Descubra Portugal - Roteiro do dia 7: Aveiro, Ílhavo e Coimbra

Acordamos e fomos dar mais uma volta à pé na linda cidade de Aveiro. Passamos pela praça do Mercado do Peixe, onde tinha uma feirinha de antiguidades e seguimos pelo lado mais histórico da cidade. A primeira parada foi no Museu de Aveiro, que por ser em um domingo de manhã, a entrada foi gratuita (já mencionei em outro post de Portugal que os museus nacionais de Portugal têm entrada gratuita até às 14:00h nos domingos e feriados).

O Museu de Aveiro se situa em um antigo Mosteiro de Jesus, e preserva muitas lembranças de Santa Joana, filha de Afonso V, onde morreu. Seu túmulo de mármore no estilo barroco é uma das grandes atrações do museu. O acervo do museu

reúne coleções de esculturas, pinturas e azulejos.
Seguimos então para Ílhavo, que é um distrito de Aveiro e fica 8km ao sul da cidade. A primeira parada foi na Praia
de Costa Nova do Prado, ou simplesmente Costa Nova. A praia é um local muito procurado para a prática de esportes, como ainda estava friozinho, só vi uma pessoa fazendo kitesurf. Mas o que me chamou a atenção, e acredito que seja com todo mundo, são as casinhas listradas coloridas na orla. Essas casinhas são os palheiros, que eram construídos por pescadores apenas para armazenar as redes, os equipamentos de pesca. Hoje em dia são maiores, e servem, em sua maioria, para casa de verão.

A cidade está profundamente ligada à pesca do bacalhau, muitos moradores trabalharam nessa atividade ao longo do século XX. E por isso o almoço foi temático e especial: degustação de bacalhau e feita nada menos do que pelo Chef Oficial da confraria de bacalhau em Portugal, Sr. Jorge Pinhão. O Restaurante Bela Ria, do Sr. Jorge Pinhão, é um ambiente super familiar, parece que estamos em casa, e ele uma doçura e super prestativo! Na degustação é possível experimentar ovas e outras iguarias, de bacalhau, claro!

E prosseguindo com o tema bacalhau, nossa parada seguinte foi no Museu Marítimo de Ílhavo. Ao entrar no museu é possível ver a relação forte da história marinha da região e a pesca do bacalhau. É possível ver as mudanças nessa atividade, a influência política, assim como entrar em um barco tal como era usado antigamente, incluindo a decoração. Além de embarcações tem a sala das conchas, onde estão as mais bonitas conchas que já vi, e o ponto alto do museu: o Aquário de Bacalhau!

O aquário foi inaugurado no dia 13/01/2013 e possui cerca de 60 bacalhaus jovens, entre 1 e 2 anos, que vieram da Noruega e da Islândia. E até eu que não curto ver qualquer bichinho preso, adorei ver uma (aliás, várias) cabeças de bacalhaus, quebrando a teoria de que nunca ninguém viu! :D E digo mais.. eles são esfomeadinhos.. estava na beira do tanque com o iphone na mão bem em cima da água pra tirar foto, e todos se aproximaram. De repente um funcionário veio me alertar que eles poderiam saltar achando que eu estava ali pra dar comida!

Saímos do museu e fomos em direção à Coimbra, cerca de 60km dali. Na verdade fomos direto para o hotel, o lindo e romântico Quinta das Lágrimas. Chegamos por volta das 17h e praticamente só deu tempo de dar uma volta no belíssimo jardim e ver as famosas fontes , do Amor e das Lágrimas.

É o tipo de lugar que tudo remete à sua história, e como foi uma história de amor, ele emana romantismo e é impossível não ser contagiado. Para contar mais detalhes vou precisar de um outro post, aguardem!

O jantar foi um dos mais esperados, pelo menos por mim. Foi no hotel, mas teríamos uma serenata exclusiva, com o grupo do Fado ao Centro . E o bacana é que essas apresentações exclusivas podem ser contratadas por qualquer pessoa, inclusive para ser feita na Quinta das Lágrimas, como a nossa. Tem algo mais romântico? E também é possível ir no Fado ao Centro para assisti-los, todos os dias às 18h
Jantamos com eles, e pudemos conhecer um pouco mais da história do Fado de Coimbra, que inclusive nós brasileiros somos parte importante dessa história, que também faço questão de contar depois com detalhes. O que posso dizer é que foi uma noite linda e surpreendente!
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Esta é uma ação de divulgação turística promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.
Participam da ação #DescubraPortugal:Ana Catarina Portugal do Turista Profissional, Flávia Peixoto do Viajar é Tudo de Bom, Flavia Mariano do Viagem para Mulheres, Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras, Naira Amorelli do Embarque na Viagem e Renata Araújo do You Must Go.
Descubra Portugal – Roteiro do dia 3: Vale do Douro

Passamos o dia pelo Vale do Do Douro, que foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 2001, e confesso que só o visual da estrada compensa.... vinhedos espalhados pelas encostas e o sinuoso rio Douro cortando as montanhas até onde a vista alcança.. Lindo de viver! Fotografias não dão conta da beleza do lugar.

A primeira parada foi em Peso da Régua (que eu entendi ser mais conhecido por lá como Régua) para visitarmos o Museu do Douro. Régua, que fica a 97km do Porto, foi escolhida por Marques de Pombal como centro da região demarcada para a produção do vinho do Porto, e lugar mais que apropriado para ser a sede do museu de uma região vinícula super importante historicamente. O Museu do Douro é dividido em 2 edifícios, um com uma exposição permanente e outro com exposições temporárias.

Vimos só a exposição permanente, que mostra a vitivinicultura no Douro desde os seus primórdios e mostra toda a história do vinho do Porto.

Do museu fomos para a lindíssima Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo , que foi o primeiro hotel do vinho em Portugal, onde tivemos uma almoço mais que especial no jardim com vista para os vinhedos. Confesso que me senti no filme O bom ano (só faltou o Russell Crowe rs). São diversas as quintas que estão preparadas para receber os turistas no Douro, e acredito que se hospedar na região por alguns dias, conhecendo as quintas e a região ou até mesmo participando da vindima.. deve ser tudo de bom!

De tarde fizemos o passeio em um barco rabelo, antigas embarcações que transportavam as pipas de vinho do Porto do alto Douro até a Vila Nova de Gaia. Pegamos o rabelo em Pinhão, que junto com a Régua são as maiores povoações do Douro e que ficam 20km uma da outra. Fizemos o passeio que dura algo como uma hora, sem paradas, e mesmo sendo curto, foi uma delícia, em alguns momentos só existem vinhedos e o majestoso Douro.. como o rabelo era silencioso, na maior parte do trajeto era possível ouvir os passarinhos cantando.

Fato que saí do passeio com gostinho de quero mais... e existem vários tipos de cruzeiros pelo Douro, tanto de curta duração,como de longa, saindo do Porto inclusive. Para os cruzeiros com mais de um dia de duração, são utilizados navios e não rabelos e é possível fazer um cruzeiro de até 7 dias pelo Douro. E é possível ir de navio e voltar de comboio e vice-versa... o que também deve ser especial, pois a linha do trem segue o percurso do rio bem na beirinha.

Ainda em Pinhão passamos pela estação de trem (comboios) da cidade onde são expostos 24 azulejos que retratam cenas da região do Douro principalmente relacionadas ao vinho, seu transporte, vindimas, cultura e foram encomendados no ano de 1937.

Terminamos o dia no Douro passando na Quinta do Panascal, onde conhecemos a bela propriedade, que fica no vale do rio Távora. A quinta é aberta a visitas pondendo o visitante usar um aparelho de áudio que passa todas as informações a respeito da propriedade, da uvas, região e vinhos.

O ultimo jantar no Porto foi no restaurante Fish Fixe, especializado em peixes e frutos do mar, situado em um casario da Ribeira e com uma vista maravilhosa do Douro. Na escada dá pra ver a adega e vi vários rótulos que são verdadeiros tesouros! Por causa do horário de verão tivemos o prazer de ver o anoitecer no Douro pela mesa do restaurante.

E vamos combinar que foi O anoitecer... realmente lindo e perfeito pra uma noite de despedida.
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Participam da ação #DescubraPortugal:Ana Catarina Portugal do Turista Profissional, Flávia Peixoto do Viajar é Tudo de Bom, Flavia Mariano do Viagem para Mulheres, Mauricio Oliveira do Trilhas e Aventuras, Naira Amorelli do Embarque na Viagem e Renata Araújo do You Must Go.
Luxo e Sustentabilidade podem andar em parceria?
Bom, pra começar eu ADORO turismo de luxo... e quem não gosta? Afinal se a gente deixa o conforto da nossa casa pra conhecer o mundo por que isso não pode ser feito de uma maneira mais confortável ainda e nos dando um certo luxo que não temos em casa? Mas isso não quer dizer que não me preocupo com sustentabilidade, pelo contrário, e pensando nesse assunto, o Maurício do Trilhas e Aventuras coordenou um debate, no dia 26/11: "Luxo e sustentabilidade podem andar em parceria?" , via twitter com o uso da hashtag #turismoemdebate.
Os participantes responderam e debateram o tema em cima das seguintes perguntas:
P1 – Quem é você, de qual blog e de onde está teclando? E diga se curte Turismo de Luxo.
P2 – Em sua opinião, luxo é incompatível com sustentabilidade? Eles podem andar em parceria?
P3 – Existem impactos socioambientais negativos que podem ser associados a empreendimentos de luxo? Quais?
P4 – Quais exemplos já vistos no turismo podem ilustrar “luxo com sustentabilidade” de forma positiva?
P5 – Você tem exemplos negativos da relação luxo x sustentabilidade no setor turístico?
P6 – Você já deixou de ir a um destino de luxo por causa de questões socioambientais?
P7 – O que mais incomoda você nos empreendimentos e destinos de luxo em relação à sustentabilidade?
P8 – Que medidas sustentáveis você indicaria para um empreendimento de luxo?
P9 – Precisamos de empreendimentos luxuosos para promover o turismo no Brasil?
P10 – Divulgue seus links com conteúdos que ilustrem o assunto discutido hoje: Luxo e Sustentabilidade.

Todos concordaram que devido às novas tecnologias, luxo e sustentabilidade podem e devem caminhar juntos. E acho que é essa a tendência mundial desse nicho de mercado do turismo, até porque esse tipo de destino/empreendimento tem mais condições de investir na sustentabilidade assim como os seu público está disposto a pagar por isso.
Porém, mesmo com essa tendência sustentável nos deparamos com lugares onde é nítida a falta de preocupação com o assunto, ou a preocupação até existe, mas existem interesses maiores, com muito dinheiro e empresas grandes envolvidas, como no caso do resort que está planejado para ser feito no meio de uma reserva ambiental aqui na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro.
Outro exemplo negativo que me chamou a atenção, dado o profundo conhecimento do Leandro do Mala da Sogra, foi a questão dos cruzeiros marítimos, outro nicho de turismo de luxo. Ele nos mostrou esse link , o qual fala do impacto do lastro nos navios na vida marinha dos oceanos com a fluxo de microorganismos do seu meio ambiente para outro causando risco à fauna nativa desse novo. Vale a pena ler a matéria.
Significa que não basta ser tendência , é preciso boa vontade política, engajamento, educação da população (praticamente todos concordaram com isso no debate) e claro,dinheiro. Dinheiro para investir em energias alternativas sustentáveis (eólica, solar),coleta seletiva do lixo, reciclagem, uso consciente da água e comida (muitos concordaram que nesse tipo de turismo existe muito desperdício), aproveitamento da água da chuva, entre outros. As tecnologias já estão aí para serem usadas, basta querer!

Eu e o Maurício, que somos fãs de carteirinha de Fernando de Noronha e conhecemos seus projetos como o do Golfinho Rotator e Tamar e o trabalho que a Econoronha vem fazendo, citamos a ilha como um bom exemplo no Brasil . Outro participante citou as Ilhas Seychelles como outro exemplo positivo de preocupação com sustentabilidade.
E fora esses locais já consagrados como sustentáveis, é bacana ler notícias como as do site Eco Desenvolvimento que chegou a fazer uma lista com hotéis de luxo preocupados com a sustentabilidade em diversos destinos. Confesso que a minha vontade é de só frequentar esse tipo de hotel, acho uma baita propaganda positiva, e tenho certeza que não sou a única a pensar assim.
Para saber tudo que foi dito no debate, acesse o documento.
Sobre o Turismo em Debate
O Turismo em Debate é uma Blogagem Coletiva, mensal, baseada em temas debatidos no twitter com a hashtag #turismoemdebate
Conhecendo a nova classe executiva da Air France

Fui convidada pela Air France para conhecer a nova classe executiva do jumbo 747 que faz os vôos Rio-Paris-Rio desde junho desse ano.Tirados de circulação em 2010, eles foram renovados trazendo mais conforto e sofisticação, não apenas na classe executiva mas também na econômica. Com a volta do Jumbo, o número de assentos oferecidos nos vôos entre Rio e Paris aumentou 15% na classe econômica. Não conhecia a aeronave e seu tamanho me surpreendeu: são 436 assentos e com dois andares. No andar superior, com o pagamento de uma taxa de 70 euros, é possível ficas em uma classe econômica diferenciada, com mais conforto e espaço. Achei bem interessante e acho que vale a pena.

Marc Bailliart, diretor geral da Air France KLM no Brasil, nos apresentou as mudanças na aeronave, enfatizando que o Rio de Janeiro deixou de ser apenas um destino turístico e está cada vez mais se firmando um destino de negócios e por isso foi escolhido para esse investimento.

Uma das mudanças que mais chamam a atenção são as poltronas, que apesar de oferecerem mais de 2 metros de comprimento e 61 cm de largura e terem diversas opções de posições para deitar ou reclinar, não incomodam em nada os passageiros que sentam atrás. É muito interessante o mecanismo e bem confortável. Além das poltronas, foi ampliada a parceria com chefs franceses para a elaboração do menu da classe executiva. De acordo com Marc Bailliart, a expectativa que os clientes tem em relação à Air France é relacionada com a França e com sua sofisticação e requinte, por isso a preocupação com todos os detalhes, do menu às poltronas, passando pelo entretenimento à bordo.

E eles prepararam, para essa apresentação da nova classe executiva, um almoço com o menu do jantar da classe executiva e pude experimentar o serviço de bordo. O bacana foi que usamos a louça, talheres e bandejas que são usadas no avião. Todos os pratos, desde o aperitivo, passando pelo prato principal (com 4 opções) até o trio de sobremesas, estavam impecáveis no sabor e na apresentação.
A Air France tem dois vôos diários do Rio para Paris e o 747 -400 é uma das aeronaves que fazem diariamente o trecho.