Roteiro de 3 dias em Petrópolis

Conheço gente que fala que vale a pena fazer um bate-volta do Rio para Petrópolis, mas eu discordo. A cidade imperial tem MUITA coisa bacana para se fazer e ver, e acho que o mínimo de tempo que se tem que ficar nela são 3 dias. E por isso vou dar uma sugestão de um roteiro de 3 dias em Petrópolis, que está sendo baseado no que eu fiz na última visita à cidade. Claro que o roteiro é adaptável a um final de semana, principalmente se tirar a parte de compras, mas coloquei tudo para quem tem tempo de fazer os 3 dias inteiros. Espero que curtam e boa viagem!
Roteiro de 3 dias em Petrópolis
Roteiro da viagem para Petrópolis - 1º dia

Quem me conhece e já leu outros roteiros sabe que eu gosto de começar pelo que me deixa na maior expectativa, e no caso de Petrópolis, eu comecei o roteiro com o Museu Imperial. Contei tudo sobre o museu nesse post aqui, e sugiro separar no mínimo 1 hora e meia para a visita.
Deixe o carro estacionado no lugar que deixou para ir ao Museu. O seu dia será pelo centro histórico e tudo é relativamente perto o suficiente para não ter que ter o trabalho de procurar nova vaga. Do Museu Imperial até o Palácio de Cristal são cerca de 1,2km, e nesse passeio tem muita coisa bacana pra se ver, e ao redor dessas duas atrações também. Fiz um post com o roteiro a pé pelo centro histórico de Petrópolis, que passa pela Catedral de São Pedro de Alcântara, pela Casa da Princesa Isabel, Relógio de Flores, enfim, está tudo bem explicado nesse post aqui.

Acredito que depois dessa caminhada todos estejam com fome, e eu sugiro que almoce antes de visitar o Museu Casa de Santos Dumont e o Museu de Cera. Minha dica é a Buda Beer que é bem pertinho de lá, cerca de 700 metros seguindo pela Rua Monsenhor Bacelar. É uma cervejaria artesanal bem bacana e que tem um menu diversificado e tudo muito bom! Se for um amante de cerveja artesanal é possível fazer um tour pra ver como é feita a cerveja.


Termine a tarde fazendo os dois museus , a Casa de Santos Dumont e o Museu de Cera. Pra finalizar o dia, antes de voltar a pegar o carro pra ir pro hotel, vá no Sabor de Minas, que tem um chá da tarde tudo de bom, além de outros pratos, contei sobre o restaurante nesse post aqui.
Roteiro da viagem para Petrópolis - 2º dia
O segundo dia começa com um lugar que eu saí encantada com a visita guiada. Estou falando do Sesc Quitandinha, um dos cartões postais de Petrópolis. Já contei tudo sobre ele nesse post .
O almoço não poderia ser em outro lugar, ali mesmo em frente ao Quitandinha fica a Churrascaria Lago Sul, que além da vista tem ótimas carnes, além de vários pratos como contei nesse post aqui.
A tarde eu recomendo que vá para Itaipava, cerca de 20km dali. Comece a visita pela famosa Feirinha de Itaipava, lá se encontra roupas, roupas de frio, artesanato, lembrancinhas, entre outras coisas. O jantar tem que ser em Itaipava, que é conhecida pela feirinha e pelos seus restaurantes. Recomendo que jante no Deck Itaipava, um restaurante que eu adorei e que tem carnes ótimas, além de sequência de founde e outros pratos. Contei sobre esse restaurante nesse post aqui.

Roteiro da viagem para Petrópolis - 3º dia
Não dá para ir para Petrópolis sem dar uma passada em outro pólo de compras, a famosa Rua Teresa. A minha sugestão é que separe a manhã para as compras.
Minha dica para o almoço é em um bom restaurante ali perto (não perto o suficiente para ir a pé), o Olivinho. Eu comi um bacalhau lá maravilhoso e super recomendo, mas adianto que não tem só bacalhau, tem de tudo, inclusive uma feijoada aos sábados que dizem ser a melhor de Petrópolis. Contei tudo sobre o restaurante nesse post.
Na parte da tarde eu recomendo a visita à Cervejaria Bohemia e faça o tour de 1:30h com degustação.
E se curte ver o pôr do sol de Petrópolis, eu recomendo a rampa de voo livre do Parque São Vicente, contei como chegar lá e também sobre outro lugar que vale a pena ver o pôr do sol nesse post aqui.

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Sobre a viagem
A nossa #RoadtripRio tem o objetivo de dar dicas de hotéis e atrações para ir com as crianças no Estado do Rio de Janeiro. Vamos cobrir todas as regiões do Estado, desde Região dos Lagos, passando pela Serras, Vale do Paraíba e até a Costa Verde. A viagem está sendo viabilizada pela Localiza, nossa parceira, que cedeu um Renault Duster Automático. Acompanhe pela hashtag #RoadtripRio e em nossas redes sociais.
A etapa da #RoadTripRio por Petrópolis foi feita com promoção do Petrópolis Convention & Visitors Bureau e apoio da Fundação de Cultura e Turismo
Palavras: 876
Museu Imperial em Petrópolis

Já contei em outros posts que Petrópolis está intimamente ligada à D. Pedro I e D. Pedro II, que sonharam e realizaram esse sonho de construir uma residência de verão para a família Real no local, o palácio que hoje é o Museu Imperial.
Museu Imperial
Construído entre 1845 e 1864, o palácio tem arquitetura neoclássica e era, de acordo com o próprio, a residência predileta de D. Pedro II, e onde ele passava mais que o verão, praticamente meio ano do Imperador era na sua residência de verão em Petrópolis.

São nada menos do que 44 cômodos, duas alas, um corpo central e um andar superior, em que se destacam a sala de jantar, a sala de música, a sala do trono, os aposentos imperiais e seu escritório. Todos os espaços preservando características da época de D. Pedro II. Do lado de fora, um belíssimo jardim planejado e executado pelo paisagista Jean-Baptiste Binot.
E não é apenas pelo tamanho que o palácio, hoje museu, impressiona. Até os mais distraídos são levados a reparar nos pisos (até porque todos têm que colocar as famosas pantufas para visitar o museu) , como o do vestíbulo que é de mármore de Carrara e de mármore preto vindo da Bélgica, assim como outros pisos e esquadrias feitos deem madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do Império.

Sem contar com o riquíssimo acervo de peças que remetem à monarquia. Desde móveis, passando por obras de arte, pinturas e principalmente objetos pessoais da família real. Como não é possível fotografar, a querida Patrícia França, assessora de imprensa, me enviou algumas fotos de alguns objetos do acervo. Entre elas está a foto da coroa de D. Pedro II, fabricada especialmente para a sua sagração e coroação, e que foi feita inclusive com brilhantes e um fio de pérolas da coroa de seu pai, que também está no museu. Ela também me enviou foto de um objeto com grande importância histórica: a pena que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea.

Após a Proclamação da República, o Palácio se transformou em escolas, até que no governo de Getúlio Vargas o palácio se transformou em museu, sendo inaugurado em 1943, e hoje conta com um acervo de mais de 300 mil itens.
A visita ao Museu Imperial
Antes de entrar no museu é preciso colocar as pantufas, conforme falei acima, que são para não danificar os pisos do museu. Ainda no hall de entrada, todos os visitantes devem deixar bolsas, mochilas, máquinas fotográficas no guarda-volumes , que é gratuito, e cada um ganha a sua chave.
Pessoas com problemas de locomoção e cadeirantes podem acessar o Museu Imperial através de outra entrada, com rampa. Para acessar o segundo andar o museu disponibiliza, para essas pessoas, um um elevador .

A visita dura aproximadamente 1 hora e meia e é uma imersão nos tempos do Império. Meninas ficaram encantadas com tudo, e não tem como não ficar.
O museu conta ainda com o Duetto´s Café e Bistrô , e fiquei aguando mas como tínhamos almoço agendado não deu pra ir, mas falam maravilhas dos doces, bolos, e também da comida de lá. Ficou pra próxima visita!
Conclusão
Não tem como não curtir a visita ao Museu. O acervo é super bem cuidado e riquíssimo, proporcionando uma aula de história do Brasil. A visita vale em qualquer idade, e no caso das minhas filhas, impressionou muito!
Informações
Site: http://www.museuimperial.gov.br/
Endereço: Rua da Imperatriz, 220 – Centro
Estacionamento: Na rua e com o cartão do sistema rotativo de Petrópolis. Também existem estacionamentos particulares, porém mais caros.
Telefone: (24) 2233-0300.
Agendamento: (24) 2233-0345.
Sarau Imperial Som e Luz: (24) 2233-0362.
Visitação: terça a domingo, das 11h às 18h (bilheteria até às 17h30).
Ingresso: R$ 10,00 - Estudantes e pessoas acima de 60 anos: R$ 5,00. Acima de 80 anos e crianças até 6 anos : acesso livre.
Sarau Imperial: Sextas e sábados às 18h30- R$10,00/meiaR$5,00
Som Luz: Quintas, sextas e sábados às 20h -R$20,00/ meia R$10,00
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Mais fotos do Museu Imperial
Sobre a viagem
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Museu de Cera de Petrópolis

Durante a nossa #RoadTripRio, que passou pela cidade de Petrópolis, visitamos o Museu de Cera de Petrópolis, o primeiro museu de cera do Brasil.
Para quem nunca foi à um museu de cera, vou dar uma breve explicação. Museu de Cera não é bem um museu, é uma exposição de esculturas de ceras de personalidades. Os mais famosos museus de cera do mundo são os Madame Tussauds, que estão espalhados pelo mundo todo e são admirados pela sua perfeição.

Fundado em 2011, o Museu de Cera de Petrópolis tem como fornecedor de suas imagens de cera o mesmo fornecedor do Madame Tussauds, o que faz ele se denominar como o primeiro no Brasil com padrões artísticos internacionais de hiper-realismo. As esculturas do museu buscam a perfeição da textura da pele, dos fios de cabelo e até mesmo os olhos dos personagens, e todas elas são feitas em tamanho real do personagem/figura pública.
O Museu de Cera de Petrópolis buscou homenagear personalidades brasileiras e pessoas que marcaram a nossa história. Isso não quer dizer que não tenha esculturas de personalidades estrangeiras, pelo contrário, o museu tem várias combinações de personalidades brasileiras com estrangeiras que são absolutamente inusitadas, tipo uma sala que tem Dilma, Lula, o Papa João Paulo II e Mandela, e outra com Gilberto Gil . Michael Jackson e Elvis Presley .

Em março do ano passado, no dia que Ayrton Senna completaria 55 anos, o museu ganhou uma escultura do piloto, que demorou 8 meses para ficar pronta e sua produção foi supervisionada pela família dele.
E o museu não homenageia apenas personalidades reais, alguns dos mais fascinantes personagens do cinema e algumas cenas memoráveis de alguns filmes também estão no seu acervo, como a cena da bicicleta do filme E.T (inclusive é possível sentar nela pra fotografar), a inesquecível cena do banheiro de Psicose, de Alfred Hitchcock, além de personagens como Batman, Jack Sparrow e Superman, que decora a escada do bonito casarão do início do século XX onde o museu se instalou.
A visita é curta, pois basicamente todos entram e tiram fotos com os personagens e saem. Mas isso não quer dizer que o passeio é ruim, achei muito bacana e pude mostrar para as meninas algumas personalidades brasileiras como o próprio Ayrton Senna, D. Pedro II e a Princesa Isabel.
No final do passeio é possível fazer uma mão de cera na lojinha.
Conclusão
Vale super a pena ir no Museu de Cera de Petrópolis, mesmo que já conheça alguns dos Madame Tussauds pelo mundo. Crianças curtem bastante e o museu fica perto do relógio e do Museu Casa de Santos Dumont, portanto é certo que você passe em frente à ele durante a visita à Petrópolis.
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Informações
Endereço: Rua Barão do Amazonas, 35 – Centro
Site: http://www.museudeceradepetropolis.com/
Visitação: terça a domingo, das 10h às 17h. Sábados: 10h às 18h. Tel: (24) 2249-1595
Ingresso: R$ 32,00 e R$ 16,00 (estudantes e idosos). Grupos acima de 15 pessoas terça a sexta : inteira R$28,00 / meia R$14,00.
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Museu do Amanhã no Rio de Janeiro

Quem me lê sempre sabe que sou uma carioca apaixonada pela minha cidade, e que estou morando em Orlando há 2 anos e meio. Pelo tempo vocês podem perceber que quando o Museu do Amanhã foi inaugurado, em dezembro de 2015, eu não estava no Rio de Janeiro e passei longos 9 meses pensando em visitar a super nova atração da cidade. Como viemos passar as férias de verão das meninas com a família, reservei um dia para fazer o passeio justamente com a prima, tia, e meu pai, e saímos todos encantados com o que vimos!

Museu do Amanhã e o Porto Maravilha
O Museu do Amanhã fez parte do projeto de revitalização da região portuária do Rio, o Porto Maravilha. Pra quem conhecia ou mora no Rio, a mudança foi absurda! A zona portuária do Rio era, além de feia, decadente. Para completar o caos que era o Cais do Porto do Rio , havia um viaduto no meio do caminho, obstruindo a vista do mar de quem estava no centro da cidade e obstruindo o centro da cidade de quem vinha por mar. E a demolição desse elevado, a Perimetral, foi feita em partes, entre 2013 e 2014. Meu pai, que trabalhou por anos ali na região portuária, ficou maravilhado com toda mudança!
Além do Museu do Amanhã, fazem parte do Porto Maravilha o Museu de Arte do Rio (o MAR), o VLT (veículo leve sobre trilhos, que liga o Aeroporto Santos Dumont à Rodoviária Novo Rio) , a Orla Conde, e vias expressas e túneis. Tudo isso está pronto agora, para as Olimpíada Rio 2016.
A Arquitetura do Museu do Amanhã

Não daria para falar do museu sem falar da estrutura, da arquitetura. Debruçado nas águas da Baía de Guanabara, o museu tem uma forma longilínea e ocupa 15 mil metros quadrados. Como ele é cercado por espelhos d’água, jardins, ciclovia e área de lazer, a área total acaba sendo de 34,6 mil metros quadrados. Quando fui no museu, eu não tinha pesquisado nada sobre a arquitetura dele, e eu e o meu pai tivemos a mesma impressão: do seu formato remeter aos navios do porto, onde está localizado, e debruçado na Baía de Guanabara, também como um navio. E não estávamos tão errados, de acordo com o arquiteto responsável, o espanhol Santiago Calatrava : "A ideia é que o edifício fosse o mais etéreo possível, quase flutuando sobre o mar, como um barco, um pássaro ou uma planta” . Outra informação que pesquisei é de que o formato dele, inclusive as formas vazadas são para que a paisagem ao redor, como o Mosteiro de São Bento (um dos mais importantes conjuntos barrocos do país) e outros edifícios ficassem visíveis de diversos pontos.

O Museu do Amanhã
Como ele próprio se define no site, o Museu do Amanhã é um museu de ciências bem diferente. E não poderia ser de outra forma, afinal o amanhã não existe ainda, portanto é uma reflexão a respeito do que está acontecendo hoje e sua possível consequência no amanhã. A Exposição Principal trata o amanhã dessa maneira, induzindo, através de perguntas separadas por 5 partes, os visitantes à reflexão. Além da exposição principal, o museu utiliza o seu primeiro andar para as exposições temporárias, e eu tive o prazer de ir na "O poeta voador, Santos Dumont".
- Exposição Principal do Museu do Amanhã
As cinco partes da Exposição Principal são: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Como o amanhã ainda não existe, o que se vê no percurso são experiências, muitas interativas, que têm o objetivo de levar o visitante à reflexão. O bacana é que as mais de 40 experiências do percurso são disponibilizadas em português, inglês e espanhol.

A interação é feita com o ingresso do museu, que vira uma identidade lá dentro.

O Cosmos é a primeira parte do museu, onde acontece o filme em 360 graus que leva o visitante aonde tudo começou, com direito a uma pincelada na história do universo. A ideia é fazer a reflexão " Como chegamos até aqui?" . Como o museu está super em alta e a cidade cheia por causa da Olimpíada, a fila para o filme era de 20 minutos.
Na segunda parte da exposição, temos a Terra , que é subdividida em 3 cubos gigantes de 7 metros de altura, cada um com um tema: Matéria, Vida e Pensamento. A parte da Vida foi a que mais deixou meninas curiosas, pois trata do DNA, assunto que até eu acho super interessante.
Se tem uma parte que hipnotiza é o Antropoceno, a área central da exposição. Eu confesso que não tinha escutado essa palavra, e depois descobri que o termo foi criado pelo vencedor do prêmio Nobel de Química de 1995, Paul Crutzen e significa Era dos Humanos (antropo - humanos, ceno - era) . A parte é formada por 6 totens gigantes, de 10 metros de altura, que servem de telões que passam imagens de diversas partes do mundo e mostrando a influência dos homens nelas. Muitas imagens vêm com textos curtos e refletem sobre a pergunta "onde estamos?" O bacana é que no meio dos totens existem espécies de sofás onde as pessoas deitam para mergulharem nas imagens.

A parte dos Amanhãs faz exatamente a pergunta "para onde vamos?". Foi a parte que achei mais simples. O ambiente é feito no formato de 'origami' e essa parte é subdividida em 3 áreas : conviver (sociedade), viver (planeta) e ser (pessoa). Espécies de primas com telas fazem a interação através de perguntas sobre os temas.


O final da exposição é o Nós, onde somos levados a pensar no que fazemos hoje e à pergunta "qual o legado que deixaremos para as próximas gerações?" . A estrutura dessa parte é sim uma espécie de oca de índios, simbolizando a casa do conhecimento indígena. No centro dela um objeto que só entendi depois que pesquisei: uma churinga . O objeto, dos aborígines australianos, é uma ferramenta temporal, que interliga o passado ao futuro. Simboliza o conhecimento passado pelas gerações antigas sendo deixados para as futuras. Confesso que achei essa parte decepcionante, afinal a exposição é super interessante no início, no meio, e termina assim. Merecia um desfecho melhor. Mas, para compensar, atrás do Nós existe um ponto com uma vista incrível para o espelho d'água do museu e para a Baía de Guanabara. Pausa para fotos pois o lugar merece!! A dica é sentar ou mesmo deitar no chão para pegar todo o visual!
Em relação ao tempo do percurso da exposição principal, vai variar de acordo com o visitante e seu interesse. Dá pra passar umas 5 horas tranquilamente no museu, se interagir em todos os lugares possíveis. Diria que uma média de 3, 3,5 horas, só pra essa exposição.

Exposição temporária "O poeta voador, Santos Dumont"

Meninas amaram "rever" Santos Dumont em tão pouco tempo. Afinal no mês passado estivemos em Petrópolis e no Museu Casa de Santos Dumont e elas adoraram! Elas já ficaram felizes de verem uma réplica de tamanho real do 14 Bis na entrada do museu, e só depois eu vim saber que já fazia parte da exposição. Na exposição temporária, que fica no primeiro andar do museu,
Nessa exposição, que já adianto que é bem pequena, Santos Dumont é mostrado como um cientista, empreendedor que se inspirava nas artes.
Como chegar no Museu do Amanhã
Como estávamos com 3 crianças e meu pai, fomos de Uber. Mas se a ideia é ir de transporte público eu recomendo que vá ou de ônibus ou que faça baldeação de metrô com o VLT, pois a estação do metrô mais próxima não é tão próxima assim. Pra quem sai da zona sul tem os ônibus 443 e 455, que deixam o passageiro próximos ao destino (para outras localidades da cidade, consulte no Vá de ônibus a melhor linha e trajeto) Se optar por ir de metrô é só descer na estação Uruguaiana e dar uma caminhada de uns 15 minutos. O super novo VLT (veículo leve sobre trilhos) deixa praticamente na porta, na Parada dos Museus (o Museu de Arte do Rio é praticamente do lado do Museu do Amanhã) . Mas como o trajeto é só no centro da cidade, você pode pegar ele do ponto de partida, o Aeroporto Santos Dumont, ou próximo às estações de metrô como Cinelândia ou Carioca. Se a ideia é curtir o Rio ao máximo, eu recomendo exatamente isso: metrô + VLT . A passagem individual do metrô custa R$ 4,10 e a passagem do VLT custa R$ 3,80, mesmo preço das passagens de ônibus.
Dicas para visitar o Museu do Amanhã
- Compre os ingressos pela internet. Eles são vendidos com hora marcada e já garante que não pegue fila para entrar. O link para comprar é esse aqui.
- Aproveite para visitar o Museu de Arte do Rio, o MAR, ele fica quase em frente e se comprar os dois ingressos juntos, ganha um bom desconto.
- Vá com roupas confortáveis e lembre que o centro do Rio de Janeiro é bem mais quente que na orla. Lembre também que essa região, apesar de estar mais bonita, ainda é perigosa por ter muitos pivetes. Pra vocês terem uma ideia, eu fui agora, na Olímpiada, teoricamente na época mais segura. E vi pivetes na região dos espelhos d'água, de olho no pessoal tirando fotos com celulares, pra depois seguir e roubar quando estivessem distantes da área com policiais.
- A vista do Museu do Amanhã vista do MAR é linda.
- O pôr do sol visto da área dos espelos d'água do Museu é bem bacana! Vale a pena se programar de sair do museu nesse horário.

Ingressos e filas
Abaixo eu coloquei os preços dos ingressos, mas vale a pena lembrar que às terças é de graça e que existe a fila preferencial, que é uma mão na roda (pra quem pode) . O idoso, acima de 60 anos, pode levar um acompanhante nessa fila, e cada criança de 6 anos ou menos pode levar 2 pessoas com ela. Digo que isso é super importante pois o museu é novo, e por enquanto ainda vai ter muita fila! E ela é no sol! Ah, Cariocas ou moradores da cidade pagam meia!
Informações
Site do museu: https://www.museudoamanha.org.br/
Endereço: Praça Mauá, 1 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20081-262
Horários
De terça a domingo, 10h - 17h.
Dias: De terça à domingo , sendo que às terças a entrada é gratuita.
Ingressos
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Às terças, a entrada é gratuita.
Bilhete Único dos Museus (Museu do Amanhã + MAR):
R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia)
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Museu Casa de Santos Dumont em Petrópolis

Não sei bem porque, mas o fato é que eu nunca havia visitado o Museu Casa de Santos Dumont, em Petrópolis. Mas fiz questão de colocar no roteiro da #RoadTripRio que fiz com as meninas, e depois de ir sei que a decisão foi mais que acertada!
Museu Casa de Santos Dumont em Petrópolis

O museu, como o nome mesmo diz, foi a casa de veraneio de Santos Dumont, e que foi doada à Prefeitura de Petrópolis pela sua família, após sua morte, para que ali fosse perpetuada a memória do inventor, em 1936. Em 1943, o Museu Casa de Santos Dumont foi inaugurado, e hoje recebe cerca de 9 mil visitantes por mês, sendo o segundo museu mais visitado da cidade.

Uma das curiosidades é que a casa não tem cozinha, Santos Dumont foi um dos precursores do delivery rs Isso porque ou ele ia no hotel localizado em frente para fazer as refeições ou o hotel mandava um garçon para levar sua comida.

O museu conta ainda com o Centro Cultural 14 Bis, que fica em um anexo da casa e é onde passa um vídeo interessante, com um ator fazendo o papel de Santos Dumont, contando a história da casa, seus detalhes e os feitos do inventor. Diria que não apenas interessante, o vídeo é imperdível e dura cerca de 20 minutos. O Centro Cultural ainda abriga uma loja de souvenir, uns painéis de azulejos com pinturas de feitos de Santos Dumont, além de uma linha do tempo em um painel com todos os voos de Santos Dumont. Na sala onde passa o vídeo, existem vários painéis contando toda a história de Santos Dumont, além de maquetes do 14 Bis e da Encantada.

Conclusão
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Endereço: Rua do Encanto, 22 – Centro
Visitação: terça a domingo de 9h às 17h30 (bilheteria até as 17h). Visita guiada.
Ingressos: R$8,00 (inteira) / R$4,00 (meia entrada). Crianças com até 7 anos e adultos maiores de 65 anos têm entrada franca garantida