Dicas para conhecer Dublin - Irlanda

Já falei com ela que precisamos viajar juntas... Mais um post no Dica do Leitor da querida amiga Bianca Andrade, contando de uma viagem que eu acompanhei há pouco tempo por fotos nas redes sociais: Dublin. Como sempre as dicas são ótimas, até porque ela pesquisa muito antes de viajar. Confira:

Por Bianca Andrade

Dublin

Custom House
Custom House

Antes de falar de turismo, um pouquinho de história: Dublin é a capital da República da Irlanda, que se declarou independente do Reino Unido em 1916, e foi reconhecida como tal em 1922.

A introdução é importante porque muita gente confunde Irlanda, que integra a Comunidade Européia e utiliza o euro como moeda oficial, e Irlanda do Norte, esta sim ainda pertencente ao Reino Unido, e cuja capital é Belfast. Ambas se situam na mesma ilha, mas quem quiser visitar as duas, vai ter que providenciar duas moedas diferentes: libra e euro. Nunca é boa ideia levar somente euro, o câmbio nas lojas dos países que utilizam a libra não favorece, e nem todas aceitam também o euro, ou, quando aceitam, dão troco em libras.

Dito isto, vamos às informações práticas.

 

Clima:

Estive na Irlanda em pleno verão, no mês de agosto, o que não significa sol e calor. Chove. Muito, uma chuva que não dá pra saber de onde saiu. E de repente surge um sol lindo, junto com um monte de arcos-íris. Seu melhor amigo será sempre um Mac (aquelas jaquetas de plástico leve que cabem na bolsa). Não faz um frio cortante como na Escócia, mas não dá para sair de short e camiseta. Só consegui tirar o casaco uma vez em 11 dias.

 

St. Patrick’s Cathedral
St. Patrick’s Cathedral

Como Chegar:

Só há duas maneiras de se chegar à Irlanda: avião e ferryboat.

Da Inglaterra o ferry sai de Holyhead ou Liverpool em direção a Dublin. Se você estiver saindo da França pode pegá-lo em Cherbourg, em direção a Rosslare ou Dublin ou em Roscoff, somente em direção a Rosslare.

Para esta viajante que vos escreve, que só viaja sozinha e precisa arrastar a própria mala, a aventura seria bastante desconfortável, pois exige deslocamento de trem até as cidades mencionadas. Preferi o avião, e fiz a rota Rio-Dublin-Londres-Rio, pela British Airways.

Algumas pessoas fazem o trajeto intermediário através de empresas low cost, mas não gosto de fazer isso, por causa da restrição de bagagem. Prefiro garantir minhas duas peças de 32 quilos em qualquer ocasião, e muitas vezes um trecho a mais na passagem não influi no preço final, como foi o caso. Vale pesquisar antes de se deixar seduzir pelas tarifas baixíssimas das low cost.

A British é uma companhia cara e não parcela a passagem se você a adquire via internet. No entanto, foi a que me ofereceu a melhor tarifa pelo trecho (a da Air France/KLM era extorsiva, e de quebra eu ganharia algumas conexões desnecessárias em Paris ou Amsterdam). Como recompensa pela exaustiva pesquisa diária, consegui uma tarifa bastante razoável (R$ 2.500,00 reais em 2014).

 

No aeroporto:

Trinity College
Trinity College

O Aeroporto de Dublin/Baile Átha Cliath é pequeno, mas bastante confortável e bem sinalizado. Para deixar o aeroporto e seguir até a cidade, há algumas boas alternativas: o bom e velho táxi, que custa em média uns € 30 até a cidade, e, para quem quer economizar, os ônibus da AirCoach (www.aircoach.ie) e da AirLink (www.dublinbus.ie). Não aconselho os ônibus regulares, pois são mais cheios, e alocar as malas vira um tormento. Utilizei o da Airlink, linha 747. Comprei via internet, levei o voucher até o guichê de turismo que fica bem em frente à saída do aeroporto e à parada do ônibus, e troquei pela passagem. Tem lugar para as malas e a viagem é confortável. Só é bom verificar se o hotel reservado fica próximo a uma das paradas (cada uma delas indica os hotéis que ficam nas proximidades, e os principais são atendidos pela linha).

 

Hotel e Alimentação:

Fachada do Hotel Beresford
Fachada do Hotel Beresford

Difícil indicar hotel pois cada um conhece suas necessidades. Uns preferem preço baixo, outros conforto, outros priorizam a localização. Posso dizer que consegui reunir conforto, qualidade, limpeza, boa localização e bom preço no Hotel Beresford (www.beresfordhotelifsc.com), situado na Store Street, número 1, ao lado da rodoviária, conhecida como Dublin Busáras. Acordar de manhã com o barulhinho das gaivotas que passeiam pelo Rio Liffey é imperdível! Reservei e paguei antecipadamente em 12 vezes sem juros na hotéis.com. Os quartos são limpos, confortáveis, o café da manhã é pago à parte, mas é bem generoso. Achei meio caro, mas numa cidade fria e chuvosa como Dublin, ter que sair logo de manhã cedo catando o que comer é desanimador. Só faria mesmo se tivesse que economizar muito.

Se esse é o seu caso, nas ruas principais de Dublin, principalmente na O’Connell Street, existe uma cadeia de minimercados chamada Spar, que oferece uma boa variedade de sanduíches, pães, biscoitos, leite, sucos e tranqueiras em geral por um bom preço. Comprei muita coisa ali para lanchar no hotel à noite. A Tesco e a Centra também se prestam ao mesmo objetivo.

E por falar em comida, os restaurantes em geral são bons e a comida não é cara, mas nesse aspecto infelizmente a Irlanda segue bastante a tendência do vizinho Reino Unido: desagrada bastante ao paladar, pelo menos ao meu, e olha que ele está longe de ser muito requintado...em resumo: come-se mal.

 

O´Connell Street
O´Connell Street

Transporte:

 

Se locomover em Dublin é extremamente fácil. Basta pegar um mapa na recepção do hotel e... voilá, você chega em qualquer lugar. É uma cidade muito pequena, dá para alcançar qualquer ponto turístico, museu ou igreja a pé! Não gastei um centavo em transporte.

Para quem não gosta tanto de esticar as pernas, ou não pode, o sistema de tram, conhecido como LUAS (aquele bonde sobre trilhos) é bastante eficiente e cobre bem a cidade, que também é bem servida de linhas de ônibus, como pude observar nas minhas muitas andanças pela cidade. Caso deseje utilizar bastante o transporte público, sugiro pesquisar se vale a pena adquirir um Leap Card, um cartão inteligente que pode ser usado tanto no LUAS quanto nos ônibus, bem como nos DARTS’s (espécie de metrô que cobre a Baía de Dublin) por uma tarifa mais acessível (www.leapcard.ie).

 

Pontos Turísticos:

 

Outro aspecto muito pessoal, pois cada viajante tem suas preferências. Uns gostam de museus ou igrejas, outros de compras, outros de parques ou locais de relevância histórica... para quem quer conhecer de tudo e tem tempo disponível para isso, é boa pedida adquirir um Dublin Pass (www.dublinpass.ie), pois a economia em ingressos é boa, e há a opção de aquisição conjunta do Leap Card. Seguem as minhas dicas de pontos bacanas para visita, segundo meu gosto pessoal:

 

Estátua de Molly Malone
Estátua de Molly Malone
  • Museus: Dublin Writers Museum, National Museum Of Ireland, Dublin Wax Museum, Dublinia (perfeito para levar as crianças, pois trata-se de uma exposição interativa).

 

  • Igrejas: Christchurch Cathedral, St. Patrick’s Cathedral, St. Andrew’s Church.

 

  • Prédios Históricos: Trinity College, Bank of Ireland, Dublin Castle, Dublin City Hall, Four Courts, Custom House.

 

  • Parques: St. Stephen’s Green, Merrion Square (nela se situa a famosa estátua de Oscar Wilde).

 

  • Monumentos: Estátua de Daniel ‘O Connell (na rua de mesmo nome, a principal da cidade), Estátua de Molly Malone, Estátua de Charles Parnell, státua de James Joyce, Monument of Light.

 

  • Outros: Guinness Storehouse, Old Jameson Distillery, Temple Bar. Ah, e nem pensar em não dedicar uma noite a um autêntico pub irlandês, e verifique se, nas datas em que você vai estar na cidade, haverá apresentação do grupo de dança Riverdance. É um espetáculo lindíssimo, até crianças adoram.

 

Christchurch Cathedral
Christchurch Cathedral

Passeios:

 

Fora do centro da cidade há passeios muito interessantes. Gostei muito de percorrer a Baía de Dublin, as praias são bonitas (só não sei quem tem coragem de entrar na água com tanto frio, vento e chuva, mas...). O Malahide Castle é imperdível, e fica a pouca distância de Dublin, assim como o Rochedo de Cashel e Blarney Castle. O Parque Nacional de Glendalough, ao qual você chega depois de perambular pelas Montanhas Wicklow, de uma beleza impar, é maravilhoso. Como não dirijo, tenho por hábito adquirir day trips no site www.viator.com. Dessa forma, tive a chance de conhecer as paisagens irlandesas e, em média, presenciar mais de 10 arcos-íris diferentes por dia.

 

Compras:

 

A queridinha dos compradores é a Grafton Street, na qual se concentram as maiores lojas de Dublin, como River Island, Brown Thomas, HMV, Accessorize, Monsoon e, é claro, a maravilhosa rede de farmácias Boots.

Além de ser o paraíso das compras, a Grafton Street é uma concentração interessante de artistas de rua, que oferecem espetáculos de uma qualidade invejável. Fiz questão de passar todos os dias ali e me acotovelar na muvuca que se formava diante de um grupo que tocava maravilhosamente bem rock clássico e, no fim do dia, já escurecendo, amava apreciar um senhor que tocava as mais lindas peças num violino. E Grafton Street vem com um bônus: termina no St. Stephens Green, um parque urbano lindíssimo, ótimo para aquela pausa para descansar da maratona turística.

 

Por fim, achei relevante fazer um comentário sobre a maior preciosidade que encontrei em Dublin: o povo. Os irlandeses são solícitos, simpáticos, educados e sempre se prestam, com bom humor, a dar qualquer informação e a repetir qualquer coisa. Afinal, verdade seja dita, é impossível entender de cara o inglês de um irlandês, a menos que ele colabore e fale bem devagar...E eles te contagiam tanto com o orgulho que têm de serem irlandeses que é impossível não sair de lá cantando Galway Girl, Molly Malone (a da estátua, isso mesmo!) e Whisky in the Jar!.


Dicas de presentes de Natal para viajantes

Um pouco atrasada, mas é claro que eu ia fazer a listinha de presentes para viajantes desse ano. E dá trabalho pesquisar, até porque estou longe. E não, não vou dar dicas de presentes comprados nos Estados Unidos, são presentes comprados no Brasil mesmo, em reais, e para todos os gostos e bolsos. Espero que curtam e que ganhem alguns :)

Só lembrando.. o post não é propaganda de nenhuma loja.. tudo achei via Google e achei bacana.. as lojas sequer sabem da existência do post.

Linha Cities da Tok Stok

Edredon da linha Cities
Edredon da linha Cities

A loja fez algo parecido com o que a Bed Bath & Beyond fez aqui nos Estados Unidos: uma linha toda com nomes de cidades. A versão americana tem ilustrações, mas tudo preto e branco também, e a versão brasileira não, mas é bacana também.
Preços; a partir de R4 12,60
Veja o link com todas as opções aqui. 

Cortina de banheiro - Tok Stok

Cortina mapa-mundi
Cortina mapa-mundi

Também me lembrou uma cortina da BBB. Sei que quase ninguém usa cortina hoje em dia, mas pra quem tem, é um presente bacana.
Preço: R$ 85,50
Link do produto

Almofada de pescoço lugares para viajar da Imaginarium

 

almofada
almofada

Simplesmente linda! Aliás, a coleção de almofadas da loja está incrível, tem até com massageador e Led, difícil escolher uma.

Preço: R$ 75,91
Veja no site da loja 

Lacres de mala Sealbag

lacres
lacres

Já contei no blog sobre o golpe da cesárea, e uso esses lacres para me proteger. E esse é mais um dos presentes que eu posso te dar, basta entrar no link e participar do Concurso Cultural até o dia 15/12. Se não conseguir, entra no site da Sealbag e compra por lá, é um presente super útil.

 

Fotolivro de Viagens

Fotolivro
Fotolivro

Para aquele amigo que viaja, tira fotos e não monta um álbum da viagem.  Eu adoro montar fotolivros e você pode ganhar um do blog e do Fotoregistro. Basta participar do Concurso Cultural nesse link, até o dia 15/12. Se não ganhar, entra no site do Fotoregistro e compra por lá.

Livro Paratii - Amyr Klink 

Paratii
Paratii

Tenho todos os livros dele, esse é o meu preferido.
Preço: R$ 46,55

Livro: Em Busca do Sonho - Vinte Anos de Aventuras da Família Schürmann

O mundo em duas voltas
O mundo em duas voltas

Ainda não tenho esse, li o primeiro deles, lá no ano 2000. Adoro as histórias da família e já sonhei muito em viajar como eles. E esse livro tem DVD. Já na minha lista de desesjos

Preço: R$12,90 na Saraiva

Capa de mala  personalizada - Trippy

minha capa de mala personalizada
minha capa de mala personalizada

Uma capa estampada ou personalizada! Essa é a do blog e você pode ganhar uma, é só participar do Concurso Cultural até o dia 15/12, nesse link aqui.  Ela tem um sistema exclusivo de fechamento Trippy com fivelas e fitas ajustáveis e é feita em material elástico e resistente. Pode comprar pelo site da loja também nesse link.
Preço: a partir de R$ 79,99.

Kit Viagem para Aproveitar - Imaginarium

kit viagem
kit viagem

 

Kit vem com Almofada + porta documentos / passaporte
Preço: R$ 94,91
Link do produto

Painel mapa-mundi - Imaginarium

painel
painel

Da série... #euquero
Preço: R$ 142,41
Link do produto

Agenda 2015 - Imaginarium

agenda
agenda

Eu adorei essa agenda
Preço: R$ 34,90
Link do produto

Balança Digital para bagagem - ItCasa

Balança digital
Balança digital

Para a amiga não errar na mão na hora de voltar da viagem com as compras.
Preço: R$55
Link do produto

 

Faixa e tag  de mala - ID*Bag

faixa e tag
faixa e tag

Super útil para localizar e identificar a mala! Eu tenho e adoro. E essas vocês podem ganhar de mim!! É só participar do Concurso Cultural no Facebook, até o dia 15. Entra nesse link e aproveita! Se não tiver sorte, pode comprar no site da ID*Bag, inclusive eles vendem tudo personalizado também.
Preço faixa: a partir de R$ 59,00
Preço tag: a partir de R$ 32,00

Capa de mala de neoprene com elasticidade - ID*Bag

minha capa de mala de neoprene
minha capa de mala de neoprene

Capa de mala de neoprene com elasticidade - ID*Bag

Uma capa super resistente para proteger e identificar a mala. Essa minha é da ID*Bag
Preço: a partir de R$ 105,00

 

 

Tem mais alguma dica? Compartilha aqui com a gente!

 


Como ir de Miami para Orlando de carro

Indo de carro de Miami para Orlando
Indo de carro de Miami para Orlando

Atualizado em dezembro de 2015

Muita gente junta Miami e Orlando na mesma viagem, e eu ,particularmente, acho bacana fazer isso, pois são duas cidades totalmente diferentes, apesar de estarem a cerca 3 horas e meia de distância uma da outra, de carro. São 375 km (233 milhas) e com diversas opções de trajetos (uns aumentam essa distância). Já fiz muito o trajeto Miami-Orlando, quando morava em Miami, e agora que moro em Orlando, continuo fazendo ao contrário. Já  testei todos os caminhos e vou contar o que acho aqui.

Miami para Orlando de carro

Sun Pass - é uma boa ter
Sun Pass - é uma boa ter

Estou partindo do princípio que você alugou ou alugará um carro. Ainda estou devendo um post sobre isso mas está na lista, mas se me perguntasse qual a locadora que eu sempre usei em todas as minhas viagens (EUA e Europa), e nunca deu problema, eu recomendaria a Hertz (a propósito eles nem sabem que eu alugo com eles, portanto é recomendação por usar mesmo).

Como eu sempre falo, GPS não é fundamental, mas tem que ter um telefone com acesso a internet e um aplicativo como Google Maps ou Waze. Dá pra se virar super bem com eles, e digo isso por experiência, moro há 3 anos aqui e só uso o Google Maps. Fundamental também é ter cadeirinha (ou banco)  de carro para as crianças, isso vende em qualquer Walmart ou Target, além de não ser caro.

momento que pega o ticket na Turnpike

Alguns carros alugados já vêm com o SUN PASS , passe de pedágio com um chip e que é usado em Miami (nas vias expressas), na Turnpike e que serve também em Orlando. É uma mão na roda! 

Em termos de gasolina, você gastará no máximo 75% do tanque, isso se pegar engarrafamento. Normalmente faço com meio tanque. O valor da gasolina muda muito... por isso não dá pra dar uma estimativa certa de gasto, mas não será mais do que $20 cada trajeto.

 

Opções de trajetos 

A rota mais usada, mais rápida e a que vem primeiro no GPS é pela Turnpike (Ronald Reagan Turnpike). Ela tem pedágio e o custo disso pode chegar a mais de $17, dependendo de onde você vai sair, pois o valor é calculado pela "saída" da rodovia. Embora ela seja a mais rápida, mais curta, eu tenho um "porém". Na maior parte do trajeto o limite de velocidade da Turnpike é de 70 milhas por hora (112km/h), mas em grande parte da viagem, a estrada tem apenas 2 pistas. Se você der azar de pegar um feriado pela frente, ou um domingo, é possível que pegue um pouco de trânsito. Isso porque as Plazas (Paradas) da estrada são distantes uma das outras (45 milhas ou 72km) , e quando chega perto delas a pista da esquerda começa a ficar lenta, pois todo mundo fica querendo entrar, seja pra ir ao banheiro, encher o tanque ou comer algo. É bem verdade que em termos de Plazas (Paradas), as da Turnpike são completas, com várias opções de comida, banheiros limpos, telefones, lojas, wi-fi, posto de gasolina e até lugar para andar com o cachorro.

ticket da Turnpike com as saídas
ticket da Turnpike com as saídas

Já a I-95, que é uma rodovia interestadual que se seguir em frente passa por Washington, Nova Iorque, não tem pedágio nesse trecho, e ao longo do trajeto, ela fica no mínimo com 3 pistas, sendo então mais difícil pegar engarrafamentos , até porque as Paradas são normalmente fora da estrada. Um porém dela é que o trajeto fica maior e durante a semana em horário de trabalho, ela tem um fluxo grande de carros, podendo, em caso de algum acidente, ter engarrafamento. Mas isso só vai acontecer até West Palm Beach, e mesmo assim nesse trecho a pista da esquerda fica nesse horário restrita à carros com mais de 2 pessoas, sendo sempre rápida.

Mesclar as duas rodovias é uma boa opção principalmente para quem quer aproveitar e conhecer algumas coisas pelo caminho. Uma opção é dar uma parada no shopping Sawgrass Mills  que  fica  perto de Fort Lauderdale e  Las Olas Beach na mesma cidade é uma parada bacana pra quem quer conhecer praias na Flórida.

Parar em Palm Beach, Boca Raton e Cocoa Beach também pode ser bacana, mas não é algo imperdível, até porque as praias da costa leste da Florida são muito parecidas.

Pela I-95 sem pedágio (3:52h sem trânsito- 389km)

Pela Florida Turnpike (3:11h sem trânsito - 375km)

Pela I-95 e Florida Turnpike (3:23h sem trânsito e 378km)

 

Pedágios

Tirando quem vai pela I-95 , você com certeza vai se deparar com pedágios ao longo da viagem.  Como falei acima, o ideal é ter o SUN PASS, pois assim poderá passar direto na fila liberada para quem tem. Mas se não tiver ele, não esqueça de ter moedas, de preferência quarters (25 centavos) e dinheiro. E principalmente não passe de jeito nenhum pela fila do SUN PASS se não tiver o cartão/chip.  O bacana do site da Turnpike é que tem o custo que você terá baseado onde você entra na estrada e onde sairá. Fiz a simulação entrando em um trecho de Miami e saindo em Orlando e deu $ 17.65 para quem paga em dinheiro e $13.83 para quem usa o SUN PASS. 

Caso não tenha o passe, preste atenção em que fila vai entrar. Algumas filas de pedágios têm uma cesta e não tem atendentes. Nesses você tem que ter o valor exato de moedas (quarters que são os 25 cents). Outras filas têm atendentes e nessas você pode dar em nota e ainda receber troco. Mas são pedágios baratos, em torno de 1 dólar. O último pedágio, e mais caro, é o que é baseado na entrada e saída da Turnpike. Isso significa que quando você entrar nessa parte vai pegar um cartão já marcado onde você entrou e na saída da rodovia você vai apresentar ao atendente esse cartão e ele calculará o valor a pagar.

 

Dicas

- não ultrapasse o limite da velocidade, que nas estradas fica em torno de 55 e 70 milhas por hora, dependendo se está em uma zona rural (70) ou urbana (55). Vários carros de polícia ficam parados e escondidos na estrada esperando alguém cometer esse erro.

- também não ande devagar, dá multa do mesmo jeito.

- se entrar em uma Plaza (parada) lembre-se que se estiver indo pra Miami você tem que ir na direção Sul e se estiver indo para Orlando, a direção é norte.

- não deixe pra encher o tanque nas rodovias, pode dar azar de estar a 45 milhas de uma plaza e ficar sem gasolina na estrada.

- não recomendo chegar em Miami e no mesmo dia do voo encarar uma estrada, por melhor que seja. Até porque são estradas retas sem nada pra ver e pra ficar com sono é um pulo.

- se a viagem acontecer em feriado ou final de semana, olhe no GPS ou Google Maps como está o trânsito, para evitar engarrafamento na Turnpike.

 

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Capa de mala e faixa personalizada

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montagem que fiz no instagram com os dois lados da mala

Bom.. nem preciso dizer o quanto eu curto novidades sobre essa assunto: mala. Vivo viajando de um lado para o outro e por maior carinho que eu tenha com as malas em casa ou nos hotéis, a gente sabe como elas são tratadas nos aeroportos. Já perdi a conta de quantas foram destruídas em viagens...  Mas dá pra tentar evitar isso, protegendo a mala com uma capa. Hoje em dia diversas empresas fazem isso, e recebi da ID *Bag de presente uma capa de mala e uma faixa personalizada com o nome do blog

.

A capa que recebi é do tamanho M e acabou não dando na mala das meninas, que é M também, mas deve ser um M mais pra G.  Mas como estava voltando do Rio cheia de presentes de aniversário das meninas, logo, com mais malas, ela coube em outra e pude fazer o teste, mas acabou não combinando com as cores da mala.

A capa é bem resistente, de neoprene com elasticidade, e lavável. Eles vendem em 4 tamanhos: P, M, G e GG, e em diversas cores. Colocar na mala é super fácil, e no caso da M, ainda vem com abertura lateral para aquele puxador da mala que fica ao lado. Minha mãe, com aquele pensamento de carioca que vive tensa, disse que iam roubar a capa e a faixa.. e nada..  hoje em dia tem muita gente usando e chegou tudo perfeito em Miami. Aliás, perfeito não, a capa ficou sujinha e cumpriu seu papel de proteger a mala, que não é lavável, de ficar suja. Curti!

capa e faixa ID*Bag
capa e faixa ID*Bag

A faixa é de tamanho único, confeccionada com elástico de largura de 45mm, com fecho de engate e regulador, tipo cinto. Nem preciso dizer como amei a minha com os dizeres Viajar é tudo de bom!!  E serve não apenas para "segurar" a capa, já que eles jogam de tudo que é jeito, mas serve também para identificar a mala.  Até mostrei para minha sogra, pois ela coloca fitinhas azuis em todas as malas para identificar na esteira, assim como tem gente que pendura diversas coisas.

E ambas, a capa e a faixa, possuem ainda uma etiqueta interna para identificação. Perfeito!

Eles ainda vendem outros produtos, como tags e capas de vinho, que já coloquei na minha lista... Até porque sempre trago vinho em viagens e sempre tenho medo de estourar na mala.

Não é barato mas se pensar que é um investimento em proteção das malas e assim evitar possíveis gastos com outras no futuro, vale a pena. A capa com a faixa custa a partir de R$ 169, só a faixa personalizada custa R$ 64, e só a capa R$ 105.

Mais informações no site da ID*Bag

 



Compras nos Estados Unidos: 10 produtos de beleza para levar pra casa

 

Convidei minha amiga e  ex-vizinha Amanda Freitas, que tem o blog Sweet Chilli que eu adoro (com várias dicas e umas receitas que eu amo), pra fazer uma lista de produtos de beleza para as mulheres não deixarem de comprar quando vierem aos Estados Unidos. E amei! Confira! E quem quiser dar a sua "dica de beleza" daqui dos Estados Unidos, fique a vontade! Ah... e já que vai aos Estados Unidos, não fique desconectada! Compre aqui um chip pré pago com internet ilimitada :) 

A gente só descobre que abarrotou a mala com inutilidades cosméticas depois que chega ao Brasil, certo? Já comprei muitos produtos que não deram certo ou sequer foram utilizados, contudo - alguns deles considero essenciais. Pensando nisso, preparei uma lista com 10 produtos que valem a pena voltar com você de uma visita aos Estados Unidos. Confira:

 

 Instant Nail Polish Remover Sephora Collection - Esse removedor instantâneo de esmaltes é prático e funciona com perfeição. Comprei na Sephora. Todo mundo deveria ter um desse em casa, ou melhor, na bolsa! Você coloca o dedo com esmalte preto purpurinado na unha, gira uma vez para a direita e uma vez para a esquerda, e pronto: esmalte completamente removido! Andei vendo versões brasileiras desse removedor nas prateleiras de algumas lojas, mas ainda não testei. Lá, U$9,50. Aqui, R$54;

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3 Minutes Miracle, da Aussie – Esse todo mundo conhece, né? É um reconstrutor hidratante para passar após o xampu e deixar agir por 3 minutinhos. Deixa os fios super macios, hidratados, desembaraçados e cheirosos. Rende bastante (até porque, se usar em excesso o cabelo fica pesado e oleoso). Uso 2 vezes por semana. Paguei U$4,99 por cada tubo na Duane Reade, em NY. Já em Orlando (no Walmart), custa U$2,49. Aqui no Brasil ainda não encontrei por menos de R$40 (ouch!);

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Eyeshadow Primer Potion, da Urban Decay – O melhor primer que já experimentei. Sequinho, fluido e cumpre com a promessa de fixar a sombra a noite inteira nos olhos. Venceu a prova de fogo (ou de umidade?): verão no Rio! Depois disso, ganhou um lugar especial em meu coração. Paguei 20 Obamas por ele em NY, aqui custa 94 Dilmas;

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Paleta de sombras Naked, da Urban Decay – As cores são lindas, combinam entre si, a qualidade é indiscutível e se você não for uma festeira de carteirinha, sua paleta vai durar anos! Não é barata, custa em média U$54, mas vale cada centavo. Você encontra na Sephora;

 

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Máscara para cílios They're Real!, da querida Benefit – Essa marca é fofa, o design deles é uma gracinha e a proposta dos produtos é bem bacana, vale dar atenção às vendedoras em um dos quiosques da Sak's, elas realmente conhecem os produtos que vendem. Essa máscara, especialmente, aposentou a minha anterior e já não vivo sem. Não volto de viagem sem ela! Lá, U$23. Aqui, R$115;

 

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Creme Lipstick, da Vera Moore – Depois de uma série de péssimas experiências, entrei em uma Duane Reade e pedi ao vendedor um batom que mostrasse a cor na 1ª passada e que permanecesse nos lábios por horas (é o mínimo que se espera de um batom, certo?). O vendedor disse que tinha exatamente o que eu precisava e me apresentou a linha Creme Lipstick, da Vera Moore. Perfeito! Batom sequinho (não chega a ser mate), cor viva e efeito duradouro. Aprovado! Escolhi duas cores: Sea Shell e Diva Orange. Paguei cerca de U$14 por cada;

 

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Batiste Dry Shampoo - Xampu a seco. Não vivo sem. No Rio, lavo a cabeça por volta das 7h e às 14h os fios já estão oleosos. Basta usar o spray, escovar e pronto! Os fios ficam soltinhos até o final do dia. Além disso, dá uma encorpada na franja, que eu adoro. Não conhecia essa marca, mas era a única com preço aceitável. Por fim, foi uma ótima escolha, uso até hoje. Encontrei para vender em diversas lojas e farmácias de Brasília. Lá, custou U$7,99 no esquema compre 2, leve 3. Compro aqui por R$24,90 cada;

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Camphor Masque – Essa máscara também é da Vera Moore. Na verdade, a descoberta foi do marido. Mas, a máscara é tão boa, que eu filo sem cerimônias. É uma máscara purificadora, enriquecida com dióxido de titânio e enxofre, que absorve o óleo da pele e diminui visivelmente o aspecto de poros dilatados. Ela é mentolada e deixa o rosto com uma sensação de frescor que eu curto bastante. O cheiro é ruim, por causa do enxofre, mas não fica na pele, vai embora quando você retira a máscara. Nunca encontrei no Brasil. Custou U$25 na rede Duane Reade;

 

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Redken – Não uso outra marca e não volto de viagem sem. Pesquise sobre os produtos antes de ir. Escolha a linha que mais combina com seus fios e leve tudo anotadinho. Em NY tem uma loja da 5th Avenue (é minúscula, mas tem tudo que você precisa). Em Orlando, você encontrará na CVS;

 

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Korres Quercetin & Oak Concealer Correcteur - Esse corretor ganhou minha simpatia como nenhum outro. Eu não consegui comprar a cor ideal para minha pele, comprei uma aproximada e mesmo assim amei. Não vivo sem, está sempre na bolsa. Não lembro quanto paguei, acho que U$12. Aprovado e recomendado!

 

Espero que tenham gostado e que voltem com a bagagem cheia de produtinhos úteis e fantásticos. Boa viagem!

 

SOBRE A AUTORA

Amanda Freitas, redatora, comunicóloga, especialista em relacionamento B2C, casada, apaixonada pela vida, inconformada por natureza e mãe de gato, cachorro e – em breve, da Valentina.

 

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