Museu de Cera de Petrópolis

Museu de Cera de Petrópolis
Museu de Cera de Petrópolis

Durante a nossa #RoadTripRio, que passou pela cidade de Petrópolis, visitamos o Museu de Cera de Petrópolis, o primeiro museu de cera do Brasil.

Para quem nunca foi à um museu de cera, vou dar uma breve explicação. Museu de Cera não é bem um museu, é uma exposição de esculturas de ceras de personalidades. Os mais famosos museus de cera do mundo são os Madame Tussauds, que estão espalhados pelo mundo todo e são admirados pela sua perfeição.

uma das esculturas de cera mais perfeitas é a do Papa João Paulo II
uma das esculturas de cera mais perfeitas é a do Papa João Paulo II

Fundado em 2011, o  Museu de Cera de Petrópolis tem como fornecedor de suas imagens de cera o mesmo fornecedor do Madame Tussauds, o que faz ele se denominar como   o primeiro no Brasil com padrões artísticos internacionais de hiper-realismo. As esculturas do museu buscam a  perfeição da textura da pele, dos fios de cabelo e até mesmo os olhos dos personagens, e todas elas são feitas em tamanho real do personagem/figura pública.

O Museu de Cera de Petrópolis buscou homenagear personalidades brasileiras e pessoas que marcaram a nossa história. Isso não quer dizer que não tenha esculturas de personalidades estrangeiras, pelo contrário, o museu tem várias combinações de personalidades brasileiras com estrangeiras que são absolutamente inusitadas, tipo uma sala que tem Dilma, Lula, o Papa João Paulo II e Mandela, e outra com Gilberto Gil . Michael Jackson e Elvis Presley .

Ayrton Senna
Ayrton Senna

Em março do ano passado, no dia que Ayrton Senna completaria 55 anos, o museu ganhou uma escultura do piloto, que demorou 8 meses para ficar pronta e sua produção foi supervisionada pela família dele.

E o museu não homenageia apenas personalidades reais, alguns dos mais fascinantes personagens do cinema e algumas cenas memoráveis de alguns filmes também estão no seu acervo, como a cena da bicicleta do filme  E.T (inclusive é possível sentar nela pra fotografar), a inesquecível cena do banheiro de Psicose, de Alfred Hitchcock, além de personagens como Batman, Jack Sparrow e  Superman, que decora a escada do bonito casarão do início do século XX onde o museu se instalou.

A visita é curta, pois basicamente todos entram e tiram fotos com os personagens e saem. Mas isso não quer dizer que o passeio é ruim, achei muito bacana e pude mostrar para as meninas algumas personalidades brasileiras como o próprio Ayrton Senna, D. Pedro II e a Princesa Isabel.

No final do passeio é possível fazer uma mão de cera na lojinha.

Conclusão

Vale super a pena ir no Museu de Cera de Petrópolis, mesmo que já conheça alguns dos Madame Tussauds pelo mundo. Crianças curtem bastante e o museu fica perto do relógio e do Museu Casa de Santos Dumont, portanto é certo que você passe em frente à ele durante a visita à Petrópolis.

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Hotéis em Petrópolis 

Meninas com Mandela
Meninas com Mandela

Informações 

Endereço: Rua Barão do Amazonas, 35 – Centro
Site: http://www.museudeceradepetropolis.com/ 
Visitação: terça a domingo, das 10h às 17h. Sábados: 10h às 18h. Tel: (24) 2249-1595
Ingresso: R$ 32,00 e R$ 16,00 (estudantes e idosos). Grupos acima de 15 pessoas terça a sexta : inteira R$28,00 / meia R$14,00.

Mais fotos do Museu de Cera de Petrópolis

 

Sobre a viagem

A nossa #RoadtripRio  tem o objetivo de dar dicas de hotéis e atrações para ir com as crianças no Estado do Rio de Janeiro. Vamos cobrir todas as regiões do Estado, desde Região dos Lagos, passando pela Serras, Vale do Paraíba e até a Costa Verde. A  viagem está sendo viabilizada pela Localiza, nossa parceira, que cedeu um Renault Duster Automático. Acompanhe pela hashtag #RoadtripRio e em nossas redes sociais. 

A etapa da #RoadTripRio por Petrópolis foi feita com promoção do Petrópolis Convention & Visitors Bureau e apoio da Fundação de Cultura e Turismo

 

 


Museu do Amanhã no Rio de Janeiro

Museu do Amanhã
Museu do Amanhã

Quem me lê sempre sabe que sou uma carioca apaixonada pela minha cidade, e que estou morando em Orlando há 2 anos e meio. Pelo tempo vocês podem perceber que quando o Museu do Amanhã foi inaugurado, em dezembro de 2015, eu não estava no Rio de Janeiro e passei longos 9 meses pensando em visitar a super nova atração da cidade. Como viemos passar as férias de verão das meninas com a família, reservei um dia para fazer o passeio justamente com a prima, tia, e meu pai, e saímos todos encantados com o que vimos!

Boulevard Olímpico com a escultura #CidadeOlimpica e um pedacinho do Museu do Amanhã
Boulevard Olímpico com a escultura #CidadeOlimpica e um pedacinho do Museu do Amanhã

 Museu do Amanhã e o Porto Maravilha

O Museu do Amanhã fez parte do projeto de revitalização da região portuária do Rio, o Porto Maravilha. Pra quem conhecia ou mora no Rio, a mudança foi absurda! A zona portuária do Rio era, além de feia, decadente. Para completar o caos que era o Cais do Porto do Rio , havia um viaduto no meio do caminho, obstruindo a vista do mar de quem estava no centro da cidade e obstruindo o centro da cidade de quem vinha por mar. E a demolição desse elevado, a Perimetral, foi feita em partes, entre 2013 e 2014. Meu pai, que trabalhou por anos ali na região portuária, ficou maravilhado com toda mudança!

Além do Museu do Amanhã, fazem parte do Porto Maravilha o Museu de Arte do Rio (o MAR), o VLT (veículo leve sobre trilhos, que liga o Aeroporto Santos Dumont à Rodoviária Novo Rio) , a Orla Conde, e vias expressas e túneis. Tudo isso está pronto agora, para as Olimpíada Rio 2016.

A Arquitetura do Museu do Amanhã

Museu do Amanhã à beira da Baía de Guanabara
Museu do Amanhã à beira da Baía de Guanabara

Não daria para falar do museu sem falar da estrutura, da arquitetura. Debruçado nas águas da Baía de Guanabara, o museu tem uma forma longilínea e ocupa 15 mil metros quadrados. Como ele é cercado por espelhos d’água, jardins,  ciclovia e área de lazer, a área total acaba sendo de 34,6 mil metros quadrados. Quando fui no museu, eu não tinha pesquisado nada sobre a arquitetura dele, e eu e o meu pai tivemos a mesma impressão: do seu formato remeter aos navios do porto, onde está localizado, e debruçado na Baía de Guanabara, também como um navio. E não estávamos tão errados, de acordo com o arquiteto responsável, o espanhol Santiago Calatrava : "A ideia é que o edifício fosse o mais etéreo possível, quase flutuando sobre o mar, como um barco, um pássaro ou uma planta” .  Outra informação que pesquisei é de que o formato dele, inclusive as formas vazadas são para que a paisagem ao redor, como o Mosteiro de São Bento (um dos mais importantes conjuntos barrocos do país) e outros edifícios ficassem visíveis de diversos pontos.

parte de trás do museu e o espelho d'água
parte de trás do museu e o espelho d'água

O Museu do Amanhã

Como ele próprio se define no site, o Museu do Amanhã é um museu de ciências bem diferente. E não poderia ser de outra forma, afinal o amanhã não existe ainda, portanto é uma reflexão a respeito do que está acontecendo hoje e sua possível consequência no amanhã. A Exposição Principal trata o amanhã dessa maneira, induzindo, através de perguntas separadas por 5 partes,  os visitantes à reflexão. Além da exposição principal, o museu utiliza o seu primeiro andar para as exposições temporárias, e eu tive o prazer de ir na "O poeta voador, Santos Dumont".

- Exposição Principal do Museu do Amanhã

As cinco partes da Exposição Principal são: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Como o amanhã ainda não existe, o que se vê no percurso são experiências, muitas interativas, que têm o objetivo de levar o visitante à reflexão. O bacana é que as mais de 40 experiências do percurso são disponibilizadas em português, inglês e espanhol.

entrada do Museu do Amanhã
entrada do Museu do Amanhã

A interação é feita com o ingresso do museu, que vira uma identidade lá dentro.

um dos cubos da segunda parte da exposição principal do Museu do Amanhã
um dos cubos da segunda parte, a Terra, da exposição principal do Museu do Amanhã

O Cosmos é a primeira parte do museu,  onde acontece o filme em 360 graus que leva o visitante aonde tudo começou, com direito a uma pincelada na história do universo. A ideia é fazer a reflexão " Como chegamos até aqui?" . Como o museu está super em alta e a cidade cheia por causa da Olimpíada, a fila para o filme era de 20 minutos.

Na segunda parte da exposição, temos a Terra , que é subdividida em 3 cubos gigantes de 7 metros de altura, cada um com um tema: Matéria, Vida e Pensamento. A parte da Vida foi a que mais deixou meninas curiosas, pois trata do DNA, assunto que até eu acho super interessante.

Se tem uma parte que hipnotiza é o Antropoceno, a área central da exposição. Eu confesso que não tinha escutado essa palavra, e depois descobri que o termo foi criado pelo vencedor do prêmio Nobel de Química de 1995, Paul Crutzen e significa Era dos Humanos (antropo - humanos, ceno - era) . A parte é formada por 6 totens gigantes, de 10 metros de altura, que servem de telões que passam imagens de diversas partes do mundo e mostrando a influência dos homens nelas. Muitas imagens vêm com textos curtos e refletem sobre a pergunta "onde estamos?" O bacana é que no meio dos totens existem espécies de sofás onde as pessoas deitam para mergulharem nas imagens.

os totens gigantes que hipnotizam no Antropoceno
os totens gigantes que hipnotizam no Antropoceno

A parte dos Amanhãs faz exatamente a pergunta "para onde vamos?". Foi a parte que achei mais simples. O ambiente é feito no formato de 'origami'  e essa parte é subdividida em 3 áreas : conviver (sociedade), viver (planeta) e ser (pessoa). Espécies de primas com telas fazem a interação através de perguntas sobre os temas.

menina no "Amanhã" interagindo
menina no "Amanhã" interagindo
parte final da exposição principal
parte final da exposição principal

O final da exposição é o Nós, onde somos levados a pensar no que fazemos hoje e à pergunta "qual o legado que deixaremos para as próximas gerações?"  . A estrutura dessa parte é sim uma espécie de oca de índios, simbolizando a casa do conhecimento indígena. No centro dela um objeto que só entendi depois que pesquisei: uma churinga .  O objeto, dos aborígines australianos, é uma ferramenta temporal, que interliga o passado ao futuro.  Simboliza o conhecimento passado pelas gerações antigas sendo deixados para as futuras. Confesso que achei essa parte decepcionante, afinal a exposição é super interessante no início, no meio, e termina assim. Merecia um desfecho melhor. Mas, para compensar, atrás do Nós existe um ponto com uma vista incrível para o espelho d'água do museu e para a Baía de Guanabara. Pausa para fotos pois o lugar merece!! A dica é sentar ou mesmo deitar no chão para pegar todo o visual!

Em relação ao tempo do percurso da exposição principal, vai variar de acordo com o visitante e seu interesse. Dá pra passar umas 5 horas tranquilamente no museu, se interagir em todos os lugares possíveis. Diria que uma média de 3, 3,5 horas, só pra essa exposição.

toda a interatividade do museu é feita usando o ingresso, e no final também
toda a interatividade do museu é feita usando o ingresso, e no final também

Exposição temporária "O poeta voador, Santos Dumont"

na exposição temporária sobre Santos Dumont
na exposição temporária sobre Santos Dumont

Meninas amaram "rever" Santos Dumont em tão pouco tempo. Afinal no mês passado estivemos em Petrópolis e no Museu Casa de Santos Dumont e elas adoraram! Elas já ficaram felizes de verem uma réplica de tamanho real do 14 Bis na entrada do museu, e só depois eu vim saber que já fazia parte da exposição. Na exposição temporária, que fica no primeiro andar do museu,

Nessa exposição, que já adianto que é bem pequena, Santos Dumont é mostrado como um cientista, empreendedor que se inspirava nas artes.

 

Como chegar no Museu do Amanhã

Como estávamos com 3 crianças e meu pai, fomos de Uber. Mas se a ideia é ir de transporte público eu recomendo que vá ou de ônibus ou que faça baldeação de metrô com o VLT, pois a estação do metrô mais próxima não é tão próxima assim. Pra quem sai da zona sul tem os ônibus 443 e 455, que deixam o passageiro próximos ao destino (para outras localidades da cidade, consulte no Vá de ônibus a melhor linha e trajeto)  Se optar por ir de metrô é só descer na estação Uruguaiana e dar uma caminhada de uns 15 minutos. O super novo VLT (veículo leve sobre trilhos) deixa praticamente na porta, na Parada dos Museus (o Museu de Arte do Rio é praticamente do lado do Museu do Amanhã) . Mas como o trajeto é só no centro da cidade, você pode pegar ele do ponto de partida, o Aeroporto Santos Dumont, ou próximo às estações  de metrô como Cinelândia ou  Carioca. Se a ideia é curtir o Rio ao máximo, eu recomendo exatamente isso: metrô + VLT .  A passagem individual do metrô custa R$ 4,10 e a passagem do VLT custa R$ 3,80, mesmo preço das passagens de ônibus.

Dicas para visitar o Museu do Amanhã

  • Compre os ingressos pela internet. Eles são vendidos com hora marcada e já garante que não pegue fila para entrar. O link para comprar é esse aqui. 
  • Aproveite para visitar o Museu de Arte do Rio, o MAR, ele fica quase em frente e se comprar os dois ingressos juntos, ganha um bom desconto.
  • Vá com roupas confortáveis e lembre que o centro do Rio de Janeiro é bem mais quente que na orla. Lembre também que essa região, apesar de estar mais bonita, ainda é perigosa por ter muitos pivetes. Pra vocês terem uma ideia, eu fui agora, na Olímpiada, teoricamente na época mais segura. E vi pivetes na região dos espelhos d'água, de olho no pessoal tirando fotos com celulares, pra depois seguir e roubar quando estivessem distantes da área com policiais.
  • A vista do Museu do Amanhã vista do MAR é linda.
  • O pôr do sol visto da área dos espelos d'água do Museu é bem bacana! Vale a pena se programar de sair do museu nesse horário.
pôr do sol no Museu do Amanhã
pôr do sol no Museu do Amanhã

Ingressos e filas

Abaixo eu coloquei os preços dos ingressos, mas vale a pena lembrar que às terças é de graça e que existe a fila preferencial, que é uma mão na roda (pra quem pode) . O idoso, acima de 60 anos, pode levar um acompanhante nessa fila, e cada criança de 6 anos ou menos pode levar 2 pessoas com ela. Digo que isso é super importante pois o museu é novo, e por enquanto ainda vai ter muita fila! E ela é no sol! Ah, Cariocas ou moradores da cidade pagam meia!

Informações

Site do museu: https://www.museudoamanha.org.br/

Endereço: Praça Mauá, 1 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20081-262

Horários
De terça a domingo, 10h - 17h.
Dias: De terça à domingo , sendo que às terças a entrada é gratuita. 
Ingressos
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Às terças, a entrada é gratuita.
Bilhete Único dos Museus (Museu do Amanhã + MAR):
R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia)

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Sesc/Palácio Quitandinha em Petrópolis

Palácio Quitandinha - Petrópolis
Palácio Quitandinha - Petrópolis

Já contei aqui no blog que durante a nossa  #RoadTripRio estivemos em Petrópolis, e um dos lugares que visitamos foi o Palácio Quitandinha. Perdi a conta de quantas vezes estive na cidade, tirei foto do Quintandinha e nunca entrei nele. Mas dessa vez me redimi e fiz a visita guiada, e confesso que fiquei encantada com tudo que vi e ouvi!

Palácio Quitandinha - história

o hotel-cassino recebeu celebridades como Carmem Miranda
o hotel-cassino recebeu celebridades como Carmem Miranda

Não dá pra contar sobre a ida ao Quitandinha sem falar da história dele. Até porque a visita guiada conta a história e o porquê de cada detalhe! Ele foi construído em 1944 com o objetivo de ser o maior cassino hotel da América Latina.  Recebeu esse nome pois foi construído na região da Fazenda Quitandinha, que produzia frutas, legumes, verduras e que vendia ali mesmo.

A ideia do super empreendimento foi do empresário mineiro Joaquim Rolla, que já era proprietário de outros cassinos como o Cassino Atlântico e o Cassino da Urca. O guia frisou bastante a mania de grandeza do empresário e isso explica muita coisa da arquitetura do Quitandinha. A megalomania era tanta que ele mandou fazer uma praia no lago do Quitandinha pra dizer que também tinha praia em frente como o Copacabana Palace .

A construção, no estilo normando, tendência dos grandes cassinos europeus, demorou 4 anos pra ser concluída e contou com uma decoradora que era cenógrafa de Hollywood. E a sensação que se tem ao entrar no Quitandinha é essa: parece cenário de filme de Hollywood dos anos 40.

o teatro com mais de 1100 cadeiras cor de rosa
o teatro com mais de 1100 cadeiras cor de rosa
a piscina em formato de piano de cauda do Palácio Quitandinha
a piscina em formato de piano de cauda do Palácio Quitandinha

A inauguração foi em alto estilo, com show de astros da época como Virgínia Lane e Grande Otelo. A noite foi de luxo e glamour, e contou com bailes de carnaval e hóspedes ilustres.

Durante os 2 anos que o cassino funcionou, seus salões e quartos tiveram presenças ilustres como Greta Garbo, Carmem Miranda e até Walt Disney. Com a proibição dos jogos de azar, o empreendimento passou a funcionar apenas como hotel, e foi difícil manter as despesas com aquele luxo todo, mesmo tendo sido palco de eventos como o Miss Universo, inclusive foi lá que a Marta Rocha perdeu o título por 2 polegadas.

Em 1963 o Quitandinha foi vendido para um grupo empresarial paulista e se tornou um condomínio. A parte administrativa e os salões e áreas de lazer foram comprados em 2007 pelo SESC , que passou a promover atrações culturais no local. A parte que antes foi o hotel e seus quartos, é hoje um condomínio onde cada apartamento é de um proprietário, não sendo mais possível se hospedar lá.

Por dentro do Quitandinha

O começo da visita guiada é no teatro, e no meio das 1100 cadeiras cor de rosa, ele explica toda essa história do Quitandinha. Em seguida ele nos leva ao Salão Mauá , onde funcionava o cassino e que é a segunda maior cúpula do mundo, com 30 m de altura e 50m de diâmetro. Ali brincamos de produzir eco, e o efeito é impressionante pois chega a reproduzir o som por 14 vezes!!

Alguns lugares são absolutamente impactantes, como a piscina coberta, que tem formato de um piano de cauda e chega a ter  5 metros de profundidade. As paredes foram decoradas com inspiração na obra de Júlio Verne, 20 Mil Léguas Submarinas, de 1870.

a área infantil
a área infantil

Uma das coisas mais interessantes, até porque sou mãe, foi ver o pioneirismo do hotel-cassino em relação às crianças. Simplesmente eles já tinham o que se vê muito nos famosos resorts: uma área dedicada aos pequenos para deixar os pais livres pra jogar e se divertirem.

Além das salas preservadas e que estão sendo restauradas pelo Sesc, o Quitandinha tem um boliche e vale a pena unir os dois passeios.

 

Conclusão

Vale super a pena a visita e apesar de ser grande, as crianças adoraram! Não acho que valha a pena economizar e não pagar a visita guiada, a visitação guiada é muito rica em detalhes e faz com que o Palácio Quitandinha seja melhor compreendido. Reserve cerca de 1:30h para o passeio e aproveite!

 

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Sobre a viagem

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Tel: (24) 2245-2020

Mais fotos do Quitandinha

 

 

 

A etapa da #RoadTripRio por Petrópolis foi feita com promoção do Petrópolis Convention & Visitors Bureau e apoio da Fundação de Cultura e Turismo

Informações 

Endereço: Av. Joaquim Rolla, 2
Tel: (24) 2245-2020
Ingresso: Visitação não- guiada:Entrada franca. A visitação áudio guiada está disponível em torno de 20 a 25 aparelhos.
Visita guiada R$10.00 : crianças de 7 a 10 anos; estudantes e idosos maiores de 60 anos: R$5,00


Tour em Búzios: Passeio de Trolley com a TourShop

Passeio de Trolley com a TourShop
Passeio de Trolley com a TourShop

Vou pra região de Búzios desde que me entendo por gente. Férias pra mim sempre significaram ir pra lá, e por isso mesmo eu nunca havia feito um city tour ou qualquer passeio guiado na cidade. Quem já leu outros posts meus, eu sempre recomendo algo nesse sentido, e logo no primeiro dia, pra dar uma situada. E como dessa vez eu fui com mais tempo pra cidade, eu pude experimentar um e proporcionar a experiência para as meninas com o passeio de Trolley da TourShop

João Fernandes
João Fernandes

Claro que sempre ouvi e vi passeios de barco por Búzios, mas nunca tinha visto passeio assim, de maior porte e por terra. A empresa também faz passeio de barco e ela dividiu Búzios pelos lados norte e sul: o norte ela faz o passeio de barco, o sul ela faz o passeio por terra.

Antes que alguém diga que um destino que conta com 22 praias lindas, todas diferentes uma das outras, merece ser conhecido de barco, eu já adianto que concordo. Só que quem conhece Búzios sabe que o lugar tem muitas subidas e descidas, o que significa que tem morros e mirantes onde é possível ver as tais lindas praias pelo alto, e foi aí que esse passeio me conquistou. Sem contar que eu fui a lugares que nunca tinha ido...

Praia Brava
Praia Brava

O passeio de troller

Marquei o passeio para às 15h, e ele sai da sede da empresa que fica na Orla Bardot, praticamente em frente à estátua da Brigitte Bardot. E o tour já começa com esse assunto, falando da importância da atriz para a cidade, que depois da ida dela lá, Búzios bombou. Dali a gente passou pelo antigo centro de Búzios, e ela deu uma aula de história da cidade e de como a cidade cresceu. Passamos por João Fernandes e depois de frequentar por tantos anos a praia eu descubro que além de ser a mais visitada da cidade, ela foi "tomada" por um João Fernandes que achava que ninguém podia entrar na praia dele, e com isso a praia ganhou o seu nome. São esses detalhes que me encantam em city tour, pois a mesma praia que sempre visitei, ganhou uma história, um porquê.

Depois de João Fernandes começa um visual incrível de Búzios pelo alto. Boa parte eu já conhecia, mas tive gratas surpresas durante o passeio. A primeira parada é no Mirante João Fernandes e a segunda parada é no Mirante da Brava, onde eu nunca havia passado. A terceira parada é para curtir um pouco a belíssima Praia do Forno, e mais uma vez me surpreendi com a história do nome. A quarta parada, e última, é em um canto de Búzios que eu nem sabia que existia: a Ponta da Lagoinha. Além de ter interesse geológico, o lugar forma piscinas naturais entre rochas, simplesmente lindo! Pena que era final do dia e o mar estava muito forte.

Praia do Forno
Praia do Forno

Depois da última parada, o passeio volta passando por fora da Ferradura. Como cada parada dura uns 10, 15 minutos, o passeio dura algo como 1:30h.

Ponta da Lagoinha
Ponta da Lagoinha

Conclusão

Um bom city tour é sempre válido, aliás, super útil. Não digo que é pra conhecer uma cidade qualquer apenas fazendo um city tour. Eles servem para dar uma situada, ter uma melhor noção geográfica dos pontos turísticos, e claro, aprender um pouco sobre eles. No caso desse passeio de trolley, ele serve pra conhecer mais sobre a cidade de Búzios, sua história, a maneira como cresceu, conhecer cantinhos super desconhecidos e ainda ver a cidade por ângulos diferentes e maravilhosos. Búzios é linda, e vista de cima dos mirantes, fica mais ainda!

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*dica: se fizer o passeio de tarde, fique na Praia da Armação para assistir a um dos mais bonitos pores do sol de Búzios.

Informações

TourShop: http://www.tourshop.com.br/web/ 

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Hotéis em Búzios 

 

Mais fotos do city tour de troller por Búzios

 

*O passeio de trolley foi realizado em parceria com o Búzios Convention & Visitors Bureau.


O que fazer e ver em Jerusalém - Israel

Jerusalém vista do Monte das Oliveiras
Jerusalém vista do Monte das Oliveiras

É impossível falar de Israel, principalmante de Jerusalém, sem falar de religião, na verdade religiões. E mesmo para o ateu mais "ortodoxo" o lugar é imperdível, pois não dá para negar sua importância histórica.

No centro de Jerusalém fica a chamada Cidade Velha, que é cercada por uma muralha e abriga quatro bairros: cristão, armênio, judeu e muçulmano. Por dentro das muralhas, a cidade velha se divide em territórios de três religiões.

Mas não é só a Cidade Velha que tem atrativos, e eu vou listar o que eu considero imperdível em Jerusalém, dentro e fora da Cidade.

 

Monte das Oliveiras

pôr do sol no Monte das Oliveiras
pôr do sol no Monte das Oliveiras

Não conseguiria nunca descrever a emoção de chegar em Jerusalém e ter como primeira experiência na cidade o lindo pôr do sol no Monte das Oliveiras, com direito a uma vista deslumbrante da cidade velha.

O lugar também é importante para os cristãos, pois é considerado o lugar favorito de Jesus para ensinar seus discípulos.

Jardim do Guetsêmani

Jardim
Jardim do Guetsêmani e suas oliveiras contorcidas

O jardim fica aos pés do Monte das Oliveiras. Na época de Jesus o local teria sido um olival, onde existia uma prensa para a extração do azeite de oliva (gethsemane em grego). O lugar tem várias oliveiras e teria sido o lugar que Jesus foi logo após a última ceia e feito uma oração.

Igreja de Todas as Nações ou Igreja da Agonia

Igreja de Todas as Nações
Igreja de Todas as Nações

Construída no século 20 com contribuições de fiéis de todo o mundo, fica ao lado do Jardim do Guetsêmani. É nela que fica a rocha que Jesus teria feito as orações, após a última ceia, no dia da traição.

Museu de Israel e o Museu do Livro

Museu de Israel
Museu de Israel

O museu que é bem grande e tem vários prédios, é um dos maiores do mundo em arqueologia bíblica. Também tem obras de Picasso, Rodin e outros artistas. Um dos prédios que mais recebe visitas é o do Museu do Livro, pois nele se encontra  os Manuscritos do Mar Morto. Outro ponto alto é a Maquete de Jerusalém, que mostra a cidade pouco antes da destruição do Templo. Mais informações no site do Museu.

Muro das Lamentações

Muro das Lamentações no Shabbat
Muro das Lamentações no Shabbat

É parte do segundo templo que foi destruído em 70DC. É o local mais sagrado do judaísmo, onde se acredita que o muro ocidental do templo jamais é destruído pois  a presença divina está no oeste. Desde então o muro é o símbolo de amor e de devoção dos judeus à cidade santa, onde se encontram para rezar, fazer pedidos em orações através de bilhetes que eles colocam nas fendas dos muros. Estive no muro duas vezes durante a viagem, e a que mais me surpreendeu foi quando fui numa sexta-feira à noite, durante as comemorações do Shabbat.

Monte Sião (ou Zion)

Sala da Última Ceia
Sala da Última Ceia

No Monte Sião existem 2 lugares importantes para o cristianismo, a Abadia da Dormição, onde Maria teria passado sua última noite, e o Cenáculo, a Sala da Última Ceia. É lá também que fica a Tumba do Rei Davi, embora existam muitas teorias de que ele não foi enterrado ali.

Via Dolorosa / Via Crúcis

Igreja do Santo Sepulcro
Igreja do Santo Sepulcro

É o  trajeto pelo qual Jesus carregou sua cruz em Jerusalém. São 14 estações em 600 metros de percurso. Cada estação representa, no cristianismo, um acontecimento, como as três quedas ou o momento que viu sua mãe, entre outros. Nove das 14 estações se encontram na Via Dolorosa.  As últimas três estações ficam na Igreja do Santo Sepulcro.
Durante o trajeto é possível ver muitos fiéis, peregrinos, alguns até carregando cruzes para pagar promessas. Mesmo com tantos turistas, é impossível não se emocionar com toda aquela fé, com a importância do lugar, sua história.

Torre de Davi

Night Spectacular na Torre de Davi
Night Spectacular na Torre de Davi é um dos programas imperdíveis

Localizado no portão de Jafa, o museu é imperdível e uma das melhores maneiras de conhecer a história de Jerusalém. Do alto da torre é possível ter uma vista maravilhosa da cidade. Cada sala do museu foi reformada para mostrar cada período, juntando no acervo uma história de 4 mil anos. Também recomendo o show de luzes que conta a história de Jerusalém, o Night Spectacular, é realmente lindo. Mais informações no site.

Yad Vashem

Yad Vashem
Yad Vashem

Aberto em 2005, o Museu do Holocausto foi construído para documentar a história do povo judeu durante o holocausto. São nove salas que relatam as histórias das comunidades judaicas antes da Segunda Guerra Mundial passando subida dos nazistas ao poder, pela perseguição dos judeus, sua expulsão aos guetos, e terminando com o genocídio em massa. São muitas fotos, vídeos, relatos, que é impossível não sair de lá abalado. Mais informações no site do museu.

 

Conclusão

Jerusalém tem muita história, seja religiosa ou não. É um lugar para se ver com calma, para ficar atento aos detalhes, e pra isso é imprescindível ter um guia, que conheça bem o lugar.

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Sobre a viagem

Viajei a convite do Ministério de Turismo de Israel,  e tivemos como Guia durante toda a viagem o Samuel, Guia Brasileiro em Israel, que  virou um amigo, além de explicar tudo com detalhes e imparcialidade.