Roteiro do 2º dia no Jalapão com a Korubo
Nesse post vou contar detalhes do 2o dia no Jalapão. Depois do café da manhã tudo de bom (já falei no post sobre o Safari Camp que a comida lá era maravilhosa) fomos em direção ao Rio Novo, dentro do acampamento, para fazer canoagem. O Rio Novo é um dos poucos rios de água potável do Brasil, e o passeio consistia em percorrê-lo por aproximadamente 5 km em cerca de 2 horas.
Antes da aventura no Rio, o pessoal da Korubo deu uma aula para aprender a usar o caiaque. Bacana também é que durante todo o percurso, vários guias iam espalhados com o grupo, auxiliando sempre que necessário.
E sim, foi necessário rs Várias pessoas caíram, seja nas corredeiras ou por desequilíbrio, ou até mesmo por brincadeiras, até porque é o tipo de rio que cair é tudo de bom: água transparente, na temperatura ideal para espantar o calor do Jalapão! Não caí por sorte rs, mas não que seja difícil, é bem tranquilo, garanto, mas é porque sou tão estabanada que era o que estava esperando que acontecesse.
Meu único arrependimento foi não ter passado repelente, os mosquitos se aproveitaram disso e fui super picada durante a canoagem. Mas nada que um antialérgico não tenha resolvido :)
Na volta, pausa para curtir uma praia de rio no próprio acampamento e em seguida o almoço que dispensa comentários! Bom, a essa altura, cansados e com a barruiguinha cheia, o redário ficou super disputado :)
Depois do do descanso foi hora de ver uma das maiores atrações do Jalapão: as famosas dunas alaranjadas . No caminho, o visual da Serra do Espírito Santo, outro cenário tão desejado de ser visto por mim e tão característico de lá, nos mostrava que a tarde prometia, e São Pedro colaborou com um céu azul lindo, contrastando com nuvens brancas e com o verde e o laranja da vegetação na estrada.
As dunas do Jalapão, de areia de quartzo, são formadas pela ação dos ventos que causam erosão na Serra do Espírito Santo e estão em constante movimento, chegando a 30m de altura em alguns lugares.
O Mauro (guia da Korubo) mostrou um lugar hoje coberto por areia e que há pouco tempo tinha uma árvore.
Uma placa na base das dunas solicita que a subida e a descida sejam feitas pelas laterais, e não pelo meio, pelo paredão.
Os deslizamentos da areia vêem causando assoreamento no riacho ao redor das dunas e que pela sua ligação com o Rio Novo, leva o problema para ele. A vontade é de que aquilo fique intocado, que minhas filhas possam ter a mesma sensação que eu tive, mas infelizmente, mesmo sendo longe, de difícil acesso, algumas pessoas simplesmente não respeitam.
O ponto alto é o pôr do sol visto dali, do alto das dunas, com uma das melhores vistas panorâmicas da região. O sol vai mudando o tom das dunas conforme vai se pondo, e deixando a areia laranja ora dourada, ora avermelhada, num belíssimo espetáculo da natureza. E nessa hora, ali, longe da civilização, sem celular, sem internet, tendo apenas as dunas, o sol, os riachos que brotam do solo e refletem o céu com as nuvens brancas, me deu uma sensação gostosa, uma felicidade de que estar conectada apenas com a natureza.
Ainda ficamos um tempo contemplando aquele visual, apareceram as estrelas e fomos para o acampamento, onde mais um jantar delicioso nos esperava.
Leia também:
Roteiro do 5º dia no Jalapão com a Korubo
Roteiro do 4º dia no Jalapão com a Korubo
Roteiro do 3º dia no Jalapão com a Korubo
Roteiro do 1ºdia no Jalapão com a Korubo
Conhecendo o Jalapão e algumas dicas para ler antes de ir
Jalapão: a terra do capim dourado
Jalapão: como é o Safari Camp da Korubo
Dica de hotel em Porto Alegre para ir com as crianças: Novotel Três Figueiras
Como de costume, no dia das crianças eu dei de presente para as meninas uma viagem, coisa que elas adoram! Na verdade a viagem começou antes, no dia 9 de outubro, quando saímos do Rio em direção à Gramado, no Rio Grande do Sul. Como não existe vôo direto, fui para Porto Alegre no dia 9 e no dia 10 peguei o carro que aluguei e fui para a Serra Gaúcha. Essas quase 24 horas na capital gaúcha eu passei no hotel, Novotel Três Figueiras , um Quatro Estrelas que nós três curtimos muito.
Escolhi a rede pois já sabia do foco dela em viagem com famílias, inclusive com condições especiais como a hospedagem e café da manhã gratuitos para 2 crianças menores de 16 anos no quarto dos pais. Entre o hotel dela que ficava perto do aeroporto e o do bairro Três Figueiras, optei pelo segundo pois queria encontrar amigos na cidade, como o querido Gleiber do blog Andarilhos do Mundo.
E foi ótimo, o hotel era pertinho da casa dele! Aliás, Três Figueiras é um bairro nobre, residencial e super arborizado (pra ter uma idéia, de manhã no quarto eu só ouvia pássaros cantando). Fica perto da Avenida Nilo Peçanha, uma das mais elegantes da cidade e com várias lojas de grife e também perto do Shopping Iguatemi , um dos melhores da cidade. Também não fica longe do Parcão e da Calçada da Fama.
Já na chegada além de sermos super bem tratadas pelo recepcionista, elas ganharam um bichinho de pelúcia de boas vindas, do qual não desgrudaram. O quarto já estava arrumado com o sofá-cama para elas e a cama de casal para mim e a decoração do jeito que eu gosto, bem clean.
O banheiro com um espaço bom, dando até para dar banho nas duas ao mesmo tempo. O destaque especial vai para o kit de shampoo, condicionador e sabonetes serem da Natura, eu que não costumo usar o que os hotéis disponibilizam, não só usei como adorei!
Na TV à cabo canais infantis fizeram a alegria delas antes de pegarem no sono. E eu aproveitando o wi-fi rápido e gratuito que o hotel oferece para me atualizar nas redes sociais e falar com a família.
O restaurante, assim como o meu quarto, tem uma agradável vista arborizada, e o café da manhã foi muito bom! Para outras refeições, eles disponibilizam um menu kids e lápis de cor e desenhos para as crianças colorirem.
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Gramado e Canela com crianças: Mundo Gelado
O segundo post da série: Gramado e Canela com crianças é sobre o Mundo Gelado , primeiro parque temático de gelo, que fica em Canela, e foi inaugurado em novembro de 2012. Na busca por atrações para as meninas mas que eu ainda não conhecia na região, me deparei com o post da Clarissa que me deixou mais animada ainda para conhecer!
Inspirado em bares montados em Dubai, Austrália, Chile e em São Paulo, o Mundo Gelado adaptou a atração para a família toda. O argumento para a criação do parque é contado através de um filminho que passa na sala onde colocamos os casacos, antes de entrarmos no parque. O filme conta sobre a chegada de Floc, uma mistura de esquilo, castor e urso polar, que mora no Polo Sul e foi parar na Serra Gaúcha através de uma nevasca ocorrida em 1994, noticiada no jornal Zero Grau.
Por causa da nevasca foi criado um canal direto com o polo sul o que deixou essa antiga casa com temperaturas de -10°C , o Mundo Gelado! Como Floc tem o dom de esculpir no gelo, sua casa (na verdade uma caverna) é repleta de esculturas, que vão desde os móveis, como cama, sofá, bar, mesa, cadeiras, incluindo um vaso sanitário, passando por esculturas que ele fez inspirado em suas viagens, como o Cristo Redentor, Torre Eiffel, Catedral de Pedra de Canela e até uma réplica de um quiquito do Festival de Cinema de Gramado.
Os visitantes percorrem o interior da caverna recebendo informações curiosas sobre o gelo cristal e o frio, e podendo tocar nas esculturas, inclusive sentar no sofá, cadeira e deitar na cama de gelo! Claro que fizemos isso tudo! :D O percurso dura em torno de 20 a 30 minutos, mas acabamos fazendo ele correndo.. mas mesmo correndo foi um dos lugares que elas mais gostaram de ir. Tudo culpa da mãe esquecida que mesmo lendo todas as recomendações de ir com calçado fechado e calça comprida, esqueceu de colocar meias nas meninas, que óbvio, sentiram muito frio. Recomendo o uso de botas, principalmente para as crianças! Com relação à roupa, não se preocupe, as que o parque oferece suportam um frio de até -35 ° C e a gente fica parecendo esquimó! Engraçado que li que apenas crianças acima de 1m15m de altura podem visitar a atração por conta das roupas, mas meninas têm 1,20me a roupa não chegou ao chão, isso porque não usaram as menores. Acho que já providenciaram roupas para as crianças menores, vale a pena entrar em contato antes.
Como as esculturas de gelo duram em média quatro meses, a ambientação da caverna estará sempre mudando. O parque possui 140 metros quadrados e o seu interior tem 2m 40cm de altura. Para manter a temperatura a 10°C , o parque tem uma unidade de resfriamento que simula um ambiente polar, praticamente sem umidade. O gelo cristal das esculturas é produzido no próprio local com o objetivo de evitar desperdício e reaproveitar parte da água descartada pelo sistema.
Na saída do parque entramos na lojinha de souvenirs, com espaço para as crianças brincarem, produtos com o personagem Floc, e outros relacionados ao frio e gelo.
Um estúdio de fotografia fica montado para que os visitantes vistam de novo as roupas em um cenário como se fosse lá dentro do parque e poderem fazer a foto sem o frio.
A Estação Pinguim, uma sorveteria temática com sorvetes caseiros, também serve chocolate quente, café, e alfajores com essências refrescantes, como menta.
Informações
Endereço: Estrada do Caracol, 3915, Canela. (Ao lado do Castelinho do Caracol).
Funcionamento: Diariamente, das 9h às 18h.
Ingressos:
Crianças até 5 anos: isento
Crianças de 6 a 12 anos: R$ 18,00
Adulto: R$ 25,00
Acima de 60 anos: R$ 12,50
* Os ingressos foram cortesia do Parque Mundo Gelado
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Leia também outros posts da série:
Gramado e Canela com crianças: Parque Terra Mágica Florybal
Gramado e Canela com crianças: Parque do Caracol
Gramado e Canela com crianças: Alpen Park
Gramado e Canela com crianças: Lago Negro
Gramado e Canela com crianças: Aldeia do Papai Noel
Gramado e Canela com crianças: Mini Mundo
Gramado e Canela com crianças: Reino do Chocolate
Gramado e Canela com crianças: Parque Gaúcho
Gramado e Canela com crianças: Gramado Zoo
Gramado e Canela com crianças: Le Jardin - Parque de Lavandas
Gramado e Canela com crianças: Mundo a vapor
Dica de hotel em Gramado com crianças: Serrano Resort
Roteiro do 1º dia no Jalapão com a Korubo
Como contei neste post, conheci o Jalapão com a Korubo, em um roteiro de 6 dias. O primeiro dia na verdade é a chegada em Palmas, e já contei como foi esse dia e meio que passei na capital do Tocantins neste outro post. Enfim, depois de chegar na sexta-feira em Palmas, no sábado a Korubo nos buscou no hotel bem cedo para enfim começar nossa expedição pelo Jalapão. E é sobre como foi esse sábado, primeiro dia no Jalapão, que eu vou contar agora.
Existem duas maneiras de se chegar ao Jalapão:
- Pelo norte, a partir de Palmas, por meio das rodovias TO-020 trecho Palmas-Novo Acordo (106km), TO 030, trecho Novo Acordo-São Félix do Tocantins (119km), seguindo depois pela TO-110, entre São Felix do Tocantins e Mateiros (80km)
- Pelo Sul, também a partir de Palmas, percorrendo trechos de rodovias pavimentadas como a TO-070 até Porto Nacional (60km) , passando por Ponte Alta do Tocantins (104km) ainda de asfalto, e depois por estrada de terra até Mateiros (160km).
A Korubo faz o roteiro pelo sul, passando por Ponte Alta do Tocantins, onde almoçamos em uma pousada que não consigo lembrar o nome, e trocamos de caminhão adaptado em ônibus por um outro, também adaptado mas com maior tração para trafegar nas estradas de terra que como falei em outro post, em muitos trechos é de areia. Nessa troca de ônibus conhecemos o Mauro, o guia que nos acompanhou em todos os momentos dentro de Jalapão.
A partir desse ponto que a aventura dos 10 Adventure Bloggers começou de verdade, com muito sacolejo pelas estradas de terra por dentro do cerrado e quando me bateu uma sensação incrível de liberdade que vou contar em outro post.
O primeiro contato com o visual do cerrado
Chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete de gramíneas. No meio do nada aparece um ipê amarelo dando mais um colorido à paisagem, que apesar de estar na época da seca, não é totalmente seca, deixando ainda o verde predominar por várias partes. Podemos identificar as regiões com veredas ao vermos os buritis (espécie de palmeiras) e os pés de cajuzinhos do cerrado (ou do campo), que são como os cajus que conhecemos, só quem em versão miniatura, e muito, muito mais saborosos.
Durante o trajeto o motorista parou e o Mauro pegou um pouco de cajuzinho no pé para todos nós.
Outra paisagem que chama a atenção é a de regiões atingidas por queimadas, que não necessariamente são ocasionadas pelo homem, sendo originadas às vezes por fatores naturais. Afinal a natureza é sábia e belíssima. O fogo contribui para a germinação das sementes, pois algumas necessitam de um choque térmico, causando fissuras na semente, favorecendo a penetração de água e iniciando o processo de germinação. E também é o fogo que dá o aspecto retorcido das árvores e arbustos do cerrado, que com suas cascas grossas, com várias camadas, possuem uma defesa natural ao fogo, sobrevivendo ao se deparar com ele.
Esse renascimento após o fogo e atrai diversos animais herbívoros em busca de folhagem nova. Algumas espécies como os Anus, Carcarás e Seriemas (que vimos bastante), seguem as queimadas, e se alimentam de insetos e répteis atingidos pelo fogo.
Primeira parada : Canyon de Suçuapara
A nossa primeira parada e maior contato com o a natureza no Jalapão foi no Canyon de Suçuapara, distante 18km de Ponte Alta. Incrível que ao olhar por cima não imaginamos que entre as fendas abaixo no cânion escorrem águas cristalinas pelas rochas. São os segredos preciosos do cerrado e suas veredas. Na pequena trilha escutamos o som de gotas caindo longe, aos poucos o som vai aumentando e podemos ouvir o som de uma pequena queda d'água que jorrava no canto esquerdo das fendas.
No chão, pedras lisas cor de rosa davam um colorido a mais ao lugar, além de mini pedrinhas brancas que os visitantes catam do fundo e colocam nas fendas pedindo saúde para alguém querido. Claro que peguei várias e pedi pela família toda!
Confesso que parecia criança entrando na fila várias vezes para tomar essa ducha especial que a natureza criou. :D Pena que por causa da umidade não tirei fotos e eu falhei não levando a minha GoPro, não tenho um registro da quedinha d'água.
Rumo ao acampamento
Depois da ducha refrescante partimos rumo ao acampamento, com direito a mais uma parada para "banheiro" e um surpreendente lanche fornecido pela Korubo no meio do nada no cerrado. Sucos, biscoitos, barrinhas de cerais e claro, cajuzinhos, foram oferecidos para segurar a fome durante o restante do percurso. Aí usamos o kit dado pela Korubo assim que entramos no caminhão ainda em Palmas: lenços umidecidos de bebês , uma caneca com tampa e saquinhos de papel para lixo.
Após algumas horas, com direito a um pôr do sol espetacular na estrada, chegamos ao acampamento, por volta das 19h00, onde o Mauro nos mostrou todas as instalações.
No restaurante uma caipirinha de boas vindas nos aguardava junto com queijos, azeitona e salame. Logo em seguida foi servido o jantar, caprichado, feito pelo Nelson e em seguida o Mauro deu as instruções para o dia seguinte. Fomos então para as tendas para descansar para as aventuras do dia seguinte.
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Brilhando e interagindo junto com os show na Disney
Notícia vinda do mundo mágico da Disney
Durante o 15º aniversário do Fantasmic, show noturno do Hollywood Studios, foi lançado o Glow with the show, que é a versão interativa e divertida dos famosos chapéus com as orelhas do Mickey. Essa versão, que custa US$ 25 nas lojas do Magic Kingdom e do Disney’s Hollywood Studios, brilham e trocam de cores em sincronia com as canções e as luzes do espetáculo e fogos de artifícios
Durante as festas de final de ano, os visitantes também vão poder usar seus chapéus e “brilhar” com o Spectacle of Dancing Lights no Disney’s Hollywood Studios,e com o show de fogos de artifício Holiday Wishes: Celebrate the Spirit of the Season e o Celebrate the Magic, o espetáculo noturno de projeção no Castelo da Cinderela, no Magic Kingdom.
Com certeza o espetáculo vai ficar mais bonito e mágico!