Onde se hospedar no Rio de Janeiro?

Onde ficar no Rio?
Onde ficar no Rio?
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a maioria dos pontos turísticos fica na zona sul da cidade

Acho interessante, no mínimo engraçado, que quando as pessoas vão visitar o Rio de Janeiro, geralmente o primeiro lugar que elas pensam em se hospedar é Copacabana, como se a cidade se resumisse a um bairro. Mas o Rio é muito mais que Copacabana, diria mais, a zona sul da cidade , onde se localiza a maioria dos pontos turísticos cariocas, é muito mais que Copa.

O porquê de se hospedar na zona sul do Rio de Janeiro

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Botafogo tem a linda vista da baía de Guanabara

Vou começar o post com um argumento de quem morou 25 anos na zona sul e que depois morou 15 anos na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade: o Rio de Janeiro acontece, ou melhor, bomba mesmo, na zona sul da cidade. E quando falo "bomba" é em relação a tudo: praias mais badaladas (mas não as melhores na minha opinião e já falei sobre isso aqui), barzinhos e vida noturna e sim, proximidade com os principais pontos turísticos. A Barra da Tijuca, o Recreio, são lindos mas completamente fora de mão, e nem é só pela distância, mas pelo trânsito absurdo.  Uma hospedagem na zona oeste vale a pena quando a pessoa já conhece muito bem a cidade, vai com certeza alugar carro e quer curtir apenas praias (ou shoppings,  mas existe alguém que vai pro Rio pra isso? rs)

A zona sul também é servida de transporte público que funciona bem para quem vai visitar o centro da cidade, ir nos museus e até mesmo ir para alguns pontos da zona norte, como o Maracanã (já viram a minha sugestão de roteiro de 7 dias no Rio? dá uma olhada aqui).

Por essas razões, eu não consigo sugerir outra região da cidade para se hospedar, é, definitivamente, um lugar estratégico. Mas, a zona sul é enorme! Vai da Glória até São Conrado, e nem todos os bairros são tão bons pra se hospedar, ou mesmo nem têm hotéis ou lugares pra ficar direito. Vou separar a zona sul em bairros (sozinhos ou agrupados) e falar das vantagens e desvantagens de se hospedar em cada um.

Vantagens x desvantagens de se hospedar em cada bairro da zona sul do Rio de Janeiro

  • São Conrado : O bairro fica no final da zona sul, passando o túnel já é zona oeste, mais precisamente a Barra da Tijuca. E por isso mesmo tem o mesmo problema da Barra em uma proporção um pouco menor: a distância e o trânsito. Outro "porém" é que é no bairro que fica a gigantesca Favela da Rocinha, além do Vidigal.  Em compensação pode ser uma boa pedida pra quem quer ficar no meio do caminho para as praias da zona oeste. O preço da acomodação vai variar de acordo com o nível / tipo de hotel/hospedagem. O bairro não tem muitas opções, mas se escolher se hospedar lá, pode olhar as opções aqui.
  • Gávea : Uma caminhada curta e se está no sofisticado Leblon e sua praia. É na Gávea que fica o badalado Baixo Gávea, com seus barzinhos bem descolados. Fica mais distante do centro da cidade mas é bem servido de ônibus. Seria um ótimo lugar pra ficar se tivesse mais opções de hospedagem. As que existem são na maioria hostels e você pode checar as opções aqui.
  • Leblon: O bairro tem praia, restaurantes para todos os gostos e bolsos, tem até transporte público (embora que se hospeda lá não use) mas por ser o bairro mais nobre da cidade tem diárias caríssimas nos poucos hotéis que existem por lá. Se o dinheiro não é o problema, eu super recomendo. Veja as opções aqui.
  • Ipanema : Vizinho do Leblon, segue o mesmo padrão, com restaurantes, comércio, praia (acho que vale a pena ficar lá só pra estar pertinho do Arpoador e seu famoso pôr do sol rs). O padrão vale também para o preço, podendo ser ligeiramente mais barato do que o bairro vizinho. Uma outra vantagem de Ipanema é que fica mais centralizado dentro da zona sul, espremido entre Copacabana, Leblon e Lagoa. Para ver as opções de hospedagem no bairro, entre aqui.
  • Copacabana: Como é o primeiro bairro que todo mundo pensa em se hospedar no Rio, é também o bairro com mais opções de hospedagem. Tem de tudo pra todos os gostos e bolsos. É o bairro que mais tem turistas passeando na orla. Sua praia não é das melhores, na minha opinião, assim como a frequência do bairro, pois por ser point de turistas, é onde se vê mais prostituição e assaltos (mas infelizmente isso não quer dizer que não exista nos outros bairros). Assim como Ipanema, é um bairro  estrategicamente localizado pra visitar toda a zona sul e com opção de transporte para o centro. Só recomendo a hospedagem lá se for na orla, de frente para o mar...  aí é outra história.. rs  Se a escolha de bairro para se hospedar for Copacabana, você pode ver as opções de hotéis/hospedagens aqui.
  • Jardim Botânico/Lagoa : Os dois bairros são uma delícia para morar e numa parte mais verde da zona sul, o que significa que não está distante das praias. Hoje em dia existem alguns hostels, o que eu acho ótimo! Até bem pouco tempo atrás só era possível se hospedar nesses bairros se alugasse um apartamento. Perto de Parque Lage, Jardim Botânico e Lagoa, não muito distante das praias  e do Cristo Redentor e Pão de Açúcar. Se a idéia é se hospedar por lá, dá uma conferida nas opções aqui.
  • Urca: eu adoro a Urca. É lá que fica o Pão de Açúcar e seus bondinhos. Mas o bairro não é bacana por esse motivo, é um lugar delicioso pra morar (embora nunca tenha morado lá eu estudei e trabalhei por ali por alguns anos). Desvantagens: A praia do bairro não é uma das melhores, e o bairro não tem transporte público que atenda bem, são 2 linhas de ônibus e não tem metrô. Para ver as opções de hospedagem, clique aqui.
  • Botafogo e Humaitá : Não tem como pensar em Botafogo e não lembrar da frase que Botafogo é um bairro de passagem. Mas pensando como turista, isso não é um ponto negativo, afinal é de passagem pois está no caminho de tudo: de praias, de Copacabana, do Jardim Botânico, do centro da cidade. E ainda tem transporte público pra todos os lugares. Botafogo tem a linda baía de Guanabara, que embora não possa dar um mergulho, é um dos mais bonitos visuais do Rio. Por não ter praia (ao menor própria para o banho) e ser um bairro "classe média" as poucas opções de hospedagem por lá são mais em conta. E de quebra tem um pouco de vida noturna, com barzinhos, restaurantes. Para quem tem interesse em se hospedar por lá, veja as opções  aqui.
  • Laranjeiras e Cosme Velho: Têm o mesmo "problema" de não ficar perto de praia, mas estão estrategicamente localizados, principalmente perto do Cristo Redentor. Desvantagens em relação à Botafogo:  não tem metrô por esses 2 bairros, e se tem algo que vale a pena estar perto no Rio é do metrô, ainda mais com a linha 4; e a vida noturna não é tão animada, diria até que é bem restrita. A vantagem é que é um bairro mais barato. Se achou interessante se hospedar por lá, veja as opções nesse link.
  • Flamengo e Catete: Ambos não têm praia (própria para o banho) mas tem o Aterro do Flamengo e seu visual incrível. Ficam mais próximos do centro da cidade e são servidos de transporte público, incluindo o metrô. A localização pode ser boa principalmente pra quem não quer buxixo de turista , faz questão de preços mais acessíveis sem que precise sair da zona sul. As desvantagens: não ter praia boa e não ter muitas opções de vida noturna. Para ver opções de hospedagem nos bairros, entre aqui.
  • Glória: a Glória já é um bairro quase no centro da cidade e que tem um aspecto de abandonado. Não tem atrativo como praia, restaurantes, e nenhum ponto turístico que faça valer a pena se hospedar por ali.

 

Conclusão

Como falei anteriormente, para aproveitar melhor a viagem, é preciso se hospedar na zona sul, embora o Rio tenha encantos em todas as regiões. É uma questão de otimizar tempo x distâncias e trânsito. Dentro da zona sul, a escolha fica principalmente em função da decisão de quanto pagar pela hospedagem. Que o Rio é uma cidade cara, todo mundo sabe, e quando se fala de bairros como Leblon, Ipanema, isso fica mais gritante ainda. Se o problema não for dinheiro, Ipanema fica sendo a minha primeira opção, pois acho mais simpática que o Leblon. Se o dinheiro pesar, eu ficaria com o Flamengo, justamente por ter tudo perto, inclusive metrô.

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Dica de comida mais saudável no Rio: Balada Mix

Balada Mix - Rio de Janeiro
Balada Mix - Rio de Janeiro (Foto: Balada Mix)

O Rio de Janeiro, e seu calor, combinam com refeições leves, saudáveis. E quando falo isso falo de sanduíches também. E taí um lugar onde é possível comer sanduíches diferenciados e com ingredientes mais saudáveis, além de ser a cara da cidade: Balada Mix .

Já conheço o Balada há muitos anos, de tomar café da manhã ou do almoço-lanche pós praia no Pepê. Isso tudo no primeiro restaurante deles na Érico Veríssimo (Jardim Oceânico-Barra). Aliás esse é pra mim o oficial, aquele que eu mais gosto. Isso porque não curti muito a idéia das franquias, nem sempre a comida fica igual ao original.

Mas o fato é que hoje tem Balada Mix em vários cantos da cidade, desde a a Barra (no NYCC, Jardim Oceânico), passando pela zona sul (Laranjeiras, Leblon, Ipanema, Botafogo e Copacabana) até zona norte, assim com em outras cidades como Curitiba, Florianópolis e etc. A decoração de lá é bem descontraída, e como são franquias, é tudo muito parecido.

Claro que não fui em todos e por isso meu referencial são os restaurantes que ficam na Barra, inclusive o Baladinha, uma versão pequena que tem na praia.

Na minha opinião o diferencial de lá são os sanduíches (principalmente os de filé mignon) e saladas
Na minha opinião o diferencial de lá são os sanduíches (principalmente os de filé mignon) e saladas

Meu sanduíche favorito lá é o São Conrado, com filé mignon, queijo brie e molho de shitake. Aliás, vários pratos/sanduíches têm nomes de lugares do Rio de Janeiro, inclusive minha segunda opção é sempre o Joatinga (uma praia linda aqui do Rio) e que tem como ingredientes o filé mignon, tomate, provolone e salaminho. Adoro os dois e alterno o suco de maracujá com o de abacaxi com hortelã como acompanhamento. Já cheguei inclusive a tomar 2 copos grandes do suco de maracujá de lá... é o melhor que já bebi até hoje. Também curto muito  o mate da casa.

já cheguei a tomar mais de meio litro desse suco de maracujá lá... rs
já cheguei a tomar mais de meio litro desse suco de maracujá lá... rs

Mas o Balada não tem apenas sanduíches (eu é que sou fã deles), tem de tudo, inclusive arroz com feijão, bife e batata frita. Mas como falei, o forte são as comidinhas saudáveis, e nisso entram as saladas, super variadas. Em uma época que fazia dieta direto eu comia muito a caesar salad com frango, mas tem saladas bem diferentes e até pretendo comer mais elas da próxima vez que for (se eu resistir ao sanduba).

 

Também tem pratos que funcionam bem nos dias de semana para quem trabalha por perto, e hamburgueres, pizzas, massas, para quem não está muito na vibe natureba.

Outro dia em um papo sobre o Balada e a qualidade com uma conhecida minha que conhece um dos donos de franquias,  ela me contou que todos os sucos são de fruta mesmo, nada de polpa, o que justifica a minha paixão pelo suco de maracujá deles (o que não falta é suco artificial dessa fruta por aí). E acho que a qualidade da comida segue o mesmo padrão, e é por isso que passam os anos e eu continuo curtindo o Balada Mix.

Informações

Site do Balada Mix: http://www.baladamixrestaurante.com.br/index.html

 

 

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Praia do Secreto, uma dos segredinhos escondidos no Rio de Janeiro

Praia do Secreto Rio de Janeiro
Praia do Secreto Rio de Janeiro

O nome diz muita coisa: Praia do Secreto. Isso porque não é daquelas praias que todos conhecem, pelo contrário. Muitos cariocas nunca estiveram lá, não está em nenhum dos mapas turísticos do Rio de Janeiro e não está no caminho de praticamente nenhum roteiro turístico pela cidade.

a Praia do Secreto não é bem uma praia... é uma deliciosa piscina natural
a Praia do Secreto não é bem uma praia... é uma deliciosa piscina natural

Como diria o Jack... vamos por partes. A Praia do Secreto , que fica entre a Praia da Macumba e a Prainha, não é bem uma praia, é melhor que isso: uma piscina natural onde as bordas são pedras e a água do mar é transparente assim como em todas as praias selvagens da zona oeste do Rio.

Como chegar na Praia do Secreto

começo do caminho pelo mar
começo do caminho pelo mar

Euzinha, carioca com 40 anos de praia, custei a ir... afinal as informações que eu tinha (e que procedem) é de que só tem duas maneiras de chegar lá: pelo mar (quando a maré baixa) e por uma trilha super perigosa. Como eu conheço muito bem o mar agitado da zona oeste (onde a praia fica), e sei da quantidade de pedras que tem por ali, eu tinha medo de ir pelo mar, e nem preciso dizer que tinha mais medo ainda de ir por terra, pela tal trilha perigosa.

Praia do Secreto - RJ
Praia do Secreto - RJ

Eu fui pelo mar, e como eu já sabia, tem ondas quebrando (fortes, como em toda região), pedras e tem que olhar a tabela de marés antes de ir, pra ir na mais baixa possível. A maré influencia absurdamente na dificuldade de chegar na praia, pois é possível ir com água na altura da coxa ou ir com a água no pescoço.

Quanto à trilha, que fica na estrada entre a Macumba e a Prainha, e que tem um belo aviso de PERIGO, eu só vi ali mesmo de dentro da Praia do Secreto e confesso a vocês que não encaro, por ser íngreme e em um penhasco.

Assim como todas as praias selvagens do Rio, pra chegar no Secreto é preciso ir de carro até o final da Macumba ou até o Mirante entre ela e a Prainha. Sem carro é praticamente inviável, pois não tem ônibus, ponto de taxi, nada parecido com isso por ali.

A Praia do Secreto

nessa foto estou no fundo da piscininha, perto de onde a água do mar entra
nessa foto estou no fundo da piscininha, perto de onde a água do mar entra

Embora muito carioca não conheça ainda, já tem um ano que se fala muito dela, e isso fez com que ela tivesse grande procura. Como é possível ver pelas fotos, a "piscininha" não é grande, não cabe muita gente e 40 pessoas já deixam o lugar quase lotado. No final de semana isso ocorre direto, por isso minha recomendação é de que deixe pra conhecer durante a semana. Ah, sem contar que se os estacionamentos do Mirante, Prainha lotarem, não é possível nem chegar na trilha.. e de novo, isso acontece direto no final de semana.

não tem lugar pra apoiar cadeiras, cangas ou tomar sol.. a não ser as pedras
não tem lugar pra apoiar cadeiras, cangas ou tomar sol.. a não ser as pedras

Também podem ver que não tem areia pra pegar sol, ficando as pedras com essa função, e embora eu tenha visto gente com cadeiras, só existem 2 opções de onde colocá-las: nas pedras (risco de tombos rs) ou dentro da parte rasa da piscininha.

Falando em profundidade, a piscininha é quase uma piscina nos moldes convencionais: parte rasa no começo e funda já perto das pedras por onde a água do mar entra nela. Isso significa que é bem bacana para ir com crianças (desde que alguém carregue elas pelo caminho pelo mar, o que é possível na maré baixa).

Conclusão

Bom, eu amei a Praia do Secreto, adoro a região de praias da zona oeste do Rio, bem melhores que as praias da zona sul, na minha opinião. Só faço ressalvas às dicas que já falei antes:

  • deixe a visita para um dia de semana, pois enche menos;
  • vá pelo mar na maré baixa (consulte a tábua de maré) ;
  • aproveite e encaixe a ida à Praia do Secreto junto com a Prainha e Grumari;
  • já vá de filtro solar e não esqueça de ir com chinelos (tem um trecho de areia muito quente e meus pés sofreram).

Por fim, peço pra respeitarem a natureza e esse cantinho todo especial. Não tirem nada de lá (a não ser muitas fotos) e não deixem nada que não seja de lá. :)

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Mais fotos da Praia do Secreto

 


Um dia pelas praias selvagens do Rio de Janeiro

Começo da Praia de Grumari, do lado da Praia de Abricó
Começo da Praia de Grumari, do lado da Praia de Abricó

 

Não é de hoje que eu falo aqui no blog que as praias do Rio que eu mais amo são algumas praias da zona oeste da cidade, as chamadas praias selvagens. Selvagens porque estão em áreas de proteção ambiental, e portanto, nada de prédios por perto. Além de lindas, pois são emolduradas com montanhas, pedras e muito verde, as águas são transparentes e o mar está sempre próprio para o banho. Estou falando da Prainha (a minha preferida), Grumari e Abricó.

 

 

Prainha... amo de paixão esse cantinho do Rio
Prainha... amo de paixão esse cantinho do Rio

 

O único problema, principalmente para os turistas, é que as praias têm acesso difícil, ou melhor, só é possível chegar nelas de carro, o que acaba por inviabilizar o passeio, pois os turistas não têm o hábito de alugar carro na cidade.

No roteiro de 7 dias no Rio, eu dou a sugestão de escolher uma praia só, afinal fica mais fácil pra quem está sem carro e opta por ir de taxi. Mas,  é aquela história... vai estar tão pertinho de tantos lugares bonitos e não vai ver? Eu voltaria da viagem frustrada rs

 

Entre Abricó e Grumari... a região é cheia de pedras, que fazem contraste com o mar e embelezam a paisagem
Entre Abricó e Grumari... a região é cheia de pedras, que fazem contraste com o mar e embelezam a paisagem

Apesar de já conhecer as praias, eu fiz o passeio com o meu amigo Maurício, do Trilhas e Aventuras, ele leva os amigos para lá (diz que foi indicado por mim ;) )  e faz uma espécie de tour bem bacana, e vou contar em detalhes o que ele faz e onde vai.

Tour pelas praias selvagens do Rio de Janeiro

Um dos mirantes que passamos, sempre com o mar de protagonista do visual
Um dos mirantes que passamos, sempre com o mar de protagonista do visual

 

 

O Maurício começa esse passeio cedo, saindo da Barra da Tijuca, e segue pela orla, passando pela praia da Barra, pela Praia da Reserva, Praia do Recreio, Praia da Macumba e chega na Prainha . No caminho ele vai mostrando e explicando sobre a orla.

 

A primeira parada é pra curtir a deliciosa Prainha, que como falei, fica em uma área de proteção. A praia é um paraíso para surfistas e normalmente tem ondas, mas nada que impeça de entrar, pois elas quebram mais atrás. Depois de curtir a melhor praia da cidade, na minha opinião, ele leva a galera para almoçar ali pertinho, no final da praia e com uma vista show dela.

nessa hora o Maurício nos deixou pela trilha para a Prainha e foi estacionar
nessa hora o Maurício nos deixou na trilha para a Prainha e foi estacionar

 

 

Dali ele parte para Grumari, para em alguns pontos para fotografar a vista e vai até o final de carro (a praia é grande pra dedéu). Em Grumari ele dá a opção de pararem para fotografar ao longo da praia, mas guarda a cereja do bolo para depois, pois a melhor parte da praia é o comecinho dela, colada à Praia do Abricó. Ao voltar para o começo da praia e estacionar, ele desce e dá a opção de ficar ali no comecinho de Grumari, onde rola uma piscininha natural com algumas ondas entre as pedras ou de ir na praia naturista de Abricó (nos finais de semana não existe a opção de ficar vestido, mas durante a semana é possível frequentar a praia com roupa) .

 

 

almoço com essa vista da Prainha.. #tudodebom
almoço com essa vista da Prainha.. #tudodebom

 

 

Na volta desse paraíso, por volta das 17h, ele ainda para em alguns pontos para fotos, inclusive no Mirante do Roncador, fechando o dia com mais um visual incrível.

 

 

Mirante do Roncador e a vista para Recreio, Barra e até Pedra da Gávea
Mirante do Roncador e a vista para Recreio, Barra e até Pedra da Gávea

 

 

Como falei, vale muito a pena fazer essa espécie de tour e conhecer esses paraísos do Rio, segundo porque o Maurício é super gente boa, não tem quem não goste dele! E se tiver interessado no passeio, entre nesse link aqui e fale direto com ele!

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Mais fotos do passeio


Roteiro de 7 dias no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro visto do Morro da Urca
Rio de Janeiro visto do Morro da Urca

Não é muito fácil elaborar um roteiro de 7 dias no Rio de Janeiro, pois sempre vai ficar faltando alguma coisa bacana para fazer. Mas encarei como um desafio, que eu mesma me dei, afinal, como uma carioca não tinha sugestão de roteiro da própria cidade no seu blog? Mas vou me redimir agora, com um roteiro que mistura as atrações que são bem turísticas com algumas dicas de programas feitos por cariocas.

Pão de Açucar
Pão de Açucar

Primeiro dia

Cristo Redentor
Cristo Redentor

Acho que o primeiro dia de qualquer viagem tem que ser impactante, vendo algo que a gente sempre quis ver, e por isso sugiro começar com o Cristo Redentor. Se a idéia é subir no tradicional Trem do Corcovado, sugiro que tente ir cedo e que compre o ingresso com antecedência pela internet. Caso contrário, se decidir pegar a van, dá pra comprar na hora. Procure ir de transporte público, mas caso queira ir de carro, estacione pelo Largo do Machado ou Catete e use o serviço de van direto dessa região (vende pelo site também).

Se conseguiu chegar cedo no Cristo, tirou todas as fotos que queria e ainda tem algumas horas da manhã disponível, dê uma passada no Museu de Arte Naif do Brasil, que fica muito pertinho dali, acho que foi o museu que meninas mais gostaram de ir na cidade até hoje.   (infelizmente o Museu fechou).

A essa altura a fome já está grande, e aí sugiro algum restaurante do Botafogo Praia Shopping, com uma vista linda da Baía de Guanabara, sendo que ali você tem várias opções de restaurantes (de lá eu gosto muito do Da Silva e do Emporium Pax). A idéia é usar o tempo do almoço para já ir admirando a próxima atração... o Pão de Açúcar.

Na verdade a dica é... vá em direção ao Pão de Açúcar mas não suba imediatamente. Dê antes uma caminhada na Pista Cláudio Coutinho e na Praia Vermelha, que ficam ali aos pés do Morro da Urca e do Pão de Açúcar. Não se afobe com horário...  eu sempre falo que a visita ao Pão de Açúcar é melhor aproveitada quando feita do meio para o fim da tarde, pegando o pôr do sol e inclusive esperando escurecer totalmente (a mesma vista fica totalmente diferente e linda!!).  Até porque o horário dele permite isso e o lugar tem infraestrutura pra isso também. Mas não se empolgue com petiscos lá em cima, fique na água de coco ou picolé, pois a idéia é acabar a noite ali bem pertinho, na Urca. Se quer fazer como os cariocas, encoste na mureta do Bar e Restaurante Urca, admire o visual comendo os salgadinhos e tomando um chopp, na rua. Se prefere sentar para comer, basta entrar no restaurante e pedir pratos, com direito a vista pela janela.

Segundo dia

 Copacabana
Copacabana

Um dia depois de admirar as praias do Rio do alto, com dois ângulos espetaculares e diferentes, é dia de curtir a orla da zona sul carioca de pertinho. Comece "matando 3 coelhos com uma cajadada só": tomando café da manhã na tradicionalíssima Confeitaria Colombo que fica no Forte de Copacabana, e que além da confeitaria, tem um museu super bacana e uma das melhores vistas da Praia mais famosa da cidade: Copacabana.

Só dê um mergulho por lá se realmente quiser muito, pois não é a melhor praia do Rio. Antes de se despedir da princesinha do mar, tire a foto tradicional com a estátua de Dorival Caymmi e do calçadão famoso, tudo pertinho do Forte.

Em seguida vá para Ipanema, bairro vizinho e que é bem mais charmoso e tem uma praia bem melhor. Dê uma caminhada pelo calçadão (ache a estátua do Tom Jobim e faça uma foto) e se tiver disposição vá até o Leblon, o bairro sofisticado que sempre aparece nas novelas do Manoel Carlos. Mas volte para Ipanema pois é ali que vai ser o almoço. Se curte feijoada, ali fica a Casa da Feijoada,  que mesmo sendo muito frequentada por turistas, feita pra turista, ela é queridinha dos cariocas que moram na região, que ao invés de ir lá comer, pedem a feijoada em casa. Uma outra opção tradicional é o Garota de Ipanema, na esquina da Vinícius com Prudente de Morais. Se for ali, peça uma picanha fatiada.

Depois do almoço vá curtir o fim de tarde na praia e fique por ali para assistir e aplaudir  ao mais famoso pôr do sol do Rio de Janeiro, na Praia do Arpoador.

Para finalizar o dia como um carioca e sem ter que percorrer distância longa, vá comer um sanduíche de filé com abacaxi ou um perfeito Filé a Oswaldo Aranha no Cervantes, em  Copacabana. E quando falo finalizar, é finalizar mesmo, pois ele funciona até de madrugada.

Terceiro dia

O terceiro dia também será na zona sul da cidade, afinal é onde fica a maior concentração de atrações/pontos turísticos. Comece o dia tomando café da manhã com vista para o Cristo Redentor, no Parque Lage.  Dê depois uma volta no parque urbano, que tem ainda trilhas que levam ao Corcovado, aquário e exposições de arte. Depois disso saia dali e vá direto (a pé mesmo porque ali não é tão fácil arrumar vaga) ao vizinho Jardim Botânico do Rio, lugar histórico e que apesar de ponto turístico também é super frequentado por cariocas. A essa hora todo mundo já vai estar com fome, mas ali pertinho  tem o restaurante Filé de Ouro, não esqueça de pedir o caldinho de feijão.

Na parte da tarde vá para outro ponto turístico, a Lagoa Rodrigo de Freitas. Dê uma caminhada ou pedale pela orla da Lagoa usando as bicicletas do projeto Bike Rio. Assista ao pôr do sol em um dos quiosques da orla da Lagoa,  se quiser ir em um lugar mais bacana por ali, vá ao Palaphita Kitch.

Se tiver ainda com disposição, dê um pulo no Baixo Gávea , que fica ali perto, e faça como os cariocas, fique ali batendo papo, curtido o astral em algum dos bares/restaurantes  do lugar.

Quarto dia

Vamos começar a conhecer o Rio de Janeiro além da zona sul. A zona norte pode não ter praia mas tem  a maior floresta urbana do mundo, a Floresta da Tijuca que é uma das seções do Parque Nacional da Tijuca, lugar que você já terá ido, pois o Cristo faz parte do parque, mas na parte que fica na zona sul.  Sugiro que na ida ande mais de carro mas entre na Floresta pela zona sul, mais precisamente pela Gávea, e tire fotos da Vista Chinesa, que também fica no Parque Nacional. Depois siga em direção à Floresta, onde você verá um Rio super verde, com trilhas e cachoeiras. Se tiver disposição faça uma trilha rápida, caso contrário conheça os principais pontos dessa parte do Parque Nacional, como a Cascatinha Taunay, Capela Mayrink e Cachoeira das Almas. Minha dica para o almoço é o Restaurante Os Esquilos, bem no meio da Floresta.

Maracanã
Maracanã

Depois de descer o Alto da Boa Vista, vá para o que já foi o maior estádio de futebol do mundo, o Maracanã. Coloquei a ida nele na parte da tarde de propósito, pois se tiver jogo, é uma boa pedida, mas se não tiver, vale a pena fazer o tour guiado (www.tourmaracana.com.br).

A noite pode terminar ali mesmo na zona norte, principalmente se tiver em época de ensaios de escola de samba. Acho que o Salgueiro é uma das escolas com mais infraestrutura para receber turistas, além de ter um acesso fácil.

Na volta para a zona sul (onde a maioria dos turistas se hospeda),  faça o caminho pelo Túnel Santa Bárbara, pois ele vai te fazer passar do lado Sambódromo do Rio e sua Praça da Apoteose.

Quinto dia

Começo da Praia de Grumari, do lado da Praia de Abricó
Começo da Praia de Grumari, do lado da Praia de Abricó

Depois de conhecer um pouco da zona norte e da zona sul do Rio de Janeiro, sugiro pegar o carro (e nem tem como não ser de carro) e ir conhecer as praias da zona oeste da cidade. Pra começar não vá pelo túnel, passe pela Avenida Niemeyr e curta o visual, com direito a uma parada no Mirante do Leblon.  Antes de chegar nas praias mais bonitas do Rio, Prainha, Grumari e Barra da Tijuca. , você passará pela última praia da zona sul carioca, São Conrado, bairro onde fica a famosa e imensa Favela da Rocinha. A primeira praia da zona oeste é a da Barra, e a distância dela para a última, Grumari, é grande, são cerca de 25km. Se quiser escolher apenas uma para curtir, fique na Prainha, a melhor de todas e que fica no "meio". Se tiver disposição, faça uma trilha curta e rápida ali mesmo na Prainha, e suba até o Mirante do Caeté, o visual compensa.

O almoço pode ser ali na região oeste mesmo, perto da Prainha e Grumari fica o Polo Gastronômico de Guaratiba com seus restaurantes rústicos especializados em frutos do mar. Como alguns tem preços surreais, experimente o Tia Penha , comida boa, porções fartas e mais acessível.

A noite pode terminar na Barra da Tijuca, onde não faltam opções boas de restaurantes, tanto na rua como em shoppings. Se tem vontade de conhecer um shopping da cidade, vá ao Rio Design da Barra ou no Village Mall.  Apesar de ter morado (e ainda fico por lá nas férias)  mais perto do Village Mall, eu prefiro o Rio Design. Se curte vinho pode terminar a noite no Depósito Gourmet, lá no Rio Design, que tem ainda outras ótimas opções, tanto de restaurantes sofisticados, como Alessandro e Frederico,  passando por barzinhos como o Devassa, e tendo inclusive opções mais saudáveis, como o Balada Mix.

Sexto dia

Dia de para outro lado da cidade, o centro dela, com seus prédios comerciais e muita história, não só do Rio, mas do Brasil mesmo. Comece cedo, às 9:30h se encontrando com o pessoal do Rio Free Walking Tour na frente do Teatro Municipal, na Cinelândia, para fazer um tour gratuito pelo Centro Histórico do Rio. Na verdade é possível fazer sozinho, mas acho que as explicações de um guia nesse caso são super bem vindas, ainda mais de graça.

O tour dura 3 horas, portando acaba por volta da hora do almoço. Mas não coma por ali, suba até Santa Teresa e vá em um dos ótimos restaurantes da região, como o super elogiado Aprazível, o Bar do Mineiro com sua feijoada ou o Sobrenatural com seus frutos do mar.

Depois do almoço aproveite para curtir o bucólico bairro de Santa Teresa. Comece pelo Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, com sua vista linda da cidade, e depois vá ao vizinho Museu da Chácara do Céu. Dali desça de volta até à Cinelândia  pela famosa e fotogênica Escadaria Selerón.

Para quem é mais animado, a noite pode terminar por ali mesmo na Lapa. Lá tem várias casas de shows, a minha preferida é a Fundição Progresso, dê uma olhada no site pois sempre tem um show bacana. Outra opção por ali é o Rio Scenarium, nos dois lugares acontecem de vez em quando ensaios de blocos de carnaval de rua do Rio, como Bangalafumenga, Sargento Pimenta, Empolga ás 9 e até Monobloco. Nem preciso dizer que é muito bom!

 

Sétimo dia

Museu do Amanhã
Museu do Amanhã

Até agora nesse roteiro vimos as praias, floresta, cachoeiras, pontos turísticos, mirantes com vistas lindas, conhecemos cada região do Rio. Até coloquei museus no primeiro e no sexto dia, mas deixei para o último dia  alguns dos melhores museus da cidade, sim, Rio também é cultura. Para não pegar o tumulto do dia de semana no centro do Rio, recomendo que faça isso em um sábado ou domingo.

Comece o dia no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro da cidade. Caso esteja de carro, ali tem lugar para estacionar. Passe a manhã admirando as sempre ótimas exposições temporárias além das fixas. Em seguida almoce bem pertinho dali, no Cais do Oriente, um restaurante bem gostoso que fica em um casarão de 1878.

Depois vá a pé para a Praça Mauá, que está linda e revitalizada. Comece dando uma caminhada pelo Orla Conde (que durante as Olimpíadas foi chamada de Boulevard Olímpico) . Vá em direção aos armazéns e não deixe de admirar o Painel Etnias, do artista Eduardo Kobra, que entrou pro Guinesse World Record como o maior grafite do mundo feito por uma equipe. Se curte Aquário ou estiver com crianças, não deixe de ir ao AquaRio, é um pouco depois do painel. Caso não curta, volte e escolha um dos dois museus: o Museu do Amanhã ou o   Museu de Arte do Rio (MAR).

Para a terminar a viagem, veja se tem algum espetáculo no lindíssimo Teatro Municipal do Rio, que também fica ali no centro. Como eu sugeri que esse dia seja no final de semana, as chances de ter são enormes e com certeza fechará a viagem com chave de ouro.

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