
Vinhos, Espumantes, Garibaldi, Bento Gonçalves, Vinícolas.
A Serra Gaúcha é um destino que agrada a vários tipos de viajantes, com diferentes interesses: crianças, casais, enófilos, ecoturistas e etc… Quando visitei a região, fiz um roteiro englobando um pouco de tudo, saindo de carro de Porto Alegre e visitando as cidades nessa ordem: Garibaldi, Bento Gonçalves, Nova Petrópolis, Gramado, Canela e Cambará do Sul. O foco era enoturismo, mas adoro ecoturismo e estando tão pertinho, não poderia deixar de conhecer os famosos cânions de Cambará do Sul.

Comecei com Garibaldi, cidade grande produtora de espumantes a 15 km de Bento Gonçalves, portanto a visita é imperdível, pois um bom enófilo também curte um bom espumante. E é em Garibaldi que se encontram as vinícolas famosas como Chandon do Brasil e a Vinícola Garibaldi, que junto com outras vinícolas da cidade formam a “Rota dos Espumantes”. Como meu tempo era escasso, visitei apenas uma, a Chandon do Brasil.

Lá eu fiz uma visita guiada e depois degustação… fui do Brut ao Rosé, passando pelo Demi-Sec e seus especiais… Tudo de bom! 😀 Depois é só comprar tudo que mais gostou! A entrada é gratuita e as visitas não precisam ser agendadas, podendo ser feitas nos seguintes horários: – de segundas à sextas das 8:15 hs às 11:30hs; e das 13:15hs às 16:30hs. – sábados das 9:00hs às 12:00hs e das 13:00hs às 16:00hs.

Vale a pena! Outra vinícola produtora de espumante que me indicaram para visitar em Garibaldi foi a Peterlongo , o argumento é que a visita é mais interativa, mas não pude ir.
De Garibaldi eu fui em direção à Bento Gonçalves e parei no melhor galeto do Brasil eleito pelo Guia 4 Rodas: Giuseppe, hoje com o nome de Casa di Paolo. Ainda é pelo que vi no Guia o melhor galeto do país, e realmente eu adorei! Li também que abriram filial em Gramado.
Do almoço parti para o famoso Vale dos Vinhedos _ região de fronteira entre Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, que foi ocupada por imigrantes italianos que implementaram a vitivinicultura aproveitando a boa combinação do solo, clima, terroir.
Os vinhos do Vale dos Vinhedos são os únicos no Brasil a deterem Denominação de Origem (2010) e a região foi a primeira no país a ser reconhecida como Indicação Geográfica. A vontade que dá é de visitar todas as vinícolas ou pelo menos as mais famosas. Para isso é preciso pelo menos uns 4 dias dedicados ao enoturismo. Recomendo, aliás não imagino como fazer de outro jeito, que se hospede em Bento Gonçalves, de preferência, claro, em uma vinícola. Nada melhor que se hospedar em uma delas para entrar de vez no clima.

Eu me hospedei na Pousada da Casa Valduga, conhecida como Villa Valduga, e recomendo 100000 vezes! Abrir a janela e ver os vinhedos da janela do quarto pela manhã é o tipo de coisa que não tem preço! E mais que isso, é super romântico! S2 😀

Na hospedagem ganhei o curso de degustação e visitação. Passamos pelos barris antigos, os novos e pelo que eu acho que é sempre o ponto alto: pelos vinhedos! Mas a Casa Valduga tem um trunfo em relação às outras vinícolas: possui a maior cave de espumantes da América Latina, com capacidade para até 6 milhões de garrafas que ‘descansam” de cabeça pra baixo, passando pela segunda fermentação, no método de champenoise.

Depois uma sessão de degustação, que até eu que estou habituada a beber 5, 6, taças, fiquei mais “alegre” pois a degustação é bem variada.
Mas se fosse voltar agora, tentaria ficar no Spa do Vinho, super bem recomendado, fica no topo de uma montanha cercado por vinhedos. E como o nome diz, o spa é repleto de tratamentos à base de vinho! Quero MUITO ir pra lá e fazer esses tratamentos! 😀
Uma vinícola que é imperdível pelo porte, pela estrutura mesmo para receber os turistas é a Miolo.

Confesso que a estrutura chega a “assustar” no sentido de parecer “americanizada”, mas é indiscutível qualidade do atendimento e claro, dos vinhos da Miolo. Sou fã do Lote 43. Não precisa de agendamento para a visitação, que pode ser feita de segunda à sábado das 8:00hs às 18:00hs e domingos das 9:00hs às 17:00hs.
Passei pela Vinícola Aurora muito rapidinho porque perdi a hora na Miolo. Isso me “obriga”a voltar para o Vale dos Vinhedos e passar com mais calma pelas vinícolas, são muitas, de preferência na Vindima (período de festividades pela colheita da uva, com eventos, cursos) e com direito a participar da brincadeira de “pisar” nas uvas, método antigo de vinificação que não é mais usado mas que é lembrado nas celebrações das vindimas pelo mundo afora.
Olá estou numa mega dúvida, me hospedar na vinícola casa valduga (cujos quartos com banheira de hidromassagem que meu marido ama já estão esgotados) ou me hospedar no spa do vinho que tem quartos com banheira. Porque ficarei só uma noite e queria conhecer a casa valduga, já conheço a miolo, queríamos almoçar no maria valduga também, inclusive considerando que os hóspedes da vinícola ganham o curso e a degustação. Mas o spa do vinho foi bem recomendado, e seria bom pra conhecer mais um lugar diferente. E agora, o que fazer???? Me ajuda!
Olá, Flávia!
Você acha que vale a penas fazer este roteiro com uma criança de 3 anos? Pensamos em fazer em 10 dias.
Acho que a parte de vinhos e de trilhas pode ser mais difícil, mas dá pra fazer !
[…] 5) O post que o sucesso te surpreendeu Fiz a série Serra Gaúcha- do vinho aos cânions despretenciosamente. Na verdade, fiz com o foco nos cânions, já que a parte vinhos, Gramado e Canela tem muita coisa boa escrita por aí. E me surpreendi com o sucesso do primeiro post, que fala dos vinhos, vinícolas e Bento Gonçalves: Serra Gaúcha – do vinho aos cânions – Parte 1 […]
Uma parada impeerdível nessa região é na Casa Bucco, com uma das melhores cachaças do Brasil… Fui com minha esposa e a hospedagem no local também é fantástica. Recomendo! Abc
Interessante! Deu vontade de conhecer! Obrigada pela dica 🙂 Abraços
Olá Flávia,
Desde que o meu amigo Átila se juntou ao Blogtur, acompanho todos do grupo. E não pude deixar de fazer um comentário nesta postagem.
Adoro vinhos. Fui a serras gaúchas por duas vezes, mas sempre fico em Gramado. A próxima vez queria ficar hospedada na regiao de Bento Gonçalves e até quem sabe dormir em uma vinícola. para vocês que moram no sul/sudeste é uma mão na roda. Agora euzinha aqui… no Ceará, longinho,longinho. Então uma viagem curta de poucos dias fica cansativo.
Gostaria de voltar na epoca da colheita ou festa da uva, é no primeiro trimestre do ano, se não me engano! Quem sabe a gente não combina e vai uma thurminha degustar vários vinhos?
Parabéns pelo blog!
Beijos.
Érika
oi Érika obrigada! A vindima (colheita) é entre fevereiro e março.. morro de vontade de ir nessa época, quando fui foi no inverno, cheguei a pegar 2 graus. Eu adoraria um enoencontro! O Átila é gente finíssima, gosto muito dele e o BlogTur me rendeu boas amizades! Mas vc mora em um paraíso! Estou louca pra voltar à Fortaleza com as meninas, levar no Beach Park. Beijos!
Quando for voltar me avisa tá?
Eu fui uma vez muito rápido para o Vale dos Vinhedos, saí de POA, passei na Miolo, numa outra que nem lembro o nome e fui para Bento na casa de um amigo. Queria fazer com calma e me hospedar em alguma vinícola. Ótimo post!!
Oi Carol! Vou adorar ir com você para uns #bonsvinho 😀 Olha se hospedar na vinícola é tudo de bom! Você entra no clima.. a viagem fica mais especial.. e eu também preciso voltar lá.. você vai ver nos próximos posts que fiz de tudo na serra gaúcha em uma viagem só.. vale a pena voltar com mais foco, e na vindima que é meu sonho 😉 Tks pelo elogio!