Bern - a capital da Suíça
Bern – a capital da Suíça

Uma das capitais mais subestimadas do mundo, e injustamente, pois Bern, ou Berna, é uma cidade surpreendente. Com status de patrimônio da humanidade da UNESCO, por conta do patrimônio medieval, a cidade do século XV é capaz de fazer você voltar ao passado, sem que isso signifique que pareça ter saído da Suíça e ainda com toques de modernidade.

Bern ao anoitecer
Bern ao anoitecer

Diz a lenda que o nome da cidade foi dado 100 anos após  sua fundação e de uma maneira no mínimo curiosa: o Duque que mandava na cidade tomou a decisão de que o nome da cidade seria o nome do primeiro animal que ele encontrasse em sua caçada. Por sorte foi um urso e não uma lagartixa rs

Conheci a cidade durante o Swiss Experience,  e tive o prazer de ter como guia a simpática Margarete Schaller , uma senhora, que me levou para um  fazer um tour por Old Town, que começa mais ou menos na estação de trem, onde fica o St Christopher (templo em renovação),  que foi a ultima fronteira da cidade,  e vai até o Fosso dos Ursos,  na outra extremidade sendo contornada pelo rio. É em Old Town que você realmente volta à idade média, com ruas estreitas, torres históricas, fachadas de granito, fonte e  arcadas. Ao mesmo tempo é um lugar com muitos bares, cafés, butiques e adegas. É um lugar pra ser explorado a pé, e foi o que fizemos. 

Rio Aare
Rio Aare

Andamos pelas feiras e jardins, fomos ate o Parlamento, casa do Congresso Nacional Suíço, que é uma construção de 1902 super bonita. Achei interessante que os parlamentares se encontram apenas certa quantidade de vezes por ano, e no resto do tempo eles mantém suas profissões. A visita só pode acontecer quando o Parlamento está em recesso, caso contrário, poderá apenas conhecer a galeria pública.

A cidade tem 3 entradas e nós passamos por todas: a última fronteira, onde fica o St Christopher; a torre da prisão (segunda expansão da cidade); e a torre do relógio (primeira expansão da cidade).

Zytgkigge - Torre do Relógio
Zytgkigge – Torre do Relógio

O Zytglogge de Bern (a torre do relógio) é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Primeiramente foi construída para ser uma prisão, mas após um incêndio em 1405, foi convertida em um campanário. Tem sempre alguém olhando para a torre, isto porque nela você vê dois relógios: o grande e “normal”, e embaixo o menor e astronômico, com a hora solar. Ao lado dele ficam as figuras mecânicas que giram por quatro minutos antes da hora cheia. Primeiro o galo canta, depois o bobo da corte toca os sinos. Em seguida o galo canta mais uma vez e quando vira a hora cheia, Cronos gira o relógio de areia que carrega na mão e conta as batidas do sino. A “movimentação” do relógio termina ao final do último cantar do galo. Lógico que o que atrai tantos turistas é justamente o fato da tecnologia ser medieval.

máquinas da torre do relógio
máquinas da torre do relógio
uma das fontes
uma das fontes

A cidade tem uma várias  fontes, que eu tenha contado e tirado foto, foram 8. Cada uma tem o seu significado. Todas com agua potável, para humano, cachorro grande e cachorro pequeno. Aliás, não dá pra falar de Bern sem falar do Rio Aare, até por causa da sua importância histórica para o lugar.  Com 195 km de comprimento, ele nasce na região dos Alpes, a 1879m de altitude e desce por um vale, passando por Interlaken, Tune até chegar a Bern. Ele emoldura a cidade e no verão, época que eu fui, ele vira atração da cidade, como se fosse uma praia. Impressionante é a cor dele e a limpeza.

O Fosso ou Parque dos Ursos –  Bärenpark, outro ponto turístico de Bern, foi dado à família de ursos da cidade em 2009, depois de muitas reclamações de protetores de animais, que antes ficavam em um poço de concreto.  São 600 m2  de área, à beira do Rio, cheio de árvores.

Infelizmente passei pelo Museu Einstein e não pude entrar, por conta da falta de tempo e confesso a frustração. O cientista desenvolveu a teoria da relatividade em 1905 em Bern, por isso a localização do museu, que por sinal fica no apartamento onde o próprio morou de 1903 a 1905.

 

O almoço foi no Restaurante Rosengarten, que tem o mesmo nome do Parque (que como o nome diz é de rosas) onde ele fica localizado. O parque e o restaurante ficam no alto de um morro, proporcionando uma vista incrível da cidade.

 

Rosengarten
Rosengarten

Depois do almoço foi a hora de andar de ônibus na Suíça, uma experiência realmente única. O destino era o Paul Klee Centre ou Zentrum Paul Klee,, um edifício moderno, de 150 metros, com arquitetura moderna e arrojada, e repleto de arte moderna, principalmente de obras do artista que dá o nome ao museu.  Lá visitei o o Museu da Criatividade Infantil, onde os pais levam seus filhos para ver se tem habilidades artísticas . Achei muito legal, mas acredito que deva ser bem mais bacana em um final de semana com muitas crianças.

 

 

Paul Klee Centre
Paul Klee Centre

Passeio o resto do dia andando pela cidade, que encanta em cada esquina. O jantar foi no Kung Fu Burguer, onde por sinal a comida estava deliciosa. E em seguida ainda conseguir sair para ver as cores da cidade a noite.

 

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Sobre a viagem

O blog viajou a convite da Swiss International Air Lines em parceria com o  Switzerland Tourism  . O projeto #SwissExperience foi idealizado pela  Agência Ptahx . Quem viajou foi o Leonardo Martins, pai das minhas filhas, e que tem o estilo de viagem muito parecido com o meu e fez os relatos. Acompanhe tudo sobre a Suíça nas redes sociais com a hashtag #SwissExperience

 

Parque dos Ursos
Parque dos Ursos

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