Dicas e perrengues em uma viagem pela Alemanha, França e República Tcheca

Fizemos base na casa de uma amiga em Nuremberg e de lá fomos indo e vindo para várias cidades.

Sem o passe fiquei meio perdida sobre a continuidade da viagem. Gostaríamos de passar numa cidade chamada Pilsen, onde foi criada a cerveja Pilsen, cuja receita se encontra em três cofres na Europa. Mas decidimos por voltar logo para a Alemanha. A companhia de trem Alemã (Deutsche Bann) tem ônibus ligando Praga a Nuremberg e Munique em seis horários diários, sendo bem mais rápido que o trem e pouca coisa mais cara. Os ônibus são um luxo! Muito confortáveis, com rodomoça vendendo snacks e bebidas.

Tive que ir a Frankfurt, pois reservei errado um hotel que não podia cancelar e para sair do estado o passe regional subia para 50€.

Então fomos visitar outro amigo em Wablingem, próxima a Stuttgard. Passamos três noites lá e visitamos Baden baden, Ulm, Augsburg e Offenburg. Ulm tem a igreja com a maior torre do mundo com mais de 700 degraus! É a cidade onde nasceu Einstein.

Retornamos de Nuremberg para Paris dois dias antes do voo. Reservei um hotel Ibis perto da Gare, pois estava com muitas malas e já tinha decidido ir de taxi pro aeroporto. Acontece que no Ibis, se você não colocar seu cartão de crédito sua reserva cai às 19h. Eu pensei nisso e avisei que chegaria às 22h. Dei meu número do cartão emergencial. Ao chegar lá a reserva tinha caído pois não conseguiram passar o cartão.
Perrengues causados pelo Sandy relatados por uma turista em Nova Iorque
Eu vou confessar: evito ao máximo ir para a Flórida no segundo semestre por causa dos furacões, assim como para o Caribe ... tenho fotos de Cancun destruída por um furacão quando estive lá em 2006. Mas Nova Iorque nunca esteve nessa minha "lista negra" para o segundo semestre.. já morei lá de agosto à outubro e foi super tranquilo. Durante a passagem do Sandy me preocupei com algumas amigas que estavam na região. Uma delas que mora em Nova Jersey e se preparou, eu me preocupei menos, a Dani, que estava à passeio em NY é que me deixou mais preocupada. Isso porque quem mora nesses lugares, e a passagem de um furacão não é algo impossível, já está preparado psicologicamente para isso, além de ter tempo, espaço, infraestrutura para se preparar especificamente para os transtornos causados pela passagem de um furacão. E a Dani fez esse relato dessa experiência dela lá em NY e isso mostra como é diferente a passagem de um furacão no ponto de vista de morador x turista..
Furacão Sandy em NY - nós estávamos lá!!! por Daniela Perez
Eu e meu marido fizemos dez anos de casados e para comemorar, planejamos uma viagem para Nova York. Embarcamos dia 21 de Outubro e retornaríamos da Big Apple no dia 30 do mesmo mês, se não fosse o furacão Sandy ter cruzado nosso caminho…

Aproveitávamos bastante a viagem, quando começaram as primeiras ligações e mensagens de parentes e amigos preocupados conosco já que o Sandy se aproximava. Como alugamos um apartamento - na 7th Avenue, esquina com a 14th street - que não tinha televisão, estávamos completamente alheios ao Sandy e a toda expectativa referente a sua chegada. Quando no sábado dia 27 de Outubro parentes nos perguntaram pela primeira vez se sabíamos do furacão, respondemos que não sabíamos de nada e saímos para passear! Final de semana de festas de Halloween, o povo fantasiado nas ruas e nós íamos ficar nos preocupando com o furacão Sandy??? Tem dó! Afinal, com esse nome ele não deveria ser tão assustador… No entanto, não podíamos deixar de levar em consideração o que diziam nossos parentes e amigos e por via das dúvidas, começamos ainda no sábado a acompanhar pela internet as notícias do furacão.
Domingo (28 de Out) de manhã ainda saímos para passear, no entanto, neste dia às 17hs as autoridades americanas resolveram interromper o funcionamento do metrô. Voltamos para o apartamento antes das 17hs e ainda víamos muitas pessoas nas ruas. Tínhamos água mineral, uma mini lanterna-chaveiro e alguma comida. Achamos que nosso kit-furacão já estava de bom tamanho, no entanto, diante dos apelos dramáticos de nossos familiares, resolvemos sair para comprar mais água e comida no mercado do outro lado da rua. Para nossa surpresa, quando chegamos lá havia se formado uma fila na porta e apenas algumas pessoas de cada vez eram liberadas para entrar. Confesso que nesse momento comecei a ficar tensa, sentindo-me personagem daqueles filmes americanos em que se retrata o fim do mundo…
Depois de engordar um pouco mais nosso kit-furacão voltamos para o apartamento e lá ficamos até o Sandy passar, ou seja, permanecemos literalmente trancados no apartamento de domingo à tarde até terça-feira de manhã, o suposto dia de nossa volta ao Brasil.

A espera foi tensa, já que quando se vive no Brasil, não se tem idéia do que esperar de um furacão. Idéia até temos, mas uma coisa é você ver furacões em filmes ou até mesmo em imagens reais de reportagens e outra completamente diferente é você estar lá, in loccu, vivenciando aquilo tudo.
Assim, resolvemos traçar nossa estratégia. Antes de tudo, arrumamos nossas malas e as guardamos dentro dos armários, deixando de fora apenas uma peça de roupa para cada um. Como o apartamento tinha muitas janelas, na noite de segunda para terça - a noite em que o Sandy chegou - fizemos uma cama no corredor de entrada do apartamento e dormimos ali. Foi só mesmo nesta noite que o tempo piorou, antes a chuva era fina e apesar de o céu estar "bem carregado" de nuvens pretas o vento também não era assim tão intenso. No entanto, próximo das 19hs de segunda-feira (29 de Out) a ventania começou a se intensificar, a chuva ficou mais forte e às 20hs ficamos sem luz. Que noite! Dormir, nem pensar… Pensava no que fazer se as janelas quebrassem. Sairíamos do apartamento deixando as nossas malas para trás?? Sim, claro! O importante era estarmos seguros…Ai minhas comprinhas, os presentinhos da minha filha… Ah, minha filha, meus pais, como eles estariam no Brasil, preocupados conosco… Subitamente meus pensamentos eram interrompidos por sirenes de carros de bombeiros, ambulâncias… Voltava eu a pensar em quando conseguiríamos regressar ao Brasil, visto que a esta altura já havíamos perdido as esperanças de embarcar na data prevista… Enfim, tudo vinha à cabeça e nada de sono. Dormir, nem pensar!
Depois da tensão da noite, finalmente amanheceu! Sandy foi embora! Sim, ouvimos vento, choveu, mas para nós nada tão intenso que justificasse todo aquele alvoroço. Talvez por estarmos em um apartamento de fundos e no sexto andar tenhamos ficado mais protegidos… Assim, resolvemos descer para conversar com o porteiro, precisávamos ter uma noção dos estragos deixados pelo furacão.
As conversas que tivemos com o porteiro e com alguns moradores não foram nada animadoras… O prédio que estava sem luz, ficaria também sem água em algumas horas, transporte público não funcionaria naquele dia e o Sandy havia deixado muitos estragos. Houve uma explosão na rede elétrica da área e para conseguir carregar o celular tivemos que andar muito. Tarefas do dia: avisar aos nossos familiares que estávamos bem - OK; carregar o celular para tentar falar com a Cia aérea - OK; falar com a Cia aérea - não conseguimos!!!
Minha cunhada tentou resolver tudo do Brasil, descobrimos que meu retorno havia sido remarcado automaticamente pela cia aérea para as 8hs da manhã da quarta (31 Out) e que o vôo do meu marido não havia sido remarcado já que era de milhas?!?!?!?! Como assim??? Tentamos em vão encontrar um loja da cia aérea, mas depois de andar muuuiiiiittoooo, como já era de se esperar, a loja estava fechada.
Retornamos ao apartamento e na portaria nos deparamos com vários moradores deixando o prédio, que agora estava sem luz e sem água. Diante dessa situação, resolvemos fechar as malas e tentar um táxi para o aeroporto. Descer seis andares com quatro malas e no escuro não foi tarefa das mais fáceis - meu marido que o diga! Depois de algum tempo conseguimos um táxi que nos cobrou o dobro do habitual e lá fomos nós para o aeroporto…

Ao chegarmos lá, descobrimos que o aeroporto estava fechado!!! O que fazer? Desesperei! Chorei! O taxista se sensibilizou e foi de terminal em terminal, perguntando onde poderíamos ficar já que tínhamos um vôo muito cedo no dia seguinte. Nos deixaram ficar em um terminal, onde haviam algumas pessoas, dentre eles alguns brasileiros que estavam no aeroporto desde o dia anterior. Sentamos perto de umas alemães que falavam espanhol e prestando atenção na conversa delas descobri que haviam funcionários da Delta no terminal ao lado. Não pensamos duas vezes, pedimos para as meninas - que havíamos acabado de conhecer - tomarem conta de nossas malas e lá fomos nós correndo, tentar descobrir quando afinal poderíamos voltar, de preferência juntos no mesmo vôo.
Tivemos uma sorte incrível, fomos atendidos por uma moça super simpática que fez de tudo para nos ajudar! E finalmente, conseguimos ter uma data marcada para o retorno ao Brasil, os dois no mesmo vôo - dia 2 de Novembro (sexta-feira). Ficamos tão contentes que nem levamos em conta o fato de estarmos ainda no dia 30 de Outubro (terça-feira)…
Dormimos esta noite no aeroporto, em camas de camping improvisadas pelas cias aéreas. Passamos muito frio à noite, mas pelo menos conseguimos esticar as pernas… Pela manhã começamos a pensar o que poderíamos fazer… Tentamos ficar em algum hotel próximo ao aeroporto mas todos estavam lotados. Em Manhattan os hotéis também estavam cheios, já que as pessoas que tiveram seus vôos cancelados continuaram hospedadas e já começavam a chegar novos hóspedes para a meia maratona de NY (que acabou sendo cancelada). Eu tenho uma amiga em New Jersey, mas não tínhamos como chegar lá! O que fazer???
Acabamos ficando em Manhattan, na casa de um casal maravilhoso. Pessoas que nos acolheram apesar de suas próprias perdas com o Sandy! Ela, uma amiga brasileira da minha cunhada que mora há anos na terra do Tio Sam; ele, seu marido. Os dois nos salvaram de ficar morando por dois dias no aeroporto. Ufa! Que sufoco!
Finalmente, no sábado, dia 3 de Novembro, chegamos ao Rio de Janeiro, cidade maravilhosa onde furacões não existem!!! Uma comemoração de dez anos de casados para nunca mais esquecer!
Meus perrengues de viagens
São aquelas situações que atrapalham e podem chegar a estragar uma viagem, mas que depois de tudo faz a gente rir... Acaba que a gente pouco compartilha, a não ser em casos que a culpa é dos outros , de alguma empresa, e mesmo assim algumas vezes eu esqueço de fazer o post.. Por isso resolvi reunir em um único post alguns perrengues de viagem..

2001 - Paris - Esse foi o maior, ou melhor, o mais impactante perrengue em viagem.. Era minha primeira ida à Paris.. imaginem a expectativa? E simplemente ao chegar na cidade luz eu me deparei com uma GREVE CULTURAL.. significa? Que todos os museus estavam em greve! Fiz tudo que podia fazer nos primeiros dias.. batia ponto no Louvre diariamente na expectativa dele abrir e nada.. Acabei conhecendo a Eurodisney por absoluta falta do que fazer, porque não estava no meu roteiro. Passei 5 dias em Paris e os museus fechados. De lá continuei minha viagem pela França de carro, passei pelo Vale do Loire , fui até a Riviera Francesa e no dia que ia sair de Nice recebo a noticia que a greve tinha acabado! Abandonei o hotel no começo da noite e partimos de volta pra Paris, 8 horas na estrada e direto pro Louvre. Dormir? Viajante não pode pensar nisso nesse momento! Conheci o Louvre e a Monalisa.. de lá fui direto pro aeroporto.. Hoje eu penso que foi uma sorte a greve acabar um dia antes de voltar ao Brasil.. Os outros museus ficaram para as visitas posteriores..
2001 - Palácio de Versailles - Ainda na mesma viagem.. alguém reparou no ano? Pois é.. essa ida pra Europa foi um mês depois do atentado de 11/09. O clima em aeroportos, museus, lugares de muita visitação era mega TENSO! E tudo era revistado .. Pois bem.. entrando no Palácio de Versailles mandaram colocar a câmera na esteira pra checar sei lá o que.. Quando passo pelo detector de metal vejo que a câmera está saindo inclinada da esteira.. e não deu tempo.. ela se espatifou no chão .. Sorte que viajava com 2 câmeras.. e não perdi o filme (sim, é da época de filmes)
2001 - Gouda - Holanda - Aproveitando que a Holanda é pertinho da França, fui visitar minha prima na cidade que ela morava, Gouda, na Holanda. e fui de carro. Minha prima me tranquilizou que na Holanda todo mundo falava inglês fluente.. fiz todos os mapinhas pra chegar na cidade, salvei o telefone da minha prima no notebook e fomos.. O problema é que em uma rotunda erramos alguma entrada.. Tentei ligar o notebook: sem bateria.. precisamos parar pra perguntar.. e perguntávamos em inglês onde ficava GOUDA com a pronúncia que falamos do queijo gouda aqui.. afinal é de lá.. E ninguém sabia da cidade.. No 3o lugar mostramos a cidade no mapa, e o vendedor da lojinha solta um "Rauda" que é a pronúncia de Gouda lá.. e aí conseguimos chegar na minha prima..
1998- Orlando - Todo mundo sabe que pra viajar para Orlando, tirando o caso de se hospedar na Disney, é preciso alugar carro. E claro que aluguei, tudo bonitinho antes de ir. Mas, dentro do avião, na ida, em um momento estilo "esqueceram de mim" , descobrimos que a carteira de motorista tinha sido deixada no Brasil e não poderíamos pegar o carro na locadora. Resultado, assim que o avião pousou, ligamos pro Brasil e pedimos para a minha então sogra dar um jeito de mandar a carteira. A pobre foi pro aeroporto e não me perguntem como, conseguiu que uma guia de uma excursão pegasse a carteira com ela e levasse pra Orlando. E nisso, no primeiro dia sem carro, fomos a pé pro Wet'n wild, pelo menos não perdemos um dia. No dia seguinte a santa guia deixou no hotel a carteira.. e na mesma hora corremos para a Hertz para pegar o carro. Com o carro, partimos direto para o Epcot e eu memorizei o lugar estacionado e fomos curtir o parque. Fim do dia, de volta ao estacionamento, no local memorizado, cadê o carro azul que alugamos? Na época a chave não era aquela de abrir com o botão de longe.. e nisso fomos procurando e esperando o estacionamento esvaziar. Até que ele realmente ficou bem vazio, e no lugar que memorizei tinha um carro verde! Enfim, era o nosso carro.. na ansiedade de chegar logo no parque ninguém decorou o modelo, cor ou marca do carro. A partir daí eu anoto ou tiro foto de tudo.. rs
1996 - Boston - Outubro é baixa temporada em quase todo lugar do mundo né? Menos em Boston por causa da mudança de cores das árvores, e realmente a cidade fica linda! Bem, nessa época morava em White Plains, em NY, e viajava de carro nos fins de semana. Em um fim de semana de outubro decidi conhecer Boston, peguei a estrada e não reservei hotel. Chegando lá ainda fui dar uma volta na cidade, até que lá pelas 8 horas da noite resolvi procurar hotel. Tudo lotado!! Em uma verdadeira peregrinação de hotéis, paramos em um e ao conversarmos em português entre a gente, um funcionário do hotel veio em nossa direção. Era brasileiro e ao saber da situação resolveu ajudar (brasileiro é tudo de bom). Ele saiu ligando pra todos os hotéis da cidade e só achou vaga no Hyatt de Cambridge. Aceitamos.. afinal estava mega frio, 8 graus Celsius, e já era tarde. Essa brincadeira custou na época 250 dólares.
1996 - Campos do Jordão: E esse erro de viajar sem hotel em Boston já tinha sido cometido em Campos do Jordão em julho! No mesmo esquema, fomos conhecer a cidade, a feirinha, fizemos compras.. e na hora de achar hotel? tudo lotado, claro. Até que achamos um quarto em um hotel razoavelmente caro e que o aquecedor não funcionava direito.

2005 - Fernando de Noronha: Na minha primeira ida pra Noronha eu consegui conhecer até o único hospital da ilha. Enquanto fazia o mergulho na Praia da Atalaia, que é super rasa e cheia de coral, eu consegui abrir o dedão do pé em um dos corais. Não precisou de ponto, por muito pouco, e apenas fiz um mega curativo para poder continuar mergulhando e fazendo as trilhas.
2000 - Flórida: Era uma viagem de carro por toda a Flórida, e sabe como é, brasileiro não está acostumado a estrada boa, carro bom.. acaba correndo . De repente vem a polícia, sirene, manda parar o carro .. e brasileiro só piora com suas brincadeirinhas tolas que só funcionam aqui. Chegou uma hora que eu achei que o policial ia prender o então marido, ou apreender o carro. Mas apenas multou, gravemente, e terminou o sermão dizendo que ele era "um perigo para a sociedade".
2008 - Europa: era minha primeira viagem longa com as meninas.. preparei as malas com todo cuidado.. Pra ter uma idéia, eu levei fraldas para as 2 para os 15 dias de viagem, já contei isso no post da época.. Mas enfim, o que não contei é que fui de TAM pra Paris, sendo fiz conexão lá para ir para Lisboa. Chegando em Lisboa umas 9 horas da noite, e ficamos esperando uma das malas que não apareceu. A sorte é que a mala era com mais roupas minhas do que coisas das meninas, mas lá fui eu parar às 11 horas da noite, com 2 bebês mortos de cansaço da viagem, no shopping Vasco da Gama e fazer um mini kit para um dia (com roupas, calcinha, leite delas) que foi a previsão da entrega da mala e que foi cumprida.
2012- Costa do Sauípe : Esse perrengue eu contei nesse post. Perdi um vôo e troquei para o seguinte porque simplesmente o passaporte não tem a filiação e eu não podia provar que era mãe das meninas.. Fico imaginando se isso acontece na volta.. sem ter como me entregarem a cópia da certidão.

2006 - Cancun : foi na viagem pra Cancun,mas o perrengue foi na conexão em Miami. estava grávida de 6 meses das meninas.. um mega barrigão.. e usava calça jeans de grávida. A maioria dessas calças vem com uma espécie de ajuste de ferro que faz com que a calça caiba durante toda a gravidez. Chego em Miami e passo no detector de metal e claro que apita. Explico que é a calça mas a senhora não se conforma e manda passar diversas vezes.. Até que ela me entendeu e sugeriu que eu tirasse a calça (oi?) e foi então que o pai das meninas se meteu e me salvou dessa situação constrangedora.
Mas é como dizem.. perrengue não mata, ensina a viajar... e fica mais difícil cometer os mesmos erros.. :)