Passeio a pé pelo centro histórico de Petrópolis

Tanto pela proximidade quanto pela logística de vagas, o centro histórico de Petrópolis é pra ser conhecido a pé. E foi o que fizemos! Pegamos o carro e estacionamos perto do Palácio de Cristal, que foi o nosso ponto de partida, isso porque fizemos a visita ao Museu Imperial antes, mas ele também é ali na região. Esse roteiro durou umas 4 horas, e pode ser feito antes ou depois do almoço.
Mas antes de contar o nosso roteiro pelo centro histórico de Petrópolis, vou dar uma breve pincelada na história da cidade, o que é fundamental para que o passeio seja aproveitado da maneira correta.
Uma pincelada na história de Petrópolis
A história de Petrópolis está intimamente ligada à D. Pedro I. O imperador se encantou com o clima ameno do lugar quando uma vez passou a noite por lá e decidiu construir um palácio na cidade, com o objetivo de receber as visitas da Europa, que não estavam acostumadas ao clima tropical . D. Pedro I comprou as terras da Fazenda do Córrego Seco, e ainda algumas outras, mas nunca chegou a construir o seu palácio de verão. Com a morte do pai, D. Pedro II herda as terras e decide retomar os planos do palácio de verão. Algumas terras foram doadas para "Povoação - Palácio de Petrópolis" , para que colonos livres ajudassem no processo de povoação e também serem produtores agrícolas.
Petrópolis se orgulha de ser a primeira cidade projetada do Brasil, pois o decreto que arrendava as terras exigia: Projeto e construção do Palácio Imperial; Urbanização de uma Vila Imperial com Quarteirões Imperiais; Edificação de uma igreja em louvor a São Pedro de Alcântara; Construção de um cemitério; Cobrar foros imperiais dos colonos moradores; e expulsar terceiros das terras ocupadas ilegalmente. Foi criada a "Companhia de Petrópolis" que teve o seu projeto colocado e vendido com sucesso na Bolsa de Valores, e em poucos meses começaram a chegar imigrantes alemães para povoar a cidade.
Com a fundação da cidade, Petrópolis se tornou, nos tempos de D. Pedro II, um "point" da nobreza e das famílias ricas, que por causa do imperador, se mudavam para a cidade junto com ele durante o verão. Muitos aristocratas construíram seus próprios palacetes na cidade, e muitos fazem parte do Patrimônio Arquitetônico do Centro Histórico de Petrópolis. E, além desse conjunto arquitetônico e histórico, o centro de Petrópolis tem coisa bacana.

Palácio de Cristal
Como já havia falado, o ponto de partida para o passeio a pé no centro histórico de Petrópolis foi o Palácio de Cristal, que também tem sua história relacionada com à família real, pois Conde d'Eu, genro de D. Pedro II e marido da Princesa Isabel, encomendou a obra que veio da França. Foi inaugurado em 1884 com a finalidade de abrigar as exposições de flores e pássaros da região. O Palácio, que hoje abriga eventos como o Bauernfest (nas fotos dá pra ver que no dia que fui eles estavam desmontando o que ficou no festival), foi palco, em abril de 1888, da libertação dos últimos escravos de Petrópolis, com a presença da Princesa Isabel.
Informações :
Endereço: Rua Alfredo Pachá, s/nº - Centro
Telefone: (24) 2247-3721.
Visitação guiada: terça a domingo, de 09h às 18h. Entrada franca. Apresentações de danças folclóricas alemãs, aos sábados, a partir de 15h.
Catedral de São Pedro de Alcântara

Saindo do Palácio de Cristal, seguindo pela Rua Alfredo Pachá, viramos à direita na Av Piabanha, até chegar na Av Barão do Rio Branco, e assim pegar a Rua Treze de Maio, dando cerca de 800 metros, até chegar na belíssima Catedral de São Pedro de Alcântara. A Catedral, prevista lá no início quando foi decidido povoar Petrópolis e construir o Palácio de verão do Império, é onde estão hoje os restos mortais da Família Imperial :Dom Pedro II, D. Teresa Cristina, Princesa Isabel e Conde D`Eu, seu primogênito D. Pedro de Alcântara e sua esposa D. Elisabeth.
A Catedral é no estilo neogótico francês, e sua exuberância não é apenas vista ao longe de quase todo o centro de Petrópolis, mas também por seu interior, com seus belos vitrais, a Via Crucis de gesso patinado que é francesa, assim como a imagem de São Pedro de Alcântara em mármore de Carrara. O altar gótico contém relíquias de São Magno, Santa Aurélia e Santa Tecla, que foram trazidas de Roma. Outra curiosidade é que as portas principais pesam 2.400 kg cada!
Informações
Endereço: Rua São Pedro de Alcântara, 60 - Centro
Visitação: diariamente, de 8h às 18h. Tel : (24) 2242-4300
Avenida Köeler

Saindo da Catedral já estamos de frente para a Avenida Köeler. Acabei não mencionando na minha pincelada sobre a história de Petrópolis, mas vale mencionar aqui, que o Major Köeler, que era engenheiro, foi um dos mentores de Petrópolis, junto com Paulo Barbosa. Foi ele que elaborou o plano de Petrópolis, que colocou as ações na bolsa e que projetou a primeira cidade do Brasil. É denominado o fundador da cidade, e por isso, uma das mais importantes ruas do centro de Petrópolis ganhou seu nome.

Antes de ganhar esse nome, se chamava Rua Dom Afonso, e nela foram construídas a maioria das mansões e casas que que fazem parte patromônio arquitetônico de Petrópolis. A primeira casa da rua, é a casa que pertenceu à Princesa Isabel e ao Conde D'eu. Em suas escadarias foi tirada a última foto da família real antes da Proclamaão da República. Algumas casas depois é a Mansão Kremer, construída em 1854 e que foi moradia do colono alemão Henrique Kremer, fundador da cervejaria Bohemia.
Continuando pelo lado direito, de quem sai da catedral, passamos pelo Palácio Sérgio Fadel, construído em 1872 e que hoje é a sede da Prefeitura de Petrópolis. Mais adiante está o Solar Dom Afonso, uma das construções mais bonitas da rua, na minha opinião. O palacete neo clássico de 1875 é um bonito hotel com seu belo jardim, que nos faz pensar que estamos na Europa.
Do outro lado da rua, está o Palácio Rio Negro , erguido em 1889 por Manoel Gomes de Carvalho, o Barão do Rio Negro, rico produtor de café. Serviu de residência de verão a diversos presidentes da República, desde 1903, quando passou a pertencer ao Governo Federal, e recebeu inclusive alguns dos últimos presidentes, como o Fernando Henrique Cardoso e o Lula.

Ao final da Avenida Köeler está a Praça da Liberdade, que tem esse nome pois era ali que escravos livres se juntavam para comprar a liberdade de escravos ainda mantidos em senzalas. Caminhe pela praça para a direita, até chegar à Praça 14 Bis, e tirar uma foto da réplica do avião. Depois volte para a esquerda para chegar à Rua Monsenhor Bacelar, que também é cheia de atrativos.
Museu de Cera
Uma das atrações da Rua Monsenhor Bacelar é o Museu de Cera de Petrópolis, que eu já contei tudo sobre ele nesse post aqui. Super adianto que vale a pena a visita!
Relógio de flores

Ao final da Rua Monsenhor Bacelar está o Relógio de Flores, que fica aos pés do edifício da Universidade de Petrópolis. Foi inaugurado em 1972 em comemoração aos 15o anos da Independência do Brasil. O prédio de Universidade, do século XIX, sediou o Palace Hotel, que foi muito frequentado por D. Pedro II e que além de hospedar Santos Dumont durante a obra de sua casa, fazia delivery de comida para o inventor, tamanha a proximidade com sua casa.
Museu Casa de Santos Dumont
Como falei agora, o Museu Casa de Santos Dumont se localiza pertinho do edifício da Universidade de Petrópolis, só que já na Rua do Encanto, quase esquina com a Monsenhor Bacelar, e também dá tempo e vale super a pena juntar a visita nesse roteiro, como fizemos. Já contei todos os detalhes do Museu Casa de Santos Dumont, um dos passeios preferidos das meninas em Petrópolis, nesse post aqui.
Saindo do Museu Casa de Santos Dumont, recomendo o jantar ali perto, cerca de 700 metros, no Sabor de Minas . Basta voltar para a Praça da Liberdade e depois descer a rua Dr Nelson de Sá Earp até a Rua Washington Luís e entrar na Rua General Osório. O restaurante tem pratos, massas, tapiocas e um lanche da tarde (que é mais que um jantar e contei tudo nesse post aqui)
Dicas
- Vá de roupas e sapatos confortáveis, protetor solar, chapéu e boné, pois todo o trajeto é feito sem marquise.
- Leve máquina fotográfica, o passeio pede muitas fotos!
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O roteiro a pé no google maps
Mais fotos do passeio a pé pelo centro histórico de Petrópolis
Sobre a viagem
A nossa #RoadtripRio tem o objetivo de dar dicas de hotéis e atrações para ir com as crianças no Estado do Rio de Janeiro. Vamos cobrir todas as regiões do Estado, desde Região dos Lagos, passando pela Serras, Vale do Paraíba e até a Costa Verde. A viagem está sendo viabilizada pela Localiza, nossa parceira, que cedeu um Renault Duster Automático. Acompanhe pela hashtag #RoadtripRio e em nossas redes sociais.
A etapa da #RoadTripRio por Petrópolis foi feita com promoção do Petrópolis Convention & Visitors Bureau e apoio da Fundação de Cultura e Turismo
Restaurante Olivinho em Petrópolis

Durante nossa #RoadTripRio estivemos no Restaurante Olivinho, no bairro de Valparaíso, centro gastronômico de Petrópolis. Depois lendo a respeito, descobri que o Olivinho foi um dos pioneiros na região!

O ambiente agradável, a decoração parece a de uma taberna, com tijolos e madeira, ao mesmo tempo por ser dividido em ambientes, ele é super aconchegante, daqueles lugares que se tem vontade de entrar quando passa.
Ao chegarmos fomos super bem recebidos pelo garçom, que por sinal nos ajudou com as entradas. Eu pedi bolinho de bacalhau, afinal, todo mundo me falava do bacalhau do Olivinho... Maurício pediu a casquinha de siri, e acabamos dividindo os dois, que estavam muito bons.

Como já sabia que os pratos eram super bem servidos, pedimos o bacalhau (claro!!) da casa, o Bacalhau à Olivinho, para nós 2. Meninas comeram o filé com fritas, que também é super bem servido. O bacalhau à Olivinho é uma receita de bacalhau que eu nunca havia experimentado, com a posta de bacalhau frita coberta de alho, servido também com batatas douradas, e um molho à parte de tomate, cebola, azeitonas e ovos cozidos. Essa combinação ficou divina e olha que já comi bacalhau em muitos lugares, inclusive em Portugal, e o do Olivinho não ficou devendo em nada aos de lá.
Eu já estava super satisfeita, o prato vem realmente bem servido, com certeza dá pra 3 pessoas. Mas ao olhar o cardápio e ver que tinha uma sobremesa que parecia uma mousse com vinho do Porto, eu não resisti. Já estava me sentindo em Portugal com o bacalhau... rs Camila pediu pastel de chocolate, e como tudo lá, vem bem servido, acabei experimentando também. Tudo muito bom!

Conclusão
A experiência foi ótima, os pratos são bem servidos e os preços estão de acordo com o que vem servido. O menu é SUPER variado, e só li críticas boas aos outros pratos. Depois fiquei sabendo que no sábado o restaurante tem uma feijoada que dizem ser a melhor de Petrópolis. Claro que estou me programando pra voltar e experimentar. Super recomendo o restaurante, seja para o almoço ou jantar.
Informações
Site: http://www.olivinho.com.br/
Telefone: (24) 22314902
Endereço: Rua Gonçalves Dias 470, Petrópolis
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Quer mais dicas de Petrópolis? Acesse esse link aqui.
Mais fotos do Restaurante Olivinho
Sobre a viagem
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Churrascaria Lago Sul em Petrópolis

Quem me acompanha por aqui sabe que nós 3 amamos churrasco! E durante nossa #RoadTripRio que passou por Petrópolis, estivemos na Churrascaria Lago Sul, que fica estrategicamente posicionada com vista para o lindo Palácio Quitandinha.

Para quem não conhece Petrópolis direito, o Quintandinha, assim como a Churrascaria Lago Sul, ficam logo na entrada da cidade, um lugar que TODOS passam e que é impossível de não notar ao passar, devido à imponência do que foi um dia um dos maiores cassinos do Brasil.
A decoração da churrascaria é rústica mas aconchegante, e prioriza justamente o visual que tem para o lago e para o Quitandinha. É possível fazer reserva para as mesas com as melhores vistas, mas todo o ambiente da churrascaria é bem agradável, com muitas famílias.
Apesar de parecer que toda churrascaria é igual, a Lago Sul tem algo diferente que super me agradou: não tem buffet. Mas isso não quer dizer que não tenha saladas ou acompanhamentos, pelo contrário. Basta escolher o que quer que eles levam na mesa.
A variedade das carnes é enorme, e a qualidade ótima. Meninas se acabaram na picanha. Para quem não come carne, o restaurante faz vários peixes na brasa, como salmão, linguado e tem pratos que são servidos na mesa como risoto de camarão, arroz de bacalhau, entre outros.

Quando achei que não iriam comer mais nada, chega o carrinho de sobremesas, e tinha nada menos do que a sobremesa favorita delas: petit gâteau.

Conclusão
Além de ótima qualidade das carnes, variedade de acompanhamentos e até de outros pratos que não são carnes, a Lago Sul tem ainda um ótimo preço, principalmente se comparar às churrascarias do Rio, chegando a ser praticamente a metade. Eu particularmente gosto de não ter buffet e de pedir na mesa o que todos vão comer, faz com que o grupo que esteja junto fique mais tempo junto, sem aquelas paradas para pegar algo, além é claro que a comida não fica exposta. A vista do Quitandinha é a cereja do bolo, e super recomendo a ida à churrascaria e em seguida a visita guiada no palácio.
Informações
Site: http://www.lagosulchurrascaria.com.br/
Endereço: Estrada Ayrton Senna S/n
Telefone: 24 2237-1947
Horário: Segunda à sábado de 11:30h às 22:30h e domingo de 11:30h às 18:30h
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Mais fotos da Churrascaria Lago Sul
Sobre a viagem
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Onde assistir ao pôr do sol em Petrópolis

Sou dessas que faz essa pergunta em todos lugares que chega. Simplesmente eu adoro os pores do sol, a beleza do show que o nosso astro rei faz todas as tardes me encanta, e claro, não poderia deixar de procurar pelo pôr do sol mais bonito de Petrópolis, durante nossa #RoadTripRio.

Confesso que primeiro eu procurei pelo Google, e simplesmente não tive resposta... e por fim eu perguntei a um local, mais precisamente a um simpático garçon da Churrascaria Lago Sul, e ele me indicou 2: a rampa de voo livre do Parque São Vicente e o Trono de Fátima.
Rampa de Voo Livre Parque São Vicente em Petrópolis
Mais do que um pôr do sol espetacular, daqueles onde as pessoas se juntam no final de tarde para assistir e aplaudir, a rampa de voo livre do Parque São Vicente é, a qualquer hora do dia, um lugar com um visual espetacular da serra de Petrópolis, e com o tempo limpo, é possível ver o Rio de Janeiro, o Cristo Redentor e até a Pedra da Gávea. Simplesmente imperdível! Para chegar lá, que fica no bairro Quitandinha ( o mesmo do Palácio Quitandinha) , basta colocar o GPS para achar o restaurante Nas Nuvens.
Endereço: Rua Paula Buarque, 818

Trono de Fátima em Petrópolis

Para quem não conhece, o Trono de Fátima é um dos cartões postais da cidade e foi inaugurado em 1947. Foi idealizado pelo Frei José Pedreira de Castro, que conseguiu levantar o monumento à Virgem mediante donativos populares e festas religiosas. O monumento foi projetado pelo mesmo engenheiro que fez o Cristo Redentor, o Heitor da Silva Costa. A imagem de N.S. de Fátima foi esculpida em Pietrasanta, na Itália, pelo escultor Enrico Arrighini, e sob o monumento tem uma cripta onde acontecem todos os dias 13, uma missa em homenagem à santa. No espaço onde se encontra o Trono de Fátima tem uma lanchonete e uma loja de lembrancinhas.

Mas não é só o lado religioso que atrai a visita ao Trono de Fátima. Lá de cima se tem um visual bem bacana da cidade de Petrópolis e o sol se põe por cima das montanhas, fazendo um show a parte.
Para chegar lá é preciso pegar uma estreita rua logo após o Relógio de Flores na rua Monsenhor Bacelar, e basta seguir as placas ou colocar o nome da atração no GPS.

Minha sugestão é que vá cada dia em um dos lugares para contemplar o show que o sol dá todas as tardes!
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Museu Imperial em Petrópolis

Já contei em outros posts que Petrópolis está intimamente ligada à D. Pedro I e D. Pedro II, que sonharam e realizaram esse sonho de construir uma residência de verão para a família Real no local, o palácio que hoje é o Museu Imperial.
Museu Imperial
Construído entre 1845 e 1864, o palácio tem arquitetura neoclássica e era, de acordo com o próprio, a residência predileta de D. Pedro II, e onde ele passava mais que o verão, praticamente meio ano do Imperador era na sua residência de verão em Petrópolis.

São nada menos do que 44 cômodos, duas alas, um corpo central e um andar superior, em que se destacam a sala de jantar, a sala de música, a sala do trono, os aposentos imperiais e seu escritório. Todos os espaços preservando características da época de D. Pedro II. Do lado de fora, um belíssimo jardim planejado e executado pelo paisagista Jean-Baptiste Binot.
E não é apenas pelo tamanho que o palácio, hoje museu, impressiona. Até os mais distraídos são levados a reparar nos pisos (até porque todos têm que colocar as famosas pantufas para visitar o museu) , como o do vestíbulo que é de mármore de Carrara e de mármore preto vindo da Bélgica, assim como outros pisos e esquadrias feitos deem madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do Império.

Sem contar com o riquíssimo acervo de peças que remetem à monarquia. Desde móveis, passando por obras de arte, pinturas e principalmente objetos pessoais da família real. Como não é possível fotografar, a querida Patrícia França, assessora de imprensa, me enviou algumas fotos de alguns objetos do acervo. Entre elas está a foto da coroa de D. Pedro II, fabricada especialmente para a sua sagração e coroação, e que foi feita inclusive com brilhantes e um fio de pérolas da coroa de seu pai, que também está no museu. Ela também me enviou foto de um objeto com grande importância histórica: a pena que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea.

Após a Proclamação da República, o Palácio se transformou em escolas, até que no governo de Getúlio Vargas o palácio se transformou em museu, sendo inaugurado em 1943, e hoje conta com um acervo de mais de 300 mil itens.
A visita ao Museu Imperial
Antes de entrar no museu é preciso colocar as pantufas, conforme falei acima, que são para não danificar os pisos do museu. Ainda no hall de entrada, todos os visitantes devem deixar bolsas, mochilas, máquinas fotográficas no guarda-volumes , que é gratuito, e cada um ganha a sua chave.
Pessoas com problemas de locomoção e cadeirantes podem acessar o Museu Imperial através de outra entrada, com rampa. Para acessar o segundo andar o museu disponibiliza, para essas pessoas, um um elevador .

A visita dura aproximadamente 1 hora e meia e é uma imersão nos tempos do Império. Meninas ficaram encantadas com tudo, e não tem como não ficar.
O museu conta ainda com o Duetto´s Café e Bistrô , e fiquei aguando mas como tínhamos almoço agendado não deu pra ir, mas falam maravilhas dos doces, bolos, e também da comida de lá. Ficou pra próxima visita!
Conclusão
Não tem como não curtir a visita ao Museu. O acervo é super bem cuidado e riquíssimo, proporcionando uma aula de história do Brasil. A visita vale em qualquer idade, e no caso das minhas filhas, impressionou muito!
Informações
Site: http://www.museuimperial.gov.br/
Endereço: Rua da Imperatriz, 220 – Centro
Estacionamento: Na rua e com o cartão do sistema rotativo de Petrópolis. Também existem estacionamentos particulares, porém mais caros.
Telefone: (24) 2233-0300.
Agendamento: (24) 2233-0345.
Sarau Imperial Som e Luz: (24) 2233-0362.
Visitação: terça a domingo, das 11h às 18h (bilheteria até às 17h30).
Ingresso: R$ 10,00 - Estudantes e pessoas acima de 60 anos: R$ 5,00. Acima de 80 anos e crianças até 6 anos : acesso livre.
Sarau Imperial: Sextas e sábados às 18h30- R$10,00/meiaR$5,00
Som Luz: Quintas, sextas e sábados às 20h -R$20,00/ meia R$10,00
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