de Kukulcán, e vale a pena! Um incrível poço natural, com quase 60 metros de diâmetro e 35 metros de profundidade, que era usado como lugar de sacrifícios .
Dicas:
- Leve água para beber, ou compre assim que chegar lá, faz muito calor na região, mesmo no inverno;
- roupas confortáveis e frescas, o ideal é ir de tênis. Guarda-chuva, óculos, boné e protetor solar também são importantes;
- para fazer fotos com tripé é necessária uma autorização especial. O uso de câmera de vídeo requer uma taxa extra de M$ 45.

Informações:
Chichén Itzá fica a 178km de Cancún e a 214 km de Playa Del Carmen. Nos resorts e hotéis das duas cidades é possível comprar o passeio, que normalmente dura o dia inteiro, podendo ou não fazer paradas nos cenotes e oferecem almoço. Existem também as opções de ir de carro alugado ou de ônibus, esta última não recomendo por demorar muito. O que acho fundamental é conhecer o sítio com um guia, pois não é o tipo de lugar que basta apenas olhar, é preciso entender sua história.
Horário: 8h às 17h de segunda a domingo
Ingresso: Mex$ 57 + Mex $ 177 de taxa = Mex$ 234 que hoje vale em torno de US$ 18. Crianças até 13 anos, estudantes e idosos não pagam.
Show de som e luz noturno: Mex$ 72 - duração de 45 minutos, em espanhol. Começa às 20h no verão e às 19h no inverno.
Mais informações no site do sítio www.chichenitza.inah.gob.mx
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A região onde hoje está o Lago Negro, ponto turístico mais visitado de Gramado, chamava-se Vale do Bom Retiro até que um incêndio devastou a mata existente. Depois disso, Leopoldo Rosenfeldt resolveu construir um lago artificial, em 1953, e decorou suas margens com árvores importadas da Floresta Negra da Alemanha, o que explica a origem do nome do lago. Um caminho de saibro contorna o lago e serve de trilha para caminhadas ou corridas.


A maior atração do lago, tanto para adultos como para crianças, são os pedalinhos em formato de cisnes (agora surgiram uns com formato de caravelas). E foi para isso que fui com as meninas lá.. :)
Acontece que não tinha me programado de ir naquele dia/hora, coisas que acontecem quando viajamos por conta própria e de carro. Estava (para variar) com pouco dinheiro na carteira, para ser exata R$ 20, e achei que ali no lago, já que tem uma certa infraestrutura (restaurantes, lanchonete, banheiros) teria um caixa eletrônico, mas não tinha.


Perguntei para o responsável pelos pedalinhos se poderia ir com as duas no de capacidade para duas pessoas (pensando em peso, as duas juntas são mais leves que um adulto magro), mas ele acabou me fazendo o valor do pedalinho de duas pessoas e me alugou o de três/quatro pessoas. Na hora adorei mas sofri muito com isso... simplesmente o pedalinho maior é muito mais pesado e eu estava pedalando sozinha, os pés delas não alcançavam os pedais rs Cheguei morta mas foi divertido! É daqueles passeios que tem que fazer pelo menos uma vez, principalmente com as crianças. (se bem que muitos acham romântico, portanto vale a dica para casais, aliás, até noivos eu vi por lá fotografando)

Meninas se encantaram com os cisnes, de verdade, que ficam na beira do lago. Depois do pedalinh ainda passamos um tempinho por lá curtindo a vista, que realmente é linda e ainda arrumei forças para dar uma caminhada pela trilha ao redor do lago.

Informações:
Endereço: Rua A. J. Renner
Horário de funcionamento: aberto 24h.
Pedalinhos: 8:30h às 19h
Pedalinhos pequenos (2 pessoas): R$ 20
Pedalinhos grandes (3 ou 4 pessoas): R$ 30

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