Prainha - Arraial do Cabo
As praias de Arraial do Cabo estão cada vez mais famosas, fazendo com que a cidade seja chamada de "Caribe brasileiro" . De fato as praias são da cidade, que tem apenas 30 mil habitantes e que conta ainda com uma estrutura de turismo deficiente principalmente se compararmos com a beleza que tem, são de um azul difícil de se encontrar no Brasil, e que claro, remetem ao Caribe. E hoje vou começar a falar das praias da cidade, e primeira delas é a Prainha.
A Prainha é a primeira praia a ser avistada quando se chega em Arraial do Cabo. É difícil controlar o impulso de pegar o celular para tirar foto, mas como estava dirigindo e sabia que me hospedaria perto da Prainha, relaxei.
Antes de falar sobre a Prainha, eu preciso dizer logo que Prainha é uma praia e As Prainhas, que têm o "sobrenome "do Pontal do Atalaia , são outras. E isso confunde muita gente! Tentando ajudar: As Prainhas do Pontal do Atalaia são aquelas que são acessíveis de barco ou pela escada, já a Prainha é mais urbana, se chega perto de carro, tem comércio perto.
Como eu falei a Prainha é na entrada da cidade, uma região que apesar de não ser o centro, inclusive é um pouquinho mais distante, mas que tem algumas pousadas, hotéis. Eu fiquei hospedada lá na surpreendente Pousada da Prainha, portanto eu ia a pé pra lá.
A cor do mar e a tranquilidade dele são super convidativas, principalmente para famílias. Embora todas as praias da região tenham águas frias, a Prainha consegue não sei como ter águas menos frias. Por causa do fenômeno da ressurgência, a fauna marinha em Arraial é super rica, e se curte fazer snorkel, os cantos da praia são bons para poder admirar isso.
A areia é branquinha e como é uma praia mais urbana, tem quiosques, que por um lado facilitam a vida de quem quer passar o dia na praia, pois servem refeições variadas, por outro lado, na alta temporada, deixam a areia mais super lotada ainda, ainda mais que a extensão da areia é de cerca de 1km.
Por essas e outras que recomendo e muito a ida à Prainha, mas de preferência na baixa temporada, dia de semana, pois fica até difícil achar vagas por perto.
Como chegar: colocar no GPS Av. Alfredo Dante Fassini, Arraial do Cabo - RJ
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Arraial do Cabo
Vila Galé Eco Resort Angra dos Reis
Durante nossa #RoadTripRio estivemos na belíssima Costa Verde, litoral sul do Rio de Janeiro, na cidade de Angra dos Reis, para passar uns dias no Vila Galé Eco Resort Angra. E vou contar agora TUDO sobre esse resort All Inclusive!
Vila Galé Eco Resort Angra
O resort foi o primeiro da cidade, Angra dos Reis, e foi inaugurado no ano 2000. Sua administração era de outra rede de hotéis e o empreendimento passou a ser administrado pela rede portuguesa Vila Galé no ano de 2009.
Localização
O ponto alto do Vila Galé, na minha opinião, é a localização. Ele foi construído onde antes era a Fazenda Tanguá, inclusive alguns edifícios são originais, e numa área que desde 1990 está preservada pela Reserva Ecológica dos Tamoios, criada (para contrapor às usinas nucleares da região) com o objetivo de preservar o rico sistema insular e marinho da Baía de Ilha Grande. O resultado disso é que a praia é linda, com uma fauna riquíssima, e a parte de trás do resort é só de Mata Atlântica, deixando o hotel cercado pela natureza por todos os lados.
A Praia
Já que falei na praia, vamos começar com ela. A Praia do Tanguá, em frente ao hotel, é relativamente pequena, com águas calmas por ser uma baía, e como já adiantei lá em cima, com uma fauna super rica. Com águas de um tom de verde característico da região, ao mesmo tempo transparentes, é daquelas praias que a gente logo vê peixinhos na beira, e nós chegamos a ver uma bonita estrela do mar. Como no Brasil não existe praia privativa, não se pode dizer que é só do hotel, mas só tem ele perto dela, embora seja possível chegar até ela por trilhas.
Da praia não podem sair barcos (mas o hotel disponibiliza passeios que saem de lá perto), pois é uma reserva, mas é possível alugar prancha de stand up paddle .
Quartos
O resort tem 319 quartos, 11 suítes e 1 suíte presidencial. Todos têm varandas e as vistas podem ser mar, mata atlântica ou piscina. Existem várias configurações de quartos, eu fiquei em um familiar, que nada mais é do que 2 quartos conjugados onde um tem duas camas de solteiro (mas aquela de solteiro larga, chamada twin nos EUA) e um outro quarto com uma cama king size. Os dois quartos tinham banheiros com box/chuveiro e banheiras.
Uma das coisas que gostamos foi da TV do quarto ser a cabo e com canais que as crianças curtem, não que a gente viaje para ver TV, mas na hora de dormir elas pedem para dar uma olhadinha. Como o hotel é all inclusive, o frigobar tinha refrigerantes, água e tudo era sempre reposto sem precisar pedir.
Os nossos dois quartos estavam limpas e elas mantiveram assim durante toda a estadia, que foram 4 dias e as arrumadeiras sempre faziam brincadeiras de esculturas com as toalhas, acho simpático!
Quem me conhece sabe que pra terminar de falar bem de algum quarto, o ar condicionado tem que funcionar, e funcionava super bem!
Piscinas
A piscina principal é bem grande, ocupando quase toda a extensão entre uma ponta dos edifícios do resort e a outra. E por ser grande tem vários espaços diferentes como raias para natação, rede de vôlei e etc. É ali que acontece boa parte do entretenimento do resort, seja para adultos como para crianças.
Na piscina principal tem um bar molhado, onde são servidos alguns drinks.
Entretenimento e Kid's Club
O hotel separa as crianças por idade e meninas ficaram no grupo de 7 a 12 anos. A recreação era animada e elas fizeram logo amizades, até porque mesmo indo em baixa temporada e no inverno, tinha muita criança! As atividades variavam: pique, acampamento, queimado, caminhada ecológica, futebol, entre outras, e eram espalhadas por todo o resort, sendo na piscina, praia, kid's club, quadras e etc. Se as crianças quisessem poderiam fazer as refeições com os "tios" no restaurante infantil, mas meninas que já se acham mocinhas, preferiam comer com a gente e também curtiram um pouco o hotel com a gente.
De noite sempre tinha uma atração para a família, um dia foi circo, outro mágico, e o bacana é que enchia e a interação também era grande.
Não posso dar o meu testemunho do lazer de adulto pois aproveitei o momento pra descansar... mas vi algumas movimentações, sempre em volta da piscina, como jogos, brincadeiras, ginástica na água ou caminhada na praia. O lazer noturno para adultos, além dos bares, é a Discoteca "Soul & Blues".
Restaurantes e bares
O hotel conta com 5 restaurantes e 3 bares. Conheci (comendo mesmo) 4 deles, e meninas 5, porque foram no infantil e eu não. Vou relatar separadamente as experiências.
- Casa da Fazenda: Como o nome diz, tem a carinha de casa de fazenda, até porque era da Fazenda Tanguá, que ficava ali antes do resort. É o restaurante de "snacks" para matar aquela fome entre o café da manhã e o almoço ou entre o almoço e o jantar. Tem pizzas (doces e salgadas), fritas, salgados, camarão frito , algumas frutas e saladas, além de bebidas. Confesso que quando eu descobri que lá tinha camarão frito eu me esbaldei.. era o meu snack com alguns drinks antes do almoço todos os dias! Já as meninas passavam o tempo todo por lá para pegar sorvetes. Funciona entre 11h e 18h.
- Restaurante Versátil : É o restaurante principal do hotel e funciona no esquema de buffet. Todas as noites são temáticas, como noite da França, noite de Portugal, com pratos típicos. O café da manhã e o almoço são nesse restaurante. No café da manhã a variedade de pães era boa, tinha tapioca feita na hora, frutas, opções sem lactose e diet, além de queijos, frios e bolos. O almoço mudava de um dia para o outro e tinha opções quentes diversificadas, além do grill onde tinha frango e bife feitos na hora. Jantei uma vez lá e achei bom. Na varanda do restaurante, na parte da tarde, tem um lanche, com bolos, sanduíches, sucos. E à noite, de madrugada, tem cachorro-quente e outras guloseimas pra matar a fome de quem dorme tarde.
- Restaurante Fado e Samba: Foi o meu preferido no hotel! É um restaurante de comida local (carioca eu diria) e portuguesa a la carte, com pratos de ambos os lugares como Picanha carioca e Bacalhau a Lagareiro. De entrada eu pedi um caldo verde e como prato principal a picanha, pois me interessei pelo acompanhamento que era tomate provençal e batata ao catupiry. De sobremesa eu pedi rabanada. Meninas foram de filé mignon com fritas e o duo de brigadeiros. Mas além da comida, o que me encantou também no restaurante foi a trilha sonora, que variava entre fado e samba, e a decoração. É preciso fazer reserva e depende da quantidade de diárias que você ficará no hotel.
- Restaurante Inevitável : É um restaurante de comida mediterrânea e também a la carte. O menu é mais focado em frutos do mar. Eu pedi um risoto de camarão que estava bom, e meninas acabaram pedido a carne do menu infantil. De sobremesa fomos de petit gateau. Também é preciso fazer reserva com antecedência.
Restaurante Inevitável - Restaurante infantil: o restaurante fica também na construção que foi da Fazenda Tanguá, na parte de trás do restaurante Casa da Fazenda. É um buffet infantil onde os 'tios' levam as crianças para comer lá. Tem almoço, lanche e jantar.
- Bar Euphoria: Depois de tomar um expresso na saída do jantar (tem uma máquina da Pilão maravilhosa) eu sempre ia no Euphoria assistir aos vídeos que passam no telão, ouvir música e bater papo. Eu estava inspirada e experimentei vários drinks do hotel e cheguei a sugerir outros. O coco molhado foi o meu favorito. Funciona das 18h até meia-noite.
- Bar molhado Submarino: já falei dele quando falei da piscina. Todos os bares têm os mesmos drinks. Funciona das 9:30h às 18h.
- Bar da Praia: Como o nome diz, ele fica mais próximo à praia, para atender quem está ali. Funciona das 10h às 18:30h.
Bebidas: como é um all inclusive, todas as bebidas estão incluídas. Além dos drinks que já falei, máquinas de refrigerante estão disponíveis em todos os restaurantes para que todos se sirvam, assim como sucos. A máquina de chopp se eu não me engano era Itaipava (perdoem, eu não bebo cerveja rs). Mas como bebo vinho, experimentei os vinhos de lá, que são de uma vinícola do Alentejo do próprio grupo Vila Galé, a Casa de Santa Vitória. Os vinhos mais simples deles são servidos no restaurante Versátil em máquinas também (achei um barato!), e o nome do vinho é Versátil também. Nos outros restaurantes o vinho é servido da garrafa, mas o mesmo, podendo ser tinto ou branco.
Outros serviços e atrações do hotel
Eu demorei um pouco para achar, mas acabei encontrando as quadras de esportes (tênis, futebol e etc) do resort, que ficam no terraço de uma das alas do hotel. No andar abaixo delas fica o imenso salão de jogos, com sinuca, ping poing e outros jogos. Esse andar é o mesmo onde acontecem os shows noturnos, em uma sala que é de reuniões/convenções.
Perto do restaurante Fado e Samba, tem uma super academia de ginástica e também o Spa Satsanga (para fazer algo é preciso pagar a mais) .
É possível comprar, no próprio hotel, com uma agência, passeios de barco para a Ilha Grande, passeios para Paraty , entre outros.
Distâncias e viagem
A viagem para o Vila Galé dura cerca de 3:15 h, saindo do Rio de Janeiro, pois são 160km (da região da Barra da Tijuca) mas tem alguns trechos por locais com sinais e estradas com velocidade reduzida. Para chegar ao resort é preciso entrar em Angra dos Reis e do centro da cidade dirigir mais 7km por uma estrada estreita. De São Paulo para o hotel são 415km, e a duração da viagem é de cerca de 5:30h.
Conclusão
Eu digo que meu "termômetro" para resort é a opinião das meninas. Elas adoraram a recreação e a estrutura do hotel. Como estão com 10 anos, elas brincaram muito com os 'tios' mas também quiseram ter uns momentos de 'liberdade' . Curtiam ir pegar sorvete sozinhas, lanchinho na Casa da Fazenda sozinhas. Apesar de já não ligarem tanto para shows de circo e mágica, elas ficaram lá e não quiseram sair. O salão de jogos, que já falei que é imenso, foi a cereja do bolo no entretenimento delas, que agora se entusiasmam com esses jogos pois já conseguem brincar direito.
Eu, como falei antes, queria relaxar, e tive sucesso nisso. Achei o sistema all inclusive bom, comemos bem em todos os dias e não teve nenhuma lacuna que eu pudesse reclamar.
Gostei das instalações do hotel, estava tudo bem limpo, organizado, e pra mim a cereja do bolo foi a localização. Amo a natureza e aquele verde todo da Mata Atlântica atrás, junto com o verde do mar de Angra era para um um calmante natural.
Recomendo o resort principalmente para famílias com crianças, claro que pode ir casal, mas acho que resort com essa estrutura é bom com crianças.
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Informações
Endereço: Estrada Vereador Benedito Adelino, 8413, Fazenda Tanguá Angra dos Reis, RJ
Telefone: 24 3379 2800
Site do hotel: http://www.vilagale.com/pt/hoteis/rio-de-janeiro/vila-gale-eco-resort-de-angra
Mais fotos do Vila Galé Eco Resort Angra
Sobre a viagem
A nossa #RoadtripRio tem o objetivo de dar dicas de hotéis e atrações para ir com as crianças no Estado do Rio de Janeiro. Vamos cobrir todas as regiões do Estado, desde Região dos Lagos, passando pela Serras, Vale do Paraíba e até a Costa Verde. A viagem está sendo viabilizada pela Localiza, nossa parceira, que cedeu um Renault Duster Automático. Acompanhe pela hashtag #RoadtripRio e em nossas redes sociais.
A hospedagem no Vila Galé Eco Resort Angra foi cortesia.
Roteiro de 3 dias em Petrópolis
Conheço gente que fala que vale a pena fazer um bate-volta do Rio para Petrópolis, mas eu discordo. A cidade imperial tem MUITA coisa bacana para se fazer e ver, e acho que o mínimo de tempo que se tem que ficar nela são 3 dias. E por isso vou dar uma sugestão de um roteiro de 3 dias em Petrópolis, que está sendo baseado no que eu fiz na última visita à cidade. Claro que o roteiro é adaptável a um final de semana, principalmente se tirar a parte de compras, mas coloquei tudo para quem tem tempo de fazer os 3 dias inteiros. Espero que curtam e boa viagem!
Roteiro de 3 dias em Petrópolis
Roteiro da viagem para Petrópolis - 1º dia
Quem me conhece e já leu outros roteiros sabe que eu gosto de começar pelo que me deixa na maior expectativa, e no caso de Petrópolis, eu comecei o roteiro com o Museu Imperial. Contei tudo sobre o museu nesse post aqui, e sugiro separar no mínimo 1 hora e meia para a visita.
Deixe o carro estacionado no lugar que deixou para ir ao Museu. O seu dia será pelo centro histórico e tudo é relativamente perto o suficiente para não ter que ter o trabalho de procurar nova vaga. Do Museu Imperial até o Palácio de Cristal são cerca de 1,2km, e nesse passeio tem muita coisa bacana pra se ver, e ao redor dessas duas atrações também. Fiz um post com o roteiro a pé pelo centro histórico de Petrópolis, que passa pela Catedral de São Pedro de Alcântara, pela Casa da Princesa Isabel, Relógio de Flores, enfim, está tudo bem explicado nesse post aqui.
Acredito que depois dessa caminhada todos estejam com fome, e eu sugiro que almoce antes de visitar o Museu Casa de Santos Dumont e o Museu de Cera. Minha dica é a Buda Beer que é bem pertinho de lá, cerca de 700 metros seguindo pela Rua Monsenhor Bacelar. É uma cervejaria artesanal bem bacana e que tem um menu diversificado e tudo muito bom! Se for um amante de cerveja artesanal é possível fazer um tour pra ver como é feita a cerveja.
Termine a tarde fazendo os dois museus , a Casa de Santos Dumont e o Museu de Cera. Pra finalizar o dia, antes de voltar a pegar o carro pra ir pro hotel, vá no Sabor de Minas, que tem um chá da tarde tudo de bom, além de outros pratos, contei sobre o restaurante nesse post aqui.
Roteiro da viagem para Petrópolis - 2º dia
O segundo dia começa com um lugar que eu saí encantada com a visita guiada. Estou falando do Sesc Quitandinha, um dos cartões postais de Petrópolis. Já contei tudo sobre ele nesse post .
O almoço não poderia ser em outro lugar, ali mesmo em frente ao Quitandinha fica a Churrascaria Lago Sul, que além da vista tem ótimas carnes, além de vários pratos como contei nesse post aqui.
A tarde eu recomendo que vá para Itaipava, cerca de 20km dali. Comece a visita pela famosa Feirinha de Itaipava, lá se encontra roupas, roupas de frio, artesanato, lembrancinhas, entre outras coisas. O jantar tem que ser em Itaipava, que é conhecida pela feirinha e pelos seus restaurantes. Recomendo que jante no Deck Itaipava, um restaurante que eu adorei e que tem carnes ótimas, além de sequência de founde e outros pratos. Contei sobre esse restaurante nesse post aqui.
Roteiro da viagem para Petrópolis - 3º dia
Não dá para ir para Petrópolis sem dar uma passada em outro pólo de compras, a famosa Rua Teresa. A minha sugestão é que separe a manhã para as compras.
Minha dica para o almoço é em um bom restaurante ali perto (não perto o suficiente para ir a pé), o Olivinho. Eu comi um bacalhau lá maravilhoso e super recomendo, mas adianto que não tem só bacalhau, tem de tudo, inclusive uma feijoada aos sábados que dizem ser a melhor de Petrópolis. Contei tudo sobre o restaurante nesse post.
Na parte da tarde eu recomendo a visita à Cervejaria Bohemia e faça o tour de 1:30h com degustação.
E se curte ver o pôr do sol de Petrópolis, eu recomendo a rampa de voo livre do Parque São Vicente, contei como chegar lá e também sobre outro lugar que vale a pena ver o pôr do sol nesse post aqui.
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Sobre a viagem
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A etapa da #RoadTripRio por Petrópolis foi feita com promoção do Petrópolis Convention & Visitors Bureau e apoio da Fundação de Cultura e Turismo
Palavras: 876
Passeio a pé pelo centro histórico de Petrópolis
Tanto pela proximidade quanto pela logística de vagas, o centro histórico de Petrópolis é pra ser conhecido a pé. E foi o que fizemos! Pegamos o carro e estacionamos perto do Palácio de Cristal, que foi o nosso ponto de partida, isso porque fizemos a visita ao Museu Imperial antes, mas ele também é ali na região. Esse roteiro durou umas 4 horas, e pode ser feito antes ou depois do almoço.
Mas antes de contar o nosso roteiro pelo centro histórico de Petrópolis, vou dar uma breve pincelada na história da cidade, o que é fundamental para que o passeio seja aproveitado da maneira correta.
Uma pincelada na história de Petrópolis
A história de Petrópolis está intimamente ligada à D. Pedro I. O imperador se encantou com o clima ameno do lugar quando uma vez passou a noite por lá e decidiu construir um palácio na cidade, com o objetivo de receber as visitas da Europa, que não estavam acostumadas ao clima tropical . D. Pedro I comprou as terras da Fazenda do Córrego Seco, e ainda algumas outras, mas nunca chegou a construir o seu palácio de verão. Com a morte do pai, D. Pedro II herda as terras e decide retomar os planos do palácio de verão. Algumas terras foram doadas para "Povoação - Palácio de Petrópolis" , para que colonos livres ajudassem no processo de povoação e também serem produtores agrícolas.
Petrópolis se orgulha de ser a primeira cidade projetada do Brasil, pois o decreto que arrendava as terras exigia: Projeto e construção do Palácio Imperial; Urbanização de uma Vila Imperial com Quarteirões Imperiais; Edificação de uma igreja em louvor a São Pedro de Alcântara; Construção de um cemitério; Cobrar foros imperiais dos colonos moradores; e expulsar terceiros das terras ocupadas ilegalmente. Foi criada a "Companhia de Petrópolis" que teve o seu projeto colocado e vendido com sucesso na Bolsa de Valores, e em poucos meses começaram a chegar imigrantes alemães para povoar a cidade.
Com a fundação da cidade, Petrópolis se tornou, nos tempos de D. Pedro II, um "point" da nobreza e das famílias ricas, que por causa do imperador, se mudavam para a cidade junto com ele durante o verão. Muitos aristocratas construíram seus próprios palacetes na cidade, e muitos fazem parte do Patrimônio Arquitetônico do Centro Histórico de Petrópolis. E, além desse conjunto arquitetônico e histórico, o centro de Petrópolis tem coisa bacana.
Palácio de Cristal
Como já havia falado, o ponto de partida para o passeio a pé no centro histórico de Petrópolis foi o Palácio de Cristal, que também tem sua história relacionada com à família real, pois Conde d'Eu, genro de D. Pedro II e marido da Princesa Isabel, encomendou a obra que veio da França. Foi inaugurado em 1884 com a finalidade de abrigar as exposições de flores e pássaros da região. O Palácio, que hoje abriga eventos como o Bauernfest (nas fotos dá pra ver que no dia que fui eles estavam desmontando o que ficou no festival), foi palco, em abril de 1888, da libertação dos últimos escravos de Petrópolis, com a presença da Princesa Isabel.
Informações :
Endereço: Rua Alfredo Pachá, s/nº - Centro
Telefone: (24) 2247-3721.
Visitação guiada: terça a domingo, de 09h às 18h. Entrada franca. Apresentações de danças folclóricas alemãs, aos sábados, a partir de 15h.
Catedral de São Pedro de Alcântara
Saindo do Palácio de Cristal, seguindo pela Rua Alfredo Pachá, viramos à direita na Av Piabanha, até chegar na Av Barão do Rio Branco, e assim pegar a Rua Treze de Maio, dando cerca de 800 metros, até chegar na belíssima Catedral de São Pedro de Alcântara. A Catedral, prevista lá no início quando foi decidido povoar Petrópolis e construir o Palácio de verão do Império, é onde estão hoje os restos mortais da Família Imperial :Dom Pedro II, D. Teresa Cristina, Princesa Isabel e Conde D`Eu, seu primogênito D. Pedro de Alcântara e sua esposa D. Elisabeth.
A Catedral é no estilo neogótico francês, e sua exuberância não é apenas vista ao longe de quase todo o centro de Petrópolis, mas também por seu interior, com seus belos vitrais, a Via Crucis de gesso patinado que é francesa, assim como a imagem de São Pedro de Alcântara em mármore de Carrara. O altar gótico contém relíquias de São Magno, Santa Aurélia e Santa Tecla, que foram trazidas de Roma. Outra curiosidade é que as portas principais pesam 2.400 kg cada!
Informações
Endereço: Rua São Pedro de Alcântara, 60 - Centro
Visitação: diariamente, de 8h às 18h. Tel : (24) 2242-4300
Avenida Köeler
Saindo da Catedral já estamos de frente para a Avenida Köeler. Acabei não mencionando na minha pincelada sobre a história de Petrópolis, mas vale mencionar aqui, que o Major Köeler, que era engenheiro, foi um dos mentores de Petrópolis, junto com Paulo Barbosa. Foi ele que elaborou o plano de Petrópolis, que colocou as ações na bolsa e que projetou a primeira cidade do Brasil. É denominado o fundador da cidade, e por isso, uma das mais importantes ruas do centro de Petrópolis ganhou seu nome.
Antes de ganhar esse nome, se chamava Rua Dom Afonso, e nela foram construídas a maioria das mansões e casas que que fazem parte patromônio arquitetônico de Petrópolis. A primeira casa da rua, é a casa que pertenceu à Princesa Isabel e ao Conde D'eu. Em suas escadarias foi tirada a última foto da família real antes da Proclamaão da República. Algumas casas depois é a Mansão Kremer, construída em 1854 e que foi moradia do colono alemão Henrique Kremer, fundador da cervejaria Bohemia.
Continuando pelo lado direito, de quem sai da catedral, passamos pelo Palácio Sérgio Fadel, construído em 1872 e que hoje é a sede da Prefeitura de Petrópolis. Mais adiante está o Solar Dom Afonso, uma das construções mais bonitas da rua, na minha opinião. O palacete neo clássico de 1875 é um bonito hotel com seu belo jardim, que nos faz pensar que estamos na Europa.
Do outro lado da rua, está o Palácio Rio Negro , erguido em 1889 por Manoel Gomes de Carvalho, o Barão do Rio Negro, rico produtor de café. Serviu de residência de verão a diversos presidentes da República, desde 1903, quando passou a pertencer ao Governo Federal, e recebeu inclusive alguns dos últimos presidentes, como o Fernando Henrique Cardoso e o Lula.
Ao final da Avenida Köeler está a Praça da Liberdade, que tem esse nome pois era ali que escravos livres se juntavam para comprar a liberdade de escravos ainda mantidos em senzalas. Caminhe pela praça para a direita, até chegar à Praça 14 Bis, e tirar uma foto da réplica do avião. Depois volte para a esquerda para chegar à Rua Monsenhor Bacelar, que também é cheia de atrativos.
Museu de Cera
Uma das atrações da Rua Monsenhor Bacelar é o Museu de Cera de Petrópolis, que eu já contei tudo sobre ele nesse post aqui. Super adianto que vale a pena a visita!
Relógio de flores
Ao final da Rua Monsenhor Bacelar está o Relógio de Flores, que fica aos pés do edifício da Universidade de Petrópolis. Foi inaugurado em 1972 em comemoração aos 15o anos da Independência do Brasil. O prédio de Universidade, do século XIX, sediou o Palace Hotel, que foi muito frequentado por D. Pedro II e que além de hospedar Santos Dumont durante a obra de sua casa, fazia delivery de comida para o inventor, tamanha a proximidade com sua casa.
Museu Casa de Santos Dumont
Como falei agora, o Museu Casa de Santos Dumont se localiza pertinho do edifício da Universidade de Petrópolis, só que já na Rua do Encanto, quase esquina com a Monsenhor Bacelar, e também dá tempo e vale super a pena juntar a visita nesse roteiro, como fizemos. Já contei todos os detalhes do Museu Casa de Santos Dumont, um dos passeios preferidos das meninas em Petrópolis, nesse post aqui.
Saindo do Museu Casa de Santos Dumont, recomendo o jantar ali perto, cerca de 700 metros, no Sabor de Minas . Basta voltar para a Praça da Liberdade e depois descer a rua Dr Nelson de Sá Earp até a Rua Washington Luís e entrar na Rua General Osório. O restaurante tem pratos, massas, tapiocas e um lanche da tarde (que é mais que um jantar e contei tudo nesse post aqui)
Dicas
- Vá de roupas e sapatos confortáveis, protetor solar, chapéu e boné, pois todo o trajeto é feito sem marquise.
- Leve máquina fotográfica, o passeio pede muitas fotos!
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O roteiro a pé no google maps
Mais fotos do passeio a pé pelo centro histórico de Petrópolis
Sobre a viagem
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Restaurante Olivinho em Petrópolis
Durante nossa #RoadTripRio estivemos no Restaurante Olivinho, no bairro de Valparaíso, centro gastronômico de Petrópolis. Depois lendo a respeito, descobri que o Olivinho foi um dos pioneiros na região!
O ambiente agradável, a decoração parece a de uma taberna, com tijolos e madeira, ao mesmo tempo por ser dividido em ambientes, ele é super aconchegante, daqueles lugares que se tem vontade de entrar quando passa.
Ao chegarmos fomos super bem recebidos pelo garçom, que por sinal nos ajudou com as entradas. Eu pedi bolinho de bacalhau, afinal, todo mundo me falava do bacalhau do Olivinho... Maurício pediu a casquinha de siri, e acabamos dividindo os dois, que estavam muito bons.
Como já sabia que os pratos eram super bem servidos, pedimos o bacalhau (claro!!) da casa, o Bacalhau à Olivinho, para nós 2. Meninas comeram o filé com fritas, que também é super bem servido. O bacalhau à Olivinho é uma receita de bacalhau que eu nunca havia experimentado, com a posta de bacalhau frita coberta de alho, servido também com batatas douradas, e um molho à parte de tomate, cebola, azeitonas e ovos cozidos. Essa combinação ficou divina e olha que já comi bacalhau em muitos lugares, inclusive em Portugal, e o do Olivinho não ficou devendo em nada aos de lá.
Eu já estava super satisfeita, o prato vem realmente bem servido, com certeza dá pra 3 pessoas. Mas ao olhar o cardápio e ver que tinha uma sobremesa que parecia uma mousse com vinho do Porto, eu não resisti. Já estava me sentindo em Portugal com o bacalhau... rs Camila pediu pastel de chocolate, e como tudo lá, vem bem servido, acabei experimentando também. Tudo muito bom!
Conclusão
A experiência foi ótima, os pratos são bem servidos e os preços estão de acordo com o que vem servido. O menu é SUPER variado, e só li críticas boas aos outros pratos. Depois fiquei sabendo que no sábado o restaurante tem uma feijoada que dizem ser a melhor de Petrópolis. Claro que estou me programando pra voltar e experimentar. Super recomendo o restaurante, seja para o almoço ou jantar.
Informações
Site: http://www.olivinho.com.br/
Telefone: (24) 22314902
Endereço: Rua Gonçalves Dias 470, Petrópolis
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Sobre a viagem
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