Hard Rock Hotel no Universal Orlando Resort

Taí um hotel que eu tinha muita curiosidade de me hospedar em Orlando: Hard Rock Hotel, que fica dentro do Universal Orlando Resort. A vontade cresceu quando me hospedei em junho no Loews Portofino Bay Hotel, também no complexo da Universal, e que é um dos melhores hotéis que já me hospedei na cidade.

Matei a curiosidade agora no início de janeiro, por um fim de semana, o que acabou deixando um gosto de quero mais. Mas deu pra ver que a idéia é justamente a de se contrapor ao outro hotel de luxo do complexo: enquanto o Portofino é super estiloso, formal, o Hard Rock é mais descontraído, alegre. Isso não quer dizer que ele é menos luxuoso do que o outro, é apenas questão de estilo.
A localização é perfeita, dentro do complexo da Universal Orlando, e você pode chegar aos parques de táxi aquático ou mesmo a pé. Só que o Hard Rock é tão perto dos parques que nem faz sentido usar o barquinho, são apenas 5 minutos andando por uma trilha beirando aquele lago que fica no meio do CityWalk.

O quarto standard é com tamanho bom, confesso que o banheiro me deixou um tanto decepcionada, pois fiquei comparando ao do Portofino, que era imenso. A decoração é que dá o toque descontraído, com almofadas divertidas, quadros com o tema do hotel, e ao mesmo tempo um ambiente acolhedor e confortável. O quarto conta ainda com uma máquina de café expresso.
Em relação a localização dos quartos, pelo que vi da agitação da piscina com seu telão, o ideal é ficar sem vista para ela, se quiser mais sossego para dormir. Aliás, apesar de não ter ido à piscina, achei o ambiente dela super bacana, e por sorte, naquele dia estava um calor fora do normal para janeiro, e de noite ela ainda estava cheia e super animada, pois era sábado e dia de filme no telão . Na área da piscina existe um espaço para crianças, daqueles com esguichos interativos, além de um toboágua.

Falando em crianças, apesar de achar o hotel mais bacana para adolescentes, que já têm noção de quem são os músicos que têm seus objetos expostos , estamos em Orlando, e claro que eles fizeram área especial para os pequenos. Os pais podem até deixar os filhos com os "tios" no Camp Lil' Rock, e curtir as atrações mais adultas do hotel, ou até mesmo jantar calmamente.
O hotel conta com vários restaurantes e bares, todos seguindo a temática do rock. O The Kitchen tem atrações para as crianças no Kids Crib, como sessão de desenho, brincadeiras, aula de culinária, além de oferecer refeição com personagens em um dia específico. O Palm é mais arrumadinho, e serve comida americana, porém só abre para jantar. No Velvet Bar é onde acontece as Velvet Sessions, na última quinta-feira do mês, que é uma espécie de festa com coquetel. O café da manhã não está incluso, e pela praticidade e rapidez, tomamos no Starbucks dentro do hotel.
O hotel conta com lojinhas, incluindo de produtos da marca Hard Rock Cafe. Possui estacionamento, mas assim como nos outros hotéis que ficam no complexo, é pago, podendo escolher entre estacionar sozinho ou com Valet. A internet é gratuita por todo hotel.

Mas, como todos os hotéis de luxo do complexo da Universal, nada se compara às vantagens de se hospedar lá dentro:
- Universal Express℠ Unlimited gratuito - da série.. não tem preço!! O passe, que equivale ao fastpass da Disney (funciona sem horário agendado mas a intenção é a mesma, furar fila), é feito em totens ao fazer o check in no hotel e vale pelo período da estadia. Se a viagem for na alta temporada, mais útil ainda. Claro que é possível ter o Universal Express sem ficar no parque, mas é preciso comprá-lo e custa cerca de US$ 35.99 para os dois parques por pessoa. Na hospedagem todos do quarto recebem ele, o que significa que até 4 pessoas podem ter o benefício.
- Entrada antecipada às atrações do Harry Potter™ uma hora antes da abertura normal do parque - Ter acesso às áreas mais concorridas do parque com uma hora de antecedência é outra coisa que não tem preço.E as vantagens não param por aí.. para saber mais vantagens de se hospedar no complexo, acesse esse post com as informações detalhadas.

Um porém..
Viajei com um amigo para o hotel, sendo que ele ficou mais tempo do que eu (mais 5 dias) . Ele reclamou que nem sempre colocavam copos de café novos no quarto, e que chegou a pedir isso aos atendentes. Apesar disso, ele adorou o restante da estadia.

Conclusão:
Claro que curti e recomendo! Como falei, acho que uma das opções de estadias perfeitas em Orlando é combinar noites dentro da Universal e noites dentro da Disney, pra poder ter todas as vantagens que eles oferecem aos seus hóspedes.


Informações
Endereço:800 Universal Boulevard, Orlando, FL 32819
Telefone (407) 503-2000
Site Oficial : http://www.hardrockhotelorlando.com/
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Bern - a capital da Suíça

Uma das capitais mais subestimadas do mundo, e injustamente, pois Bern, ou Berna, é uma cidade surpreendente. Com status de patrimônio da humanidade da UNESCO, por conta do patrimônio medieval, a cidade do século XV é capaz de fazer você voltar ao passado, sem que isso signifique que pareça ter saído da Suíça e ainda com toques de modernidade.

Diz a lenda que o nome da cidade foi dado 100 anos após sua fundação e de uma maneira no mínimo curiosa: o Duque que mandava na cidade tomou a decisão de que o nome da cidade seria o nome do primeiro animal que ele encontrasse em sua caçada. Por sorte foi um urso e não uma lagartixa rs
Conheci a cidade durante o Swiss Experience, e tive o prazer de ter como guia a simpática Margarete Schaller , uma senhora, que me levou para um fazer um tour por Old Town, que começa mais ou menos na estação de trem, onde fica o St Christopher (templo em renovação), que foi a ultima fronteira da cidade, e vai até o Fosso dos Ursos, na outra extremidade sendo contornada pelo rio. É em Old Town que você realmente volta à idade média, com ruas estreitas, torres históricas, fachadas de granito, fonte e arcadas. Ao mesmo tempo é um lugar com muitos bares, cafés, butiques e adegas. É um lugar pra ser explorado a pé, e foi o que fizemos.

Andamos pelas feiras e jardins, fomos ate o Parlamento, casa do Congresso Nacional Suíço, que é uma construção de 1902 super bonita. Achei interessante que os parlamentares se encontram apenas certa quantidade de vezes por ano, e no resto do tempo eles mantém suas profissões. A visita só pode acontecer quando o Parlamento está em recesso, caso contrário, poderá apenas conhecer a galeria pública.
A cidade tem 3 entradas e nós passamos por todas: a última fronteira, onde fica o St Christopher; a torre da prisão (segunda expansão da cidade); e a torre do relógio (primeira expansão da cidade).

O Zytglogge de Bern (a torre do relógio) é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Primeiramente foi construída para ser uma prisão, mas após um incêndio em 1405, foi convertida em um campanário. Tem sempre alguém olhando para a torre, isto porque nela você vê dois relógios: o grande e "normal", e embaixo o menor e astronômico, com a hora solar. Ao lado dele ficam as figuras mecânicas que giram por quatro minutos antes da hora cheia. Primeiro o galo canta, depois o bobo da corte toca os sinos. Em seguida o galo canta mais uma vez e quando vira a hora cheia, Cronos gira o relógio de areia que carrega na mão e conta as batidas do sino. A "movimentação" do relógio termina ao final do último cantar do galo. Lógico que o que atrai tantos turistas é justamente o fato da tecnologia ser medieval.


A cidade tem uma várias fontes, que eu tenha contado e tirado foto, foram 8. Cada uma tem o seu significado. Todas com agua potável, para humano, cachorro grande e cachorro pequeno. Aliás, não dá pra falar de Bern sem falar do Rio Aare, até por causa da sua importância histórica para o lugar. Com 195 km de comprimento, ele nasce na região dos Alpes, a 1879m de altitude e desce por um vale, passando por Interlaken, Tune até chegar a Bern. Ele emoldura a cidade e no verão, época que eu fui, ele vira atração da cidade, como se fosse uma praia. Impressionante é a cor dele e a limpeza.
O Fosso ou Parque dos Ursos - Bärenpark, outro ponto turístico de Bern, foi dado à família de ursos da cidade em 2009, depois de muitas reclamações de protetores de animais, que antes ficavam em um poço de concreto. São 600 m2 de área, à beira do Rio, cheio de árvores.
Infelizmente passei pelo Museu Einstein e não pude entrar, por conta da falta de tempo e confesso a frustração. O cientista desenvolveu a teoria da relatividade em 1905 em Bern, por isso a localização do museu, que por sinal fica no apartamento onde o próprio morou de 1903 a 1905.
O almoço foi no Restaurante Rosengarten, que tem o mesmo nome do Parque (que como o nome diz é de rosas) onde ele fica localizado. O parque e o restaurante ficam no alto de um morro, proporcionando uma vista incrível da cidade.

Depois do almoço foi a hora de andar de ônibus na Suíça, uma experiência realmente única. O destino era o Paul Klee Centre ou Zentrum Paul Klee,, um edifício moderno, de 150 metros, com arquitetura moderna e arrojada, e repleto de arte moderna, principalmente de obras do artista que dá o nome ao museu. Lá visitei o o Museu da Criatividade Infantil, onde os pais levam seus filhos para ver se tem habilidades artísticas . Achei muito legal, mas acredito que deva ser bem mais bacana em um final de semana com muitas crianças.

Passeio o resto do dia andando pela cidade, que encanta em cada esquina. O jantar foi no Kung Fu Burguer, onde por sinal a comida estava deliciosa. E em seguida ainda conseguir sair para ver as cores da cidade a noite.
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Sobre a viagem
O blog viajou a convite da Swiss International Air Lines em parceria com o Switzerland Tourism . O projeto #SwissExperience foi idealizado pela Agência Ptahx . Quem viajou foi o Leonardo Martins, pai das minhas filhas, e que tem o estilo de viagem muito parecido com o meu e fez os relatos. Acompanhe tudo sobre a Suíça nas redes sociais com a hashtag #SwissExperience

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Dicas para conhecer Dublin - Irlanda
Já falei com ela que precisamos viajar juntas... Mais um post no Dica do Leitor da querida amiga Bianca Andrade, contando de uma viagem que eu acompanhei há pouco tempo por fotos nas redes sociais: Dublin. Como sempre as dicas são ótimas, até porque ela pesquisa muito antes de viajar. Confira:
Por Bianca Andrade
Dublin

Antes de falar de turismo, um pouquinho de história: Dublin é a capital da República da Irlanda, que se declarou independente do Reino Unido em 1916, e foi reconhecida como tal em 1922.
A introdução é importante porque muita gente confunde Irlanda, que integra a Comunidade Européia e utiliza o euro como moeda oficial, e Irlanda do Norte, esta sim ainda pertencente ao Reino Unido, e cuja capital é Belfast. Ambas se situam na mesma ilha, mas quem quiser visitar as duas, vai ter que providenciar duas moedas diferentes: libra e euro. Nunca é boa ideia levar somente euro, o câmbio nas lojas dos países que utilizam a libra não favorece, e nem todas aceitam também o euro, ou, quando aceitam, dão troco em libras.
Dito isto, vamos às informações práticas.
Clima:
Estive na Irlanda em pleno verão, no mês de agosto, o que não significa sol e calor. Chove. Muito, uma chuva que não dá pra saber de onde saiu. E de repente surge um sol lindo, junto com um monte de arcos-íris. Seu melhor amigo será sempre um Mac (aquelas jaquetas de plástico leve que cabem na bolsa). Não faz um frio cortante como na Escócia, mas não dá para sair de short e camiseta. Só consegui tirar o casaco uma vez em 11 dias.

Como Chegar:
Só há duas maneiras de se chegar à Irlanda: avião e ferryboat.
Da Inglaterra o ferry sai de Holyhead ou Liverpool em direção a Dublin. Se você estiver saindo da França pode pegá-lo em Cherbourg, em direção a Rosslare ou Dublin ou em Roscoff, somente em direção a Rosslare.
Para esta viajante que vos escreve, que só viaja sozinha e precisa arrastar a própria mala, a aventura seria bastante desconfortável, pois exige deslocamento de trem até as cidades mencionadas. Preferi o avião, e fiz a rota Rio-Dublin-Londres-Rio, pela British Airways.
Algumas pessoas fazem o trajeto intermediário através de empresas low cost, mas não gosto de fazer isso, por causa da restrição de bagagem. Prefiro garantir minhas duas peças de 32 quilos em qualquer ocasião, e muitas vezes um trecho a mais na passagem não influi no preço final, como foi o caso. Vale pesquisar antes de se deixar seduzir pelas tarifas baixíssimas das low cost.
A British é uma companhia cara e não parcela a passagem se você a adquire via internet. No entanto, foi a que me ofereceu a melhor tarifa pelo trecho (a da Air France/KLM era extorsiva, e de quebra eu ganharia algumas conexões desnecessárias em Paris ou Amsterdam). Como recompensa pela exaustiva pesquisa diária, consegui uma tarifa bastante razoável (R$ 2.500,00 reais em 2014).
No aeroporto:

O Aeroporto de Dublin/Baile Átha Cliath é pequeno, mas bastante confortável e bem sinalizado. Para deixar o aeroporto e seguir até a cidade, há algumas boas alternativas: o bom e velho táxi, que custa em média uns € 30 até a cidade, e, para quem quer economizar, os ônibus da AirCoach (www.aircoach.ie) e da AirLink (www.dublinbus.ie). Não aconselho os ônibus regulares, pois são mais cheios, e alocar as malas vira um tormento. Utilizei o da Airlink, linha 747. Comprei via internet, levei o voucher até o guichê de turismo que fica bem em frente à saída do aeroporto e à parada do ônibus, e troquei pela passagem. Tem lugar para as malas e a viagem é confortável. Só é bom verificar se o hotel reservado fica próximo a uma das paradas (cada uma delas indica os hotéis que ficam nas proximidades, e os principais são atendidos pela linha).
Hotel e Alimentação:

Difícil indicar hotel pois cada um conhece suas necessidades. Uns preferem preço baixo, outros conforto, outros priorizam a localização. Posso dizer que consegui reunir conforto, qualidade, limpeza, boa localização e bom preço no Hotel Beresford (www.beresfordhotelifsc.com), situado na Store Street, número 1, ao lado da rodoviária, conhecida como Dublin Busáras. Acordar de manhã com o barulhinho das gaivotas que passeiam pelo Rio Liffey é imperdível! Reservei e paguei antecipadamente em 12 vezes sem juros na hotéis.com. Os quartos são limpos, confortáveis, o café da manhã é pago à parte, mas é bem generoso. Achei meio caro, mas numa cidade fria e chuvosa como Dublin, ter que sair logo de manhã cedo catando o que comer é desanimador. Só faria mesmo se tivesse que economizar muito.
Se esse é o seu caso, nas ruas principais de Dublin, principalmente na O’Connell Street, existe uma cadeia de minimercados chamada Spar, que oferece uma boa variedade de sanduíches, pães, biscoitos, leite, sucos e tranqueiras em geral por um bom preço. Comprei muita coisa ali para lanchar no hotel à noite. A Tesco e a Centra também se prestam ao mesmo objetivo.
E por falar em comida, os restaurantes em geral são bons e a comida não é cara, mas nesse aspecto infelizmente a Irlanda segue bastante a tendência do vizinho Reino Unido: desagrada bastante ao paladar, pelo menos ao meu, e olha que ele está longe de ser muito requintado...em resumo: come-se mal.

Transporte:
Se locomover em Dublin é extremamente fácil. Basta pegar um mapa na recepção do hotel e... voilá, você chega em qualquer lugar. É uma cidade muito pequena, dá para alcançar qualquer ponto turístico, museu ou igreja a pé! Não gastei um centavo em transporte.
Para quem não gosta tanto de esticar as pernas, ou não pode, o sistema de tram, conhecido como LUAS (aquele bonde sobre trilhos) é bastante eficiente e cobre bem a cidade, que também é bem servida de linhas de ônibus, como pude observar nas minhas muitas andanças pela cidade. Caso deseje utilizar bastante o transporte público, sugiro pesquisar se vale a pena adquirir um Leap Card, um cartão inteligente que pode ser usado tanto no LUAS quanto nos ônibus, bem como nos DARTS’s (espécie de metrô que cobre a Baía de Dublin) por uma tarifa mais acessível (www.leapcard.ie).
Pontos Turísticos:
Outro aspecto muito pessoal, pois cada viajante tem suas preferências. Uns gostam de museus ou igrejas, outros de compras, outros de parques ou locais de relevância histórica... para quem quer conhecer de tudo e tem tempo disponível para isso, é boa pedida adquirir um Dublin Pass (www.dublinpass.ie), pois a economia em ingressos é boa, e há a opção de aquisição conjunta do Leap Card. Seguem as minhas dicas de pontos bacanas para visita, segundo meu gosto pessoal:

- Museus: Dublin Writers Museum, National Museum Of Ireland, Dublin Wax Museum, Dublinia (perfeito para levar as crianças, pois trata-se de uma exposição interativa).
- Igrejas: Christchurch Cathedral, St. Patrick’s Cathedral, St. Andrew’s Church.
- Prédios Históricos: Trinity College, Bank of Ireland, Dublin Castle, Dublin City Hall, Four Courts, Custom House.
- Parques: St. Stephen’s Green, Merrion Square (nela se situa a famosa estátua de Oscar Wilde).
- Monumentos: Estátua de Daniel ‘O Connell (na rua de mesmo nome, a principal da cidade), Estátua de Molly Malone, Estátua de Charles Parnell, státua de James Joyce, Monument of Light.
- Outros: Guinness Storehouse, Old Jameson Distillery, Temple Bar. Ah, e nem pensar em não dedicar uma noite a um autêntico pub irlandês, e verifique se, nas datas em que você vai estar na cidade, haverá apresentação do grupo de dança Riverdance. É um espetáculo lindíssimo, até crianças adoram.

Passeios:
Fora do centro da cidade há passeios muito interessantes. Gostei muito de percorrer a Baía de Dublin, as praias são bonitas (só não sei quem tem coragem de entrar na água com tanto frio, vento e chuva, mas...). O Malahide Castle é imperdível, e fica a pouca distância de Dublin, assim como o Rochedo de Cashel e Blarney Castle. O Parque Nacional de Glendalough, ao qual você chega depois de perambular pelas Montanhas Wicklow, de uma beleza impar, é maravilhoso. Como não dirijo, tenho por hábito adquirir day trips no site www.viator.com. Dessa forma, tive a chance de conhecer as paisagens irlandesas e, em média, presenciar mais de 10 arcos-íris diferentes por dia.
Compras:
A queridinha dos compradores é a Grafton Street, na qual se concentram as maiores lojas de Dublin, como River Island, Brown Thomas, HMV, Accessorize, Monsoon e, é claro, a maravilhosa rede de farmácias Boots.
Além de ser o paraíso das compras, a Grafton Street é uma concentração interessante de artistas de rua, que oferecem espetáculos de uma qualidade invejável. Fiz questão de passar todos os dias ali e me acotovelar na muvuca que se formava diante de um grupo que tocava maravilhosamente bem rock clássico e, no fim do dia, já escurecendo, amava apreciar um senhor que tocava as mais lindas peças num violino. E Grafton Street vem com um bônus: termina no St. Stephens Green, um parque urbano lindíssimo, ótimo para aquela pausa para descansar da maratona turística.
Por fim, achei relevante fazer um comentário sobre a maior preciosidade que encontrei em Dublin: o povo. Os irlandeses são solícitos, simpáticos, educados e sempre se prestam, com bom humor, a dar qualquer informação e a repetir qualquer coisa. Afinal, verdade seja dita, é impossível entender de cara o inglês de um irlandês, a menos que ele colabore e fale bem devagar...E eles te contagiam tanto com o orgulho que têm de serem irlandeses que é impossível não sair de lá cantando Galway Girl, Molly Malone (a da estátua, isso mesmo!) e Whisky in the Jar!.
Gatorland Orlando

Confesso que não tinha curiosidade de conhecer o Gatorland, em Orlando, até ouvir falar do Screamin' Gator Zip Line, um circuito de arvorismo com tirolesas que simplesmente é conhecido com um dos melhores dos Estados Unidos. E como eu já gosto de aventura, queria muito conhecer.

O Gatorland é um parque temático, como o próprio nome já dá a entender, com o tema de crocodilos. Apesar de ser um parque, coloquei ele na série Orlando Além dos Parques pois ele foge do circuito tradicional de parques (Disney, Universal, Sea World). E também por ser bem diferente.
São cerca de 110 hectares, com área de parque e de floresta preservada. Fundado em 1949, por Owen Godwin, ele ainda é propriedade particular de sua família. Como atrações, está claro a exibição de crocodilos, além de aves e répteis, o Screamin'Gator Line, um trenzinho ( Gatorland Express), o parque aquático, daqueles "splash" (Gator Gully Splash Park), uma mini fazendinha (Allie's Barnyard) e shows com animais.
Logo na entrada do parque já é possível ver a Alligator Island, que abriga os maiores répteis do parque. Depois de fotografar fui em direção à um dos shows que teria e nisso passei pelo Aviário, onde é possível pegar comida e dar para as aves, em um ambiente fechado, que me lembrou o Parque das Aves em Foz.
Passei também por um lugar onde só tinha crocodilo branco, na verdade apenas 3, e uma área com várias informações sobre a vida dos crocodilos. Antes de chegar ao lugar do show, já pude avistar parte do Screamin' Gator Line, e vi como é enorme e bacana.
Os shows
Antes de detalhar, quero apenas lembrar que eu não sou fã desse tipo de atração.
Gator Wrestlin' Show

Em uma espécie de arena, um adestrador interage com um crocodilo, não muito grande, sobe nele, vira, segura a boca e no fim é possível tirar foto com o animal, com a boca amarrada, pagando por fora.
Gator Jumparoo Show
Nesse show os adestradores querem mostrar a capacidade dos crocodilos de pularem alto. Com uma espécie de cabo e uma linha com uma "isca" (que é um frango, morto e sem penas, desses de supermercado), eles movimentam a isca em cima do lago, fazendo com que os crocodilos tenham que pular pra pegar a comida.

É possível também ter um "encontro" mais próximo dos animais, no Up Close Encounters, e tirar foto com cobras e outros animais do gênero.
Bem, saindo dos shows fui conhecer o resto do parque e me surpreendi com o Gator Gully Splash Park, é bem grande e com muitos brinquedos, imaginei que no verão deva ser algo bem bacana para as crianças.

Outro lugar que me surpreendeu foi a reserva de reprodução, onde vi vários crocodilos, de todos os tamanhos. Aliás, uma vista bonita é da torre de observação, que inclusive dá pra ter noção exata de como é o circuito de arvorismo/tirolesa. Falando nele, cheguei a fazer um pedacinho do percurso, pois se tivesse que fazer todo demoraria 2 horas. E vale a pena, eu que não podia mesmo, e como eu esperava, é o ponto alto do parque (pra mim que não curto a parte com animais) e fiquei com a dívida de voltar lá e fazer tudo!

Informações
Endereço: 14501 S. Orange Blossom Trail Orlando, FL
Site oficial : http://www.gatorland.com/
Preço: Adulto: $26.99 ; Crianças de 3 a 12 anos $18.99

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Orlando Além dos Parques: Boggy Creek Airboat Rides

Sabe quando era pra ter feito esse passeio? Em março do ano passado. Cheguei a ir lá e como me perdi, não deu certo , enfim, resolvi essa "pendência" no começo de dezembro, e é realmente algo bem diferente (e bacana) pra se fazer na região de Orlando e que não é parque, e por isso entrou na série Orlando Além dos Parques.

Vamos por partes, como diria o Jack. Acredito que muita gente saiba, mas alguns podem não saber, mas a Flórida é praticamente um imenso pântano. Tanto que o Amyr Klink declarou há pouco tempo que vai um dia para Orlando de lancha, pois mesmo não sendo no litoral, os lagos da região pantanosa se interligam e é possível chegar na terra da magia de barco (nem preciso dizer que eu fiquei fissurada com a idéia). E como não podia deixar de ser, passear por lagos e canais virou passeio turístico, seja na bucólica Winter Park, ou ali em Kissimmee, de uma maneira mais radical e com outro propósito: avistar os moradores mais temidos da Flórida: os alligators ou como chamamos, os crocodilos.
Aí você pergunta.. por que você chamou de radical? Porque não é um passeio lentinho o tempo todo, tranquilo e olhando a paisagem. Até rola, mas não 100% do tempo. Até porque o airboat alcança a velocidade de quase 65km/h. Aliás, é bom salientar que o uso desse tipo de barco nessa região é exatamente porque ele tem a capacidade de navegar com até um palmo de água ou por lama, e por isso a hélice fica no alto.
O passeio dura 30 minutos, e o ideal é reservar, pois pode ser que ao chegar lá tenha um grupo grande e não tenha disponibilidade. Reservei e como boa brasileira cheguei atrasada, mas me colocaram no outro que seria em seguida. O lugar em si é uma delícia, e como era fim de tarde, fiquei curtindo o visual, mesmo estando bem frio.

Quando o barco chegou, eles pediram para colocar fones para proteger do barulho da hélice e no caso daquele dia, do frio, e eu fui logo sentando na primeira cadeira. Preciso dizer que quase congelei? Mas mesmo assim curti muito. O céu estava lindo, o sol começando a descer e a luminosidade maravilhosa. Como é normal aqui na Flórida nessa época do ano, vi muitos pássaros, alguns bem diferentes.

O passeio segue por uma vegetação pantanosa, e a sensação que se tem que é um gramado, mas ao chegar perto que dá pra ver que é tudo água embaixo. O piloto do barco já sabe onde alguns crocodilos habitam, e nesses lugares reduz a velocidade para que seja mais fácil avistá-los. Ele fez isso em vários lugares, parou o barco, ficamos em pé procurando e não vimos nada. Ele explicou que por causa da queda de temperatura (estava cerca de 13 graus C nesse dia), eles acabaram ficando escondidos. Uma pena, pois queria muito ter visto. Mas vi uma tartaruga! :D

Avistar um jacaré na Flórida não é difícil, eu mesma já vi um no estacionamento do Kennedy Space Center. Mas pode ser que você não veja no passeio, como aconteceu comigo, então não se sinta frustrado, até porque o passeio é bonito mesmo sem crocodilo.
Ao final, já em terra firme, eles mostraram um crocodilo filhote e todos fotografaram e tocarem nele. Eu confesso que fico com peninha e por isso não fotografei.

Dicas:
- levar casaco, mesmo no calor, e se tiver frio, vá bem agasalhado. Durante o passeio o frio se intensifica;
- protetor solar também é imprescindível, pois o barco não tem cobertura e ficamos expostos.
Informações
Site oficial: http://bcairboats.com/
Preço: Adulto: $26.95 e Crianças de 3 a 10 anos : $ 20.95
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