Dicas para conhecer Dublin - Irlanda

Já falei com ela que precisamos viajar juntas... Mais um post no Dica do Leitor da querida amiga Bianca Andrade, contando de uma viagem que eu acompanhei há pouco tempo por fotos nas redes sociais: Dublin. Como sempre as dicas são ótimas, até porque ela pesquisa muito antes de viajar. Confira:

Por Bianca Andrade

Dublin

Custom House
Custom House

Antes de falar de turismo, um pouquinho de história: Dublin é a capital da República da Irlanda, que se declarou independente do Reino Unido em 1916, e foi reconhecida como tal em 1922.

A introdução é importante porque muita gente confunde Irlanda, que integra a Comunidade Européia e utiliza o euro como moeda oficial, e Irlanda do Norte, esta sim ainda pertencente ao Reino Unido, e cuja capital é Belfast. Ambas se situam na mesma ilha, mas quem quiser visitar as duas, vai ter que providenciar duas moedas diferentes: libra e euro. Nunca é boa ideia levar somente euro, o câmbio nas lojas dos países que utilizam a libra não favorece, e nem todas aceitam também o euro, ou, quando aceitam, dão troco em libras.

Dito isto, vamos às informações práticas.

 

Clima:

Estive na Irlanda em pleno verão, no mês de agosto, o que não significa sol e calor. Chove. Muito, uma chuva que não dá pra saber de onde saiu. E de repente surge um sol lindo, junto com um monte de arcos-íris. Seu melhor amigo será sempre um Mac (aquelas jaquetas de plástico leve que cabem na bolsa). Não faz um frio cortante como na Escócia, mas não dá para sair de short e camiseta. Só consegui tirar o casaco uma vez em 11 dias.

 

St. Patrick’s Cathedral
St. Patrick’s Cathedral

Como Chegar:

Só há duas maneiras de se chegar à Irlanda: avião e ferryboat.

Da Inglaterra o ferry sai de Holyhead ou Liverpool em direção a Dublin. Se você estiver saindo da França pode pegá-lo em Cherbourg, em direção a Rosslare ou Dublin ou em Roscoff, somente em direção a Rosslare.

Para esta viajante que vos escreve, que só viaja sozinha e precisa arrastar a própria mala, a aventura seria bastante desconfortável, pois exige deslocamento de trem até as cidades mencionadas. Preferi o avião, e fiz a rota Rio-Dublin-Londres-Rio, pela British Airways.

Algumas pessoas fazem o trajeto intermediário através de empresas low cost, mas não gosto de fazer isso, por causa da restrição de bagagem. Prefiro garantir minhas duas peças de 32 quilos em qualquer ocasião, e muitas vezes um trecho a mais na passagem não influi no preço final, como foi o caso. Vale pesquisar antes de se deixar seduzir pelas tarifas baixíssimas das low cost.

A British é uma companhia cara e não parcela a passagem se você a adquire via internet. No entanto, foi a que me ofereceu a melhor tarifa pelo trecho (a da Air France/KLM era extorsiva, e de quebra eu ganharia algumas conexões desnecessárias em Paris ou Amsterdam). Como recompensa pela exaustiva pesquisa diária, consegui uma tarifa bastante razoável (R$ 2.500,00 reais em 2014).

 

No aeroporto:

Trinity College
Trinity College

O Aeroporto de Dublin/Baile Átha Cliath é pequeno, mas bastante confortável e bem sinalizado. Para deixar o aeroporto e seguir até a cidade, há algumas boas alternativas: o bom e velho táxi, que custa em média uns € 30 até a cidade, e, para quem quer economizar, os ônibus da AirCoach (www.aircoach.ie) e da AirLink (www.dublinbus.ie). Não aconselho os ônibus regulares, pois são mais cheios, e alocar as malas vira um tormento. Utilizei o da Airlink, linha 747. Comprei via internet, levei o voucher até o guichê de turismo que fica bem em frente à saída do aeroporto e à parada do ônibus, e troquei pela passagem. Tem lugar para as malas e a viagem é confortável. Só é bom verificar se o hotel reservado fica próximo a uma das paradas (cada uma delas indica os hotéis que ficam nas proximidades, e os principais são atendidos pela linha).

 

Hotel e Alimentação:

Fachada do Hotel Beresford
Fachada do Hotel Beresford

Difícil indicar hotel pois cada um conhece suas necessidades. Uns preferem preço baixo, outros conforto, outros priorizam a localização. Posso dizer que consegui reunir conforto, qualidade, limpeza, boa localização e bom preço no Hotel Beresford (www.beresfordhotelifsc.com), situado na Store Street, número 1, ao lado da rodoviária, conhecida como Dublin Busáras. Acordar de manhã com o barulhinho das gaivotas que passeiam pelo Rio Liffey é imperdível! Reservei e paguei antecipadamente em 12 vezes sem juros na hotéis.com. Os quartos são limpos, confortáveis, o café da manhã é pago à parte, mas é bem generoso. Achei meio caro, mas numa cidade fria e chuvosa como Dublin, ter que sair logo de manhã cedo catando o que comer é desanimador. Só faria mesmo se tivesse que economizar muito.

Se esse é o seu caso, nas ruas principais de Dublin, principalmente na O’Connell Street, existe uma cadeia de minimercados chamada Spar, que oferece uma boa variedade de sanduíches, pães, biscoitos, leite, sucos e tranqueiras em geral por um bom preço. Comprei muita coisa ali para lanchar no hotel à noite. A Tesco e a Centra também se prestam ao mesmo objetivo.

E por falar em comida, os restaurantes em geral são bons e a comida não é cara, mas nesse aspecto infelizmente a Irlanda segue bastante a tendência do vizinho Reino Unido: desagrada bastante ao paladar, pelo menos ao meu, e olha que ele está longe de ser muito requintado...em resumo: come-se mal.

 

O´Connell Street
O´Connell Street

Transporte:

 

Se locomover em Dublin é extremamente fácil. Basta pegar um mapa na recepção do hotel e... voilá, você chega em qualquer lugar. É uma cidade muito pequena, dá para alcançar qualquer ponto turístico, museu ou igreja a pé! Não gastei um centavo em transporte.

Para quem não gosta tanto de esticar as pernas, ou não pode, o sistema de tram, conhecido como LUAS (aquele bonde sobre trilhos) é bastante eficiente e cobre bem a cidade, que também é bem servida de linhas de ônibus, como pude observar nas minhas muitas andanças pela cidade. Caso deseje utilizar bastante o transporte público, sugiro pesquisar se vale a pena adquirir um Leap Card, um cartão inteligente que pode ser usado tanto no LUAS quanto nos ônibus, bem como nos DARTS’s (espécie de metrô que cobre a Baía de Dublin) por uma tarifa mais acessível (www.leapcard.ie).

 

Pontos Turísticos:

 

Outro aspecto muito pessoal, pois cada viajante tem suas preferências. Uns gostam de museus ou igrejas, outros de compras, outros de parques ou locais de relevância histórica... para quem quer conhecer de tudo e tem tempo disponível para isso, é boa pedida adquirir um Dublin Pass (www.dublinpass.ie), pois a economia em ingressos é boa, e há a opção de aquisição conjunta do Leap Card. Seguem as minhas dicas de pontos bacanas para visita, segundo meu gosto pessoal:

 

Estátua de Molly Malone
Estátua de Molly Malone
  • Museus: Dublin Writers Museum, National Museum Of Ireland, Dublin Wax Museum, Dublinia (perfeito para levar as crianças, pois trata-se de uma exposição interativa).

 

  • Igrejas: Christchurch Cathedral, St. Patrick’s Cathedral, St. Andrew’s Church.

 

  • Prédios Históricos: Trinity College, Bank of Ireland, Dublin Castle, Dublin City Hall, Four Courts, Custom House.

 

  • Parques: St. Stephen’s Green, Merrion Square (nela se situa a famosa estátua de Oscar Wilde).

 

  • Monumentos: Estátua de Daniel ‘O Connell (na rua de mesmo nome, a principal da cidade), Estátua de Molly Malone, Estátua de Charles Parnell, státua de James Joyce, Monument of Light.

 

  • Outros: Guinness Storehouse, Old Jameson Distillery, Temple Bar. Ah, e nem pensar em não dedicar uma noite a um autêntico pub irlandês, e verifique se, nas datas em que você vai estar na cidade, haverá apresentação do grupo de dança Riverdance. É um espetáculo lindíssimo, até crianças adoram.

 

Christchurch Cathedral
Christchurch Cathedral

Passeios:

 

Fora do centro da cidade há passeios muito interessantes. Gostei muito de percorrer a Baía de Dublin, as praias são bonitas (só não sei quem tem coragem de entrar na água com tanto frio, vento e chuva, mas...). O Malahide Castle é imperdível, e fica a pouca distância de Dublin, assim como o Rochedo de Cashel e Blarney Castle. O Parque Nacional de Glendalough, ao qual você chega depois de perambular pelas Montanhas Wicklow, de uma beleza impar, é maravilhoso. Como não dirijo, tenho por hábito adquirir day trips no site www.viator.com. Dessa forma, tive a chance de conhecer as paisagens irlandesas e, em média, presenciar mais de 10 arcos-íris diferentes por dia.

 

Compras:

 

A queridinha dos compradores é a Grafton Street, na qual se concentram as maiores lojas de Dublin, como River Island, Brown Thomas, HMV, Accessorize, Monsoon e, é claro, a maravilhosa rede de farmácias Boots.

Além de ser o paraíso das compras, a Grafton Street é uma concentração interessante de artistas de rua, que oferecem espetáculos de uma qualidade invejável. Fiz questão de passar todos os dias ali e me acotovelar na muvuca que se formava diante de um grupo que tocava maravilhosamente bem rock clássico e, no fim do dia, já escurecendo, amava apreciar um senhor que tocava as mais lindas peças num violino. E Grafton Street vem com um bônus: termina no St. Stephens Green, um parque urbano lindíssimo, ótimo para aquela pausa para descansar da maratona turística.

 

Por fim, achei relevante fazer um comentário sobre a maior preciosidade que encontrei em Dublin: o povo. Os irlandeses são solícitos, simpáticos, educados e sempre se prestam, com bom humor, a dar qualquer informação e a repetir qualquer coisa. Afinal, verdade seja dita, é impossível entender de cara o inglês de um irlandês, a menos que ele colabore e fale bem devagar...E eles te contagiam tanto com o orgulho que têm de serem irlandeses que é impossível não sair de lá cantando Galway Girl, Molly Malone (a da estátua, isso mesmo!) e Whisky in the Jar!.


Orlando Além dos Parques: Boggy Creek Airboat Rides

Boggy Creek Airboat Rides - Kissimme
Boggy Creek Airboat Rides - Kissimme

Sabe quando era pra ter feito esse passeio? Em março do ano passado. Cheguei a ir lá e como me perdi, não deu certo , enfim, resolvi essa "pendência" no começo de dezembro, e é realmente algo bem diferente (e bacana) pra se fazer na região de Orlando e que não é parque, e por isso entrou na série Orlando Além dos Parques.

airboat
airboat

Vamos por partes, como diria o Jack. Acredito que muita gente saiba, mas alguns podem não saber, mas a Flórida é praticamente um imenso pântano. Tanto que o Amyr Klink declarou há pouco tempo que vai um dia para Orlando de lancha, pois mesmo não sendo no litoral, os lagos da região pantanosa se interligam e é possível chegar na terra da magia de barco (nem preciso dizer que eu fiquei fissurada com a idéia).  E como não podia deixar de ser, passear por lagos e canais virou passeio turístico, seja na bucólica Winter Park,  ou ali em Kissimmee, de uma maneira mais radical e com outro propósito: avistar os moradores mais temidos da Flórida: os alligators ou como chamamos, os crocodilos.

Aí você pergunta.. por que você chamou de radical? Porque não é um passeio lentinho o tempo todo, tranquilo e olhando a paisagem. Até rola, mas não 100% do tempo. Até porque o airboat alcança a velocidade de quase 65km/h. Aliás, é bom salientar que o uso desse tipo de barco nessa região é exatamente porque ele tem a capacidade de navegar com até um palmo de água ou por lama, e por isso a hélice fica no alto.

O passeio dura 30 minutos, e o ideal é reservar, pois pode ser que ao chegar lá tenha um grupo grande e não tenha disponibilidade. Reservei e como boa brasileira cheguei atrasada, mas me colocaram no outro que seria em seguida. O lugar em si é uma delícia, e como era fim de tarde, fiquei curtindo o visual, mesmo estando bem frio.

o visual é bem bonito
o visual é bem bonito

Quando o barco chegou, eles pediram para colocar fones para proteger do barulho da hélice e no caso daquele dia, do frio, e eu fui logo sentando na primeira cadeira. Preciso dizer que quase congelei? Mas mesmo assim curti muito. O céu estava lindo, o sol começando a descer e a luminosidade maravilhosa. Como é normal aqui na Flórida nessa época do ano, vi muitos pássaros, alguns bem diferentes.

claro que fiquei na primeira cadeira
claro que fiquei na primeira cadeira

O passeio segue por uma vegetação pantanosa, e a sensação que se tem que é um gramado, mas ao chegar perto que dá pra ver que é tudo água embaixo. O piloto do barco já sabe onde alguns crocodilos habitam, e nesses lugares reduz a velocidade para que seja mais fácil avistá-los. Ele fez isso em vários lugares, parou o barco, ficamos em pé procurando e não vimos nada. Ele explicou que por causa da queda de temperatura (estava cerca de 13 graus C nesse dia), eles acabaram ficando escondidos. Uma pena, pois queria muito ter visto. Mas vi uma tartaruga! :D

o guia explicando e todos em pé (o barco estava parado) procurando crocodilos
o guia explicando e todos em pé (o barco estava parado) procurando crocodilos

Avistar um jacaré na Flórida não é difícil, eu mesma já vi um no estacionamento do Kennedy Space Center. Mas pode ser que você não veja no passeio, como aconteceu comigo, então não se sinta frustrado, até porque o passeio é bonito mesmo sem crocodilo.

Ao final, já em terra firme, eles mostraram um crocodilo filhote e todos fotografaram e tocarem nele. Eu confesso que fico com peninha e por isso não fotografei.

o passeio já vale a pena pelo visual.. o pôr do sol lá foi lindo
o passeio já vale a pena pelo visual.. o pôr do sol lá foi lindo

Dicas:

- levar casaco, mesmo no calor, e se tiver frio, vá bem agasalhado. Durante o passeio o frio se intensifica;
- protetor solar também é imprescindível, pois o barco não tem cobertura e ficamos expostos.

 

Informações

Site oficial: http://bcairboats.com/ 
Preço: Adulto: $26.95 e Crianças de 3 a 10 anos : $ 20.95

 

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Castaway Cay - A Ilha da Disney nas Bahamas

Castaway Cay vista do Disney Dream
Castaway Cay vista do Disney Dream

Desde que comecei a sonhar com o cruzeiro com o Disney Dream , a minha maior expectativa era para conhecer a Castaway Cay, a ilha da Disney nas Bahamas. A ilha é super pequenininha, fiz questão de procurá-la no Google Maps e quase que não achei.. E o mais interessante foi descobrir que ela é quase na direção de Fort Lauderdale, logo , nem tão longe assim aqui de casa :)

chegando na ilha com o navio atrás
chegando na ilha com o navio atrás

Vou começar o post contando um pouco sobre a Ilha, sua história, atividades, e depois conto a nossa experiência.

História

Antes de ser arrendada por 99 anos pela Disney, em 1997, a Castaway Cay era conhecida como Gorda Cay , e por incrível que pareça, esse paraíso era usado apenas por traficantes de drogas, sendo por esse motivo que a ilha tem um aeroporto , que é muito pouco utilizado hoje em dia.

Para desenvolver e equipar a ilha, a  Disney teria gasto 25 milhões de dólares, em 18 meses. Mesmo assim, pouco espaço da ilha é usado pela Disney (dos 1000 acres que a ilha tem, apenas 55 são aproveitados) e acredita-se que um dia isso será melhor aproveitado. E será ótimo!

Como chegar

Fiz questão de colocar esse tópico, para não gerar dúvidas..  Como a ilha está arrendada para a Disney, portanto, até 2096 ela é privativa da empresa, só é possível chegar nela através dos navios que passam por lá, que são todos da Disney Cruise Line.  Mesmo que você faça um cruzeiro ou passeio de barco pelas Bahamas, e passe pela ilha, o desembarque não será permitido. Resumo, é preciso fazer um dos Cruzeiros da Disney, que  podem passar pelas Bahamas ou Caribe, que variam de 3, 4 ou 7 dias, para poder conhecer a Castaway Cay. Lembrando que é preciso do passaporte, pois você estará saindo dos EUA, entrando nas Bahamas e depois retornando.

Atrações da Ilha

recepcionadas pelo Donald
recepcionadas pelo Donald

É possível fazer várias atividades na ilha, desde alugar bicicletas, snorkel, bóias, colchões, passando por aluguel de botes, jet ski, spa,  passeios de barcos com fundo de vidro, parasailing  e até uma competição de corrida de 5km.   A lista completa pode ser vista no site  e é possível reservar com antecedência pela internet, antes de embarcar, ou no navio. 

Infraestrutura

Bom, é Disney né? Então relaxa que tem de TUDO na ilha. Desde posto médico, passando por vários banheiros, lojas que vendem tudo que você possa precisar e também o que não precisa, lanchonetes, sorveterias, restaurantes, que servem churrasco no almoço, bebedouros com copinhos de papel para beber água, chuveiros com água doce, tudo para ter um dia mágico :) .

Assim como tudo é muito bem sinalizado, e portanto é fácil circular na ilha, mesmo que não esteja com o mapa na mão. E isso pode ser feito a pé ou de Tram, aqueles trenzinhos iguais aos que levam ao parque do estacionamento.

Pelican Pluge
Pelican Plunge

E claro, existem áreas para crianças brincarem, como o toboágua Pelican Plunge, para crianças maiores, e a área Spring-a-leak, que é daquelas áreas de splash que fazem sucesso nos Estados Unidos, mais adequada às crianças menores.  Uma praia grande para família, onde crianças são permitidas e outra onde elas não podem entrar. Tem também uma área de adolescentes, assim como no navio, mas eu confesso que não achei.

Uma equipe de recreação fica na ilha, caso queira deixar as crianças brincando, e salva-vidas estão espalhados em toda praia familiar, garantindo o sossego dos pais.

Nas praias, cadeiras e barracas estão disponíveis gratuitamente, e, se quiser mais privacidade, pode pagar para ficar em uma área isolada em uma cabana.

Nossa Experiência

Bem, o  cruzeiro que eu fiz ficava apenas um dia na ilha (alguns ficam dois) e fiz questão de acordar meninas cedo para aproveitar mais. O navio atracou às 8:30h mas só consegui descer por volta das 9:30h. Já saí do navio e pequei o Tram, tipo daqueles trenzinhos que levam as pessoas dos estacionamentos aos  parques, e fui direto para a Praia Familiar onde fica o Pelican Plunge, pois Letícia já estava doida pra se aventurar. No caminho, encontramos com o dono da ilha, Mickey, que estava com o seu amigo Pato Donald. Claro que paramos para tirar  fotos!

Logo depois parei em uma das lojinhas e aluguei um colchão flutuante pra mim, snorkel e máscara. As duas não sabiam ainda o que queriam, então esperei tomarem a decisão. A idéia era curtir a praia  com as meninas. E por isso peguei uma cadeira com barracas na área gratuita da praia.

E foi aí que nem tudo saiu como planejado.. Camila viu peixes enormes e apesar de saber nadar bem, ficou com aquele medo básico de nadar até o Pelican Plunge.. e pior.. ficou na beirinha seguindo os peixes mas sem entrar direito na água.. Coisas de crianças..   Letícia foi diversas vezes no brinquedo e eu fui 2 vezes com ela, descendo cada hora em um toboágua apenas pra contar aqui :P    O brinquedo em si tem escorregas  bem tranquilos, o problema é que ele não fica no raso, e é preciso nadar até ele. Se a criança não sabe nadar, pode usar bóia, mas de qualquer maneira vai ser preciso que um adulto vá com ela e ajude depois da descida. Letícia dispensou o uso do colete, afinal ela é a surfista da família rs e perdi a conta de quantas vezes ela foi. A minha maior frustração (tirando a Camila não ir) foi não poder descer com a GoPro.. acho que só poderia se tivesse presa no corpo.. como não levei esse acessório, não pude filmar.

o Tram que transporta do porto até as praias
o Tram que transporta do porto até as praias

Fiquei literalmente na vida boa em cima do colchão, com a GoPro, e os peixes passando por debaixo de mim, naquele mar de um azul indescritível e transparente. Depois fui caminhar na ilha, que além de pequena, não é totalmente explorada, portanto, não existe muito o que conhecer.

Serenity Bay - a praia proibida para menores e que é um paraíso
Serenity Bay - a praia proibida para menores e que é um paraíso

Pequei o mapa da ilha e vi que de praia mesmo, só faltava conhecer a Serenity Bay , onde meninas não poderiam ir, pois é só para adultos. Numa mistura de frustração e curiosidade/dever de blogueira, deixei as meninas com os "tios"  e fui de Tram até a praia apenas para tirar fotos. No caminho vi várias crianças e adultos andando de bicicleta, mas achei muito quente pra isso. Eu confesso que não tinha visto fotos antes de descer na praia. E foi bom (ou não.. rs)! Eu simplesmente fiquei apaixonada pelo lugar. Na hora que cheguei, a maré estava baixa, então vi aquele visual com um mar transparente, calminho, um banco de areia formando uma ilhota bem no meio da praia, e em volta areia fininha e muito verde. Sabe paraíso? Então, poderia ser o outro nome da Serenity Bay. E ao mesmo tempo que fiquei enlouquecida com o lugar, fiquei mais frustrada ainda por não poder mostrar isso para as meninas, como contei neste post .  Na verdade ainda procuro respostas para não poder ir crianças, já que a praia é super calma e grande o suficiente para dividi-la entre adultos e crianças. Além de não entender do porquê de numa ilha da Disney, destino/empresa que remete à crianças, existe um lugar que elas não podem ir... Enfim.. se alguém souber a resposta me conta! 

minha cadeira por 2 horas na Serenity Bay
minha cadeira por 2 horas na Serenity Bay

Tirei as fotos e corri de volta para perto das meninas, na Family Beach. Elas já estavam ansiosas com minha chegada, pois queriam voltar ao navio para brincar (momento número 2 da frustração). Afinal, minha idéia era almoçar o churrasco na ilha e passar o dia por lá, mas  ainda era meio-dia. Insisti para que almoçássemos lá, mas Camila e o pânico dela de chuva (trauma dos raios que caem no verão daqui), viu umas nuvens escuras e decidiu que ia comer no navio. Resumo, almoçamos no navio, com uma vista incrível da Castaway Cay. Depois deixei elas na recreação do navio e voltei para a ilha pra curtir a praia dos adultos. Ao retornar à Serenity Bay, a maré tinha subido e o banco de areia sumido.. peguei uma cadeirinha e fiquei ali, pegando sol e curtindo o paraíso por umas 2 horas.

Mais Informações

Website: Castaway Cay

 

Praia familiar, bem mais cheia que a que só podia adultos
Praia familiar, bem mais cheia que a que só podia adultos

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Disney Dream Cruise: o que curti e o que não curti

Por dentro do navio Disney Dream: cabines

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Mais fotos da ilha


Orlando Além dos Parques: Wine Room

Wine Room
Wine Room

Curte vinho e está indo para Orlando? Apesar de parecer completamente nada a ver uma coisa com a outra, é possível curtir parques e dar uma paradinha para degustar bons vinhos. E um dos lugares que fiz isso na última ida, foi o Wine Room em Winter Park, uma cidadezinha muito charmosa que fica a 25 minutos de Orlando. Até vou fazer post específico sobre Winter Park, pois o lugar merece, principalmente por ser tão diferente de Orlando.

antes de começar.. taça e o cartão
antes de começar.. taça e o cartão
muitas opções de vinhos
muitas opções de vinhos

Cheguei no Wine Room por volta das 17h, achando que íamos pegar o lugar vazio.. e nada.. já tinha bastante gente. Como o pai das minhas filhas que me indicou o lugar, ele já tinha me contado como funciona. Você chega na recepção eles perguntam quanto vai colocar no cartão de consumo, eu coloquei $25, e então você pode consumir esse valor em qualquer vinho do bar. Se precisar recarregar é só ir na recepção de novo. Viu um vinho e só quer experimentar, existe o valor e a porção super pequena.. se já gosta do vinho e quer uma taça normal, é só marcar a opção com maior quantidade, que vai ter o seu preço correspondente. Cada um se serve e os vinhos são separados por tipo, como brancos, por países, como Itália, ou por castas.

tudo é bem informado e separado por castas/países e cor do vinho
tudo é bem informado e separado por castas/países e cor do vinho

Achei a idéia muito bacana, principalmente se vamos em grupo, e uns consomem mais que os outros, além das preferências pessoais de vinhos. Assim cada um já estipula quanto gastar, e pode escolher o vinho que quiser, sem ter que escolher algo que não gostaria de tomar. Eu parecia em um parque de diversões... experimentei um branco, depois parei nos vinhos italianos e ficou difícil me tirar dali. Cada vinho tem o nome, safra, sua descrição e os valores.

minha taça.. nos vinhos italianos, claro...
minha taça.. nos vinhos italianos, claro...

Outra coisa bacana.. não gastou todo o crédito? É só levar o cartão, que é seu, e voltar outro dia. Perfeito! E isso tudo com um ambiente super gostosinho, sofás, mesinhas de bar altas, e ainda serve comidinhas, frios, sanduíches... enfim.. dá pra ficar ali por horas. Ah, já ia me esquecendo.. se gostou de algum vinho, pode comprar a garrafa.

Informações
Horários
Segunda à quarta : 15:00h à meia-noite
Quinta: 12h à meia-noite 
Sextas e sábados:  11h às 1:30h
Domingo: 13h às 23h

Endereço: 270 South Park Avenue, Winter Park, FL
Site oficial: www.thewineroomonline.com

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Hotéis em Orlando 

 


Alugando casa em Orlando - Condomínio Lucaya Village Resort

casa que aluguei
casa que aluguei

Em todas as minhas viagens para Orlando, que começaram no ano de 1998, fiquei hospedada em hotéis. Já me hospedei dentro do Complexo da Disney, dentro da Universal, em Kissimmee (que fica pertinho da Disney), em Orlando, hotéis de categorias econômica e  de luxo. Só não havia tido a experiência de me hospedar em uma casa, e foi exatamente isso que eu fiz na minha última visita, semana passada.

meu quarto, que era uma suíte
meu quarto, que era uma suíte

Foram 4 dias numa casa para 10 pessoas, no condomínio Lucaya Village Resort, em Kissimmee. Confesso que gostei tanto que acho difícil me hospedar novamente em hotel na cidade.  Mas antes de contar o porquê, vou contar como é a casa que fiquei e o condomínio.

A casa

parte do primeiro andar
parte do primeiro andar

A casa tem 4 quartos, 3 banheiros e comporta 10 pessoas. No térreo tem uma suíte, com cama king size, a cozinha (totalmente equipada, com máquina de lavar louça, microondas, cafeteira, torradeira, louças, faqueiros, copos, talheres), mesa de jantar, TV e sala de estar. No segundo andar tem outra suíte com cama king size, um quarto com duas camas de solteiro e outro com 2 camas de casal, além de um banheiro. Todos os quartos têm TV , e a casa já possui TV a cabo e internet wi-fi e máquina de lavar roupa e secar. O ar condicionado também é aquecedor, e acabei usando os dois.. isso porque eu só sei dormir com frio e só sei sair da cama com calor.

cozinha
cozinha

Tudo super bem decorado e limpo. Aliás, É só chegar que começa a boa impressão: mesa posta, panos de pratos e toalhas dispostos como se fosse em um hotel.  A qualidade da roupa de cama também impressiona. Dá pra notar que foi tudo escolhido com capricho, bom gosto e sem economias, é realmente tudo de qualidade. Notei outras delicadezas como um tablete de sabão da máquina de lavar louça embrulhado, dando a sensação que entendem que quando a gente chega de viagem pode precisar de alguns itens e não ter tido tempo ainda de ir ao mercado. O mesmo ocorreu com sabonetes e papel higiênico.  Aqueles detalhes que conquistam.

quarto das crianças
quarto das crianças

O acesso à casa é feito sem chave, com Fechadura Schalge, isto é,  eles enviam no contrato um código e com ele a porta abre. A porta tranca sozinha ao fechar . Achei seguro e moderno.

O condomínio

piscina do condomínio
piscina do condomínio

O Lucaya Village Resort é um condomínio de casas, todas nesse mesmo padrão. Todo arborizado, tem um lago simpático e as ruas são super bonitinhas. A recepção do condomínio fica logo perto da entrada, cujo portão também só é aberto com código. Na casa que comporta a recepção, tem  vending machines ( onde é possível comprar água, biscoitos e refrigerantes),  academia, clubinho infantil, além de uma sala de estar , onde a TV estava sempre ligada na Globo Internacional. Ao lado da recepção, a área da piscina, que além da mesma possui uma jacuzzi.

jacuzzi
jacuzzi e a academia atrás

Localização do resort

sala
sala

A localização do resort é ótima. Até porque sempre falei aqui que ficar em Kissimmee é sempre uma boa pedida, pois foge do trânsito da International Drive e fica acessível a todos os parques do mesmo jeito.

Distâncias do Resort para os parques

- Magic Kingdom: 9 milhas

- Epcot: 8.3 milhas

- Animal Kingdom: 6.8 milhas

- Hollywood Studios: 6.2 milhas

- Universal Studios e Island of Adventures: 10.6 milhas

- Sea World: 7.4 milhas

 

Distância do resort para lojas/farmácias, mercados e serviços

- Farmácia CVS (24h): 0.8 mllhas, cerca de 10 minutos andando

- Publix (supermercado que eu vou sempre): 2,2 milhas

- Walmart (outro supermercado que eu frequento): 1,2 milhas

- Premium Outlet Vineland : 4.6 milhas

- Lake Buena Vista Factory Stores: 1.1 milhas

- Posto de Gasolina: 1 milha

 

Distância do resort para alguns restaurantes que eu conheço e recomendo

- Romano's Macaroni Grill : 0.8 milhas - 10 minutos andando
- Olive Garden : 1 milha
- Red Lobster (frutos do mar): 1,5 milhas

 

Como alugar

Essa casa pode ser alugada pelo BookingE por tudo que li de reviews e comentários, o capricho, a limpeza e qualidade das roupas de cama e banho, e até da manutenção da casa, é mérito deles. O bacana, para nós brasileiros, é que podemos negociar em português (até o site é em português), e inclusive tirar dúvidas como eu fiz no primeiro dia, na nossa língua e com alguém que está na cidade. Na verdade o meu GPS criou uma rota que passava dentro de outro condomínio e óbvio que eu não consegui chegar lá. Liguei para o Márcio da Fidelity e ele foi super atencioso e prestativo. Só em saber que tem como "pedir socorro" na nossa língua já dá um certo alívio e tranquilidade. 

O aluguel pode ser contratado diretamente no site deles e não achei caro, de verdade. 5 dias nessa casa que eu fiquei custam $1114.18 (lembrando, valores de agora início de dezembro), isso já com  limpeza e as taxas incluídas. Isso significa que a diária fica em $ 223, e se for dividir por ocupantes, dá $22 por pessoa (lembrando que a capacidade é de 10 pessoas).

O pagamento é feito com depósito de $400, no cartão de crédito, e o restante do valor pode ser parcelado até a data da viagem, por boleto bancário, o que significa que reduz o valor do IOF, além é claro de não comprometer o cartão com esse valor. Isso nenhum hotel permite e achei muito bom.

Feita a negociação, o cliente recebe um contrato com as responsabilidades do locatário (nada de complexo, coisas como horários do condomínio, check in e check out, dia para colocar o lixo fora, funcionamento de máquinas, e coisas como não levar nada da casa e etc) e o voucher vem com os dados para entrar na casa e no condomínio.

Ainda é possível contratar outros serviços agregados, como limpeza, aluguel de carro e compra de ingressos.

 

 

Conclusão

Como falei no começo do post, acho que dificilmente ficarei novamente em hotel em Orlando. Claro que nem sempre vou poder ficar nessa casa ou no condomínio, apesar de ter amado, só que é muito espaço para nós 3. Mas acho que depois dessa experiência eu vou arriscar a ficar mais em casas,  e vou listar as razões:

-  Nada como ter espaço para abrir mala, circular e  ter privacidade, principalmente quando se viaja com crianças, pois em hotéis na maioria das vezes elas ficam no mesmo ambiente que eu e sequer dá pra assistir TV sem incomodar elas dormindo;

- Infraestrutura para fazer uma comida, guardar lanches, lavar e secar roupas;

- Segurança. Esse ano foi o ano com mais notícias sobre furtos em hotéis em Orlando, e saber que você pode deixar todas as suas compras, computador, coisas de valor dentro de casa e ir sossegada aos parques definitivamente não tem preço. Além do condomínio ser super seguro.

- Preço. Como falei acima, se montar um grupo o preço da casa fica mais barato do que o hotel mais barato que existir em Orlando. E isso com conforto, qualidade e segurança.

- Condomínios têm tudo que um hotel pode oferecer: piscina, academia, área para crianças brincarem, recepção, vending machines, telefone. O que podem argumentar é que não tem café da manha, mas vamos combinar que os cafés da manhã de Orlando, quando existem, são muito, muito fracos. Muito melhor ir no Publix e comprar tudo e fazer na casa.

- Limpeza. Essas casas para locação com público -alvo brasileiro são as mais limpas. Isso porque nós somos exigentes quanto à limpeza, pra não dizer chatos. Eu mesma fiquei na paranóia desde que soube do caso de bedbugs em Orlando no início do ano, e fico checando tudo no quarto de hotel, mantenho mala fechada o tempo todo e confesso que muitas vezes fico com certo 'nojo' dos carpetes. E me vi livre dessa paranóia toda na estadia na casa, primeiro porque vi que estava tudo limpo mesmo, lembrando, sou virginiana.. daquelas que passa o dedo nos móveis, na escada, para ver se está limpo, e estava. Segundo porque nota-se a manutenção da casa, o cuidado de trocar roupas de cama, o capricho de manter tudo novo.

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Sobre a estadia

Fui para Orlando fazer um trabalho com um cliente, e este me proporcionou essa estadia maravilhosa.