Bar do Zeca Pagodinho no Rio de Janeiro

Estive ontem no Bar do Zeca Pagodinho aqui no Rio de Janeiro, fui com amigas e confesso que sem pretensão alguma de postar aqui… mas eis que me surpreendi com um passeio bem legal para quem vem visitar a cidade (e obviamente também para cariocas).


Mas vamos falar do que interessa…. como é o Bar do Zeca Pagodinho. A decoração é a cara dele, aliás tudo é a cara dele e tem a cara dele espalhada em todos os lugares, com fotos de discos, shows, vídeos de show, fotos da infância dele e além de objeto tem até uma escultura de cera de corpo inteiro do próprio Zeca sentado no bar e, claro, tomando uma cerveja. Sentar com o Zeca para uma foto é item obrigatório de quem visita o bar.

O Bar do Zeca foi inaugurado no final de outubro de 2018, portanto está aberto há poucos meses. Situado na Barra da Tijuca (que por sinal é o bairro onde eu moro), zona oeste da cidade, mais precisamente dentro do shopping Vogue Square . Aliás essa localização é inusitada: um shopping de luxo, com restaurantes caros, abrigando um “boteco” com comidas simples e muito samba. O lado bom é que tem a segurança de um shopping além de estacionamento.

São 2 ambientes (li que eram 3 e um era com mesa de bilhar e totó, mas não vi!), um fechado e um aberto imenso, mas totalmente interligado para que todo mundo assista aos shows das mesas. São mais de 1000 metros quadrados projetados pelo arquiteto João Uchôa, tudo, como falei, bem a cara do Zeca, com direito a casa de Xerém, engradados de cerveja, São Cosme, São Damião e São Jorge.

E Sim, falei shows! Todos os dias tem shows à noite (segunda não abre), sendo que às sextas têm 2 shows, e sábado e domingo tem 3, um deles por volta da hora do almoço. Para saber a agenda de shows, que são diários, eu recomendo que entre no Facebook do bar, nesse link. Eu baixei o do mês que vem para vocês terem uma ideia do que rola lá no bar do Zeca.

Quem assina o cardápio do bar é o Toninho do Momo que já desenvolve pratos típicos de botequim. O menu (coloquei fotos no final do post para terem ideias de preços) vai das comidinhas de boteco (empadas, croquetes, bolinhos, pastéis e coxinhas), passando por caldinhos, espetinhos, sandubas, pratos infantis, porções (linguiça, filé, iscas de peixes, batata frita, costelinha), até as comidas “da panelinha”, como rabada defiada, costela desfiada, e a panelinha do zeca, que é purê de inhame com frango com quiabo, ovo frito e torresmo, prato inspirado na música Caviar . Aliás, alguns garçons estavam com camisas escritas “sou mais ovo frito, farofa e torresmo”, também da música. Acredito que todas as camisas sejam trechos de músicas também.
Nos sábados e nos domingos rola a Feijoada do Zeca.

Eu estava com uma amiga que também adora essas comidinhas… começamos com uma porção de bolinho de bacalhau, depois pedimos uma porção de linguiça e caldinho de feijão. A linguiça deu uma queimadinha de leve mas estava boa, e o feijão eu preferiria que fosse só caldo, vem com caroços (não sei se dá para pedir só caldo).

A cerveja é a principal bebida da casa, são várias marcas para todos os gostos e bolsos. Tem quase todas as bebidas, só não vi vinhos… coloquei também no final do post o menu de bebidas.

Eu fiquei só na caipirinha de morango… que já deu uma animada e obviamente no meio da noite já estava dançando ao lado da mesa. Mas se quisesse poderia ir para a frente do palco que tem espaço de sobra pra dançar... e fica cheia!
O show final da noite que eu fui foi ótimo, rolou muita música do Zeca, sambas maravilhosos e ainda teve sambas enredos antigos, como não amar carnaval no meio de junho, aliás, qualquer dia do ano?
Dica: Chegue cedo para conseguir mesa, também é possível reservar!


Serviço: Bar do Zeca Pagodinho
Vogue Square: Avenida das Américas 8585/ss101 – Barra da Tijuca/RJ
Horário de funcionamento do Bar do Zeca Pagodinho:
Terça e quarta das 17h até o último cliente
De quinta à domingo das 12h ao último cliente
(não funciona às segundas)
Capacidade 400 pessoas
Telefon: (21) 3030-9097
Couvert artístico: R$ 25
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Sobre a autora
Flávia Peixoto
Administradora, mãe das gêmeas Camila e Letícia, carioca, apaixonada por viajar. Gosto de todas as fases, desde o planejamento até a revelação das fotos. Curto enoturismo, ecoturismo, viagem de luxo, romântica, e principalmente viajar com as filhotas.
Praia da Joatinga no Rio de Janeiro
A Praia da Joatinga é uma das mais bonitas praias do Rio de Janeiro e uma das que tem mais difícil acesso. Eu diria até que é "escondidinha".

Localizada no bairro do Joá, um bairro de casas e mansões que fica em um morro entre São Conrado e Barra da Tijuca, a pequena Praia da Joatinga, tem apenas 300 metros, é acessada através de um condomínio, que embora tenha uma guarita com segurança, o acesso pode ser feito por qualquer um. Mas esse é o acesso de carro... depois de estacionar no pequeno estacionamento que só comporta 60 carros e fica no alto do Joá, ou na rua que leva à ele, é preciso descer uma trilha (que lá atrás já foi de terra e hoje é asfaltada) e passar por pedras. E não são só as pedras que são obstáculos para a chegada à praia.. é preciso ficar de olho na tábua de maré, pois na maré cheia o mar toma conta de quase tudo, ou até tudo e é impossível chegar na areia como também acontece de não ter areia.
Mas isso tudo vale a pena.. diria que o passeio já vale a pena ao estacionar e admirar a vista linda do Mirante Ricardo Menescal. Do alto da montanha é possível ver os surfistas pegando onda na Joatinga, a galera jogando altinho e a pequena faixa de areia da praia abraçada pela montanha. E a descida da trilha também é com esse visual.

Pode imaginar que com esse acesso difícil prejudica também o pessoal que vende bebidas, biscoitos e etc na praia. É uma praia onde se vê poucos vendedores e em determinada época do ano eles nem descem, pois o sol para de bater na areia bem cedo no inverno. Mas tem pelo menos um por ali, mesmo que seja na parte de cima, por isso recomendo já comprar algo antes de descer, porque não é tão tranquilo fazer essa travessia várias vezes no mesmo dia. Cansa rs
O acesso difícil ajuda inclusive a ser uma praia mais segura.. o que deixa a Joatinga mais atraente ainda na minha opinião.

Como chegar
O ideal é ir de carro. Se bem que nos finais de semana, principalmente no verão, vale a pena pegar um taxi, uber ou algo do gênero pois além do acesso ser complicado, são poucas as vagas.
Se estiver de carro vindo da Zona Sul, ao chegar em São Conrado mantenha a direita e siga as placas para a Estrada do Joá. É uma estrada sinuosa e o condomínio que dá entrada para o estacionamento fica por volta do número 2649, esse ponto já é o começo da descida em direção à Barra da Tijuca. Uma maneira de achar o caminho pelo GPS (Maps e etc) é colocar como referência o Clube Costa Brava.
Existem poucas linhas de ônibus que passam "perto" da Praia da Joatinga. Uma delas que parte de Copacabana, bairro onde muitos turistas se hospedam, é a 557, Copacabana-Rio das Pedras. O ponto de desembarque é na Estrada do Joá número 2649, se falar com o motorista ele dá as direções. Nesse caso ainda vai andar acho que um 1km, por aí, até chegar à escada/trilha que desce na praia.

Dicas para curtir a Praia da Joatinga
- Procure ir em dia de semana, principalmente no verão. Não só pela quantidade de vagas mas também por conta da pequena faixa de areia.
- Não é uma praia com muita infraestrutura, portanto se precisa de barraca, cadeira e etc (inclusive seu saquinho para colocar lixo), o ideal é levar.
- Não recomendo ir com crianças, a travessia pelas pedras pode não ser tão tranquila para elas, sem contar que as ondas são fortes e não dá pra curtir direto a água, como criança gosta.
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Museu do Amanhã no Rio de Janeiro

Quem me lê sempre sabe que sou uma carioca apaixonada pela minha cidade, e que estou morando em Orlando há 2 anos e meio. Pelo tempo vocês podem perceber que quando o Museu do Amanhã foi inaugurado, em dezembro de 2015, eu não estava no Rio de Janeiro e passei longos 9 meses pensando em visitar a super nova atração da cidade. Como viemos passar as férias de verão das meninas com a família, reservei um dia para fazer o passeio justamente com a prima, tia, e meu pai, e saímos todos encantados com o que vimos!

Museu do Amanhã e o Porto Maravilha
O Museu do Amanhã fez parte do projeto de revitalização da região portuária do Rio, o Porto Maravilha. Pra quem conhecia ou mora no Rio, a mudança foi absurda! A zona portuária do Rio era, além de feia, decadente. Para completar o caos que era o Cais do Porto do Rio , havia um viaduto no meio do caminho, obstruindo a vista do mar de quem estava no centro da cidade e obstruindo o centro da cidade de quem vinha por mar. E a demolição desse elevado, a Perimetral, foi feita em partes, entre 2013 e 2014. Meu pai, que trabalhou por anos ali na região portuária, ficou maravilhado com toda mudança!
Além do Museu do Amanhã, fazem parte do Porto Maravilha o Museu de Arte do Rio (o MAR), o VLT (veículo leve sobre trilhos, que liga o Aeroporto Santos Dumont à Rodoviária Novo Rio) , a Orla Conde, e vias expressas e túneis. Tudo isso está pronto agora, para as Olimpíada Rio 2016.
A Arquitetura do Museu do Amanhã

Não daria para falar do museu sem falar da estrutura, da arquitetura. Debruçado nas águas da Baía de Guanabara, o museu tem uma forma longilínea e ocupa 15 mil metros quadrados. Como ele é cercado por espelhos d’água, jardins, ciclovia e área de lazer, a área total acaba sendo de 34,6 mil metros quadrados. Quando fui no museu, eu não tinha pesquisado nada sobre a arquitetura dele, e eu e o meu pai tivemos a mesma impressão: do seu formato remeter aos navios do porto, onde está localizado, e debruçado na Baía de Guanabara, também como um navio. E não estávamos tão errados, de acordo com o arquiteto responsável, o espanhol Santiago Calatrava : "A ideia é que o edifício fosse o mais etéreo possível, quase flutuando sobre o mar, como um barco, um pássaro ou uma planta” . Outra informação que pesquisei é de que o formato dele, inclusive as formas vazadas são para que a paisagem ao redor, como o Mosteiro de São Bento (um dos mais importantes conjuntos barrocos do país) e outros edifícios ficassem visíveis de diversos pontos.

O Museu do Amanhã
Como ele próprio se define no site, o Museu do Amanhã é um museu de ciências bem diferente. E não poderia ser de outra forma, afinal o amanhã não existe ainda, portanto é uma reflexão a respeito do que está acontecendo hoje e sua possível consequência no amanhã. A Exposição Principal trata o amanhã dessa maneira, induzindo, através de perguntas separadas por 5 partes, os visitantes à reflexão. Além da exposição principal, o museu utiliza o seu primeiro andar para as exposições temporárias, e eu tive o prazer de ir na "O poeta voador, Santos Dumont".
- Exposição Principal do Museu do Amanhã
As cinco partes da Exposição Principal são: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Como o amanhã ainda não existe, o que se vê no percurso são experiências, muitas interativas, que têm o objetivo de levar o visitante à reflexão. O bacana é que as mais de 40 experiências do percurso são disponibilizadas em português, inglês e espanhol.

A interação é feita com o ingresso do museu, que vira uma identidade lá dentro.

O Cosmos é a primeira parte do museu, onde acontece o filme em 360 graus que leva o visitante aonde tudo começou, com direito a uma pincelada na história do universo. A ideia é fazer a reflexão " Como chegamos até aqui?" . Como o museu está super em alta e a cidade cheia por causa da Olimpíada, a fila para o filme era de 20 minutos.
Na segunda parte da exposição, temos a Terra , que é subdividida em 3 cubos gigantes de 7 metros de altura, cada um com um tema: Matéria, Vida e Pensamento. A parte da Vida foi a que mais deixou meninas curiosas, pois trata do DNA, assunto que até eu acho super interessante.
Se tem uma parte que hipnotiza é o Antropoceno, a área central da exposição. Eu confesso que não tinha escutado essa palavra, e depois descobri que o termo foi criado pelo vencedor do prêmio Nobel de Química de 1995, Paul Crutzen e significa Era dos Humanos (antropo - humanos, ceno - era) . A parte é formada por 6 totens gigantes, de 10 metros de altura, que servem de telões que passam imagens de diversas partes do mundo e mostrando a influência dos homens nelas. Muitas imagens vêm com textos curtos e refletem sobre a pergunta "onde estamos?" O bacana é que no meio dos totens existem espécies de sofás onde as pessoas deitam para mergulharem nas imagens.

A parte dos Amanhãs faz exatamente a pergunta "para onde vamos?". Foi a parte que achei mais simples. O ambiente é feito no formato de 'origami' e essa parte é subdividida em 3 áreas : conviver (sociedade), viver (planeta) e ser (pessoa). Espécies de primas com telas fazem a interação através de perguntas sobre os temas.


O final da exposição é o Nós, onde somos levados a pensar no que fazemos hoje e à pergunta "qual o legado que deixaremos para as próximas gerações?" . A estrutura dessa parte é sim uma espécie de oca de índios, simbolizando a casa do conhecimento indígena. No centro dela um objeto que só entendi depois que pesquisei: uma churinga . O objeto, dos aborígines australianos, é uma ferramenta temporal, que interliga o passado ao futuro. Simboliza o conhecimento passado pelas gerações antigas sendo deixados para as futuras. Confesso que achei essa parte decepcionante, afinal a exposição é super interessante no início, no meio, e termina assim. Merecia um desfecho melhor. Mas, para compensar, atrás do Nós existe um ponto com uma vista incrível para o espelho d'água do museu e para a Baía de Guanabara. Pausa para fotos pois o lugar merece!! A dica é sentar ou mesmo deitar no chão para pegar todo o visual!
Em relação ao tempo do percurso da exposição principal, vai variar de acordo com o visitante e seu interesse. Dá pra passar umas 5 horas tranquilamente no museu, se interagir em todos os lugares possíveis. Diria que uma média de 3, 3,5 horas, só pra essa exposição.

Exposição temporária "O poeta voador, Santos Dumont"

Meninas amaram "rever" Santos Dumont em tão pouco tempo. Afinal no mês passado estivemos em Petrópolis e no Museu Casa de Santos Dumont e elas adoraram! Elas já ficaram felizes de verem uma réplica de tamanho real do 14 Bis na entrada do museu, e só depois eu vim saber que já fazia parte da exposição. Na exposição temporária, que fica no primeiro andar do museu,
Nessa exposição, que já adianto que é bem pequena, Santos Dumont é mostrado como um cientista, empreendedor que se inspirava nas artes.
Como chegar no Museu do Amanhã
Como estávamos com 3 crianças e meu pai, fomos de Uber. Mas se a ideia é ir de transporte público eu recomendo que vá ou de ônibus ou que faça baldeação de metrô com o VLT, pois a estação do metrô mais próxima não é tão próxima assim. Pra quem sai da zona sul tem os ônibus 443 e 455, que deixam o passageiro próximos ao destino (para outras localidades da cidade, consulte no Vá de ônibus a melhor linha e trajeto) Se optar por ir de metrô é só descer na estação Uruguaiana e dar uma caminhada de uns 15 minutos. O super novo VLT (veículo leve sobre trilhos) deixa praticamente na porta, na Parada dos Museus (o Museu de Arte do Rio é praticamente do lado do Museu do Amanhã) . Mas como o trajeto é só no centro da cidade, você pode pegar ele do ponto de partida, o Aeroporto Santos Dumont, ou próximo às estações de metrô como Cinelândia ou Carioca. Se a ideia é curtir o Rio ao máximo, eu recomendo exatamente isso: metrô + VLT . A passagem individual do metrô custa R$ 4,10 e a passagem do VLT custa R$ 3,80, mesmo preço das passagens de ônibus.
Dicas para visitar o Museu do Amanhã
- Compre os ingressos pela internet. Eles são vendidos com hora marcada e já garante que não pegue fila para entrar. O link para comprar é esse aqui.
- Aproveite para visitar o Museu de Arte do Rio, o MAR, ele fica quase em frente e se comprar os dois ingressos juntos, ganha um bom desconto.
- Vá com roupas confortáveis e lembre que o centro do Rio de Janeiro é bem mais quente que na orla. Lembre também que essa região, apesar de estar mais bonita, ainda é perigosa por ter muitos pivetes. Pra vocês terem uma ideia, eu fui agora, na Olímpiada, teoricamente na época mais segura. E vi pivetes na região dos espelhos d'água, de olho no pessoal tirando fotos com celulares, pra depois seguir e roubar quando estivessem distantes da área com policiais.
- A vista do Museu do Amanhã vista do MAR é linda.
- O pôr do sol visto da área dos espelos d'água do Museu é bem bacana! Vale a pena se programar de sair do museu nesse horário.

Ingressos e filas
Abaixo eu coloquei os preços dos ingressos, mas vale a pena lembrar que às terças é de graça e que existe a fila preferencial, que é uma mão na roda (pra quem pode) . O idoso, acima de 60 anos, pode levar um acompanhante nessa fila, e cada criança de 6 anos ou menos pode levar 2 pessoas com ela. Digo que isso é super importante pois o museu é novo, e por enquanto ainda vai ter muita fila! E ela é no sol! Ah, Cariocas ou moradores da cidade pagam meia!
Informações
Site do museu: https://www.museudoamanha.org.br/
Endereço: Praça Mauá, 1 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20081-262
Horários
De terça a domingo, 10h - 17h.
Dias: De terça à domingo , sendo que às terças a entrada é gratuita.
Ingressos
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Às terças, a entrada é gratuita.
Bilhete Único dos Museus (Museu do Amanhã + MAR):
R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia)
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Buda Beer - cervejaria artesanal em Petrópolis

Quem está me acompanhando nas redes sociais viu que eu acabei de fazer uma road trip pelo estado do Rio de Janeiro com as meninas, e um dos lugares que estivemos foi a cidade imperial, Petrópolis. Apesar da viagem ser focada em passeios com as crianças, eu também fiz programa de adulto (também merecemos!!!) , e um deles foi a visita à Buda Beer, cervejaria da cidade que foi inaugurada em maio de 2014 e que faz parte da Rota Cervejeira do estado do Rio.
Nossa visita à Buda Beer

Não tem quem não note a marca e o nome da Buda Beer. E foi muito bacana conversar com o Rolf D'Ottenfel, um dos sócios, e descobrir o motivo, aliás, o conjunto de motivos para o nome da cervejaria. E o astral da cervejaria/bar é exatamente o que o Buda da alegria e o slogan dizem: Viva com alegria! Dá pra sentir o clima só de entrar... e ao mesmo tempo que é um bar, tem um apelo de casa, e não é por menos, onde o Buda Beer está localizado já foi a casa do Rolf.

A decoração da parte do bar é bem moderna e através dos vidros é possível ver todas os tonéis e equipamentos que eles usam na produção da cerveja. Em volta das mesas do bar, na parte de fora, uma decoração que exalta o verde das plantas e a piscina.
Na parte de dentro também se percebe todo o cuidado na decoração, sempre remetendo à cerveja (inclusive no banheiro) e tudo de muito bom gosto.
Falando em gosto... se estamos numa cervejaria precisamos beber cerveja! Como não sou expert no assunto, quem me lê sabe que sou apenas sommelier de vinho, pedimos uma régua de degustação. Gostei de todas, mas posso dizer que as mais claras se encaixam melhor no paladar ainda não tão aprimorado pra degustar cerveja. Perguntei ao Rolf qual era a sua preferida e ele falou que era a Tripel e que a mais vendida é a Pilsen (uma das claras que gostei, a outra foi a Weiss). No site deles aparecem 7 tipos de cervejas, além as três que mencionei tem a Red Ale, Viena, Stout e IPA . Para acompanhar, pedimos alguns dos aperitivos do bar, e eu confesso que não sei até agora o que mais gostei.. ok, ficou entre o bacalhau e o bolinho de carne. Perdi a linha!!
No cardápio também tem pratos e outros petiscos (coloquei foto dele abaixo na galeria). A cerveja entra como ingrediente de alguns deles e a culinária alemã predomina.

Beer Tour
Em junho a cervejaria começou a disponibilizar o Beer Tour e nós já fizemos!! No tour, guiado por um cervejeiro e Beer Somelier, nós conhecemos o processo de fabricação de cervejas artesanais em micro escala, sua tecnologia de ponta e , como já contei acima, escutamos a interessante história da marca Buda Beer!
O Tour acontece aos sábados e domingos às 13h e às 15h, e custa R$ 50,00 por pessoa. O tour pode ser agendado por email (beertour@budabeer.com.br ) ou telefone (24) 2231 3219 .

Onde achar a Buda Beer fora de Petrópolis
Então.. eu nem ia entrar nesse assunto, mas acabei tentando entender o que seria um BrewPub e vi que a Buda Beer em Petrópolis não se enquadra nesse conceito justamente porque a cerveja está ganhando o mundo! Isso porque pra ser um BrewPub tem que vender a cerveja só no bar da cervejaria, e não é o caso, pois eles mesmo divulgaram uma lista de onde encontrar . Pra quem tem interesse em degustar a Buda Beer e não vai ou não pode ir agora pra Petrópolis, fica a dica de onde vende a cerveja na cidade do Rio:
Aconchego Carioca - Rua Rainha Guilhermina, 48, Leblon, Rio de Janeiro-RJ
Lapa Café - Avenida Gomes Freire, 457, Centro, Rio de Janeiro-RJ
Sobre a viagem
A nossa #RoadtripRio tem o objetivo de dar dicas de hotéis e atrações para ir com as crianças no Estado do Rio de Janeiro. Vamos cobrir todas as regiões do Estado, desde Região dos Lagos, passando pela Serras, Vale do Paraíba e até a Costa Verde. A viagem está sendo viabilizada pela Localiza, nossa parceira, que cedeu um Renault Duster Automático. Acompanhe pela hashtag #RoadtripRio e em nossas redes sociais.
Mais fotos da Buda Beer
A etapa da #RoadTripRio por Petrópolis foi feita com promoção do Petrópolis Convention & Visitors Bureau e apoio da Fundação de Cultura e Turismo
Mais informações
Site da Buda Beer: http://www.budabeer.com.br/
Facebook da Buda Beer: https://www.facebook.com/CervejariaBudaBeer/
Endereço: Rua Rocha Cardoso, 166 – Centro – Petrópolis/RJ
Telefone: (24) 2231-3219
Horários Quintas e sextas-feiras das 18h até à meia-noite; sábados, das 12h até à meia-noite e aos domingos, das 12h até às 19h
Onde se hospedar no Rio de Janeiro?


Acho interessante, no mínimo engraçado, que quando as pessoas vão visitar o Rio de Janeiro, geralmente o primeiro lugar que elas pensam em se hospedar é Copacabana, como se a cidade se resumisse a um bairro. Mas o Rio é muito mais que Copacabana, diria mais, a zona sul da cidade , onde se localiza a maioria dos pontos turísticos cariocas, é muito mais que Copa.
O porquê de se hospedar na zona sul do Rio de Janeiro

Vou começar o post com um argumento de quem morou 25 anos na zona sul e que depois morou 15 anos na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade: o Rio de Janeiro acontece, ou melhor, bomba mesmo, na zona sul da cidade. E quando falo "bomba" é em relação a tudo: praias mais badaladas (mas não as melhores na minha opinião e já falei sobre isso aqui), barzinhos e vida noturna e sim, proximidade com os principais pontos turísticos. A Barra da Tijuca, o Recreio, são lindos mas completamente fora de mão, e nem é só pela distância, mas pelo trânsito absurdo. Uma hospedagem na zona oeste vale a pena quando a pessoa já conhece muito bem a cidade, vai com certeza alugar carro e quer curtir apenas praias (ou shoppings, mas existe alguém que vai pro Rio pra isso? rs)
A zona sul também é servida de transporte público que funciona bem para quem vai visitar o centro da cidade, ir nos museus e até mesmo ir para alguns pontos da zona norte, como o Maracanã (já viram a minha sugestão de roteiro de 7 dias no Rio? dá uma olhada aqui).
Por essas razões, eu não consigo sugerir outra região da cidade para se hospedar, é, definitivamente, um lugar estratégico. Mas, a zona sul é enorme! Vai da Glória até São Conrado, e nem todos os bairros são tão bons pra se hospedar, ou mesmo nem têm hotéis ou lugares pra ficar direito. Vou separar a zona sul em bairros (sozinhos ou agrupados) e falar das vantagens e desvantagens de se hospedar em cada um.
Vantagens x desvantagens de se hospedar em cada bairro da zona sul do Rio de Janeiro
- São Conrado : O bairro fica no final da zona sul, passando o túnel já é zona oeste, mais precisamente a Barra da Tijuca. E por isso mesmo tem o mesmo problema da Barra em uma proporção um pouco menor: a distância e o trânsito. Outro "porém" é que é no bairro que fica a gigantesca Favela da Rocinha, além do Vidigal. Em compensação pode ser uma boa pedida pra quem quer ficar no meio do caminho para as praias da zona oeste. O preço da acomodação vai variar de acordo com o nível / tipo de hotel/hospedagem. O bairro não tem muitas opções, mas se escolher se hospedar lá, pode olhar as opções aqui.
- Gávea : Uma caminhada curta e se está no sofisticado Leblon e sua praia. É na Gávea que fica o badalado Baixo Gávea, com seus barzinhos bem descolados. Fica mais distante do centro da cidade mas é bem servido de ônibus. Seria um ótimo lugar pra ficar se tivesse mais opções de hospedagem. As que existem são na maioria hostels e você pode checar as opções aqui.
- Leblon: O bairro tem praia, restaurantes para todos os gostos e bolsos, tem até transporte público (embora que se hospeda lá não use) mas por ser o bairro mais nobre da cidade tem diárias caríssimas nos poucos hotéis que existem por lá. Se o dinheiro não é o problema, eu super recomendo. Veja as opções aqui.
- Ipanema : Vizinho do Leblon, segue o mesmo padrão, com restaurantes, comércio, praia (acho que vale a pena ficar lá só pra estar pertinho do Arpoador e seu famoso pôr do sol rs). O padrão vale também para o preço, podendo ser ligeiramente mais barato do que o bairro vizinho. Uma outra vantagem de Ipanema é que fica mais centralizado dentro da zona sul, espremido entre Copacabana, Leblon e Lagoa. Para ver as opções de hospedagem no bairro, entre aqui.
- Copacabana: Como é o primeiro bairro que todo mundo pensa em se hospedar no Rio, é também o bairro com mais opções de hospedagem. Tem de tudo pra todos os gostos e bolsos. É o bairro que mais tem turistas passeando na orla. Sua praia não é das melhores, na minha opinião, assim como a frequência do bairro, pois por ser point de turistas, é onde se vê mais prostituição e assaltos (mas infelizmente isso não quer dizer que não exista nos outros bairros). Assim como Ipanema, é um bairro estrategicamente localizado pra visitar toda a zona sul e com opção de transporte para o centro. Só recomendo a hospedagem lá se for na orla, de frente para o mar... aí é outra história.. rs Se a escolha de bairro para se hospedar for Copacabana, você pode ver as opções de hotéis/hospedagens aqui.
- Jardim Botânico/Lagoa : Os dois bairros são uma delícia para morar e numa parte mais verde da zona sul, o que significa que não está distante das praias. Hoje em dia existem alguns hostels, o que eu acho ótimo! Até bem pouco tempo atrás só era possível se hospedar nesses bairros se alugasse um apartamento. Perto de Parque Lage, Jardim Botânico e Lagoa, não muito distante das praias e do Cristo Redentor e Pão de Açúcar. Se a idéia é se hospedar por lá, dá uma conferida nas opções aqui.
- Urca: eu adoro a Urca. É lá que fica o Pão de Açúcar e seus bondinhos. Mas o bairro não é bacana por esse motivo, é um lugar delicioso pra morar (embora nunca tenha morado lá eu estudei e trabalhei por ali por alguns anos). Desvantagens: A praia do bairro não é uma das melhores, e o bairro não tem transporte público que atenda bem, são 2 linhas de ônibus e não tem metrô. Para ver as opções de hospedagem, clique aqui.
- Botafogo e Humaitá : Não tem como pensar em Botafogo e não lembrar da frase que Botafogo é um bairro de passagem. Mas pensando como turista, isso não é um ponto negativo, afinal é de passagem pois está no caminho de tudo: de praias, de Copacabana, do Jardim Botânico, do centro da cidade. E ainda tem transporte público pra todos os lugares. Botafogo tem a linda baía de Guanabara, que embora não possa dar um mergulho, é um dos mais bonitos visuais do Rio. Por não ter praia (ao menor própria para o banho) e ser um bairro "classe média" as poucas opções de hospedagem por lá são mais em conta. E de quebra tem um pouco de vida noturna, com barzinhos, restaurantes. Para quem tem interesse em se hospedar por lá, veja as opções aqui.
- Laranjeiras e Cosme Velho: Têm o mesmo "problema" de não ficar perto de praia, mas estão estrategicamente localizados, principalmente perto do Cristo Redentor. Desvantagens em relação à Botafogo: não tem metrô por esses 2 bairros, e se tem algo que vale a pena estar perto no Rio é do metrô, ainda mais com a linha 4; e a vida noturna não é tão animada, diria até que é bem restrita. A vantagem é que é um bairro mais barato. Se achou interessante se hospedar por lá, veja as opções nesse link.
- Flamengo e Catete: Ambos não têm praia (própria para o banho) mas tem o Aterro do Flamengo e seu visual incrível. Ficam mais próximos do centro da cidade e são servidos de transporte público, incluindo o metrô. A localização pode ser boa principalmente pra quem não quer buxixo de turista , faz questão de preços mais acessíveis sem que precise sair da zona sul. As desvantagens: não ter praia boa e não ter muitas opções de vida noturna. Para ver opções de hospedagem nos bairros, entre aqui.
- Glória: a Glória já é um bairro quase no centro da cidade e que tem um aspecto de abandonado. Não tem atrativo como praia, restaurantes, e nenhum ponto turístico que faça valer a pena se hospedar por ali.
Conclusão
Como falei anteriormente, para aproveitar melhor a viagem, é preciso se hospedar na zona sul, embora o Rio tenha encantos em todas as regiões. É uma questão de otimizar tempo x distâncias e trânsito. Dentro da zona sul, a escolha fica principalmente em função da decisão de quanto pagar pela hospedagem. Que o Rio é uma cidade cara, todo mundo sabe, e quando se fala de bairros como Leblon, Ipanema, isso fica mais gritante ainda. Se o problema não for dinheiro, Ipanema fica sendo a minha primeira opção, pois acho mais simpática que o Leblon. Se o dinheiro pesar, eu ficaria com o Flamengo, justamente por ter tudo perto, inclusive metrô.
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