Roteiro do 3º dia no Jalapão com a Korubo

Terceiro dia no Jalapão.
Saímos cedo do acampamento, depois do sempre tudo de bom café da manhã, em direção à Mateiros, pegando cerca de 3 horas de estrada de terra. O terceiro dia no Jalapão prometia muitos banhos, de rio, cachoeira e em fervedouros. Estes últimos, que foram as primeiras paradas do dia, consistem em verdadeiras piscinas naturais, verde-esmeralda, em que é impossível afundar! São sempre localizados em áreas de matas fechadas, geralmente rodeados por bananeiras, dando realmente a impressão de que é um oásis, realmente muito bonito! O fenômeno da flutuação se deve à ressurgência hídrica, os rios subterrâneos que afloram em determinados locais, fazendo pressão, deixando a areia em suspensão. A alta densidade da água com a areia faz com que as pessoas não afundem. Alguns têm até 6 metros de profundidade, sendo que isso não é exato, justamente por não conseguir chegar ao fundo. Acontece algo semelhante ao Mar Morto, sendo que lá a alta densidade é provocada pelo sal e água.

O nosso guia Mauro da Korubo falou que existem em torno de 10 fervedouros espalhados pelo Jalapão, mas ouvi dizer que são em torno de 6. Como alguns são de propriedades particulares, esse número fica sempre indefinido, pois alguns donos não querem abrir para os visitantes.


O fervedouro mais conhecido, visto em postais e fotos do Jalapão é o chamado Fervedouro da Glorinha, em uma propriedade particular da Sra. Glória Vieira, que fica na estrada que liga Mateiros a São Feliz do Tocantins. Ele tem essa fama toda pois de acordo com os guias locais é o que garante a maior sensação de flutuação. E realmente, comparando com o outro que fui, o do Soninho (propriedade da Korubo), a sensação de não afundar é maior, porém ele é bem menor, tendo sua capacidade limitada a 6 pessoas por vez. É realmente muito bacana.. tentamos brincar de afundar uns ao outros e o máximo que conseguíamos era abaixar um pouco a cabeça. E nisso, com a areia em suspensão, qualquer movimentação brusca significa que a areia entrará no seu biquini ou sunga rs. Claro que depois do fervedouro da Glorinha eu dei um mergulho no rio que fica ao lado para tirar, ou melhor, tentar tirar a areia. E outra coisa interessante é que a água é relativamente quentinha, principalmente se for comparar com esse rio ao lado. A entrada, para quem vai por conta própria e não pela Korubo (pois já está incluído no pacote), custa R$10.

No Fervedouro do Soninho, que fica a 34km de Mateiros, pudemos todos entrar juntos e curtir , a vontade é de ficar de molho o dia todo rs. Confesso que achei o do Soninho mais bonito do que o da Glorinha, por ser maior e dar a impressão que a água é mais transparente por ter menos areia em suspensão. Como o terreno de onde o fervedouro faz parte é da Korubo, a empresa montou uma infraestrutura com um restaurante, onde o chef que faz a comida no acampamento faz o almoço no dia do passeio, deixando o roteiro bem estruturado e sem idas e vindas, já que não tem restaurantes por ali.

Do almoço seguimos em direção à Cachoeira do Formiga, a 36km de Mateiros, e que tem esse nome pois suas águas vêm do Rio Formiga, que tem sua nascente a 1,5km acima dela. Na minha opnião, é a melhor atração do Jalapão, pela sua beleza e porque foi o lugar que mais curti no sentido de aproveitar mesmo ! A cachoeira vem do meio da mata e ao cair forma uma piscina com água verde esmeralda (nenhuma foto tem filtro, essa é a cor verdadeira!!). Apesar de não ser uma queda alta, o volume de água é muito grande e a correnteza muito forte pelo lado esquerdo de quem olha pra ela, mesmo assim me aproximei, com a ajuda do Mauro, e fiquei um tempo tomando uma "ducha"direto da queda, que me fez ter a sensação de alma lavada.

Pelo outro lado é tranquilo, a água tem menos força, quase não tem correnteza, inclusive dá para nadar e admirar o fundo de areia branca que deixa a visibilidade maravilhosa! Fui a última a sair da água e entrar no ônibus :P

O caminho para a volta foi longo e ao chegarmos encontramos mais um jantar super saboroso no acampamento. Mauro como sempre nos deu o roteiro do dia seguinte, que seria o dia mais cansativo e teríamos que sair muito cedo, portanto, nem fiquei de papo e corri para a barraca pra me preparar pro dia seguinte.
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Dica de hotel em Gramado com as crianças: Serrano Resort

Fazia muito tempo que eu queria me hospedar no Serrano Resort , me lembro até que em um post antigo sobre Gramado, eu confesso esse desejo de levar as meninas lá. Sempre muito bem recomendado, principalmente para ir com crianças, e sempre premiado, em categorias diversas como melhor hotel, melhor hotel de montanha, melhor resort, enfim, eu PRECISAVA conhecer ele!

Bem, já tinha me planejado algumas vezes, mas finalmente consegui fechar a viagem para Gramado para outubro , e fiquei 4 dias hospedadas lá, incluindo o dia da criança. E resumidamente, por mais que eu tivesse uma super expectativa em relação ao resort, ele me surpreendeu, positivamente, claro!

Na chegada as recepcionistas foram super atenciosas, deram mapas de Gramado e Canela, e nos encaminharam ao quarto. O quarto, categoria superior premium, tinha uma cama king size e uma de solteiro ao lado que acabei juntando e ficou uma super cama para nós 3. Na cama, mimos deliciosos: chocolates e pão de mel e pela janela uma vista para o verde dando uma paz enorme.


A localização é excelente, dando para fazer muita coisa à pé, como ir ao centro, passear na Rua Coberta ou ir ao Mini Mundo. Como estava de carro, acabei usando ele mais do precisava, e sempre ao retornar os manobristas estavam à postos para estacionar o carro.

A infraestrutura para as crianças e bebês é muito boa, concentrada em um andar, o que achei super prático para os pais. Para brincar tem um amplo salão de jogos com sinuca e ping-pong, uma super tv, computadores, área baby com escorrega, piscina de bolinhas.

A copa do bebê disponibiliza frutas, água, mucilon, leite, achocolatado, farinha láctea, liquidificador , geladeira e microondas. A programação da recreação fica em frente ao elevador, e as "tias" ficam por ali para receber as crianças e fazer as brincadeiras. Se o tempo estiver bom, as brincadeiras podem ser ao ar livre, mas sempre próximas à area kids, que também tem um brinquedo bem em frente à porta já na área externa.

Demos a sorte de ficar no andar da linda piscina térmica, o que nos fez bater ponto nela todas as noites antes do jantar. :) O único porém é que ela não é vigiada, não tem salva-vidas, e por isso é obrigatório que um responsável fique junto com as crianças na área.

Apesar de ter ganho uma massagem de brinde no Spa , eu não consegui ir.. simplesmente não tive tempo! E pronto, ficou aquela sensação de que preciso voltar lá rs. Se não consegui fazer massagem, claro que não consegui ir na academia, que é super bem equipada. Para os adultos, na área externa, tem uma quadra de tênis e uma pista de cooper. As piscinas externas não estavam funcionando, por conta da época do ano. E ainda para as mulheres, o resort tem um salão de beleza. Confesso que aprovei bem mesmo o wi-fi super rápido e gratuito :P Mas em viagem com as meninas eu sempre faço isso, foco nelas e esqueço de mim.
A gastronomia do hotel é bem variada. O resort disponibiliza pacotes com meia pensão, pensão completa ou só café da manhã. Como no meu pacote só tinha o café da manhã, acabei não conhecendo todos os restaurantes. Conheci apenas o Garda, onde é oferecido o café da manhã, o bar ou hamburgueria Maggiore e o Frontera Sur, especializado em carnes e conto detalhes dele em outro post. Ficou faltando a Forneria di Como, especializado em massas e focaccias, e o Spazio Due, apenas para casais e onde a especialidade é founde.
O café da manhã é um espetáculo, sem exagero, é um dos melhores cafés que já comi em hotel. Mesas especiais para produtos e comidas como a Saúde, com doces, geleias, pães com grão, sucos light; a Colonial, com produtos e guloseimas coloniais. Só de sucos haviam 7 tipos disponíveis todos os dias, e sempre variando de um dia para o outro. E ainda crepes , doces ou salgados, feitos na hora, frios e queijos diversos, pães de todos os formatos e sabores.

No Maggiore estava rolando um mini Octoberfest, com decoração típica e banda com música ao vivo. Isso porque era outubro, mas o resort faz vários eventos temáticos ao longo do ano.

Falando em evento, no dia das crianças estávamos lá e a comemoração começou no café da manhã, com uma parte do restaurante toda enfeitada para as crianças comerem com as "tias" e ainda uma mesa de guloseimas só para os pequenos! A programação do dia também foi especial, mas elas só puderam curtir no fim do dia, pois as levei para vários parques.

Resumindo, o resort é tudo de bom para as crianças, com uma infraestrutura perfeita, localização privilegiada e atendimento nota 10, o que me fez entender o porquê de tantos prêmios que ele sempre recebeu.
Gostou da dica? Pretende se hospedar lá? Então reserve pelo Booking .
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Informações:
Av. das Hortênsias, 1480 - Centro, Gramado - RS, 95670-000
Tel: (54) 3295-8000
As diárias custam a partir de R$370 na baixa temporada, dependendo da acomodação e alimentação.
* A hospedagem foi cortesia da rede GJP de Hotéis.
Roteiro do 1º dia no Jalapão com a Korubo

Como contei neste post, conheci o Jalapão com a Korubo, em um roteiro de 6 dias. O primeiro dia na verdade é a chegada em Palmas, e já contei como foi esse dia e meio que passei na capital do Tocantins neste outro post. Enfim, depois de chegar na sexta-feira em Palmas, no sábado a Korubo nos buscou no hotel bem cedo para enfim começar nossa expedição pelo Jalapão. E é sobre como foi esse sábado, primeiro dia no Jalapão, que eu vou contar agora.

Existem duas maneiras de se chegar ao Jalapão:
- Pelo norte, a partir de Palmas, por meio das rodovias TO-020 trecho Palmas-Novo Acordo (106km), TO 030, trecho Novo Acordo-São Félix do Tocantins (119km), seguindo depois pela TO-110, entre São Felix do Tocantins e Mateiros (80km)
- Pelo Sul, também a partir de Palmas, percorrendo trechos de rodovias pavimentadas como a TO-070 até Porto Nacional (60km) , passando por Ponte Alta do Tocantins (104km) ainda de asfalto, e depois por estrada de terra até Mateiros (160km).

A Korubo faz o roteiro pelo sul, passando por Ponte Alta do Tocantins, onde almoçamos em uma pousada que não consigo lembrar o nome, e trocamos de caminhão adaptado em ônibus por um outro, também adaptado mas com maior tração para trafegar nas estradas de terra que como falei em outro post, em muitos trechos é de areia. Nessa troca de ônibus conhecemos o Mauro, o guia que nos acompanhou em todos os momentos dentro de Jalapão.
A partir desse ponto que a aventura dos 10 Adventure Bloggers começou de verdade, com muito sacolejo pelas estradas de terra por dentro do cerrado e quando me bateu uma sensação incrível de liberdade que vou contar em outro post.
O primeiro contato com o visual do cerrado

Chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete de gramíneas. No meio do nada aparece um ipê amarelo dando mais um colorido à paisagem, que apesar de estar na época da seca, não é totalmente seca, deixando ainda o verde predominar por várias partes. Podemos identificar as regiões com veredas ao vermos os buritis (espécie de palmeiras) e os pés de cajuzinhos do cerrado (ou do campo), que são como os cajus que conhecemos, só quem em versão miniatura, e muito, muito mais saborosos.

Durante o trajeto o motorista parou e o Mauro pegou um pouco de cajuzinho no pé para todos nós.

Outra paisagem que chama a atenção é a de regiões atingidas por queimadas, que não necessariamente são ocasionadas pelo homem, sendo originadas às vezes por fatores naturais. Afinal a natureza é sábia e belíssima. O fogo contribui para a germinação das sementes, pois algumas necessitam de um choque térmico, causando fissuras na semente, favorecendo a penetração de água e iniciando o processo de germinação. E também é o fogo que dá o aspecto retorcido das árvores e arbustos do cerrado, que com suas cascas grossas, com várias camadas, possuem uma defesa natural ao fogo, sobrevivendo ao se deparar com ele.
Esse renascimento após o fogo e atrai diversos animais herbívoros em busca de folhagem nova. Algumas espécies como os Anus, Carcarás e Seriemas (que vimos bastante), seguem as queimadas, e se alimentam de insetos e répteis atingidos pelo fogo.
Primeira parada : Canyon de Suçuapara

A nossa primeira parada e maior contato com o a natureza no Jalapão foi no Canyon de Suçuapara, distante 18km de Ponte Alta. Incrível que ao olhar por cima não imaginamos que entre as fendas abaixo no cânion escorrem águas cristalinas pelas rochas. São os segredos preciosos do cerrado e suas veredas. Na pequena trilha escutamos o som de gotas caindo longe, aos poucos o som vai aumentando e podemos ouvir o som de uma pequena queda d'água que jorrava no canto esquerdo das fendas.

No chão, pedras lisas cor de rosa davam um colorido a mais ao lugar, além de mini pedrinhas brancas que os visitantes catam do fundo e colocam nas fendas pedindo saúde para alguém querido. Claro que peguei várias e pedi pela família toda!
Confesso que parecia criança entrando na fila várias vezes para tomar essa ducha especial que a natureza criou. :D Pena que por causa da umidade não tirei fotos e eu falhei não levando a minha GoPro, não tenho um registro da quedinha d'água.
Rumo ao acampamento

Depois da ducha refrescante partimos rumo ao acampamento, com direito a mais uma parada para "banheiro" e um surpreendente lanche fornecido pela Korubo no meio do nada no cerrado. Sucos, biscoitos, barrinhas de cerais e claro, cajuzinhos, foram oferecidos para segurar a fome durante o restante do percurso. Aí usamos o kit dado pela Korubo assim que entramos no caminhão ainda em Palmas: lenços umidecidos de bebês , uma caneca com tampa e saquinhos de papel para lixo.


Após algumas horas, com direito a um pôr do sol espetacular na estrada, chegamos ao acampamento, por volta das 19h00, onde o Mauro nos mostrou todas as instalações.

No restaurante uma caipirinha de boas vindas nos aguardava junto com queijos, azeitona e salame. Logo em seguida foi servido o jantar, caprichado, feito pelo Nelson e em seguida o Mauro deu as instruções para o dia seguinte. Fomos então para as tendas para descansar para as aventuras do dia seguinte.
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E quem disse que no Jalapão não teria comprinhas? E digo mais.. comprinhas fashion, daquelas que são momento mulherzinha mesmo! Isso porque é nas veredas do Jalapão que brota o capim dourado (syngonanthus nitens) , uma flor da espécie sempre-viva com haste de raro brilho metálico e resistente. É na flor que se encontram as sementes que garantem a perpetuação da planta, nativa do Jalapão.

O artesanato de capim dourado resulta em verdadeiras jóias, que vão desde bolsas, passando por brincos, pulseiras, colares e até peças de decoração para casa.

A arte de trabalhar com o capim dourado foi ensinada às mulheres do povoado Mumbuca, remanescente de quilombo e município de Mateiros, por Dona Miúda, que ainda recebe visitas pra contar as histórias de quando aprendeu a costurar o capim dourado com a mãe e a avó, que aprenderam com os índios que habitavam a região anteriormente.
Hoje, as técnicas do artesanato em capim dourado continuam sendo ensinadas, de geração a geração, no povoado de Mumbuca e também nas cidades de Mateiros, Ponte Alta, Novo Acordo, Santa Tereza, Lagoa do Tocantins e no Prata, um vilarejo do município de São Felix do Jalapão.
O bacana é que já se vê a preocupação com a extinção do capim dourado, e por isso ele só pode ser colhido entre 20 de Setembro e 20 de Novembro. Existem regulamentações no estado do Tocantins que proíbem a saída do material "in natura" da região, somente em peças já produzidas pela comunidade local, visando assim a sustentabilidade ambiental, social e econômica do local.

As peças são de uma beleza e brilho único, parecendo ouro, e ultrapassaram os limites do Tocantins chegando inclusive às passarelas, como no Fashion Rio de 2012 , no desfile da Acquastudio com as tendências para o inverno 2013.

Claro que se pode comprar as peças em vários lugares, hoje em dia tem até sites, mas até em Palmas o preço é bem maior do que em Mateiros, onde passei uma tarde ou até mesmo no Safari Camp da Korubo. Tem brincos por R$5,00, bolsas a R$ 150, e as lojinhas são espécie de cooperativa de artesãs, e são elas mesmas que nos atendem e vendem o seu trabalho. Confesso que dá vontade de trazer tudo!!!
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Dica de hotel na Serra da Estrela: Casa das Penhas Douradas

Um hotel design e super charmoso, bem no alto da Serra das Estrelas. A vista da Casa das Penhas Douradas é um espetáculo, pois fica a cerca de 1500m de altitude. O interior apresenta uma decoração moderna e usando o burel, tecido feito de lã, bem grosso, só que da fábrica do dono do hotel, onde eles reinventaram o tecido, fazendo ele colorido, e por isso a decoração é também alto astral.

O ponto alto do hotel em termos de interior é a piscina aquecida com a vista panorâmica! Quando fui era primavera e por isso não peguei neve, mas vi fotos feitas da piscina com tudo coberto de neve lá fora que fiquei babando.

Foi a única parte do spa que consegui aproveitar.


Os quartos são pequenos, principalmente os do térreo, mas eles têm uma saída pela varanda que compensa mais do que ficar em cima, na minha opinião.
A roupa de cama é muito boa, com travesseiros de pena, e cobertores de burel. Roupão e chinelos já ficam no quarto para que o hóspede vá ao spa ou à piscina sem precisar pedir.

O banheiro é o ponto baixo do hotel, pelo menos o do quarto que fiquei. É muito pequeno, apesar da decoração ser bem bonitinha.

O restaurante também tem um janelão pra a vista.O jantar, que custa 35 euros e com menu fixo é imperdível.

O chef Bruno Vieira comanda a cozinha, que prepara o jantar com entrada, sopa, prato principal e sobremesa. Vinho também está incluído. O café da manhã também é muito bom , com queijo da Serra da Estrela, claro, e várias outras opções. Também disponibilizam um lanche da tarde como cortesia, com sucos, doces, café e nespresso.
O estacionamento é gratuito e a internet, wi-fi, também em todo o hotel, #adoro !
Como a região é mais que propícia à caminhadas, o hotel organiza grupos para fazer as diversas trilhas da região, desde as fáceis até às mais difíceis. Aliás, se tem algo que marca muito no hotel é a hospitalidade, o atendimento, todos sempre dispostos a ajudar, o que faz a gente deixar ele com vontade de ficar mais ou de voltar.

E é o tipo de hotel que dá pra ir com as crianças e em casal, aliás, visitei a suíte e é uma ótima pedida para uma lua de mel!
Informações:
Nº de quartos: 18
Nº de suites: 1
diária alta temporada: 125.00 euros
diária baixa temporada: 100.00 euros
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A hospedagem na Casa das Penhas Douradas fez parte da ação Descubra Portugal promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.