Como é o voo para Orlando com a Copa Airlines

Fazia tempo que eu queria viajar com a Copa Airlines para Orlando, desde quando fui morar lá... mas acabava comprando por outras companhias pelo preço. Até que surgiu uma passagem barata e fiz a viagem ida e volta de Orlando para o Rio. Resumidamente eu posso dizer que foi uma decepção, veja os detalhes abaixo .
Viajando com a Copa Airlines de Orlando para o Brasil
No check in eu pedi para colocarem a gente (eu e meninas) juntas, cheguei inclusive bem cedo, mas não consegui mudar. Até aí ok. Só acho que poderia ter tido ao menos alguma tentativa, a resposta foi seca: tenta dentro do avião. Sorte que consegui, mas não existiu nenhuma boa vontade dos funcionários, eu que me virasse e me virei.

O voo de Orlando para o Panamá é curto, mas mesmo assim tinha um entretenimento de bordo individual e bem legalzinho, com opções de filmes, jogos, música. Para as cercas 3 horas de voo foi muito bom. Mas o meu problema começou (e você verá que terminou) com o serviço de bordo. Primeiro porque eu pedi com mais de uma semana de antecedência, por telefone, alimentação especial para mim e para as meninas. No meu caso sem glúten e no caso delas alimentação infantil (justamente porque imaginei que poderia vir algo com mais pimenta). Resultado? Informaram que o meu pedido não foi processado, não acharam!!! A sorte é que eu levo sempre coisas e lanchinhos para mim e para as meninas, e foi isso que salvou.
A conexão no Panamá foi tranquila, embora ache aquele aeroporto desconfortável e tumultuado.
No voo do Panamá para o Rio tive que fazer a mesma coisa, pedir para trocarem comigo de lugar para ficar perto delas, mesmo chamando a aeromoça, ela não se meteu e eu tive que me virar pra isso.
Depois do primeiro voo eu já esperava que o jantar teria o mesmo problema, dito e feito, não tinha sido computado o meu pedido de alimentação especial. Dei meu jeito com uma das opções mas isso para mim é algo inadmissível. Até porque eu tive o trabalho de ligar, ficar uns 10, 15 minutos no telefone com mais de uma semana de antecedência e no voo eles não têm nada sobre isso? Meninas tiveram que pegar a massa com carne e garimparam ali o que puderam, mas comeram muito mal, pois estava apimentado. Na hora ainda pensei, ok, vou ver se tem algo pra elas no café da manhã, mas pra minha surpresa desembarcamos no Rio em jejum! Eles simplesmente não oferecem nada de manhã antes de pousar. Entendo que o voo não é tão longo (cerca de 6 horas), mas não dá pra sair a seco, sem nada. Faz como os voos de ponte aérea, dá um amendoim, dá um bolinho, dá qualquer coisa! E como acordar e não tomar nem um café? Nem preciso dizer que me deixou mais irritada ainda.
Viajando com a Copa Airlines do Rio para Orlando

Depois do problema com o serviço de bordo e o meu pedido de alimentação especial na ida, eu não só liguei pra pedir o da volta como fiz uma reclamação formal pelo atendimento telefônico. Aproveitei e escolhi logo os lugares pra não me aborrecer.
O check in foi ok, sem problemas, embora eu tenha achado o horário do voo bem ruim: 2h da manhã e a fila para o check in ser enorme! Fiquei uns 45 minutos nela!
Como o voo foi às 2h da manhã, eu já entrei e apaguei. Mas mesmo assim vi que não serviram nada.
O entretenimento de bordo era o mesmo, isso um mês depois, não tinha nada novo, nenhum outro filme, e já tínhamos cansado de jogar os jogos... o que foi mais um motivo para dormir.
De manhã, eu já com fome e ansiosa para ver a refeição especial da Copa, eis que tenho outra enorme decepção: além de não terem feito o pedido de refeição especial, ou não acharem, o comissário simplesmente mentiu que foi procurar e voltou com ovos mexidos (até aí ok), mas é só ver o restante da bandeja para perceber que não se tratava de alimentação especial glúten free.
A conexão também foi de novo bem tranquila, embora tenha andado quase todo o aeroporto pois os portões eram super distantes, mas isso faz parte da viagem.

No trecho Panamá-Orlando, quando meninas já estavam acordadas e mais agitadas, como qualquer criança, nós tivemos mais uma decepção: simplesmente não tinha mais o entretenimento de bordo. Isso em um voo internacional diurno, mesmo que relativamente curto, é bem chato.

Eu já estava mais que arrependida de ter comprado a passagem pela Copa Airlines, principalmente pelos problemas com a alimentação especial quando para a minha surpresa, nesse voo do Panamá para Orlando, a tal alimentação que eu pedi apareceu! A minha, sem glúten, e as das meninas que era infantil. Era um sanduíche (o que me deixou meio nervosa por medo de ter glúten) mas me parecia ser com outra farinha, provavelmente de arroz. E no caso das meninas veio aqueles sanduíches bem infantis de queijo com presunto. Finalmente comemos!
Pontualidade e conforto
Os voos foram pontuais, os 3 aviões dos 3 primeiros trechos eram relativamente novos, apenas o último, do trecho Panamá-Orlando que era mais antigo e sem entretenimento. Mas todos eram Boings 737, isto é, pequenos, e portanto menos confortáveis. Mas como não somos altas, é algo que não incomoda, mas vi passageiro incomodado e que ainda implicou com minha filha que estava querendo reclinar a cadeira, mais uma vez a equipe de comissários viu, eu falei com eles e NADA foi feito. Como não quis me aborrecer com o americano, deixei pra lá, mas ela dormiu muito mal.
Conclusão
Sinceramente? não foi uma experiência boa e só será minha escolha para viajar Brasil - EUA caso esteja com um preço muito menor. A conexão foi tranquila mas é mais cansativa de quando se faz no Brasil. O 737 é uma boa aeronave, principalmente os novos como os da Copa, mas não é ideal para esses voos longos. E o pior realmente foi a falta de cuidado com o cliente, eu no caso, que pedi 2 vezes, reclamei e não tive a alimentação especial que a companhia aérea faz questão de divulgar que oferece. E olha que sempre peço em qualquer voo e foi a primeira companhia que deu defeito nesse assunto.
Caso eu volte a voar com a Copa Airlines do Brasil para os EUA eu conto aqui se a experiência foi melhor ou pior. E vocês? Já voaram com a Copa Airlines para os Estados Unidos? Conta nos comentários a experiência que tiveram e o que acharam!
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Voando com a Azul para Orlando

Desde que vim morar na Flórida eu venho tentando avaliar qual seria a melhor companhia para viajar pra cá, seja Miami, onde morei até fevereiro desse ano, seja Orlando, onde estou morando desde fevereiro. Antes que perguntem, ainda não cheguei a nenhuma conclusão, afinal não testei todas. A última a ser testada foi a Azul, em agosto, e o post é pra contar a nossa experiência viajando com ela de Orlando para o Rio e do Rio para Orlando.

Essa foi uma viagem "engraçada" pois decidi em cima da hora e comprei a passagem na mesma semana que viajei. E, no momento da compra, a Azul era a mais barata (mesmo assim foi a viagem mais cara que já paguei, mas a culpa era minha, pois comprei em cima da hora), mas acabou sendo muito bom para conhecer o serviço internacional deles.
O voo da Azul para Orlando é relativamente novo, a empresa aérea começou a operar a rota em novembro de 2014, isto é, há menos de um ano. E veio abrir mais uma opção para dois dos destinos mais procurados por brasileiros nos Estados Unidos: Miami e Orlando. E, como tudo que é novo, gera a curiosidade de como é, e é isso que vou contar em detalhes.
Compra da passagem

Como falei, a compra da passagem foi em cima da hora, era a melhor opção dentre as piores. O total da viagem, eu e meninas, custou na classe econômica R$ 7.229,00. Pesado né? mas eu realmente tinha que ir ao Brasil. Comprei pelo site da Azul, e confesso que é um site bem fácil de usar. Nem preciso dizer que depois da soma ser esse valor, eu nem cogitei classe executiva ou cadeira confortável. Fica pra próxima rs.
Voo de Ida
- Check in em Orlando
Como moro aqui, o check in de ida foi em Orlando, mas a ordem dos fatores não altera o produto. Estava com 3 malas, sendo que uma cheia de presentes para família, coisa que chama a atenção nos aeroportos no Brasil e que me dá medo por conta do golpe da cesárea. Mas já dei a dica aqui no blog e sempre uso esses lacres ou as capas de mala para evitar isso, e até hoje evitei.
O processo de check in foi relativamente rápido e bem organizado.
- O voo Orlando-Campinas-Rio
O voo não é direto para o Rio, tem conexão em Campinas, e confesso que já fico com preguiça disso. Mas entre conexão no Brasil e aqui nos EUA, eu sempre prefiro fazer no Brasil.
O avião era um Airbus 330, e ao contrário do que li por aí, não estava reformado, mas não tinha uma aparência de muito velho. Nesse trecho o voo foi noturno, e hoje em dia eu até acho ruim quando estou com meninas, já que elas não dormem.
Depois de acomodadas, eles distribuíram água, os fones e um simpático postal do Rio. Vi que não era igual para todos e não sei o critério usado. De qualquer maneira eu achei simpático. Deram também um menu das refeições que sinceramente não tinha muita utilidade, pois não dizia o que seriam os pratos.

Depois de um tempinho, trouxeram 2 envelopes de papel com o título "Azul Kids", com passatempo e coisinhas para as crianças. Letícia não ligou muito, mas Camila curtiu.

Como o voo era noturno, logo depois da decolagem eles começaram os preparativos para servir o jantar. Como não deu tempo de encomendar prato infantil, meninas tiveram que escolher entre as opções normais, que eram massa e carne. Elas foram de carne e eu de massa. Confesso a surpresa de olhar o prato de massa e ver tão pouca comida . O prato de carne era melhor servido. Letícia gostou, já Camila que é mais chata pra comer, mal tocou na comida. A massa estava razoável (como qualquer comida de avião) e a carne estava até boazinha, mas o arroz... duro pra dedéu. A salada eu não comi, mas comi os queijos com temperos, azeitonas, e estava bem gostoso.
Apesar de não ter muitas opções de filmes e jogos, meninas curtiram o entretenimento de bordo. Eu achei razoável, mas como nunca assisto nada mesmo, não fez muita diferença. Ainda brinquei com elas nos joguinhos que tinham lá, e elas intercalaram as opções do avião com o jogos do iphone. Letícia ainda deu um cochilo, Camila ficou acordada a viagem TODA! Mas isso nem é mais novidade pra mim... rs

O café da manhã foi servido cerca de 1 hora antes do pouso em Campinas. Apesar de frio (como sempre) o sanduíche que deram estava gostosinho. Dessa refeição meninas só comeram o bolinho de chocolate.
A chegada em Campinas foi super tranquila, e a alfândega foi feita lá mesmo e super rápida. Pegar as bagagens também foi tranquilo mas achei meio "arcaico" o processo de pegar a bagagem e despachar com uma pessoa desse terminal onde chegamos sem ter comprovante de nada e ainda pegar um ônibus para o outro terminal para ir para o Rio. Cheguei a tirar foto dessa entrega de mala por medo dela extraviar. Ainda bem que não aconteceu!

O voo para o Rio era com destino ao Santos Dumont.. vou te contar, sendo uma carioca apaixonada e morta de saudade da cidade, é realmente bem melhor e especial chegar pelo Santos Dumont. Cheguei a comentar que só viajaria de Azul para poder chegar por lá... O voo, aliás, a ponte-aérea, foi bem tranquila e pegar as bagagens idem.

Voo de volta
- Check in no Rio
O Check in no Rio foi tranquilo. Apesar de ser voo doméstico, aceitaram o passaporte como documento, afinal era doméstico mas era conexão. Mas em Campinas o negócio não foi tão tranquilo. Isso porque depois de mudar de terminal de novo, do doméstico para internacional, apresentei o cartão de embarque e começou uma verdadeira sabatina para entrar no avião. Coisa que nunca me aconteceu. Até a papinha da Nestlé, aquela de bebês que normalmente nunca implicam, eles implicaram (sei que meninas não são bebês mas elas adoram o macarrão a bolonhesa e como não comem nada no avião, eu sempre levo). Aliás, por causa dela, eu fiquei parada 15 minutos no raio X. Finalmente o cara me liberou, junto com a Polícia Federal, e fazendo questão de demonstrar que era um favor. Nem preciso contar que pararam diversas pessoas e jogaram diversas comidinhas e coisas de passageiros no lixo. A sensação que eu tenho é que como o terminal tem poucos voos, eles acabam mostrando trabalho sendo mais rígidos.
- Voo para Orlando

Como falei acima, o voo para Orlando era diurno, e uma animação só! Bem, isso acontece em todos os voos para Orlando, ainda mais diurno. Eu fico mais relaxada em voo diurno justamente porque não existe a pressão de ter que dormir, até porque Camila não dorme.
O avião era do mesmo tipo e o entretenimento de bordo a mesma coisa, tirando o fato de que a tv da frente não funcionava e eles deram algo tipo um tablet, com o mesmo conteúdo de entretenimento, o que tornou ele mais cansativo, pois meninas já tinham visto tudo e brincado com tudo também.

Nesse trajeto, em vez de darem um postal, deram um guia da Flórida super bacana, bem útil, embora sem muitos detalhes. Só esse mimo já torna tudo mais simpático.
O almoço eu pedi o frango e me arrependi, pois o arroz também estava duro. Meninas comeram a tal papinha da Nestlé que foi liberada, por isso não experimentei mais nada.
A imigração estava toda preparada com funcionários falando espanhol para facilitar a vida dos brasileiros, e o horário que o voo chegou era super vazio, o que tornou tudo mais rápido. Até teria saído rápido se não tivessem me colocado na fila mais lenta e que depois foi cancelada e me mudaram para outra.

Conclusão
Se eu voltaria a viajar de Azul para Orlando? Com certeza sim, mesmo tendo o processo complicado no aeroporto de Campinas. Apesar das comidas terem vários poréns, acho que dei azar na escolha e o entretenimento de bordo dá uma ajuda no sentido de passar o tempo. Meninas acharam a viagem boa, e isso definitivamente é o que mais importa!
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Mais fotos do voo Azul para Orlando
Voo Miami-Rio-Miami com a TAM

Taí um post que quem me conhece simplesmente não vai acreditar... Eu, Flávia, viajando de TAM. Se me contassem eu também não acreditaria. Mas o fato é que eu não só viajei como foi uma opção minha. E sabe o que mais? Eu curti! Juro!

Vamos por partes, como diria o Jack. Sim, eu tenho o pé atrás com a TAM há anos. Nada aconteceu comigo, mas sabe quando você acha que quando tem que acontecer algo de errado, vai acontecer com ela? Pode chamar de superstição ou de qualquer coisa nesse sentido. Pra não dizer que nunca aconteceu nada comigo, em 2013 quando fui para Vitória em uma press trip, fui de TAM, e o avião taxeou duas vezes, voltou, até que o voo foi cancelado e tive que mudar de aeroporto. E sim, já viajei outras vezes de TAM, mas voo internacional fazia MUITO tempo mesmo, acho que a última vez foi em 2008, indo para Paris.
Bom, eu estava procurando passagens para passar o Spring Break com a família e sempre vinha a TAM como melhor preço...resumo, comprei e falei, eu preciso encarar esse "medo". Nesse tempo eu me mudei para Orlando, e no dia do voo tive que pegar a estrada, com direito a uma neblina que eu nunca vi (aliás, eu não via nada) na minha vida. Resumo, cheguei no aeroporto já mega estressada, mas falei, seja o que Deus quiser.
A passagem era econômica e o voo diurno, o primeiro diurno da vida das meninas. E, para a minha surpresa, de acordo com as duas, foi o melhor voo da vida delas! E elas, que já estão grandinhas, falaram o porquê: entretenimento de bordo. Sério, eu vou confessar que elas nunca me deram sossego como me deram nesse voo. Cada uma pegou seu fone, ligou o seu monitor e fez o que queria durante o voo. Normalmente é um tal de "mãe pega isso na mochila" ,"mãe a fulana não quer brincar comigo". "mãe acabou a bateria do iphone" . Porque é fato, voo deixa qualquer um entediado, imagina crianças que são super ativas? E pela primeira vez na vida eu não tive isso, aliás, não fui incomodada por elas nenhuma vez, nem na ida e nem na volta! São várias opções de entretenimento, desde filmes (assistiram Frozen pela milésima vez), como jogos, desenhos, tinha até a mala da Peppa Pig. Camila que adora desenhos, nem cochilou, passou o tempo todo ali se divertindo sozinha. Letícia ainda deu uma dormida, afinal o voo era bem cedo e viajamos de madrugada de Orlando pra Miami. Eu apaguei, e apaguei tranquila, porque elas estavam realmente se divertindo ali. E só em não ter a pressão de ter que dormir porque é de noite, já faz a gente relaxar mais, se dormir é lucro. Olha só, quem diria, eu vendo vantagens em voo diurno... coisas da idade rs

Quanto à comida, eu cheguei a pedir comida especial para crianças. Para elas era macarrão com queijo, brócolis e nuggets (que estava muito branco e mole). Elas acabaram comendo apenas a batata de saquinho, mesmo morando nos EUA elas não gostam ainda da gororoba macarrão com queijo. E eu já conheço minha turminha, também levei bolinhos, suco, biscoito e chocolate. Eu pedi massa porque sempre acho o risco de ser ruim é menor do que com outra coisa. E estava OK. O bom é que no lanche veio o leite achocolatado que elas gostam , só não entendi porque veio polenta para crianças! Pelo menos tinha o leite... e eu que comi a polenta, que por sinal estava boa! Na volta as 3 dormiram na hora do almoço.. perdemos a refeição, mas confesso que nem liguei, tínhamos feito um reforço do café da manhã em São Paulo, pois o voo não é direto, tem conexão. No lanche foi servido queijo quente para elas e para mim um sanduíche bem gostosinho. Confesso que depois de uma certa idade e de tudo que já mudou em termos de voos e companhias aéreas, já não espero mais nada de comida de avião, por isso que fico até surpresa quando algo é gostosinho.
O check in e o atendimento durante o voo foram tranquilos, fomos bem atendidas e também não havia motivos para não sermos.
Conclusão

Sem dúvidas o bom entretenimento de bordo é a salvação para as mães de crianças que já se viram com o mecanismo. Eu pude descansar, pude assistir a um filme e jogar tranquilamente meu Candy Crush Saga sem o famoso "manhê!!" Confesso que não tinha dúvidas quanto ao atendimento da TAM, saberia que não teria problemas.
Outra coisa importante é que o voo diurno tira aquela obrigação de dormir que um voo noturno tem, a viagem pode parecer mais longa mas fica menos tensa, eu por exemplo passo o tempo todo falando pra elas dormirem em voo noturno, o que não ocorre no diurno.
Um porém é a conexão em São Paulo, principalmente no trecho vindo para os Estados Unidos. O ideal seria o voo direto. Em compensação vejo vantagem na conexão no trecho EUA - Brasil, pois fazer a alfândega em São Paulo é bem melhor do que fazer no Rio, são mais ágeis.

Se eu viajaria de novo nesse voo? Então.. acho que quebrei uma barreira psicológica né? Embora eu já tenha passagens para o Brasil de novo, a viagem não será de TAM, mas por outros motivos e vocês saberão em breve! Camila que soube que não era de TAM e reclamou, é mole? Enfim, viajaria sim de TAM de novo, principalmente com as meninas.
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Voando com a El Al para Israel

© Raimond Spekking Wikimedia Commons
Confesso, deixei a coisa esfriar na minha cabeça, pois se fizesse o post logo ao chegar, ele sairia muito pesado. Como já contei no post 5 momentos marcantes da viagem para Israel, a viagem em si foi maravilhosa, sem nada realmente pra reclamar, pelo contrário, surpreendente. Mas não posso dizer isso do voo, na verdade, mais precisamente, do check in na ida, e de todo procedimento (ida e volta) da El Al (que significa "aos céus") , companhia aérea israelense.

Como diria o Jack, vamos por partes Já mencionei no outro post que a viagem para Israel foi um convite do escritório brasileiro do Ministério do Turismo de Israel , portanto, eu tinha emails com programação, meu nome, outros sites que estariam viajando comigo, embora a única que iria embarcar em Nova York era eu, por morar nos Estados Unidos. O resto sairia do Brasil, em um voo da Turkish Airlines, já que a EL Al não tem voo direto desde 2011 para o Brasil, fazendo conexão em Istambul. A única então queria iria em voo direto, NY-Tel Aviv, era eu, e de El Al.
A EL Al sabia da fam trip, tanto que me mandou um kit muito bacana com produtos deles, cerca de um mês antes da viagem. No kit, além dos mimos, vinha a passagem impressa, uma carta dando boas vindas, e um convite na carta, para usufruir, na ida e na volta, da sala VIP deles nos aeroportos. Achei bacana e pensei.. bom, parece que não vou me aborrecer na entrada de Israel, pois já tinha lido que não era algo muito tranquilo.

Chego no JFK em NYC com antecedência, afinal é voo internacional, e me dirijo ao check in ainda vazio. Uma menina me atende, pergunta se vou sozinha, e parece que aí começa o interrogatório, pois, de acordo com o que me disseram depois, eles devem ter achado estranho uma mulher viajando sozinha. Contei TUDO da viagem, até porque perguntaram, mostrei os emails do Ministério do Turismo de Israel, com programação. Quiseram saber por que eu fui convidada.. tipo de pergunta que eu não tenho a menor idéia de como responder, concorda? Expliquei que provavelmente por conta dos fãs no Facebook. Acreditam que o atendente me pediu pra mostrar a página do blog no celular???? Mostrei e tentei levar na esportiva, falando que já que ele abriu a página, poderia curtir e acompanhar a viagem.
Expliquei que só eu sairia de NYC, e que era porque morava nos EUA. Pronto, o interrogatório mudou de rumo: "Por que você mora nos Estados Unidos? Qual seu visto? Nome da empresa? "e por aí vai. Eles conseguiram fazer mais perguntas do que o Consulado dos EUA quando eu fui tirar o visto, e mais, fizeram MAIS perguntas do que a tão temida imigração americana, que depois desse episódio, virou algo super tranquilo na minha opinião.
Mostrei também a cartinha da própria El Al, e eles olharam desconfiados, como se fosse mentira. O meu passaporte passava de mão em mão, todos olhando com cara de que estavam vendo uma ameaça. Confesso que nunca me senti tão constrangida. Um cara que parecia ser gente boa, agilizou tudo, e finalmente me liberou, me avisando que eu deveria chegar cedo na hora de embarcar pra olharem as malas de mão. E me escoltou até a sala VIP, e confesso que relaxei lá, achando que teria acabado a tortura. Sabia de nada a inocente...
Cheguei cedo no embarque, achando que a fila pra mostrar o conteúdo das bolsas e malas de mão estaria enorme. E pra minha surpresa não existia essa fila, apenas a normal, para entrar no avião. Entrei nela, na maior inocência do mundo!!!! Eis que uma mulher grossa toda vida, me retira da fila e me leva pra um canto. Pega minha bolsa e minha mochila, entra numa sala fechada com os meus pertences, sem a minha presença, e mexe em TUDO. Nessa hora eu já estava pra lá de transtornada. Primeiro porque não era um procedimento normal de segurança, tipo, checar as malas de todos, era algo que estava acontecendo SÓ COMIGO. Segundo porque eles não podem pegar minhas bolsas e se trancarem em uma sala. Passaram uns 10 minutos e ela abre a porta, me convida pra entrar e me entrega. Aí quem revira TUDO sou eu, na frente dela, pois queria saber se estava tudo lá, afinal, se ela desconfia de mim, por que eu não poderia desconfiar dela?
Juro que a essa altura eu me questionava se precisava passar por essa humilhação e pelo péssimo tratamento. Cheguei a mandar uma mensagem para a pessoa do Ministério do Turismo que organizou a viagem, falando que só não havia desistido por causa dela, por profissionalismo, pois a vontade que eu tive era de virar as costas e sair dali. Mas fiquei, e já esperava o que vinha pela frente ao chegar em Israel, mas dessa vez me enganei.

O voo de ida foi tranquilo, comida mais ou menos, pedi massa a bolonhesa, e estava ok. As atendentes eram simpáticas, mas uma senhora absurdamente chata atrás de mim quase me enlouqueceu. Ela não admitia que eu reclinasse a poltrona, e ficava me chutando. Eu que já estava de péssimo humor, só olhava pra ela com cara de poucos amigos. De diferente, apenas o número grande de judeus ortodoxos, com seus trajes, fazendo as orações pela manhã.

Notei também, pelo desenho da rota do avião na telinha, que o avião chega a fazer uma viagem mais longa, já que não pode sobrevoar alguns países, por motivos óbvios de segurança.
Ao chegar no Aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv, fiquei imaginando o perrengue que iria passar. Mas, pra minha surpresa, havia um funcionário do Ministério do Turismo de Israel, me esperando com uma placa com o meu nome, antes de chegar aos guichês de controle de passaporte. Ele me pegou e me encaminhou ao guichê de diplomatas, explicou o motivo da viagem (não sei como seria se ele não estivesse lá, mas pelo que li, eles sabem do perrengue pra entrar em um avião da El Al, e recebem os passageiros da companhia aérea de uma maneira mais tranquila). Tudo ok e me deram um print de entrada no país, com uma foto. Isso porque eles não carimbam mais os passaportes, já que muitos turistas reclamavam, pois isso impactava a visita a outros países que não aceitam pessoas que entraram em Israel.
Ao pegar a minha mala, a minha última e desagradável surpresa da ida: meu cadeado de estimação da Minnie, que guardo desde a primeira ida pra Disney das meninas, foi quebrado por eles, e óbvio, a minha mala despachada também foi revistada.
Ao conversar com outras pessoas sobre o perrengue, ouvi falar que o pior era sair de Israel, juro que fiquei tensa. Se pra entrar foi assim, imagina pra sair? Mas ainda bem que era só boato, ou então dei sorte. Na verdade sei que não foi sorte, o pessoal do Ministério do Turismo me deu uma espécie de carta pra sair do país, não dizia muito, mas era pra facilitar a saída. Sei que cheguei sozinha no aeroporto de Tel Aviv pra retornar à NYC, e entrei na fila, ENORME, pois o voo é o maior que sai da cidade. Na fila fui conversando com brasileiros que voltavam também. Claro que perguntei como foi na ida, e falaram que alguns foram revistados, mas nada como o que aconteceu comigo. Isso porque eles foram em excursões e saíram do Brasil, o que me fez ver uma luz no fim do túnel.
A recomendação expressa em todos os lugares era de que não podia trancar as malas, seja com cadeado ou com lacres. Aí fico pensando... a pessoa volta com presentes, não pode trancar a mala, chega no Brasil e nem golpe da cesárea os malandros dos aeroportos precisam fazer.. está tudo ali, de bandeja. Como a minha mala tem aquele cadeado que qualquer aeroporto tem a chave mestra, eu usei ele, e tranquei.
Enfim, ao chegar minha vez, entreguei o papel do Ministério, passei minhas malas no raio x, e segui para o embarque, sem perguntas, a não ser as de praxe como quem fez minha mala, se alguém mexeu e etc.
O voo de volta era diurno, o que já é algo bem chato. E pra piorar, o voo que era direto, simplesmente parou em Bruxelas por 2 horas, sem aviso de nada, sem explicações, o que fez ele atrasar 3 horas. E quando a gente pensa que não existe como ficar pior, eles passaram cerca de 6 horas do voo sem dar NADA de comida. Como se fosse um voo noturno, em que passam horas sem dar nada pois todos dormem, só que era um voo diurno, e até eu, que não sou de comer em avião, fiquei faminta, levantei e eles deixaram na cozinha alguns sanduíches de atum prontos, onde quem quisesse tinha que ir buscar (oi?). Peguei um, e quando fui pegar outro, tinha acabado. Depois das horas de jejum, eles deram um jantar, onde mais uma vez pedi massa, pra não arriscar, e estava ok de novo.
A chegada em NYC foi tranquila, como falei, me senti até feliz com o tratamento carinhoso dado pela imigração americana.
Conclusão:
Deu pra ver que minha experiência não foi nada boa. Já tinha lido sobre essa dificuldade em artigos como esse e esse . Portanto não é algo pontual, é algo corriqueiro.
Fiz esse comentário com o pessoal do Ministério do Turismo, pois se a idéia é chamar turistas, é preciso que isso mude. Óbvio que entendo que procedimentos de segurança são mais que necessários nesse caso, mas é preciso descobrir um meio termo entre uma abordagem de segurança e procedimentos invasivos.
De qualquer maneira, não acho que seja motivo para não visitar Israel, afinal, o país é lindo, além de ter uma riqueza histórica indiscutível. Como excursões são mais bem vistas pela imigração de lá, assim como pelas empresas aéreas, ainda acho que nesse caso, vale a pena investir nesse tipo de viagem, apenas para se aborrecer menos. Ou então usar outras companhias aéreas, como a Turkish, até porque, não ouvi relato nenhum negativo dos que voaram por ela e fizeram conexão em Istambul. E, pra quem pergunta se eu passaria por tudo isso de novo pra conhecer o país, sim, eu passaria, mesmo tendo detestado esse tratamento. A viagem foi tão bacana que eu só não esqueci do que aconteceu porque precisava registrar aqui no blog.
Voando com a Swiss: classes executiva e econômica
Na viagem para a Suíça pude voar pela primeira vez com a Swiss e de uma maneira completa, pois na ida fui de executiva e na volta de classe econômica. Lembrando que por estar morando em Miami, o voo saiu de lá com destino à Zurique.

Voo de Ida - Classe Executiva

O check in for muito tranquilo, não havia fila nenhuma, nem na classe econômica. Como o voo saiu de Miami a sala vip não é exclusiva para a Swiss , mas de qualquer forma era muito agradável e bem grande com bastante opção de comida.
O atendimento dos funcionários da Swiss é perfeito, e não foi apenas por estar na classe executiva mas por ser um padrão de comportamento do suíço. A parte de entretenimento tinha uma seleção enorme de filmes.

Realmente a classe executiva é extremamente confortável. Achei muito bacana o formato escolhido por eles para as cadeiras. Como gosto de trabalhar um pouco em voos longos, eu praticamente tinha um escritório com uma bancada grande ao lado da cadeira, conforto e privacidade total.

A comida era excelente e com boa variedade de opções. Me chamou a atenção o quanto eles valorizam os produtos da Suíça, sempre deixando claro sua origem. O jantar no avião foi ótimo , 3 opções de vinhos e claro, fui no suíço para experimentar e curti.

A cama fica a 180o graus, permitindo um bom sono. Eles disponibilizam o serviço de despertar para o café ou a opção de tomar o café no Arrival Lounge . Fiquei com a segunda opção.
Aliás o Arrival Lounge é simplesmente fantástico e taí um belo motivo para ir de classe executiva. Ele é uma sala vip para quem chega de executiva, uma ideia simples porém muito bem executada. Tomei banho, passaram minha camisa , tomei café da manha, li jornal ... foi uma experiência maravilhosa.




Depois que o grupo da Swiss Experience, se juntou, nos dirigimos ao Product Hub da Swiss. Eles têm um ambiente onde os comissários de bordo podem ir para se reciclar e saber tudo sobre as 3 classes. Lá tem o vinho que esta sendo servido , as dicas , você pode testar cadeiras e tirar duvida sobre o funcionamento de cada item do serviço de bordo. Deu para ver como eles reforçam e valorizam a utilização dos produtos suíços e a preocupação com todos os detalhes.

Voo de volta - Classe Econômica
No check in tive um pouco de dificuldade, principalmente porque o aeroporto estava em obras e isso deixou o espaço um pouco limitado. Como existem muitos voos da Swiss saindo de Zurique para vários lugares, a minha sugestão é que o passageiro faça o check in online e no aeroporto apenas faça o drop off das malas. Ou, como na Suíça existe uma probabilidade enorme de você ir para o aeroporto de trem, é melhor ir direto para o check in avançado na estação de trem, é bem mais vazio do que o de dentro do aeroporto.
Quanto ao avião, realmente a classe econômica me impressionou! A cadeira me pareceu maior do que o padrão utilizado pelas outras companhias. E o serviço de bordo muito bom, melhor do que de algumas classes executivas de outras companhias.
Leia também...
Swiss Pass: a melhor maneira de se conhecer a Suíça
Sobre a viagem
O blog viajou a convite da Swiss International Air Lines em parceria com o Switzerland Tourism . O projeto #SwissExperience foi idealizado pela Agência Ptahx . Quem viajou foi o Leonardo Martins, pai das minhas filhas, e que tem o estilo de viagem muito parecido com o meu e fez os relatos. Acompanhe tudo sobre a Suíça nas redes sociais com a hashtag #SwissExperience
Já tem onde se hospedar na Suíça? Confira a lista de hotéis do Booking e reserve por lá sem custo algum e conhecendo as avaliações dos viajantes: