Roteiro de 3 dias em Barcelona

Nada menos que a maior metrópole da Europa dentre as localizadas na costa do Mediterrâneo, a segunda maior cidade da Espanha e a principal cidade da Catalunha. Essa é Barcelona! Tenho um carinho especial pela cidade, e acho que é o tipo de cidade que dá facilmente para morar. E tem praia.. :) Mas acho que o que mais impressiona em Barcelona é o legado que Antonio Gaudí deixou nela, o que a deixa diferente de qualquer cidade do mundo.
Apesar de ser corrido, e principalmente de não dar tempo de curtir Barcelona como ela merece, com esse roteiro dá pra conhecer os pontos principais em três dias.
Primeiro dia: dia de Gaudi - City Tour com ônibus

Sempre recomendo esse city tour em Barcelona, acho que quando se tem pouco tempo é a maneira mais fácil de se conhecer. Alguns pontos são distantes e já que é preciso pegar algum meio de transporte o ônibus turístico funciona melhor, até porque mesmo dentro dele se conhece melhor a cidade do que de metrô.. O legal dele é que você pode descer no ponto turístico que lhe interessou, conhecer , e voltar ao ponto para pegar outro ônibus e continuar o trajeto. Fiz com essa empresa, que tem 3 rotas e recomendo começar com a Ruta Blava, pois pega pontos distantes e ao mesmo tempo imperdíveis, e que merecem a descida do ônibus, como La Pedrera, Sagrada Família, Parc Guell e o estádio do Barcelona (não há um homem que não queira conhecer rs).

O bilhete é único e pode fazer as outras também, inclusive tem paradas que fazem essa conexão, mas eu ainda prefiro conhecer o máximo possível da cidade à pé. A Sagrada Família, maior obra de Antonio Gaudi que viveu nela por 16 anos e que ainda está em construção merece uma visita de pelo menos 1 hora. O lindíssimo Parc Guell, considerado patrimônio da humanidade pela Unesco, merece, tanto pelo seu tamanho, beleza e vista, ao menos 2 horas de visitação. É um dia de imersão nas obras de Gaudí e faz qualquer um sair da cidade fã dele, mesmo que não entenda muito de arquitetura. Se organize nas paradas para que a Sagrada Familia fique para a parte da manhã e o Parc Güell para o começo da tarde.

Segudo dia : Barri Gòtic, o centro de Barcelona e parte mais antiga da cidade.

A Plaza Catalunya é a praça central de Barcelona e pode ser o ponto de partida. Era lá que ia diariamente e onde tem um El Corte Inglés que era meu ponto de referência. Trata-se de uma mega loja de departamento que vale a pena dar uma conferida.

Saindo da Plaza Catalunya em direçao ao mar você vai chegar nas Ramblas. O nome Las Ramblas vem do árabe ramla, que significa "leito de rio seco. É um tipo de rua larga e com grande movimentação de pedestres típica da Catalunha. Possui várias lojas, cafés, restaurantes, floriculturas e performaces de vários tipos (mímicos, atores, músicos etc.). Vive lotada principalmente de turistas e por isso mesmo é um lugar pra ficar atento à bolsa.

Ao caminhar pelas Ramblas não deixe de entrar uns minutos em La Boqueria, cheguei a encontrar pão de queijo e outros produtos brasileiros lá. Siga pela esquerda, pela Portaferissa e caminhe por entre as ruazinhas até chegar na Catedral da cidade. Vale a pena entrar nessa linda construção em estilo gótico. E seguindo o mesmo estilo de construção, dê um passeio pelo bairro gótico admirando a arquitetura da baixa idade média.
Volte para a Rambla e continue indo em direção ao mar. Ao final das Ramblas você vai encontrar o Monumento a Colombo, u ma das principais estátuas de Barcelona. È possível subir até a base da estátua, mas com 3 dias é melhor só tirar fotos de fora. Depois é só voltar um pouco pelas Ramblas e terminar o dia no Museu Picasso .
Terceiro dia: Montjuic :Teleférico, Castelo, Mirador de l'Alcalde, Fundação Miró. Port Olimpic e Praias.
Pode-se chegar lá pegando o metrô até a Plaça Espanya e subir até o Palácio do Montjuic. Subindo mais um pouco se chega no Estádio Olímpico, mas recomendo ir direto para o Castelo de teleférico . Se conseguir se organizar dá tempo de visitar a Fundação Miró. Mas também é possível ir com o ônibus de turismo pela Linha Vermelha.

Essa mesma linha leva até o Port Olimpic. Dali vale a pena dar uma caminhada : indo para a esquerda,vai passar pelas praias Nova Icària, Bogatell, Mar Bella e a Nova Mar Bella.

Eu fui para o lado direito que passa pela Barceloneta, bem badalada e onde comi uma paella em frente ao mar.
Já tem hotel para se hospedar em Barcelona? Reserve pelo nosso link de afiliado no Booking e ajude o blog:
Roteiro de 3 dias em Fernando de Noronha

Não recomendo menos de 5 dias em Noronha. É uma viagem cara, com preço alto de aéreo e de hospedagem, mesmo que seja uma pousada domiciliar, Noronha é um lugar caro justamente por ser uma ilha e tudo chegar lá pelo mar.
Mas se o tempo for curto e tiver apenas 3 dias inteiros na ilha, dá pra conhecer bastante dela com esse roteiro que não tem aluguel de buggy.
A maior preocupação é quanto ao mergulho de cilindro, essa atividade requer pelo menos um dia de intervalo para viajar de avião por isso coloquei no 2o dia do roteiro e isso não pode ser mudado. Essa dica de roteiro contempla o que há de mais especial na ilha.
Primeiro dia: Ilha Tour. Eu sempre recomendo esse passeio pro primeiro dia. Ele sai às 08:00hs da manhã e percorre as principais praias da ilha, passa pelo Museu do Tubarão, pelo buraco da Raquel, dura em média 8 horas e dá uma ótima noção geográfica da ilha. O passeio é com guia que ainda conta as histórias da ilha, realmente vale a pena. O fim do passeio é no Mirante do Boldró contemplando o pôr do sol lindo com vista dos Dois Irmãos.De noite, palestra do IBAMA no projeto TAMAR.

Segundo dia: Passeio de barco pela manhã . É nesse passeio que dura a manhã toda que é possível ver os golfinhos pulando em volta do barco. Imperdível.

Na parte da tarde, mergulho com cilindro, seja batismo ou para credenciados. De noite, palestra do IBAMA no projeto TAMAR

Terceiro dia: O horário depende da maré, é bom verificar a tábua e se organizar. Trilha longa Atalaia-Caieira. Dura entre 4 e 5 horas. Eu recomendo a trilha longa porque o visual é incrível,costeando quase todo o mar de fora. O mergulho livre na praia da Atalaia é incrível com direito a ver filhotes de tubarão. Essa trilha é bem cansativa, mas eu acho que vale a pena fazer o passeio de Planasub ou Aquasub, mergulho a reboque de lancha, com pranchinha. Como não faz esforço é bem tranquilo pro dia. De noite, palestra do IBAMA no projeto TAMAR.

Se tiver uma manhã livre ou o fim de tarde de chegada livre, vale a pena fazer a caminhada pelo centro histórico da ilha e conhecer depois dele, caminhando, as praias do Cachorro, do Meio e da Conceição pois nenhum dos passeios passa por elas.
Vale a pena também escolher uma das noites para ir no famoso forró do bar do Cachorro e escolher entre um sábado ou uma quarta ir jantar no Festival Gastronômico da Pousada Zé Maria.
Talvez você se interesse por esses posts
Algumas dicas gastronômicas de Noronha
Já tem onde se hospedar em Noronha? Reserve pelo nosso link de afiliado no Booking
Pousadas e hotéis em Fernando de Noronha
Passeio de barco pelo Rio Douro
Seção Dica do Leitor: enviada por Erick Pessôa

Eu sou um grande fã do norte de Portugal e já visitei essa região por diversas vezes e tenho a cidade do Porto no meu coração. Já visitei vários pontos turísticos clássicos que em um futuro breve irei descrever e também já fui à várias cavas em Vila Nova de Gaia mas tinha um passeio em específico que sempre quis fazer mas por falta de tempo nunca tive a oportunidade; o passeio de dia inteiro no Rio Douro.
Pelo visto existem diversas variações desse passeio mas o que eu mais queria era um que sobe o rio Douro de barco mas existem passeios que vão de trem, ônibus e van. Mesmo subindo de barco o rio, a volta ainda será ou por ônibus ou por trem (ou comboio, como é chamado aqui na terrinha). Sem nenhum critério específico, fui parar com a operadora Barcadouro . O passeio em si parte do Cais de Gaia (Vila Nova de Gaia) às 8:30AM e navega o rio Douro até Peso da Régua, chegando lá por volta de 3:15PM. De lá, um trem parte 5:00PM de volta ao Porto, chegando na estação São Bento (estação central da cidade).
Vamos agora aos detalhes do tour. Quando compramos o voucher (no verão o valor do tour estava em 65 euros) nos foi enfatizado que o barco partia às 8:30AM em ponto e o operador ficou surpreso quando comentei que estava com o meu próprio carro e a 40 minutos do cais. Com todo esse receio, saímos bem cedo e cheguei sem maiores problemas quase uma hora antes do horário marcado. O tour oferece desconto no estacionamento Luiz I mas este é bem longe, perto da ponte ..... Preferi estacionar mais próximo ao cais, no estacionamento ao lado do teleférico. Por 14 horas de estacionamento, paguei um pouco mais de 13 euros.
O embarque assusta um pouco pois não tem organização de fila. Fiquei meio frustado pelo fato deles só deixarem embarcar no navio às 8:30, com isso, era óbvio que não zarparíamos no horário marcado mas sim por volta das 9:00. O embarque também é lento pois cada grupo tem uma mesa pré-definida, aí vem uma dica; quando fizer a reserva, peça lugares na mesa perto da janela, de preferência do lado esquerdo (usando a proa como orientação) pois terá mais coisas para se ver pela janela e é mais fácil tirar fotos. Se não conseguir um bom lugar, não fique frustrado, o barco tem dois andares e o deck superior é a céu aberto, de onde pode-se tirar ótimas fotos e apreciar a paisagem. O tour não tem muitas explicações (se eu não me engano, quatro ou cinco vezes) que são feitas via auto-falantes em português, inglês e espanhol. O problema é que se estiver nas mesas, é quase inaudível pois com o barulho das pessoas e dos motores se torna impossível ouvir.

Não há dúvida que o tour é para se apreciar a bela paisagem do vale do Douro, onde os morros são escarpados para o plantio das uvas que virão a se tornar o mundialmente famoso vinho do Porto. No verão a temperatura na região pode chegar aos 36 graus então é altamente recomendável protetor solar pois como venta bastante, não se sente tanto calor, principalmente se estiver no deck superior do navio.
Uma boa dica é levar sua própria garrafa d’água e talvez alguns petiscos. Não sei se foi o fato de ter saído de casa às 7AM ou fome mesmo mas achei bem fraco o fato de dizerem que oferecem café-da-manhã mas na verdade são apenas dois pãezinhos com manteiga ou geléia e café ou suco. E só até ao almoço. Qualquer bebida é paga à parte, inclusive água (80 centavos de euro por 250ml). O almoço foi servido só às 1:40PM, quando eu já estava quase morrendo de fome. Não sei se o menu é o mesmo mas no nosso caso foi uma sopa de batata, carne assada com batatas e um bolo de chocolate. A comida estava surpreendentemente saborosa para comida de um passeio de navio e ainda nos foi oferecido repetições. Acompanhando o almoço, vinho branco e tinto, juntamente com uma garrafa d’água para a mesa.
Ao longo da viagem, o barco para por duas vezes para atravessar duas eclusas mas em nenhum momento podemos desembarcar, a não ser no destino final, Peso da Régua. Chegamos lá por volta de 3:15PM e como o trem só sai às 5:00PM. O que tem para fazer em Peso da Régua? Segundo o próprio guia, nada. A cidade na verdade é uma vila mínima. Tem um pequeno museu do Minho com pouquíssima coisa para se fazer. Existe alguns passeios à vinhas locais. Como já conhecíamos várias vinhas, fomos na garrafeira do seu Oliveira onde podemos comprar vinhos do Porto artesanais de 20, 30 e 40 anos de idade por preços excepcionais (também comentarei em breve).
A estação de trem fica 5 minutos de caminhada do cais do Peso da Régua e é bem pequena. A viagem de trem é tranqüila com uma linda vista de um ângulo diferente do rio Douro. O trem é um trem intermunicipal comum, nada de especial, na verdade é uma viagem até meio longa, levando mais de duas horas. Bom para tirar uma sonequinha. Saltamos na estação de São Bento então é bom prestar atenção para saltar na estação certa. De qualquer forma o guia irá passar avisando que a próxima estação teremos que saltar. O grande problemas que tivemos é que a estação de São Bento fica distante do cais de Gaia e precisa-se pegar um taxi, que com o trânsito do Porto, pode-se levar um tempo para chegar de volta ao cais (uma corrida de aproximadamente 6 euros). Antes de sair da estação, gaste uns minutos apreciando os lindos mosaicos de azulejos da estação, são espetaculares e um dos poucos em Portugal que é colorido.

A conclusão é que o passeio vale a pena. Não é perfeito mas por 65 euros um passeio de 11 horas incluindo almoço não é fácil de achar. Isso sem contar que a paisagem do vale do Douro é de se tirar o fôlego. Tendo um dia disponível nessa área, é definitivamente algo que pode ser feito.
Erick também é blogueiro e seu blog é o Vivo Viajando
Meus perrengues de viagens
São aquelas situações que atrapalham e podem chegar a estragar uma viagem, mas que depois de tudo faz a gente rir... Acaba que a gente pouco compartilha, a não ser em casos que a culpa é dos outros , de alguma empresa, e mesmo assim algumas vezes eu esqueço de fazer o post.. Por isso resolvi reunir em um único post alguns perrengues de viagem..

2001 - Paris - Esse foi o maior, ou melhor, o mais impactante perrengue em viagem.. Era minha primeira ida à Paris.. imaginem a expectativa? E simplemente ao chegar na cidade luz eu me deparei com uma GREVE CULTURAL.. significa? Que todos os museus estavam em greve! Fiz tudo que podia fazer nos primeiros dias.. batia ponto no Louvre diariamente na expectativa dele abrir e nada.. Acabei conhecendo a Eurodisney por absoluta falta do que fazer, porque não estava no meu roteiro. Passei 5 dias em Paris e os museus fechados. De lá continuei minha viagem pela França de carro, passei pelo Vale do Loire , fui até a Riviera Francesa e no dia que ia sair de Nice recebo a noticia que a greve tinha acabado! Abandonei o hotel no começo da noite e partimos de volta pra Paris, 8 horas na estrada e direto pro Louvre. Dormir? Viajante não pode pensar nisso nesse momento! Conheci o Louvre e a Monalisa.. de lá fui direto pro aeroporto.. Hoje eu penso que foi uma sorte a greve acabar um dia antes de voltar ao Brasil.. Os outros museus ficaram para as visitas posteriores..
2001 - Palácio de Versailles - Ainda na mesma viagem.. alguém reparou no ano? Pois é.. essa ida pra Europa foi um mês depois do atentado de 11/09. O clima em aeroportos, museus, lugares de muita visitação era mega TENSO! E tudo era revistado .. Pois bem.. entrando no Palácio de Versailles mandaram colocar a câmera na esteira pra checar sei lá o que.. Quando passo pelo detector de metal vejo que a câmera está saindo inclinada da esteira.. e não deu tempo.. ela se espatifou no chão .. Sorte que viajava com 2 câmeras.. e não perdi o filme (sim, é da época de filmes)
2001 - Gouda - Holanda - Aproveitando que a Holanda é pertinho da França, fui visitar minha prima na cidade que ela morava, Gouda, na Holanda. e fui de carro. Minha prima me tranquilizou que na Holanda todo mundo falava inglês fluente.. fiz todos os mapinhas pra chegar na cidade, salvei o telefone da minha prima no notebook e fomos.. O problema é que em uma rotunda erramos alguma entrada.. Tentei ligar o notebook: sem bateria.. precisamos parar pra perguntar.. e perguntávamos em inglês onde ficava GOUDA com a pronúncia que falamos do queijo gouda aqui.. afinal é de lá.. E ninguém sabia da cidade.. No 3o lugar mostramos a cidade no mapa, e o vendedor da lojinha solta um "Rauda" que é a pronúncia de Gouda lá.. e aí conseguimos chegar na minha prima..
1998- Orlando - Todo mundo sabe que pra viajar para Orlando, tirando o caso de se hospedar na Disney, é preciso alugar carro. E claro que aluguei, tudo bonitinho antes de ir. Mas, dentro do avião, na ida, em um momento estilo "esqueceram de mim" , descobrimos que a carteira de motorista tinha sido deixada no Brasil e não poderíamos pegar o carro na locadora. Resultado, assim que o avião pousou, ligamos pro Brasil e pedimos para a minha então sogra dar um jeito de mandar a carteira. A pobre foi pro aeroporto e não me perguntem como, conseguiu que uma guia de uma excursão pegasse a carteira com ela e levasse pra Orlando. E nisso, no primeiro dia sem carro, fomos a pé pro Wet'n wild, pelo menos não perdemos um dia. No dia seguinte a santa guia deixou no hotel a carteira.. e na mesma hora corremos para a Hertz para pegar o carro. Com o carro, partimos direto para o Epcot e eu memorizei o lugar estacionado e fomos curtir o parque. Fim do dia, de volta ao estacionamento, no local memorizado, cadê o carro azul que alugamos? Na época a chave não era aquela de abrir com o botão de longe.. e nisso fomos procurando e esperando o estacionamento esvaziar. Até que ele realmente ficou bem vazio, e no lugar que memorizei tinha um carro verde! Enfim, era o nosso carro.. na ansiedade de chegar logo no parque ninguém decorou o modelo, cor ou marca do carro. A partir daí eu anoto ou tiro foto de tudo.. rs
1996 - Boston - Outubro é baixa temporada em quase todo lugar do mundo né? Menos em Boston por causa da mudança de cores das árvores, e realmente a cidade fica linda! Bem, nessa época morava em White Plains, em NY, e viajava de carro nos fins de semana. Em um fim de semana de outubro decidi conhecer Boston, peguei a estrada e não reservei hotel. Chegando lá ainda fui dar uma volta na cidade, até que lá pelas 8 horas da noite resolvi procurar hotel. Tudo lotado!! Em uma verdadeira peregrinação de hotéis, paramos em um e ao conversarmos em português entre a gente, um funcionário do hotel veio em nossa direção. Era brasileiro e ao saber da situação resolveu ajudar (brasileiro é tudo de bom). Ele saiu ligando pra todos os hotéis da cidade e só achou vaga no Hyatt de Cambridge. Aceitamos.. afinal estava mega frio, 8 graus Celsius, e já era tarde. Essa brincadeira custou na época 250 dólares.
1996 - Campos do Jordão: E esse erro de viajar sem hotel em Boston já tinha sido cometido em Campos do Jordão em julho! No mesmo esquema, fomos conhecer a cidade, a feirinha, fizemos compras.. e na hora de achar hotel? tudo lotado, claro. Até que achamos um quarto em um hotel razoavelmente caro e que o aquecedor não funcionava direito.

2005 - Fernando de Noronha: Na minha primeira ida pra Noronha eu consegui conhecer até o único hospital da ilha. Enquanto fazia o mergulho na Praia da Atalaia, que é super rasa e cheia de coral, eu consegui abrir o dedão do pé em um dos corais. Não precisou de ponto, por muito pouco, e apenas fiz um mega curativo para poder continuar mergulhando e fazendo as trilhas.
2000 - Flórida: Era uma viagem de carro por toda a Flórida, e sabe como é, brasileiro não está acostumado a estrada boa, carro bom.. acaba correndo . De repente vem a polícia, sirene, manda parar o carro .. e brasileiro só piora com suas brincadeirinhas tolas que só funcionam aqui. Chegou uma hora que eu achei que o policial ia prender o então marido, ou apreender o carro. Mas apenas multou, gravemente, e terminou o sermão dizendo que ele era "um perigo para a sociedade".
2008 - Europa: era minha primeira viagem longa com as meninas.. preparei as malas com todo cuidado.. Pra ter uma idéia, eu levei fraldas para as 2 para os 15 dias de viagem, já contei isso no post da época.. Mas enfim, o que não contei é que fui de TAM pra Paris, sendo fiz conexão lá para ir para Lisboa. Chegando em Lisboa umas 9 horas da noite, e ficamos esperando uma das malas que não apareceu. A sorte é que a mala era com mais roupas minhas do que coisas das meninas, mas lá fui eu parar às 11 horas da noite, com 2 bebês mortos de cansaço da viagem, no shopping Vasco da Gama e fazer um mini kit para um dia (com roupas, calcinha, leite delas) que foi a previsão da entrega da mala e que foi cumprida.
2012- Costa do Sauípe : Esse perrengue eu contei nesse post. Perdi um vôo e troquei para o seguinte porque simplesmente o passaporte não tem a filiação e eu não podia provar que era mãe das meninas.. Fico imaginando se isso acontece na volta.. sem ter como me entregarem a cópia da certidão.

2006 - Cancun : foi na viagem pra Cancun,mas o perrengue foi na conexão em Miami. estava grávida de 6 meses das meninas.. um mega barrigão.. e usava calça jeans de grávida. A maioria dessas calças vem com uma espécie de ajuste de ferro que faz com que a calça caiba durante toda a gravidez. Chego em Miami e passo no detector de metal e claro que apita. Explico que é a calça mas a senhora não se conforma e manda passar diversas vezes.. Até que ela me entendeu e sugeriu que eu tirasse a calça (oi?) e foi então que o pai das meninas se meteu e me salvou dessa situação constrangedora.
Mas é como dizem.. perrengue não mata, ensina a viajar... e fica mais difícil cometer os mesmos erros.. :)
Disneyland Paris, ou como é mais conhecida: Eurodisney

Esse ano a Eurodisney fez 20 anos, seus portões foram abertos oficialmente para o público no dia 12 de abril de 1992. Já estive duas vezes lá, e por mais que mude de nome sempre chamarei Eurodisney.

Confesso que na primeira vez que fui, a qual esperava encontrar algo muito próximo ao que é o Walt Disneyworld Resort de Orlando, eu não curti. Na verdade a Eurodisney, para tentar ser aceita pelos franceses, precisou de diversos toques da cultura local para diminuir o preconceito dos franceses com relação ao modelo Disney de sonho norte americano. Uma das coisas que mais me chocou foi a não restrição ao cigarro no parque, entre outras coisas, mas isso me irrita muito nas filas. Já li que na época da inauguração, o sindicatos de trabalhadores da França não curtiu muito as exigências de controle de qualidade Disney e chegaram a ameaçar a fazer greve porque os artistas eram "obrigados" a "sorrir demais" e consideravam isso contrário à natureza humana. Mas em compensação, no parque de Paris os requintes são maiores, a ponto de algumas fantasias serem desenhadas por renomados costureiros franceses. Eu sempre gosto de alertar sobre essa diferença cultural da Eurodisney para que não haja a mesma decepção que eu tive no primeiro momento.
O grande charme do parque é o castelo: é rosa e da Bela Adormecida. As meninas que curtem muito isso! E é lindo! O parque também tem a sua Main Street (com os mesmos propósitos) e também é dividido pelas regiões Fantasyland, Frontierland, Adventurelande Discoveryland . As atrações são em sua maioria cópias ou versões de atrações dos parques dos EUA.
Fantasyland é a terra dos pequenininhos... quem for com crianças por volta de 4 e 5 anos deve dar uma atenção especial à essa área e por isso vou focar mais nela no post.

O fofo e aparentemente inofensivo Alice's Curious Labyrinth foi o meu trauma na primeira vez que meninas foram. Letícia tropeçou e caiu de cabeça no meio-fio e lá fui eu parar nos Primeiros Socorrose aí sim eu me senti na Disney: fui atendida super bem em inglês (na Eurodisney, ao contrário do Japão, o inglês não é a única língua) e ela ganhou um "Atestado de bravura e coragem" assinado por todos os personagens da Disney por ter sido medicada e ficado boa :)


Sei que isso vai me dar um problema no futuro porque a irmã não vai ter o mesmo atestado rs Mas, vontando às atrações que recomendo na Fantasyland: It´s a small world , que assim como em Orlando é uma gracinha para os pequenos; Dumbo the Flying Elephant, Mad Hatter's Tea Cups, Peter Pan's Flight pontos obrigatórios quando se está com as crianças.
Na Frontierland eu recomendo a Big Thunder Mountain (montanha russa no mesmo esquema da de Orlando com o mesmo nome) e Phantom Manor , que tem esse nome em Paris mas é conhecida dos outros parque como Haunted Mansion.
Na Adventureland tem a montanha russa Indiana Jones and the Temple of Peril e Pirates of the Caribean que é mais interessante em Paris que em Orlando.

Na Discoveryland tem o Buzz Lightyear Laser Blast, que assim como o joguinho com o mesmo tema no de Orlando as crianças na faixa de 4,5 anos não entendem muito bem, mas as maiores curtem. Tem a Space Mountain, velha conhecida de Orlando, que eu sempre vou.. adoro montanha-russa no escuro! ;) E ainda o Star Tours, um simulador de nave espacial e que é a cara de todos os nerds rs

Dicas:
- Pegue a programação das paradas dos personagens assim que entrar no parque e não perca! Digo isso porque a primeira vez na Disney em Orlando eu fiquei emocionada. As paradas da Disney fazem parte de todo o ritual e precisam ser vistas ;)
- Muitas atrações tem o fastpass e é só verificar no mapa pra utilizar isso, é uma mão na roda;
- Eu acho que um dia é o suficiente para a Disneyland Paris, até porque não é perto do centro da cidade. As duas vezes que fui, fui de carro mas vejo que sou uma das poucas turistas que aluga carro pra ir lá e vale a pena checar preço, pode não ser tão caro como você imagina. Mas é possível ir de metrô/trem
- Evite final de semana e quarta-feira, pois é normal na França as escolas darem o dia como de descanso.

Ainda não conheço o Walt Disney Studios de Paris.. está na listinha e quando for conto aqui :)