
Desde que vim morar na Flórida eu venho tentando avaliar qual seria a melhor companhia para viajar pra cá, seja Miami, onde morei até fevereiro desse ano, seja Orlando, onde estou morando desde fevereiro. Antes que perguntem, ainda não cheguei a nenhuma conclusão, afinal não testei todas. A última a ser testada foi a Azul, em agosto, e o post é pra contar a nossa experiência viajando com ela de Orlando para o Rio e do Rio para Orlando.

Essa foi uma viagem “engraçada” pois decidi em cima da hora e comprei a passagem na mesma semana que viajei. E, no momento da compra, a Azul era a mais barata (mesmo assim foi a viagem mais cara que já paguei, mas a culpa era minha, pois comprei em cima da hora), mas acabou sendo muito bom para conhecer o serviço internacional deles.
O voo da Azul para Orlando é relativamente novo, a empresa aérea começou a operar a rota em novembro de 2014, isto é, há menos de um ano. E veio abrir mais uma opção para dois dos destinos mais procurados por brasileiros nos Estados Unidos: Miami e Orlando. E, como tudo que é novo, gera a curiosidade de como é, e é isso que vou contar em detalhes.
Compra da passagem

Como falei, a compra da passagem foi em cima da hora, era a melhor opção dentre as piores. O total da viagem, eu e meninas, custou na classe econômica R$ 7.229,00. Pesado né? mas eu realmente tinha que ir ao Brasil. Comprei pelo site da Azul, e confesso que é um site bem fácil de usar. Nem preciso dizer que depois da soma ser esse valor, eu nem cogitei classe executiva ou cadeira confortável. Fica pra próxima rs.
Voo de Ida
- Check in em Orlando
Como moro aqui, o check in de ida foi em Orlando, mas a ordem dos fatores não altera o produto. Estava com 3 malas, sendo que uma cheia de presentes para família, coisa que chama a atenção nos aeroportos no Brasil e que me dá medo por conta do golpe da cesárea. Mas já dei a dica aqui no blog e sempre uso esses lacres ou as capas de mala para evitar isso, e até hoje evitei.
O processo de check in foi relativamente rápido e bem organizado.
- O voo Orlando-Campinas-Rio
O voo não é direto para o Rio, tem conexão em Campinas, e confesso que já fico com preguiça disso. Mas entre conexão no Brasil e aqui nos EUA, eu sempre prefiro fazer no Brasil.
O avião era um Airbus 330, e ao contrário do que li por aí, não estava reformado, mas não tinha uma aparência de muito velho. Nesse trecho o voo foi noturno, e hoje em dia eu até acho ruim quando estou com meninas, já que elas não dormem.
Depois de acomodadas, eles distribuíram água, os fones e um simpático postal do Rio. Vi que não era igual para todos e não sei o critério usado. De qualquer maneira eu achei simpático. Deram também um menu das refeições que sinceramente não tinha muita utilidade, pois não dizia o que seriam os pratos.

Depois de um tempinho, trouxeram 2 envelopes de papel com o título “Azul Kids”, com passatempo e coisinhas para as crianças. Letícia não ligou muito, mas Camila curtiu.

Como o voo era noturno, logo depois da decolagem eles começaram os preparativos para servir o jantar. Como não deu tempo de encomendar prato infantil, meninas tiveram que escolher entre as opções normais, que eram massa e carne. Elas foram de carne e eu de massa. Confesso a surpresa de olhar o prato de massa e ver tão pouca comida . O prato de carne era melhor servido. Letícia gostou, já Camila que é mais chata pra comer, mal tocou na comida. A massa estava razoável (como qualquer comida de avião) e a carne estava até boazinha, mas o arroz… duro pra dedéu. A salada eu não comi, mas comi os queijos com temperos, azeitonas, e estava bem gostoso.
Apesar de não ter muitas opções de filmes e jogos, meninas curtiram o entretenimento de bordo. Eu achei razoável, mas como nunca assisto nada mesmo, não fez muita diferença. Ainda brinquei com elas nos joguinhos que tinham lá, e elas intercalaram as opções do avião com o jogos do iphone. Letícia ainda deu um cochilo, Camila ficou acordada a viagem TODA! Mas isso nem é mais novidade pra mim… rs

O café da manhã foi servido cerca de 1 hora antes do pouso em Campinas. Apesar de frio (como sempre) o sanduíche que deram estava gostosinho. Dessa refeição meninas só comeram o bolinho de chocolate.
A chegada em Campinas foi super tranquila, e a alfândega foi feita lá mesmo e super rápida. Pegar as bagagens também foi tranquilo mas achei meio “arcaico” o processo de pegar a bagagem e despachar com uma pessoa desse terminal onde chegamos sem ter comprovante de nada e ainda pegar um ônibus para o outro terminal para ir para o Rio. Cheguei a tirar foto dessa entrega de mala por medo dela extraviar. Ainda bem que não aconteceu!

O voo para o Rio era com destino ao Santos Dumont.. vou te contar, sendo uma carioca apaixonada e morta de saudade da cidade, é realmente bem melhor e especial chegar pelo Santos Dumont. Cheguei a comentar que só viajaria de Azul para poder chegar por lá… O voo, aliás, a ponte-aérea, foi bem tranquila e pegar as bagagens idem.

Voo de volta
- Check in no Rio
O Check in no Rio foi tranquilo. Apesar de ser voo doméstico, aceitaram o passaporte como documento, afinal era doméstico mas era conexão. Mas em Campinas o negócio não foi tão tranquilo. Isso porque depois de mudar de terminal de novo, do doméstico para internacional, apresentei o cartão de embarque e começou uma verdadeira sabatina para entrar no avião. Coisa que nunca me aconteceu. Até a papinha da Nestlé, aquela de bebês que normalmente nunca implicam, eles implicaram (sei que meninas não são bebês mas elas adoram o macarrão a bolonhesa e como não comem nada no avião, eu sempre levo). Aliás, por causa dela, eu fiquei parada 15 minutos no raio X. Finalmente o cara me liberou, junto com a Polícia Federal, e fazendo questão de demonstrar que era um favor. Nem preciso contar que pararam diversas pessoas e jogaram diversas comidinhas e coisas de passageiros no lixo. A sensação que eu tenho é que como o terminal tem poucos voos, eles acabam mostrando trabalho sendo mais rígidos.
- Voo para Orlando

Como falei acima, o voo para Orlando era diurno, e uma animação só! Bem, isso acontece em todos os voos para Orlando, ainda mais diurno. Eu fico mais relaxada em voo diurno justamente porque não existe a pressão de ter que dormir, até porque Camila não dorme.
O avião era do mesmo tipo e o entretenimento de bordo a mesma coisa, tirando o fato de que a tv da frente não funcionava e eles deram algo tipo um tablet, com o mesmo conteúdo de entretenimento, o que tornou ele mais cansativo, pois meninas já tinham visto tudo e brincado com tudo também.

Nesse trajeto, em vez de darem um postal, deram um guia da Flórida super bacana, bem útil, embora sem muitos detalhes. Só esse mimo já torna tudo mais simpático.
O almoço eu pedi o frango e me arrependi, pois o arroz também estava duro. Meninas comeram a tal papinha da Nestlé que foi liberada, por isso não experimentei mais nada.
A imigração estava toda preparada com funcionários falando espanhol para facilitar a vida dos brasileiros, e o horário que o voo chegou era super vazio, o que tornou tudo mais rápido. Até teria saído rápido se não tivessem me colocado na fila mais lenta e que depois foi cancelada e me mudaram para outra.

Conclusão
Se eu voltaria a viajar de Azul para Orlando? Com certeza sim, mesmo tendo o processo complicado no aeroporto de Campinas. Apesar das comidas terem vários poréns, acho que dei azar na escolha e o entretenimento de bordo dá uma ajuda no sentido de passar o tempo. Meninas acharam a viagem boa, e isso definitivamente é o que mais importa!
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Mais fotos do voo Azul para Orlando
Também fui para Orlando com minhas filhas de Azul,estou pronta pra viajar daqui 1p dias,mais não vou de azul!
Na ida pra Orlando, ficamos com fome,pouquíssima comida,e a tv não funcionava, a volta foi a mesma coisa, sem tv e sem comida!
Adoro viajar! Tenho um bebê de 1 ano e 10 meses, acompanho seu blog pois curto dicas para facilitar nossas viagens.
Moro em Campinas, uso com uma certa frequência Viracopos. O aeroporto passa por reformas de ampliação. O que tenho ouvido falar é que pelo baixo número de passageiros internacionais, a PF tem sido mais rigorosa sim, tantos saída quanto na chegada.
Pessoalmente, ainda não peguei voo internacional daqui, mas juro que se a diferença for pequena, vale a pena de não ter o transtorno de ir para São Paulo.
Quanto a entrega da bagagem para o voo para o Rio, acredito que você nunca teve o desprazer de fazer isso no Galeão… a pior conexão da minha vida. “Zona” é pouco … ninguém sabia o portão, ninguém tinha certeza do local para despachar as malas, não podia embarcar com as sacolas o freeshop (mesmo que não tenhamos saído da área de embarque . Era um dia de chuva, chovia dentro do aeroporto em cima das cadeiras de espera. Estava cansada, já tinha voado 10h de NY, e aquele caos na chegada. Em NY, tentei trocar para o voo de SP, que saia junto, mas estava lotado. Minha experiência foi péssima no aeroporto do RJ, que pago mais caro, mas não volto pelo RJ nunca mais.
Se o destino final for o RJ, ok. Mas conexão lá não compensa.
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