Chocolate Kingdom em Orlando

Quando descobri que tinha uma fábrica de chocolates com tour em Orlando eu confesso que não acreditei. E mais, são duas unidades do Chocolate Kingdom na região: uma em Orlando e outra em Kissimmee, isso sem contar que tem outra em Tampa.

Bem, acho que quem lê o blog sabe o quanto amo chocolate (tem alguns posts de chocolaterias, fábrica de chocolates e etc) . Meninas queriam ir para o parque, mas falei, vamos dar uma passadinha em um lugar antes, e quando chegaram lá e viram o "tema", amaram.
Fomos no de Kissimme, estávamos hospedadas em uma casa ali perto, e chegamos por volta de 11:30h. A entrada é pela lojinha, onde no caixa compramos os ingressos para o tour. Na loja, enfeites de chocolate e até vestidos de moda com esse tema, nem preciso dizer que meninas acharam lindo! rs
Os tours começam de hora em hora, e perto de meio-dia o guia chamou todos (nós éramos as únicas brasileiras, coisa rara em Orlando) e ficamos esperando o horário nessa sala, onde passava imagens de curiosidades sobre o chocolate, além de quizzes ,que até eu me peguei fazendo.
De repente o guia entra, aliás, um dos pontos altos do tour é o guia, extremamente engraçado, simpático e que mostrou saber muito do que estava falando. Ele se apresentou (óbvio que esqueci o nome) e introduziu um filminho, sobre como se faz o chocolate. O filme dura uns 5 minutos e termina com a entrada de um desenho animado, com direito a príncipe, princesa e um dragão amigo do príncipe, que destruiu o presente dele para a princesa, um sapato de chocolate, e eles pedem a ajuda de todos ali pra fazer outro. Achei genial juntar o desenho animado com o tour, pois assim eles conquistam as crianças e as mantém interessadas. Depois da convocação para ajudar a resolver o problema do príncipe, saímos para o tour. Foi uma verdadeira aula: aprendemos onde tem produção de cacau no mundo, como se faz o chocolate do cacau, aprendemos sobre a história do chocolate, de como o produto chegou na Europa; e mais, isso tudo degustando, não chocolates, mas todas as fases do processo (achei isso fantástico, mesmo a maioria dos produtos sendo bem ruim,.. alguém já comeu o grão do cacau? rs) . Experimentamos inclusive o líquido de chocolate que era bebido pelo Montezuma (ele bebia cerca de mais de 2000 taças/dia!! ) e que por sinal além de meio apimentado é também horroroso. Mas essa interatividade do tour foi muito bacana, tornando esse um dos poucos tours em fábricas de chocolates que eu realmente tenha gostado e aprendido. Ao final do tour,chegamos a 3 tipos de chocolates prontos: branco, ao leite e o que chamamos de amargo. E claro, o sapato para a princesa também estava lá!

O tour dura cerca de 50 minutos e é feito todo em inglês. É possível comprar junto com a entrada do tour, uma barra de chocolate personalizada que será feita ao término dele, na fábrica. Acabei não comprando, mas me arrependi, e então comprei outros chocolates na lojinha, alias, fiquei muito curiosa com o tal vinho de chocolate.. da próxima vez vou arriscar.

Informações
Preço:Adultos $16.95 , Crianças (4-12 anos) $12.95
Endereço de Kissimmee: 2858 Florida Plaza Blvd. Kissimmee, FL 34746
Endereço de Orlando: 9901 Hawaiian Ct. Orlando, FL 328196) Disney Boardwalk
Site oficial: http://www.chocolatekingdom.com/
Não fique desconectado em sua viagem para Orlando, compre aqui um chip pré pago com internet ilimitada
Já tem onde se hospedar em Orlando ? Reserve pelo nosso link de afiliado no Booking, você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda o blog
Mais fotos
Leia também outros posts com dicas de Orlando no link Orlando é tudo de bom
Já tem onde se hospedar em Orlando?
Reserve então pelo Booking: Hotéis em Orlando
Camila's : Restaurante Brasileiro em Orlando e suas novidades

Faz tempo que quero falar do Camila's por aqui. Isso porque é o restaurante brasileiro que eu mais bato ponto em Orlando, não apenas porque eu gosto, mas porque meninas amam e pedem sempre. O restaurante é estilo buffet, preço único, e com direito a sobremesa, mas que também pode pedir algumas coisas a parte. Meu dia favorito de ir comer lá é sábado: dia de feijoada. Além da feijoada eu peço sempre a picanha da casa, combinação mais que perfeita.

Nesse tempo indo no restaurante, lá se vai quase um ano, vi que ele estava em reformas, ampliando, e resolvi descobrir o que estava rolando. Bem, descobri que além de estarem fazendo melhorias no restaurante principal (na última vez que fui, em janeiro, estavam terminando os banheiros novos), eles criaram outro espaço, o lounge, que fica bem ao lado, e que é usado no dia-a-dia quando o restaurante principal lota. Mas ele não vai ser usado apenas para isso: lá tem um palco, um bar, e uma estrutura de telões para suportar shows, e, isso já tem data pra estrear : 15 de março, com um show do Sambô . Achei a idéia super bacana, fica mais uma opção de lazer em Orlando, e um lazer brasileiríssimo!


O papo com um dos donos do Camila's , Leo Charamba , foi super longo e descobri também que eles estão preparando várias promoções, entre elas sorteios, como o sorteio do pau de selfie (sim, a moda chegou na Florida), entre outros.


Eles estão super antenados em redes sociais, aliás, desde a Copa do Mundo no ano passado, quando meninas já adoravam ir pra lá assistir aos jogos. Se já era bacana ir pra lá para matar a saudade do feijão, pudim, picanha, guaraná e outras comidas brasileiras, com essas melhorias e incentivos está ficando cada vez melhor.

Não fique desconectado em sua viagem para Orlando, compre aqui um chip pré pago com internet ilimitada
Leia também outras matérias de Orlando (dicas de onde se hospedar, tudo sobre os parques, hotéis, como economizar) no link Orlando é tudo de bom
Já tem onde se hospedar em Orlando?
Reserve pelo Booking : Hotéis em Orlando
Alugando casa em Orlando: Condomínio Bella Vida

Já tinha falado que tinha gostado de alugar casa em Orlando, quando fiquei no Condomínio Lucaya Resort em dezembro de 2014. Semana passada precisei ir trabalhar na cidade de novo e dessa vez fiquei hospedada no Condomínio Bella Vida, que assim como o anterior, fica em Kissimmee, isto é, pertinho do Walt Disney World .
Foram apenas 3 dias, mas o suficiente pra me apaixonar pelo condomínio e mais ainda, pela casa. Sabe aquela casa que foi decorada com super bom gosto? Eu cheguei e falei, "eu quero uma casa igual a essa", pois estava tudo realmente bonito. Inclusive eu tive várias idéias de decoração para a minha futura casa (em breve eu conto o babado)! Enfim, vou contar tudo detalhadamente, como sempre :)
A casa

A casa tem 4 quartos, sendo uma suíte no primeiro piso, com cama queen; uma suíte no segundo piso, com cama king; e 2 quartos, iguais, com 2 camas twin (de solteiro só que maior do que o padrão do Brasil) e uma sofá-cama twin, podendo então ficar 3 pessoas em cada quarto. Todos os quartos com TV (incluindo TV a cabo) e roupas de cama e banho novas.


A cozinha é toda equipada: lava-louças, microondas, fogão, geladeira, liquidificador, torradeira, faqueiro, louças, cafeteira, talheres, copos, panos de prato, e tudo novinho. Os banheiros têm secadores de cabelo. Seguindo o padrão de todas as casas na Flórida, o ar condicionado é central e também é aquecedor, e usei os dois, aquela história de só saber dormir com frio e acordar com calor rs. Falando em calor e frio, um diferencial dessa casa e de todas desse condomínio é a piscina aquecida privativa, uma pena que não tive tempo de aproveitar.

Além de tudo bem decoradinho e novo, estava tudo limpinho e com cara de hotel: tolhas arrumadas em formatos de bichos, até o pano de prato estava com lacinho. A mesa de jantar estava posta, enfim, a sensação que se tem não é de chegar em um lugar frio ou impessoal, e sim de chegar em casa.
O acesso à casa é feito por códigos, sem chave, assim como o portão do condomínio. Eu gosto desse esquema, não apenas por achar seguro (afinal é interesse deles que os códigos sejam mudados sempre que mudam as pessoas) mas também porque se tem alguém que perde toda hora as chaves, esse alguém sou eu, e com os códigos é só salvar no celular (esse eu cuido muito bem rs). Os dois códigos são fornecidos pela empresa que aluga, a Fidelity, no email que eles enviam com o voucher.
O Condomínio Bella Vida

O condomínio é só de casas, todas nesse mesmo padrão, algumas até maiores, mas tudo combinando, e cada uma com sua piscina privativa aquecida. Tem um lago e uma pista de caminhada/corrida em volta dele.

A recepção do condomínio fica perto da entrada, cujo portão também só é aberto com código. Na casa que comporta a recepção, tem vending machines ( onde é possível comprar água, biscoitos e refrigerantes), academia, quadra de vôlei de praia, parquinho infantil externo, mesa de ping pong e de totó em ambiente fechado, além de uma sala de estar, posto médico, lugar pra comprar tickets de atrações, enfim, tudo que você possa precisar. A piscina fica atrás da casa que é a recepção, e, além de imensa, possui uma jacuzzi.
Localização
A localização do condomínio é ótima. Depois que peguei um mega trânsito na International Drive em um feriado, eu evito ficar naquela região, e como sou fã da Disney, ficar em Kissimmee é sempre uma boa pedida.
Distâncias do Resort para os parques
- Magic Kingdom: 11.5 milhas
- Epcot: 10.6 milhas
- Animal Kingdom: 10.5 milhas
- Hollywood Studios: 9.5 milhas
- Universal Studios e Island of Adventures: 14 milhas
- Sea World: 10.7 milhas
Distância do resort para lojas/farmácias, mercados e serviços
- Farmácia Walgreens (24h): 7 milhas
- Publix (supermercado que eu vou sempre): 4.1 milhas
- Walmart (outro supermercado que eu frequento): 4.3 milhas
- Premium Outlet Vineland : 8.3 milhas
- Lake Buena Vista Factory Stores: 4.5 milhas
- Posto de Gasolina: 2 milhas
Como alugar
Essa casa pode ser alugada diretamente pelo Booking. E por tudo que li de reviews e comentários, o capricho, a limpeza e qualidade das roupas de cama e banho das casas administradas por eles, é mérito deles. O foco deles é o público brasileiro, famílias, e por isso a sensação de estar em casa. Por sermos o foco da empresa, podemos negociar em português (até o site é em português). Acho que qualquer tipo de negociação é melhor quando fazemos na nossa língua, inclusive se der problema e precisarmos de ajuda, falar o nosso idioma é sempre mais confortável.
O aluguel pode ser contratado diretamente no site deles , e mais uma vez não achei caro: 3 noites nessa casa que eu fiquei custam $ 723.20 , isso já com limpeza e as taxas incluídas. Isso significa que a diária fica em $ 241, e se for dividir por ocupantes, dá cerca de $24 por pessoa (lembrando que a capacidade é de 10 pessoas).
Além do aluguel, é possível pedir serviços extras como arrumação e até mesmo compras de mercado para quando chegar na casa poder já ter o que usar e comer.
Conclusão
Com minha calculadora do lado, já acho que se o grupo for de 6 pessoas o aluguel da casa já está valendo a pena (fica em torno de $40 a diária por pessoa). E vou listar os motivos:
- Espaço e privacidade: ter espaço para abrir malas sem bagunçar as camas, poder circular pela casa, e mais ainda, ter privacidade de ficar em cômodos diferentes das crianças, porque isso não rola em hotel, ao menos não em todos.
- Infraestrutura para fazer uma comida, guardar lanches, relaxar e curtir, afinal ás vezes dá vontade de ficar de bobeira pra dar uma pausa na maratona de parques, e em hotel não dá pra fazer isso com privacidade, tipo, ficar vendo TV na sala, ou ficar na piscina privativa aquecida ;
- Segurança: ano passado foi o ano com mais notícias sobre furtos em hotéis em Orlando, e saber que você pode deixar todas as suas compras, computador, coisas de valor dentro de casa e ir sossegada aos parques definitivamente não tem preço. Além do condomínio ser super seguro.
- Preço. Como falei acima, se montar um grupo o preço da casa fica mais barato do que o hotel. E isso com conforto, qualidade e segurança.
- Condomínios têm tudo que um hotel pode oferecer: piscina, academia, área para crianças brincarem, recepção, vending machines, telefone. O que podem argumentar é que não tem café da manha, mas vamos combinar que os cafés da manhã de Orlando, quando existem, são muito, muito fracos. Muito melhor ir no mercado, comprar tudo e fazer na casa.
- Limpeza. Essas casas para locação com público -alvo brasileiro são as mais limpas. Isso porque nós somos exigentes quanto à limpeza, pra não dizer chatos. Eu mesma fiquei na paranóia desde que soube do caso de bedbugs em Orlando no início do ano, e fico checando tudo no quarto de hotel, mantenho mala fechada o tempo todo e confesso que muitas vezes fico com certo 'nojo' dos carpetes. E me vi livre dessa paranóia toda na estadia na casa, primeiro porque vi que estava tudo limpo mesmo, lembrando, sou virginiana.. Segundo porque nota-se a manutenção da casa, o cuidado de trocar roupas de cama, o capricho de manter tudo novo.
Não fique desconectado em sua viagem para Orlando, compre aqui um chip pré pago com internet ilimitada
Já tem onde se hospedar em Orlando ? Reserve pelo nosso link de afiliado no Booking, você não paga nada a mais por isso e ainda ajuda o blog
Mais fotos da casa
Sobre a estadia
Fui para Orlando fazer um trabalho com um cliente, e este, por ser parceiro da Fidelity, me proporcionou a estadia.
Voando com a El Al para Israel

© Raimond Spekking Wikimedia Commons
Confesso, deixei a coisa esfriar na minha cabeça, pois se fizesse o post logo ao chegar, ele sairia muito pesado. Como já contei no post 5 momentos marcantes da viagem para Israel, a viagem em si foi maravilhosa, sem nada realmente pra reclamar, pelo contrário, surpreendente. Mas não posso dizer isso do voo, na verdade, mais precisamente, do check in na ida, e de todo procedimento (ida e volta) da El Al (que significa "aos céus") , companhia aérea israelense.

Como diria o Jack, vamos por partes Já mencionei no outro post que a viagem para Israel foi um convite do escritório brasileiro do Ministério do Turismo de Israel , portanto, eu tinha emails com programação, meu nome, outros sites que estariam viajando comigo, embora a única que iria embarcar em Nova York era eu, por morar nos Estados Unidos. O resto sairia do Brasil, em um voo da Turkish Airlines, já que a EL Al não tem voo direto desde 2011 para o Brasil, fazendo conexão em Istambul. A única então queria iria em voo direto, NY-Tel Aviv, era eu, e de El Al.
A EL Al sabia da fam trip, tanto que me mandou um kit muito bacana com produtos deles, cerca de um mês antes da viagem. No kit, além dos mimos, vinha a passagem impressa, uma carta dando boas vindas, e um convite na carta, para usufruir, na ida e na volta, da sala VIP deles nos aeroportos. Achei bacana e pensei.. bom, parece que não vou me aborrecer na entrada de Israel, pois já tinha lido que não era algo muito tranquilo.

Chego no JFK em NYC com antecedência, afinal é voo internacional, e me dirijo ao check in ainda vazio. Uma menina me atende, pergunta se vou sozinha, e parece que aí começa o interrogatório, pois, de acordo com o que me disseram depois, eles devem ter achado estranho uma mulher viajando sozinha. Contei TUDO da viagem, até porque perguntaram, mostrei os emails do Ministério do Turismo de Israel, com programação. Quiseram saber por que eu fui convidada.. tipo de pergunta que eu não tenho a menor idéia de como responder, concorda? Expliquei que provavelmente por conta dos fãs no Facebook. Acreditam que o atendente me pediu pra mostrar a página do blog no celular???? Mostrei e tentei levar na esportiva, falando que já que ele abriu a página, poderia curtir e acompanhar a viagem.
Expliquei que só eu sairia de NYC, e que era porque morava nos EUA. Pronto, o interrogatório mudou de rumo: "Por que você mora nos Estados Unidos? Qual seu visto? Nome da empresa? "e por aí vai. Eles conseguiram fazer mais perguntas do que o Consulado dos EUA quando eu fui tirar o visto, e mais, fizeram MAIS perguntas do que a tão temida imigração americana, que depois desse episódio, virou algo super tranquilo na minha opinião.
Mostrei também a cartinha da própria El Al, e eles olharam desconfiados, como se fosse mentira. O meu passaporte passava de mão em mão, todos olhando com cara de que estavam vendo uma ameaça. Confesso que nunca me senti tão constrangida. Um cara que parecia ser gente boa, agilizou tudo, e finalmente me liberou, me avisando que eu deveria chegar cedo na hora de embarcar pra olharem as malas de mão. E me escoltou até a sala VIP, e confesso que relaxei lá, achando que teria acabado a tortura. Sabia de nada a inocente...
Cheguei cedo no embarque, achando que a fila pra mostrar o conteúdo das bolsas e malas de mão estaria enorme. E pra minha surpresa não existia essa fila, apenas a normal, para entrar no avião. Entrei nela, na maior inocência do mundo!!!! Eis que uma mulher grossa toda vida, me retira da fila e me leva pra um canto. Pega minha bolsa e minha mochila, entra numa sala fechada com os meus pertences, sem a minha presença, e mexe em TUDO. Nessa hora eu já estava pra lá de transtornada. Primeiro porque não era um procedimento normal de segurança, tipo, checar as malas de todos, era algo que estava acontecendo SÓ COMIGO. Segundo porque eles não podem pegar minhas bolsas e se trancarem em uma sala. Passaram uns 10 minutos e ela abre a porta, me convida pra entrar e me entrega. Aí quem revira TUDO sou eu, na frente dela, pois queria saber se estava tudo lá, afinal, se ela desconfia de mim, por que eu não poderia desconfiar dela?
Juro que a essa altura eu me questionava se precisava passar por essa humilhação e pelo péssimo tratamento. Cheguei a mandar uma mensagem para a pessoa do Ministério do Turismo que organizou a viagem, falando que só não havia desistido por causa dela, por profissionalismo, pois a vontade que eu tive era de virar as costas e sair dali. Mas fiquei, e já esperava o que vinha pela frente ao chegar em Israel, mas dessa vez me enganei.

O voo de ida foi tranquilo, comida mais ou menos, pedi massa a bolonhesa, e estava ok. As atendentes eram simpáticas, mas uma senhora absurdamente chata atrás de mim quase me enlouqueceu. Ela não admitia que eu reclinasse a poltrona, e ficava me chutando. Eu que já estava de péssimo humor, só olhava pra ela com cara de poucos amigos. De diferente, apenas o número grande de judeus ortodoxos, com seus trajes, fazendo as orações pela manhã.

Notei também, pelo desenho da rota do avião na telinha, que o avião chega a fazer uma viagem mais longa, já que não pode sobrevoar alguns países, por motivos óbvios de segurança.
Ao chegar no Aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv, fiquei imaginando o perrengue que iria passar. Mas, pra minha surpresa, havia um funcionário do Ministério do Turismo de Israel, me esperando com uma placa com o meu nome, antes de chegar aos guichês de controle de passaporte. Ele me pegou e me encaminhou ao guichê de diplomatas, explicou o motivo da viagem (não sei como seria se ele não estivesse lá, mas pelo que li, eles sabem do perrengue pra entrar em um avião da El Al, e recebem os passageiros da companhia aérea de uma maneira mais tranquila). Tudo ok e me deram um print de entrada no país, com uma foto. Isso porque eles não carimbam mais os passaportes, já que muitos turistas reclamavam, pois isso impactava a visita a outros países que não aceitam pessoas que entraram em Israel.
Ao pegar a minha mala, a minha última e desagradável surpresa da ida: meu cadeado de estimação da Minnie, que guardo desde a primeira ida pra Disney das meninas, foi quebrado por eles, e óbvio, a minha mala despachada também foi revistada.
Ao conversar com outras pessoas sobre o perrengue, ouvi falar que o pior era sair de Israel, juro que fiquei tensa. Se pra entrar foi assim, imagina pra sair? Mas ainda bem que era só boato, ou então dei sorte. Na verdade sei que não foi sorte, o pessoal do Ministério do Turismo me deu uma espécie de carta pra sair do país, não dizia muito, mas era pra facilitar a saída. Sei que cheguei sozinha no aeroporto de Tel Aviv pra retornar à NYC, e entrei na fila, ENORME, pois o voo é o maior que sai da cidade. Na fila fui conversando com brasileiros que voltavam também. Claro que perguntei como foi na ida, e falaram que alguns foram revistados, mas nada como o que aconteceu comigo. Isso porque eles foram em excursões e saíram do Brasil, o que me fez ver uma luz no fim do túnel.
A recomendação expressa em todos os lugares era de que não podia trancar as malas, seja com cadeado ou com lacres. Aí fico pensando... a pessoa volta com presentes, não pode trancar a mala, chega no Brasil e nem golpe da cesárea os malandros dos aeroportos precisam fazer.. está tudo ali, de bandeja. Como a minha mala tem aquele cadeado que qualquer aeroporto tem a chave mestra, eu usei ele, e tranquei.
Enfim, ao chegar minha vez, entreguei o papel do Ministério, passei minhas malas no raio x, e segui para o embarque, sem perguntas, a não ser as de praxe como quem fez minha mala, se alguém mexeu e etc.
O voo de volta era diurno, o que já é algo bem chato. E pra piorar, o voo que era direto, simplesmente parou em Bruxelas por 2 horas, sem aviso de nada, sem explicações, o que fez ele atrasar 3 horas. E quando a gente pensa que não existe como ficar pior, eles passaram cerca de 6 horas do voo sem dar NADA de comida. Como se fosse um voo noturno, em que passam horas sem dar nada pois todos dormem, só que era um voo diurno, e até eu, que não sou de comer em avião, fiquei faminta, levantei e eles deixaram na cozinha alguns sanduíches de atum prontos, onde quem quisesse tinha que ir buscar (oi?). Peguei um, e quando fui pegar outro, tinha acabado. Depois das horas de jejum, eles deram um jantar, onde mais uma vez pedi massa, pra não arriscar, e estava ok de novo.
A chegada em NYC foi tranquila, como falei, me senti até feliz com o tratamento carinhoso dado pela imigração americana.
Conclusão:
Deu pra ver que minha experiência não foi nada boa. Já tinha lido sobre essa dificuldade em artigos como esse e esse . Portanto não é algo pontual, é algo corriqueiro.
Fiz esse comentário com o pessoal do Ministério do Turismo, pois se a idéia é chamar turistas, é preciso que isso mude. Óbvio que entendo que procedimentos de segurança são mais que necessários nesse caso, mas é preciso descobrir um meio termo entre uma abordagem de segurança e procedimentos invasivos.
De qualquer maneira, não acho que seja motivo para não visitar Israel, afinal, o país é lindo, além de ter uma riqueza histórica indiscutível. Como excursões são mais bem vistas pela imigração de lá, assim como pelas empresas aéreas, ainda acho que nesse caso, vale a pena investir nesse tipo de viagem, apenas para se aborrecer menos. Ou então usar outras companhias aéreas, como a Turkish, até porque, não ouvi relato nenhum negativo dos que voaram por ela e fizeram conexão em Istambul. E, pra quem pergunta se eu passaria por tudo isso de novo pra conhecer o país, sim, eu passaria, mesmo tendo detestado esse tratamento. A viagem foi tão bacana que eu só não esqueci do que aconteceu porque precisava registrar aqui no blog.
Hard Rock Hotel no Universal Orlando Resort

Taí um hotel que eu tinha muita curiosidade de me hospedar em Orlando: Hard Rock Hotel, que fica dentro do Universal Orlando Resort. A vontade cresceu quando me hospedei em junho no Loews Portofino Bay Hotel, também no complexo da Universal, e que é um dos melhores hotéis que já me hospedei na cidade.

Matei a curiosidade agora no início de janeiro, por um fim de semana, o que acabou deixando um gosto de quero mais. Mas deu pra ver que a idéia é justamente a de se contrapor ao outro hotel de luxo do complexo: enquanto o Portofino é super estiloso, formal, o Hard Rock é mais descontraído, alegre. Isso não quer dizer que ele é menos luxuoso do que o outro, é apenas questão de estilo.
A localização é perfeita, dentro do complexo da Universal Orlando, e você pode chegar aos parques de táxi aquático ou mesmo a pé. Só que o Hard Rock é tão perto dos parques que nem faz sentido usar o barquinho, são apenas 5 minutos andando por uma trilha beirando aquele lago que fica no meio do CityWalk.

O quarto standard é com tamanho bom, confesso que o banheiro me deixou um tanto decepcionada, pois fiquei comparando ao do Portofino, que era imenso. A decoração é que dá o toque descontraído, com almofadas divertidas, quadros com o tema do hotel, e ao mesmo tempo um ambiente acolhedor e confortável. O quarto conta ainda com uma máquina de café expresso.
Em relação a localização dos quartos, pelo que vi da agitação da piscina com seu telão, o ideal é ficar sem vista para ela, se quiser mais sossego para dormir. Aliás, apesar de não ter ido à piscina, achei o ambiente dela super bacana, e por sorte, naquele dia estava um calor fora do normal para janeiro, e de noite ela ainda estava cheia e super animada, pois era sábado e dia de filme no telão . Na área da piscina existe um espaço para crianças, daqueles com esguichos interativos, além de um toboágua.

Falando em crianças, apesar de achar o hotel mais bacana para adolescentes, que já têm noção de quem são os músicos que têm seus objetos expostos , estamos em Orlando, e claro que eles fizeram área especial para os pequenos. Os pais podem até deixar os filhos com os "tios" no Camp Lil' Rock, e curtir as atrações mais adultas do hotel, ou até mesmo jantar calmamente.
O hotel conta com vários restaurantes e bares, todos seguindo a temática do rock. O The Kitchen tem atrações para as crianças no Kids Crib, como sessão de desenho, brincadeiras, aula de culinária, além de oferecer refeição com personagens em um dia específico. O Palm é mais arrumadinho, e serve comida americana, porém só abre para jantar. No Velvet Bar é onde acontece as Velvet Sessions, na última quinta-feira do mês, que é uma espécie de festa com coquetel. O café da manhã não está incluso, e pela praticidade e rapidez, tomamos no Starbucks dentro do hotel.
O hotel conta com lojinhas, incluindo de produtos da marca Hard Rock Cafe. Possui estacionamento, mas assim como nos outros hotéis que ficam no complexo, é pago, podendo escolher entre estacionar sozinho ou com Valet. A internet é gratuita por todo hotel.

Mas, como todos os hotéis de luxo do complexo da Universal, nada se compara às vantagens de se hospedar lá dentro:
- Universal Express℠ Unlimited gratuito - da série.. não tem preço!! O passe, que equivale ao fastpass da Disney (funciona sem horário agendado mas a intenção é a mesma, furar fila), é feito em totens ao fazer o check in no hotel e vale pelo período da estadia. Se a viagem for na alta temporada, mais útil ainda. Claro que é possível ter o Universal Express sem ficar no parque, mas é preciso comprá-lo e custa cerca de US$ 35.99 para os dois parques por pessoa. Na hospedagem todos do quarto recebem ele, o que significa que até 4 pessoas podem ter o benefício.
- Entrada antecipada às atrações do Harry Potter™ uma hora antes da abertura normal do parque - Ter acesso às áreas mais concorridas do parque com uma hora de antecedência é outra coisa que não tem preço.E as vantagens não param por aí.. para saber mais vantagens de se hospedar no complexo, acesse esse post com as informações detalhadas.

Um porém..
Viajei com um amigo para o hotel, sendo que ele ficou mais tempo do que eu (mais 5 dias) . Ele reclamou que nem sempre colocavam copos de café novos no quarto, e que chegou a pedir isso aos atendentes. Apesar disso, ele adorou o restante da estadia.

Conclusão:
Claro que curti e recomendo! Como falei, acho que uma das opções de estadias perfeitas em Orlando é combinar noites dentro da Universal e noites dentro da Disney, pra poder ter todas as vantagens que eles oferecem aos seus hóspedes.


Informações
Endereço:800 Universal Boulevard, Orlando, FL 32819
Telefone (407) 503-2000
Site Oficial : http://www.hardrockhotelorlando.com/
Não fique desconectado em sua viagem para Orlando, compre aqui um chip pré pago com internet ilimitada
Leia também todos os nossos posts com dicas de Orlando
Já tem onde se hospedar em Orlando?