Roteiro do 5º dia no Jalapão com a Korubo

Último dia no Jalapão.
Acordamos cedo e deixamos as malas prontas na frente das barracas ... era dia de partir. Depois do café da manhã, com direito a tapiocas, dei uma volta no acampamento para fazer mais fotos e já deu aquela saudade de tudo e de todos.

Antes de partirmos em direção às últimas atrações do Jalapão, um breve momento de confraternização com toda a equipe da Korubo. Não só os Adventure Bloggers, mas todo o grupo da viagem queria dar um abraço e agradecer por toda a atenção e dedicação que eles nos deram.

Aliás, foi um momento de confraternização geral, pois também fizemos novos amigos como a Flávia, Marcos, Juh e Alexandre, que entraram nas nossas vidas para ficar!

Nossa primeira parada foi na Cachoeira da Velha, que fica no Rio Novo e é a maior cachoeira do Jalapão, com duas quedas volumosas de mais de 20 metros que despencam em formato de ferradura. Mais um espetáculo da natureza, dessa vez mostrando sua força e beleza. Uma pequena trilha, beirando o lado do rio, nos dá ângulos diferentes da cachoeira.

Uma pena é não poder mergulhar.. mas a queda é muito forte e não é seguro. Se bem que li que é possível atravessar (de bote inflável ou até mesmo nadando), depois da queda, e ver a cachoeira da outra margem. Fiquei devendo isso .. quem sabe numa próxima ida? :)

Bem próximo à Cachoeira da Velha existe uma prainha, de águas calmas e areia fina, cercada por matas de galeria. Nós fomos no caminhão, mas é possível chegar lá à pé, por uma trilha, e leva cerca de 1 hora desde a cachoeira. Foi o momento de refrescar e relaxar.

O almoço-lanche foi feito ali mesmo, nas escadas que dão acesso à prainha. Eu que achava que não iria mais comer nenhuma das delícias feitas pelo Nelson, cozinheiro do acampamento, fui surpreendida com empadões de frango e de palmito, além de sucos e bolo de chocolate de sobremesa!
Fim do almoço e voltamos à estrada, em direção à Ponte Alta, onde nos despedimos do Mauro e trocamos de caminhão, como na ida. Parecia que o Jalapão estava triste com a nossa partida, pois foi o único dia que o tempo fechou e chegou a chuviscar.
Chegamos em Palmas por volta das 20h, e foi o tempo de jantar e descansar dessa viagem incrível!
Abaixo segue a letra da música Passarim do Jalapão (de Dorivã) que o Mauro em uma das noites no acampamento cantou trechos e que com certeza vai ficar pra sempre na minha memória, por retratar um dos lugares mais bonitos que já fui
Passarim do jalapao
Me revele alguns segredos
Teus mistérios e magias
Cante ao povo brasileiro
Por que que a cachoeira
É da velha
Se dá formiga em queda d’água
Como é que aqui nasceram dunas?
Se nem é beira de mar
E nas águas do frevedor
Porque que eu não consigo afundar?
Cacimba que sacia a sede
Dessa gente que a gente nem vê
Guarde um pouco dessa água
Deixe esse povo beber
Teus morros povoaram sonhos
Criando mistérios lendas
Desenharam templos em pedras
Coisas que eu nem sei cantar
Rezadeira de bendito
Faca um chapéu pra min
Que é pra poder usar
Quando eu for lá pro bom-fim
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Chegamos ao 4o dia no Jalapão. Acordamos às 4h da manhã e fomos tomar o café da manhã reforçado, com deliciosas esfihas de frango e de queijo e presunto, pois o dia prometia muito desgaste físico . Era o dia que eu estava mais apreensiva!

A idéia era sair bem cedo do acampamento e ir em direção à Serra do Espírito Santo para subir a trilha com o sol nascendo, de maneira que a subida fosse com o sol mais fraco. A temperatura estava super agradável, um friozinho gostoso e isso estava me animando, pois meu preparo físico no frio é um e no calor é quase nenhum.
Depois de 5 minutos que o caminhão saiu do acampamento, ouvimos um barulho e com ele a notícia: a mola do amortecedor havia quebrado e era preciso retornar. Com essa notícia veio outra que aí sim me deixou preocupada: não daria tempo de fazer a trilha pela manhã por conta do imprevisto e por isso ela seria feita no final do dia, com o pôr do sol sendo visto dos mirantes. Isto é, subiríamos a trilha debaixo do sol!
Com a manhã livre por conta do problema do caminhão, aproveitamos e assistimos ao nascer do sol dali da prainha do Safari Camp. E que nascer do sol!, com direito a araras voando, som de pássaros diversos.. coisas do Jalapão.
Depois do espetáculo da natureza, voltei à barraca e dei um cochilo. E como sou comilona, ao acordar voltei ao restaurante que estava servindo café da manhã para quem não ia fazer a trilha e não acordou cedo. Sim, essa trilha não é obrigatória e algumas pessoas optaram por não fazê-la.
Ainda eram umas 9:00h, e aproveitamos e fizemos uma trilha curtinha de 2km para uma outra praia do Rio Novo, tipo a do acampamento. Ao voltar, o almoço já estava praticamente servido. Foi o tempo de comer, descansar um pouco e partir para a estrada de novo, só que agora com o caminhão consertado!


Chegamos à base da serra e ali do chão, ao olhar a Serra do Espírito Santo, nos sentimos menores ainda, perto de toda a beleza e perfeição da natureza: um paredão de 22km de comprimento, cujas rochas são formações areníticas e que vêm sendo moldadas há mais de 65 milhões de anos pelo vento. Não é à toa que é o mais conhecido cartão postal do Jalapão, podendo ser vista de muito longe, no meio do cerrado.

E foi da força da natureza que eu reuni as minhas forças pra conseguir subir a trilha íngreme de cerca de 1km (há controvérsias, uns dizem 900m, outros 600m). E não estou sendo dramática.. mas também não quero assustar ninguém rs Na verdade como falei antes, eu não tenho resistência à atividade física no calor, apesar de morar no Rio, até porque eu corro em esteira e no ar condicionado, aliás, faço tudo no ar condicionado, e pra agravar, eu estava queimada do sol (e piorei a situação passando a manhã na praia).

Meu problema não foi só cansaço, apesar de ser íngreme e com muitas pedras, a trilha não é longa. O problema foi o calor, não apenas do sol , apesar de ser umas 4h da tarde, mas também que refletia das pedras que passaram o dia todo ali retendo o calor, que como já falei antes, é muito forte no Tocantins. Como é cerrado, não tem uma árvorezinha pra gente se abrigar e pegar uma brisa, e com isso eu praticamente acabei com o meu isotônico, com minha água, e ainda usei a do guia que me acompanhava por eu ser a última. No caso das águas eu não acabei apenas bebendo, foi jogando na cabeça e na santa toalhinha Cool towels (que quando molhada fica bem gelada ) que ganhamos para a viagem. Fiz a subida no meu ritmo, bem lenta, parando pra tirar fotos do visual incrível e principalmente para descansar , seja nos 5 bancos que existem na trilha ou em pedras, no chão, em qualquer lugar. Se eu não me engano levei em torno de 1:45h , o que me fez chegar no topo muito perto da hora do sol se pôr.

Chegar ao topo teve significado de superação pra mim, pois sim, pensei em desistir. E eu só digo que valeu e muito! O visual de todo o Jalapão e o cerrado intacto do topo, com plantas exóticas, me deu a sensação de que aquilo ali é pra poucos, e eu era uma das pessoas privilegiadas de poder viver isso. Pena que eu não pude contemplar com mais tempo, tive que correr (literalmente) para o mirante mais próximo, onde estava o Maurício, a Roberta e a Lilian, para assistir ao pôr do sol. O resto do grupo, que subiu mais rápido, estava no outro mirante, a 3km dali, de onde se viam as dunas que fomos no segundo dia e as falésias de arenito de 150 milhões de anos, época que aquela região era coberta pelas águas do mar.

Fiquei triste de não ver isso, pois já estava escurecendo. Na verdade, o passeio é feito sempre pela manhã, e isso não ocorre, dando tempo de contemplar tudo e com iluminação, o nosso só não foi assim por conta do imprevisto do caminhão.


Mal o sol se pôs eu peguei o guia e comecei a descida, sim fui a primeira rs. Na verdade eu conheço o meu nível de estabanação, e vi que descer de noite a trilha cheia de pedras, com algumas soltas, seria um prato cheio para cair. Achei graça do guia que falou que eu estava bem disposta, e sim, desci num pique só, afinal não tinha mais o sol. Descemos tão rápido que fiquei um bom tempo esperando o pessoal no caminhão.

Chegamos cansados no acampamento mas a noite prometia: a tão aguardada fogueira seria acesa na beira do rio. Fomos todos para lá depois do jantar, jogar conversa fora, ouvir as histórias do Mauro sobre o Jalapão e Tocantins, além de causos como o da luz branca que aparece na região. Eu, Gleiber e Guilherme aproveitamos a última noite e caímos dentro da caipirinha, afinal, tínhamos que comemorar uma viagem assim tão especial.
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Terceiro dia no Jalapão.
Saímos cedo do acampamento, depois do sempre tudo de bom café da manhã, em direção à Mateiros, pegando cerca de 3 horas de estrada de terra. O terceiro dia no Jalapão prometia muitos banhos, de rio, cachoeira e em fervedouros. Estes últimos, que foram as primeiras paradas do dia, consistem em verdadeiras piscinas naturais, verde-esmeralda, em que é impossível afundar! São sempre localizados em áreas de matas fechadas, geralmente rodeados por bananeiras, dando realmente a impressão de que é um oásis, realmente muito bonito! O fenômeno da flutuação se deve à ressurgência hídrica, os rios subterrâneos que afloram em determinados locais, fazendo pressão, deixando a areia em suspensão. A alta densidade da água com a areia faz com que as pessoas não afundem. Alguns têm até 6 metros de profundidade, sendo que isso não é exato, justamente por não conseguir chegar ao fundo. Acontece algo semelhante ao Mar Morto, sendo que lá a alta densidade é provocada pelo sal e água.

O nosso guia Mauro da Korubo falou que existem em torno de 10 fervedouros espalhados pelo Jalapão, mas ouvi dizer que são em torno de 6. Como alguns são de propriedades particulares, esse número fica sempre indefinido, pois alguns donos não querem abrir para os visitantes.


O fervedouro mais conhecido, visto em postais e fotos do Jalapão é o chamado Fervedouro da Glorinha, em uma propriedade particular da Sra. Glória Vieira, que fica na estrada que liga Mateiros a São Feliz do Tocantins. Ele tem essa fama toda pois de acordo com os guias locais é o que garante a maior sensação de flutuação. E realmente, comparando com o outro que fui, o do Soninho (propriedade da Korubo), a sensação de não afundar é maior, porém ele é bem menor, tendo sua capacidade limitada a 6 pessoas por vez. É realmente muito bacana.. tentamos brincar de afundar uns ao outros e o máximo que conseguíamos era abaixar um pouco a cabeça. E nisso, com a areia em suspensão, qualquer movimentação brusca significa que a areia entrará no seu biquini ou sunga rs. Claro que depois do fervedouro da Glorinha eu dei um mergulho no rio que fica ao lado para tirar, ou melhor, tentar tirar a areia. E outra coisa interessante é que a água é relativamente quentinha, principalmente se for comparar com esse rio ao lado. A entrada, para quem vai por conta própria e não pela Korubo (pois já está incluído no pacote), custa R$10.

No Fervedouro do Soninho, que fica a 34km de Mateiros, pudemos todos entrar juntos e curtir , a vontade é de ficar de molho o dia todo rs. Confesso que achei o do Soninho mais bonito do que o da Glorinha, por ser maior e dar a impressão que a água é mais transparente por ter menos areia em suspensão. Como o terreno de onde o fervedouro faz parte é da Korubo, a empresa montou uma infraestrutura com um restaurante, onde o chef que faz a comida no acampamento faz o almoço no dia do passeio, deixando o roteiro bem estruturado e sem idas e vindas, já que não tem restaurantes por ali.

Do almoço seguimos em direção à Cachoeira do Formiga, a 36km de Mateiros, e que tem esse nome pois suas águas vêm do Rio Formiga, que tem sua nascente a 1,5km acima dela. Na minha opnião, é a melhor atração do Jalapão, pela sua beleza e porque foi o lugar que mais curti no sentido de aproveitar mesmo ! A cachoeira vem do meio da mata e ao cair forma uma piscina com água verde esmeralda (nenhuma foto tem filtro, essa é a cor verdadeira!!). Apesar de não ser uma queda alta, o volume de água é muito grande e a correnteza muito forte pelo lado esquerdo de quem olha pra ela, mesmo assim me aproximei, com a ajuda do Mauro, e fiquei um tempo tomando uma "ducha"direto da queda, que me fez ter a sensação de alma lavada.

Pelo outro lado é tranquilo, a água tem menos força, quase não tem correnteza, inclusive dá para nadar e admirar o fundo de areia branca que deixa a visibilidade maravilhosa! Fui a última a sair da água e entrar no ônibus :P

O caminho para a volta foi longo e ao chegarmos encontramos mais um jantar super saboroso no acampamento. Mauro como sempre nos deu o roteiro do dia seguinte, que seria o dia mais cansativo e teríamos que sair muito cedo, portanto, nem fiquei de papo e corri para a barraca pra me preparar pro dia seguinte.
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Como contei neste post, conheci o Jalapão com a Korubo, em um roteiro de 6 dias. O primeiro dia na verdade é a chegada em Palmas, e já contei como foi esse dia e meio que passei na capital do Tocantins neste outro post. Enfim, depois de chegar na sexta-feira em Palmas, no sábado a Korubo nos buscou no hotel bem cedo para enfim começar nossa expedição pelo Jalapão. E é sobre como foi esse sábado, primeiro dia no Jalapão, que eu vou contar agora.

Existem duas maneiras de se chegar ao Jalapão:
- Pelo norte, a partir de Palmas, por meio das rodovias TO-020 trecho Palmas-Novo Acordo (106km), TO 030, trecho Novo Acordo-São Félix do Tocantins (119km), seguindo depois pela TO-110, entre São Felix do Tocantins e Mateiros (80km)
- Pelo Sul, também a partir de Palmas, percorrendo trechos de rodovias pavimentadas como a TO-070 até Porto Nacional (60km) , passando por Ponte Alta do Tocantins (104km) ainda de asfalto, e depois por estrada de terra até Mateiros (160km).

A Korubo faz o roteiro pelo sul, passando por Ponte Alta do Tocantins, onde almoçamos em uma pousada que não consigo lembrar o nome, e trocamos de caminhão adaptado em ônibus por um outro, também adaptado mas com maior tração para trafegar nas estradas de terra que como falei em outro post, em muitos trechos é de areia. Nessa troca de ônibus conhecemos o Mauro, o guia que nos acompanhou em todos os momentos dentro de Jalapão.
A partir desse ponto que a aventura dos 10 Adventure Bloggers começou de verdade, com muito sacolejo pelas estradas de terra por dentro do cerrado e quando me bateu uma sensação incrível de liberdade que vou contar em outro post.
O primeiro contato com o visual do cerrado

Chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapete de gramíneas. No meio do nada aparece um ipê amarelo dando mais um colorido à paisagem, que apesar de estar na época da seca, não é totalmente seca, deixando ainda o verde predominar por várias partes. Podemos identificar as regiões com veredas ao vermos os buritis (espécie de palmeiras) e os pés de cajuzinhos do cerrado (ou do campo), que são como os cajus que conhecemos, só quem em versão miniatura, e muito, muito mais saborosos.

Durante o trajeto o motorista parou e o Mauro pegou um pouco de cajuzinho no pé para todos nós.

Outra paisagem que chama a atenção é a de regiões atingidas por queimadas, que não necessariamente são ocasionadas pelo homem, sendo originadas às vezes por fatores naturais. Afinal a natureza é sábia e belíssima. O fogo contribui para a germinação das sementes, pois algumas necessitam de um choque térmico, causando fissuras na semente, favorecendo a penetração de água e iniciando o processo de germinação. E também é o fogo que dá o aspecto retorcido das árvores e arbustos do cerrado, que com suas cascas grossas, com várias camadas, possuem uma defesa natural ao fogo, sobrevivendo ao se deparar com ele.
Esse renascimento após o fogo e atrai diversos animais herbívoros em busca de folhagem nova. Algumas espécies como os Anus, Carcarás e Seriemas (que vimos bastante), seguem as queimadas, e se alimentam de insetos e répteis atingidos pelo fogo.
Primeira parada : Canyon de Suçuapara

A nossa primeira parada e maior contato com o a natureza no Jalapão foi no Canyon de Suçuapara, distante 18km de Ponte Alta. Incrível que ao olhar por cima não imaginamos que entre as fendas abaixo no cânion escorrem águas cristalinas pelas rochas. São os segredos preciosos do cerrado e suas veredas. Na pequena trilha escutamos o som de gotas caindo longe, aos poucos o som vai aumentando e podemos ouvir o som de uma pequena queda d'água que jorrava no canto esquerdo das fendas.

No chão, pedras lisas cor de rosa davam um colorido a mais ao lugar, além de mini pedrinhas brancas que os visitantes catam do fundo e colocam nas fendas pedindo saúde para alguém querido. Claro que peguei várias e pedi pela família toda!
Confesso que parecia criança entrando na fila várias vezes para tomar essa ducha especial que a natureza criou. :D Pena que por causa da umidade não tirei fotos e eu falhei não levando a minha GoPro, não tenho um registro da quedinha d'água.
Rumo ao acampamento

Depois da ducha refrescante partimos rumo ao acampamento, com direito a mais uma parada para "banheiro" e um surpreendente lanche fornecido pela Korubo no meio do nada no cerrado. Sucos, biscoitos, barrinhas de cerais e claro, cajuzinhos, foram oferecidos para segurar a fome durante o restante do percurso. Aí usamos o kit dado pela Korubo assim que entramos no caminhão ainda em Palmas: lenços umidecidos de bebês , uma caneca com tampa e saquinhos de papel para lixo.


Após algumas horas, com direito a um pôr do sol espetacular na estrada, chegamos ao acampamento, por volta das 19h00, onde o Mauro nos mostrou todas as instalações.

No restaurante uma caipirinha de boas vindas nos aguardava junto com queijos, azeitona e salame. Logo em seguida foi servido o jantar, caprichado, feito pelo Nelson e em seguida o Mauro deu as instruções para o dia seguinte. Fomos então para as tendas para descansar para as aventuras do dia seguinte.
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Diverlanhoso: diversão para crianças e adultos no norte de Portugal


DiverLanhoso é um parque temático, de aventura, que fica em uma área de 170 hectares cercada por montanhas e vales juntinho ao Parque Nacional da Peneda Gerês. Fica a 20 minutos de Braga, 50 minutos do Porto, e é uma ótima opção para quem está visitando o norte de Portugal com as crianças, pois dá pra fazer um programa divertido e focado nelas. São cerca de 30 atividades esportivas e de aventura, separadas por Ar, Água, Terra e Fogo, e que podem ser praticadas por adultos e crianças a partir de 6 anos.

Nas atividades de Água, estão entre outras a canoagem, rafting, caminhada aquática. Nas de Ar estão bungee jumping, pontes suspensas, rapel, tirolesas. Passeio à cavalo, trilhas de orientação, escaladas, são algumas das atividades na Terra. E por fim, as de Fogo, como paintball e tiro ao alvo. Resumo, tem é coisa pra fazer e claro que um dia não dá pra aproveitar tudo.

Por isso a infraestrutura é enorme: restaurante com uma linda vista para o parque e capacidade para 300 pessoas, pequeno centro de convenção, lago artificial, parque infantil, piscina, áreas de piquenique e ainda alojamentos que podem ser para uma família ou grupos. Os alojamentos parecem casinhas de boneca, com cozinha equipada, tudo de madeira e super fofo.

O bacana é que não se paga nada pra entrar no parque, você paga as atividades que fizer. Todos os equipamentos são disponibilizados pelo parque que também tem uma lojinha. É só chegar e se divertir! Eu fiz a tirolesa de 350 metros e um pequeno trecho das pontes suspesas. Não sei se é porque depende de mim, eu acho muito mais difícil fazer as pontes suspensas do que me jogar na tirolesa :)
A visita ao Diverlanhoso fez parte da ação #DescubraPortugal promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.