Morando na Flórida: novidades dos 3 meses em Orlando

Estou devendo notícias e muitos leitores estão me perguntando como está a vida depois da mudança de Miami pra Orlando, principalmente sobre a escola das meninas. No último post da série Morando na Flórida, eu contei que a mudança aconteceu pois minha tolerância à escola pública de Miami acabou. Meninas foram vítimas de bullying, fora a história do puxão do cabelo e o método de ensino. Enfim, achei uma escola interessante aqui em Orlando, uma montessori, e nos mudamos pra terra do Mickey.

Na escola meninas estão ótimas, gostam das professoras, foram bem recebidas pelos alunos, gostam de ir pra escola, o que me deixa muito aliviada pois em Miami elas não queriam mais ir. Aliás essa semana mesmo eu li um post de outro blog sobre escola pública nos Estados Unidos e acho que vale a leitura pra quem quer saber como funciona e se acha que eu posso estar exagerando, o link é esse aqui.
Semana passada foi a confraternização de final de ano da escola e achei muito bacana ser um piquenique com as crianças e famílias, onde cada família levou alguma coisa. Simples e divertido!
Já a vida em Orlando, na verdade eu moro em Windermere (uma cidadezinha menor, na região de Orlando e que fica atrás do Walt Disney World, a ponto de ver todos os dias os fogos do Magic Kingdom daqui de casa) é super calma, a ponto de estranhar no começo. Não escuto barulhos de carros, buzinas, não tem trânsito, o único porém é que tudo é longe, mas como não tem trânsito, não tem stress. Apesar das ruas não serem numeradas como em Miami, já estou bem adaptada e usando cada vez menos o Google Maps.
A Disney virou quintal de casa.. ás vezes busco meninas na escola e vou direto para um parque brincar, aliás uma das coisas boas de ter o passe anual de morador da Flórida é essa, não passo mais o dia todo nos parques, vou, dou um pulo, brinco e vou embora. :)
Orlando tem também um custo de vida mais baixo que Miami, acho até que já comentei isso em algum post antigo. E isso vai desde a gasolina, passando pela moradia e comida. Falando em comida, Orlando é mais bem servida de restaurantes brasileiros e de mercadinhos brasileiros. Ainda não descobri todos, mas já encontrei um que tem feijão!! Lembram do perrengue do feijão e que nunca achei um bom? Enfim.. ainda não fiz, mas depois conto aqui. Aliás, antes de achar esse, uma amiga veio do Brasil e falou que ia fazer um feijão bom com os que vendem aqui.. o feijão ficou quase 2 horas no fogo, e isso intercalando com panela de pressão, e NADA de ficar bom. Depois, conversando com outras pessoas, achei a palavra certa pra definir o feijão que vendem no mercado daqui: são cascudos. Não fazem caldo grossinho, são pra comer sem caldo, como comida mexicana.

Também falei que mudei de um apartamento para uma casa, e confesso que tenho pavor de entrar bichos. Acham que estou exagerando? Domingo estava no Mc Donald's que fica dentro da Disney, perto do hotel All Star, e de repente sai um monte de gente das mesas do lado de fora e correm pra dentro. Uma cobra amarela tentou dar o bote em uma criança de 2 anos, e que por sinal era brasileira. Mas fora o medo de bichos, estou adaptada à essa novidade na minha vida, nunca tinha morado em casa. Em compensação ainda não consegui acabar de decorar ela. Já comprei várias coisinhas, contei até um pouco da minha busca em um post sobre decoração . Comprei vários adesivos mas o problema é que eles vêem igual a quebra cabeça, tudo separado e eu sou totalmente sem jeito pra essas coisas. Mas o meu cantinho de escritório ficou pronto! Preciso comprar mais móveis e ando procurando isso na Ikea e até no Walmart.

Agora no final de maio meninas entram de férias e vamos explorar as cidadezinhas litorâneas da região, e vamos fazer outras viagens também. Em breve dou mais notícias.
Um ano morando na Flórida

Não diria que passou rápido, mas também não passou devagar. Não posso dizer que adorei esse ano morando aqui na Flórida, mas também não posso dizer que odiei. Encarei, e continuo encarando pois o prazo não terminou, essa temporada aqui como um aprendizado, e infelizmente um aprendizado que me doeu em alguns momentos, no que se refere às meninas. Na tentativa de tentar acertar e minimizar o sofrimento delas , e o meu, tomei a decisão de mudar de cidade, mas continuaremos a morar no estado. Vou contar o porquê disso no final do post.. primeiro vou contar resumidamente o que achei desse ano morando aqui .
Todos os lugares têm seus prós e contras para se viver, e Miami não seria diferente. Engraçado é que desde o ano passado está saindo na mídia brasileira que os brasileiros estão vindo morar em Miami, que Miami é o Rio que deu certo e por aí vai. Retratam Miami como uma cidade perfeita..e, como perfeição não existe, vou tentar comentar sobre o que mais os brasileiros acham que vão encontrar em Miami ou nos Estados Unidos mesmo, versus o que existe no Brasil.
Educação Pública
Vou começar exatamente pela minha ferida, minha grande decepção aqui. Cheguei há um ano e coloquei minhas filhas em uma escola pública, e se tem algo que me arrependo nesse ano é exatamente disso, de ter colocado as 2 nessa escola (lembrando que a escola pública é definida por onde você mora, portanto eu não poderia escolher outra, a não ser que me mudasse).
A escola é toda bonitinha, tem iMacs para as crianças estudarem, enfim, fica linda na foto, mas o ensino, que é o que importa, é muito ruim. Quem é do Rio vai lembrar dos CIEPS do Brizola.. então, é basicamente isso.. super bonito mas o resto não funciona. O material usado (que é dado pelo governo) é fraco, as professoras são totalmente despreparadas, de todas as formas, principalmente psicologicamente (quem lembra da história do puxão de cabelo, do castigo de frente pra parede e da polícia?) .
O programa de ESL, para receber crianças de línguas estrangeiras, é lindo na teoria, mas na prática eu não vi ele acontecer. E não é só isso, o método de ensino é daqueles tradicionais mas seguindo a linha do tempo da minha avó (basta ver o post que linkei no parágrafo acima).
Aí você pode falar.. ah, você deu azar.. sorry.. não dei não. A escola é avaliada e a nota dela não é ruim. O pessoal daqui realmente acha a escola boa (editei o post pra colocar links sobre isso, link 1, link2, link3) , e o que eu posso dizer é que quando não se tem parâmetro, isto é, nada para comparar , é difícil emitir um parecer sobre algum serviço/produto. E é isso que vejo de mães daqui dos Estados Unidos, nunca viram outro tipo de escola, outro tipo de ensino, e acham que o que têm é bom (isso sem contar que duvido que saibam que os filhos ficam de castigo para a parede, além de que elas não participam tão ativamente das tarefas). O que não é o meu caso, tanto no papel de mãe como no papel de aluna. Eu estudei em uma escola pública no Brasil, onde o ensino era tradicional e ela era super forte (tão forte que 90% da turma passou para faculdade pública no vestibular, e se alguém falar que isso foi no "meu tempo" basta ver o resultado do ENEM desse ano nesse link). Portanto sei o que é uma escola pública, com alunos de todas as classes sociais (eu tinha amiga que ia de carro com motorista e amiga que não tinha grana pra comprar o lanche), e sei que isso não é motivo para um ensino ruim. E, como mãe, vivenciei o aprendizado das minhas filhas, por 5 anos, em uma escola construtivista, onde não existe decoreba, onde se aprende a pensar até para aprender a ler e escrever . Nem preciso explicar o desgosto absurdo ao ver as duas aprendendo expressões aqui com o método de copiar várias vezes a mesma frase.
Enfim, pra que elas tenham algo parecido com o nível de ensino que tinham no Brasil, procurei uma escola particular. E, para isso, pagaremos o equivalente a uma ótima escola particular no Rio.
Alimentação/supermercado
Se existe um povo prático, esse povo é o americano, e eu, como virginiana, ADORO. Seja para faxina, como já contei nesse post, ou para comida. Pra quem quer comer comida saudável, orgânicos, saladas, frutas, tudo pode ser comprado cortadinho, separado, limpinho.. mas, infelizmente, tudo é caríssimo. Orgânico aqui, mesmo sem ser cortadinho, é tão caro como no Brasil. O pior é que os produtos que não são orgânicos não tem muito sabor (fruta então é dureza). Falando em fruta.. aqui é o Orange State.. mas tenta comprar suco de laranja natural, sem ser de caixinha ou garrafa? Tem um mercado que vende, mas estou falando de restaurante.. sabe quantos fazem? que eu saiba, nenhum, apenas lanchonetes naturebas e olhe lá.
Não sei se todos sabem, mas corte de carne aqui é bem diferente do Brasil.. pra comprar carne boa eu preciso ir no mercado brasileiro. E carne aqui não é barato.. ontem mesmo paguei R$ 23 em uma bandeja de 3 bifes de alcatra no Publix.
O que é barato aqui, em relação ao Brasil, é o supérfluo, como snacks, refrigerantes, maquiagem, chocolates, e inúmeras outras coisinhas que vendem nos mercados e que todos os brasileiros piram.
Saúde
A sensação que eu tenho é que muito brasileiro não tem idéia de que não existe saúde pública nos EUA, não como nós brasileiros temos no Brasil. O fato é que aqui nos EUA não existe nada parecido com o tão mal falado SUS. Todo mundo precisa pagar para ter acesso à saúde, e não é nada barato. Pra não dizer que não existe nenhum programa para baixa renda, tem sim, mas é preciso provar a baixíssima renda para ter acesso à saúde.
Em linhas gerais, ou se tem um seguro saúde ou reza pra não ficar doente, não sofrer um acidente, enfim, não precisar ver um médico nunca. Mesmo assim, ter um seguro saúde, nos moldes dos planos de saúde que temos no Brasil, onde não é tão comum desembolsar dinheiro para procedimentos (ao menos que o plano conteste ou algo parecido), é praticamente coisa de rico. Isto é, mesmo pagando o seguro saúde, se for a um médico ou fazer algum exame, terá que pagar alguma quantia não importando o tipo de procedimento ou consulta.
Eu acho esse ponto fundamental para quem pensa morar nos Estados Unidos...isto porque eu tive um tio, um avô e uma avó que morreram de câncer. Todos os 3 tinham planos de saúde, sendo que o do meu tio nem era dos melhores, mas TODOS, sem exceção, tiveram os seus tratamentos cobertos pelos planos. Quer ficar deprimido? Entra no Facebook ou Google e busca por brasileiros que ficaram com essa doença morando nos Estados Unidos. Toda hora aparece alguém fazendo vaquinha nas redes sociais para ajudar um paciente a pagar as contas do hospital. Muito triste.
Agora, estamos no país do capitalismo.. enfim, com dinheiro, na verdade, muito dinheiro, você tem acesso ao que a medicina tem de melhor, o que significa que esse privilégio é pra muito poucos. O resto tem acesso rápido à dívidas estratosféricas, caso precise de um hospital.. tipo, uma conhecida fez uma ultra e uma tomografia de emergência e recebeu a conta de 9000 dólares de presente.
Transporte público e trânsito
A Flórida é um estado que não pode ser tomado como exemplo: aqui tudo é feito para usar carro. Até tem ônibus, sim, funciona, mas, parece até o Brasil, tirando o fato de ser bonitinho e ter wi-fi, ele, assim como no nosso país, não atende às necessidades da população, o que faz todo mundo usar os carros (no Brasil o povo faz milagre e dá seu jeito com vans, metrô, baldeação e etc).
Quanto ao trânsito, eu confesso que estou pirando aqui em Miami.. óbvio que não é no nível de São Paulo, mas sim, tem trânsito, engarrafa muito, tem hora do rush, e nem poderia não ter, com tantos carros pela rua.
Segurança
Pra começar ninguém aqui tem insufilm ou películas nos carros. Carro conversível é figurinha típica das ruas da Flórida.. cada um mais chamativo que o outro. Não rola isso de ser assaltado no trânsito, o que confesso , é uma maravilha de sensação de segurança. Aqui em Miami já dei mole 2 vezes, aliás, as meninas: elas saem do carro e a porta que é daquelas que fecham com o botão não fecha e ninguém vê... uma vez ficou aberta por 2 horas, outra por 3 horas. Nada foi roubado de dentro do carro, e tinha mochila, cabos de telefones, cadeirinhas.. enfim.. tudo ficou como estava.
Óbvio que em shoppings o negócio muda de figura.. os alvos são pessoas que colocam as compras no chão pra mexer na carteira, ou deixam no carro e voltam para o shopping.. enfim.. pessoas desatentas que acabam perdendo suas compras.
Tudo bem também que eu não frequento as áreas perigosas de Miami, muito menos de noite.. e esse teste eu não estou a fim de fazer rs
Poderia fazer um post apenas sobre a Saudade que fica da família e dos amigos do Brasil, que é daqueles calos que doem mais em uns do que em outros. Tudo bem que o brasileiro acaba se juntando (isso quando não tem ninguém da família americano) pra não ficar sozinho, afinal, para os americanos nós somos latinos e para os latinos que falam espanhol nós não somos nada.
Bom, acho que falei um pouco de tudo que gera dúvidas sobre morar na Flórida, se alguém tiver mais dúvidas é só perguntar. Queria terminar o post contando uma novidade, aquela que mencionei nos primeiros parágrafos: estou deixando Miami para ir morar em Orlando.
Tomei a decisão porque tive mais um problema com a escola, o que eu chamo de a gota d'água que fez transbordar a minha paciência. Meninas já vinham falando que não queriam ir pra escola, e eu comecei a achar estranho. Até que perguntei o que estava acontecendo e finalmente uma respondeu: as crianças não queriam brincar com elas porque elas falavam português . Note que elas estão aqui há um ano, estão se virando super bem no inglês, então o problema não era comunicação. (até porque a maioria de lá fala espanhol também) . O problema era preconceito mesmo, e elas estavam sofrendo bullying. Nem preciso dizer como isso me deixou arrasada... Fiquei pensando no assunto, se ia falar na escola mesmo sabendo que não ia resolver nada, afinal se deixaram pra lá o fato da professora ter puxado o cabelo da Letícia, imagina se iam fazer algo em relação ao bullying?
Pensei muito.. pensei em quanto o método de ensino influencia na formação das crianças na escola. Porque é óbvio que educação, caráter, valores, vêm de casa, da família, mas quando a escola também incentiva ações beneficentes, quando a escola demonstra preocupação com os outros é claro que isso passa para os alunos, como a escola das meninas no Rio que chegou a ter seus alunos em várias televisões e jornais (pra quem não sabe , segue o link do Globo e Encontro da Fátima Bernardes ) no ano passado, porque os alunos (mais velhos claro) rasparam a cabeça em solidariedade à professora com câncer. Foi lembrando desse caso que comecei a procurar uma escola construtivista para elas, e, como não foi fácil, procurei uma montessoriana. Aqui em Miami tem, mas eu teria que me mudar ou então passar horas no trânsito... Como tenho muito trabalho em Orlando, e o pai delas também , olhamos as escolas na região.. Depois de ver algumas, descobrimos uma que a princípio é tudo que eu queria para as minhas filhas. Elas visitaram a escola, adoraram, e eu estou ansiosa para que comecem e que superem todas as experiências ruins dessa escola aqui de Miami. Torçam por elas! Ah, se antes Orlando já era um destino super falado por aqui, isso vai aumentar cada vez mais! :)
Morando na Flórida: produtos de limpeza e de lavanderia
Muita gente estava pedindo post da série Morando na Flórida, e aqui está! Esse post é dedicado às minhas amigas Flávia Faisal, Bianca Andrade e Adriana Aloise, que pediram essas dicas calorosamente. Depois que comentei sobre o post, outras amigas quiseram também saber esses detalhes de como eu limpo a casa aqui em Miami. Bem, primeiro vou falar.. sempre tive alguém pra me ajudar no Brasil, já tive uma pessoa que ia todos os dias, e por fim, estava com uma ajudante que ia uma vez por semana. Chegando aqui me deparei com a situação de ter que fazer tudo sozinha, não que não tenha pessoas que façam, tem sim, mas até chegar, conhecer outras pessoas, ter referências, ia demorar e precisava manter a limpeza do apartamento. Enfim, fui testando os produtos, e ao final desse quase um ano (sim, vai fazer um ano que estou morando aqui dia 18, e farei post sobre isso e contarei uma super novidade, aguardem) eu descobri, entre outras coisas, que:
- é possível não ter nenhuma ajudante (e a casa ficar limpa);
- é possível fazer faxina com pouca água e sem ralo nos banheiros e cozinha (isso pra quem está aí no Brasil no meio de uma crise hídrica é uma mão na roda);
- é possível uma vida sem ferro de passar roupa (eu até tenho, mas só usei umas 2 vezes)

Bom, se eu descobri isso é porque existem produtos que ajudam (alguns fazem tudo) na tarefa diária. E olha que quem viu meu primeiro post de mudança lembra que eu procurava perfex, rodo, não me conformava com o uso do papel toalha na faxina e por aí vai.. Só que depois vi que cuidar da casa aqui é muito mais fácil , e me desapeguei. Vamos ao que interessa, aos produtinhos (os preços são os que comprei no Walmart):
Limpeza
Cozinha
- Weiman Cook Top Complete: Preço $5.98
Para o fogão Bem, aqui o meu fogão é Cook top , e portanto essa dica é só pra quem tem fogão assim. Coloquei o kit como o produto, mas o kit mesmo eu só comprei uma vez, agora só compro o líquido que vende avulso e em maior quantidade. No kit vem a espátula para tirar alguma crosta de comida que fique no fogão, a esponja e um pote pequeno de líquido. Não uso todos os dias, apenas quando fica muito sujo, mas no geral é uma vez por semana.
- Pledge Multi Surface : Preço $3.93
meu multi uso natureba Esse é o meu coringa, o verdadeiro pau pra toda obra. Uso no fogão, na geladeira, armários, nas superfícies metálicas dos eletrodoméstico, enfim, ele limpa qualquer coisa. Ah, modo de usar, espalho o produto e tiro com papel toalha. Uso diariamente e tem a vantagem de ser um produto 99% natural.
- Swiffer® Sweeper : Preço $10.99
para limpar pisos Quando cheguei comprei um aspirador e o Swiffer Sweeper, já que não tinha ralo na cozinha. O que eu faço: passo o aspirador no chão da cozinha e depois passo o Sweeper. Ele é uma espécie de rodo achatado e basta colocar o paninho descartável preso (existem lugares pra prender, fazendo que não solte de jeito nenhum) e passar na cozinha. Tem o paninho de secar, mas esse eu testei uma vez e achei que deu menos brilho do que deixar secar ao natural, afinal não é uma poça, só deixa úmido. Minha próxima aquisição será o Swiffer® SweeperVac (preço $39.99) , que nada mais é do que o Sweeper com um aspirador de pó. Primeiro se passa o aspirador e depois o paninho. E olha, o paninho tira qualquer migalha de pão que esteja no chão. E tem um cheiro ótimo! Adoro!
- Clorox : Preço $2.98
minha versão de água sanitária rs Ok, eu precisava manter alguma mania que tinha no Brasil né? Então, a minha mania é cloro, nossa querida água sanitária. Pra mim não existe nada que deixe a casa com o cheio de faxina do que isso (talvez Freud explique). Enfim, dia de faxina (uma vez por semana) eu espalho Clorox por toda a cozinha, lembrando que ela é toda branca (ah, só não jogo nos eletrodoméstico e fogão), de resto, vai até dentro do microondas. Mais um produto que é usado junto com o papel toalha. Essa semana descobri o paninho de Clorox e estou pensando em comprar, conto aqui depois.
- Bounty: Preço $12.97 pacote com 12 rolos
imprescindível aqui nos Estados Unidos Papel toalha aqui é o substituto do pano de chão, do Perfex e de qualquer paninho que você use no Brasil e que depois precise lavar. Aqui não tem isso. Aliás, eu só tenho um pano de chão, que uso pra secar o banheiro quando meninas fazem aquela bagunça . No começo relutei em usar, achava um desperdício e etc, só que sem ralo, fica impossível jogar água. Depois vi que além de ser super prático, e eficiente, ele é mais higiênico. De todos que comprei, achei o Bounty o mais resistente, impressionante, ele não se desfaz nem com Clorox.
- Finish PowerballHá 2 meses me rendi à lava louças. Usava muito pouco antes . Mudei não por preguiça, mas pela incompetência de deixar a louça brilhando como a máquina e o Finish deixam rs.
Banheiro
- Clorox Toilet Bowl Cleaner : Preço $3.72 o pack de 2
para os vasos Lá vou eu de Clorox de novo e minha mania de água sanitária. Esse eu uso para limpar os vasos por dentro .
- Kaboom: Preço $3.88
esse é poderoso, tira até mancha de banheira Uma vez por semana limpo os vasos, banheira e box com o Kaboom. O cheiro dele é forte, principalmente porque aqui não tem janelas nos banheiros, e acabo deixando tudo de molho, ligo o exaustor dos banheiros depois de umas duas horas enxaguo tudo. Ele conseguiu tirar manchas da banheira e deixa o box brilhando.
- Swiffer® Sweeper : Preço $10.99Olha ele aqui de novo! Para limpar o chão eu uso ele, diariamente. O fato do paninho ser descartável faz com que possa ser usado em qualquer cômodo. Ele é ótimo, tira os cabelos que caem ( e como o meu está caindo!) e deixa o banheiro cheiroso.
- Clorox : Preço $2.98
Mais um multi-uso! Dia de faxina eu jogo o produto no chão do banheiro (sem ser o box ou pia).Em relação aos espelhos, uso limpadores de vidros normais, ainda não me apaixonei por nenhum e estou esperando acabar o vidro e experimentar um sem amônia, li sobre o Sprayway Glass Cleaner e quando testar, se curtir, conto aqui.
Quartos e sala
- Formula 409 Carpet Cleaner Aerosol : Preço $2.48
o santo que salvou meu carpete e meu sofá branco A casa toda é com carpete, e confesso que não curto. Enfim, nas minhas primeiras compras no mercado eu vi esse produto e a primeira coisa que li nele foi : red wine. Como eu adoro vinho e sou a estabanação em pessoa, comprei, já esperando o dia que precisaria usar. Óbvio que o dia chegou, eu não só virei a taça TODA no carpete como caiu no meu sofá BRANCO, novinho, de tecido. Peguei o produto, fiz a espuma que ele recomenda diretamente nas manchas e deixei a noite toda, rezando pra que limpasse. No dia seguinte cadê a mancha? Não ficou vestígio nem no carpete nem no sofá.
- Neato XV Signature Pro Pet & Allergy Robot Vacuum Cleaner: Preço $ 376
sonho de consumo Ainda não tenho esse aspirador, mas entrou essa semana na lista de desejos, já que estou absurdamente insatisfeita com o meu. Esse é robô, e basta programar ele pra aspirar a casa uma vez por dia. O que me seduziu nele, além de ser robô, é ter os filtros que são bons pra quem tem alergias. Lógico que nos cantos é preciso passar o outro aspirador, assim como embaixo de uns móveis. Mas acho que já vai facilitar e muito a minha vida.
- Pledge Multi Surface : Preço $3.93Mais um que uso em vários cômodos. Como ele é multi surface e mais natureba, eu uso ele nos móveis da sala e quartos, que são todos brancos, e até nas TVs e outros aparelhos.
Lavanderia
- Tide Plus a Touch of Downy : Preço $17.97
sabão com amaciante Desde que cheguei estava usando esse sabão para lavar as roupas, que já vem com amaciante. Confesso que com roupas bem sujas ele não funciona, mas nas sujeiras normais, ele cumpre bem os 2 papéis, lavar e amaciar.
- Tide Stain Release : Preço $3.97Esse comecei a usar há pouco tempo em roupas brancas e da escola, que vem sempre imundas.
- Resolve Pre Treat Laundry Stain Remover: Preço $2.48
tira manchas Quando a mancha é daquelas que sei que o sabão não vai lavar, apelo para o Resolve
- Bounce: Preço $9.97 a caixa com 240Bem, aqui você pode escolher um amaciante líquido, como no Brasil e em folhas. Eu uso esse de folhas que são pra colocar na secadora, até porque além de amaciar na secagem, as roupas saem lisinhas, não precisando passar. Pra isso fica uma dica: retire as roupas da secadora assim que apitar e pendure imediatamente. Com isso, tirei o ferro de passar roupa da minha vida!
- Tide To Go: Preço $2.98
para deixar na bolsa Esse eu tento deixar na bolsa, e já manchei roupas por ter esquecido em casa.
Enfim, esses são os produtos que uso hoje (no caso do aspirador, sonho de consumo). Mas estou sempre aberta a novos produtos, por isso se alguém tiver uma dica, por favor, coloque nos comentários pois quero testar! E se eu descobrir outros produtos, vou atualizar o post.
Escola nos Estados Unidos (sistema, a experiência e os meus problemas)
Já estava pra escrever esse post e simplesmente aconteceu tanta coisa sobre o assunto que resolvi fazer logo e contar tudo de uma vez. Como muitos já sabem, estou morando aqui em Aventura, que fica no Miami Dade, Flórida, há 7 meses. E claro, meninas precisam estudar, e pra minha surpresa, isso não está batendo com a minha expectativa.

O sistema americano
O sistema americano é assim: crianças têm que entrar na escola pelo menos aos 6 anos. Inclusive se não frequentar e um vizinho denunciar os pais, pode gerar um mega problema e até prisão. Aqui também tem escola pública e escola particular, sendo que a pública é frequentada pela maioria da população, e normalmente são consideradas boas. Se a opção for escola particular, você pode escolher uma que fique em qualquer lugar, mesmo distante de casa. Mas se for uma escola pública, a criança estuda na escola que abrange a região de onde ela mora. Por isso aqui as pessoas primeiro procuram as escolas que querem colocar os filhos e depois escolhem a casa. Normalmente é uma grande escola, e abrange um território grande. No caso da escola delas, pega Aventura e a partir de um determinada série, um pedaço de North Miami Beach.
Fazer a matrícula é muito rápido, basta levar a documentação, comprovante de residência, histórico escolar e os exames e vacinas que a escola solicita, que no mesmo dia ou no dia seguinte a criança já pode frequentar as aulas. No caso das meninas, foi preciso tomar algumas vacinas que não se tomam no Brasil. Também precisei comprar uniformes, mas isso só é mais comum na Flórida, no resto do país não. Mesmo assim foi apenas a camisa com o emblema da escola. A saia ou calça pode ser de qualquer modelo na cor bege. Nos pés pode qualquer coisa, mas de preferência tênis, de qualquer cor ou formato.
Mas não tem só essa escola pública na cidade. Aliás, já saí do Brasil com a idéia de colocá-las na Charter School , que é conhecida por ser a melhor da região e é super perto de casa. Bem, ela é pública mas administrada independentemente, e pelo que entendi pelo site, tem um método de ensino diferente também. Como é super concorrida, eles fazem um sorteio para ver quem vai entrar na escola. Antes de vir eu já tinha colocado os nomes das duas, e em março, quando aconteceu o sorteio, os nomes delas não estavam na lista.
Como muitos devem saber, o ano letivo começa entre agosto e setembro, logo depois das férias de verão que duram mais de 2 meses, e termina em junho. Em dezembro tem apenas um período de cerca de 10 dias de férias que engloba Natal e Ano Novo, e em março ou abril, tem o spring break, que dura uns 10 dias também.
Para as crianças que não falam inglês, como as minhas, existe um programa nas escolas para ensinar a língua às crianças que falam outras línguas, que é o ESOL ou ESL . Cada escola trabalha o programa à sua maneira, umas com aulas dentro da escola e todos os dias, outras fazem em outra localidade e a quantidade de dias por semana varia muito. O programa teoricamente garante que a criança não será reprovada por 2 anos e que terá ajuda de alguém que fale a sua língua nesse período, mais tempo pra fazer as provas e dicionário à disposição.
A lista de material (que você compra apenas se tiver condições) é bem diferente do Brasil: cadernos, canetinhas, régua, tesoura, lápis de cor, fichários e pastas; mas nenhum livro didático. . Esses são fornecidos pela escola e ficam lá. Eu particularmente não curto, pois acho bacana ver o que vão estudar ao longo do ano , e só vejo as folhas dos livros destacadas que vêm como dever de casa, não tenho idéia do que vai ser estudado, a não ser pelo programa.
O horário das aulas é bem parecido por todo país, variando por poucos minutos. As das meninas começam às 8:25h e terminam às 15h. Isso significa que elas almoçam na escola, e os pais podem mandar dinheiro, lancheira com comida ou pagar pelo site da escola e a criança usar seu id no refeitório para pagar o que come. Não sei ao certo os preços, mas percebo que é subsidiado, e as crianças que escolhem o que vão comer. Entre as opções muitas não são saudáveis, como pizza, nuggets, e isso é algo que me incomoda também.
As escolas fornecem o transporte (naquele ônibus amarelo que aparece em filme) e de graça . Você pode escolher ida e volta, ou só ida ou só volta.
As atividades After School podem ir até às 18h e o programa é opcional. São atividades físicas e ainda tem uma professora ajudando na tarefa de casa. Em algumas escolas as atividades são feitas na sede, em outras , como a das meninas, eles fazem parceria com academias, professores, e pode incluir o transporte também. Todas as atividades extras são pagas, podendo incluir ou não o transporte.

Nossa experiência até agora
Bem, como falei nos outros posts da série Morando na Flórida, a adaptação das meninas foi muito boa. Não teve nada de ruim de fevereiro até junho, quando entraram de férias e virou o ano letivo. Mas não posso dizer o mesmo desse retorno. Logo na primeira semana, mudaram elas de professora, pois de acordo com a escola, elas estavam em uma turma com o inglês mais avançado. Até aí tudo bem, apesar de chato, elas toparam na boa mudar de turma (que não era a mesma do primeiro semestre). E foi aí que elas entraram em uma turma com mais brasileiros e com uma professora que também fala espanhol. Eu realmente não entendo a necessidade de falar espanhol pra dar aulas para quem não fala português, mas senti que isso é uma maneira da escola facilitar o esquema de ESOL dela, isto é, com uma professora que fala espanhol, eles diminuem o tempo de ESOL ou praticamente excluem isso. Só que eu discordo, acho que o programa é pra ser feito de outra maneira. Enfim, elas curtiram a turma, já tinham amigos nela, até porque brasileiro mesmo sendo criança, se junta mesmo, e foi então que começou o problema com a professora.
Volta e meia elas falaram que a professora tinha brigado sobre isso ou sobre aquilo. Ok, pensei, é mais uma professora chata, quem nunca teve? Foi então que a tal professora começou a implicar com a mochila de rodinhas delas (acho que comentei em algum post sobre isso, era o sonho das meninas pois na escola do Rio não podia), e mandava as duas colocarem nas costas, já que é possível. Só que essas mochilas, por mais que não tenham muito material dentro, pesam mais que as outras, justamente por conta da estrutura das rodas, e claro que ficava pesada pra elas. Bem, mandei bilhete falando pra não insistir e ela nem leu. Um dia ela abre a porta do carro, na hora da saída, e reclama que a mochila delas pesa muito. Tomei um susto com a reclamação, nem respondi. Chegando em casa, no mesmo dia, Camila conta que a professora, para chamar a atenção da Letícia que estava distraída mexendo no estojo, puxou o cabelo dela. Vou até a Letícia que conta a mesma história. Enfim, fui pra escola, o pai delas chamou a advogada que recomendou que fizéssemos um report para a polícia de escolas de Miami. Fizemos isso e na escola todos pareceram chocados com a atitude da professora. Mudaram elas de turma de novo, o que foi outro trauma, porque já tinham amigos, e a professora antiga ainda está sendo investigada.
No fim de semana seguinte mais novidades... a professora colocava as crianças de castigo em pé de frente para a parede (só faltou o milho para ajoelhar) e gritava muito. Meninas começaram a contar e eu fiquei chocada, em pleno 2014, em um país desenvolvido, ainda existe isso, simplesmente inacreditável. Reforcei na escola o assunto, colocando essas novidades e ainda esperando o resultado disso tudo. Se eu já questionava a qualidade das escolas daqui por conta do método tradicional de ensino, agora então, eu questiono muito mais, pois não só o método é antigo como a forma de disciplinar também é arcaica. Estou reavaliando se mantenho elas nessa escola ou tento outra, particular. Confesso que nunca imaginei passar por isso em muito menos que meninas passassem por esse tipo de situação.
Supermercados em Miami e Orlando
Esse post vale não apenas para quem está vindo morar aqui, como também pra quem está vindo para a Flórida, seja Miami ou Orlando, alugando um apartamento ou ficando em um hotel com cozinha. Já fiz isso e é uma das melhores opções para quem está com as crianças.
Eu basicamente frequento assiduamente 2 mercados: o Walmart e o Publix. Mas isso não quer dizer que não vá esporadicamente em outros, para produtos específicos.
Walmart

O Walmart na Flórida é mais que um supermercado. É daquele tipo de loja que vende de TUDO! Pra ter uma idéia, comprei meus pratos, copos, organizadores de armário, utensílios, tudo no primeiro dia que cheguei aqui. Aliás, eu prometo um post específico para ele. Fora vender de tudo, desde roupas, remédios, comida, eletrônicos, móveis e eletrodomésticos, ele tem um dos melhores preços, portanto, sempre faço compras maiores lá, principalmente produto de limpeza. Outra coisa que é uma perdição é a parte de maquiagem (outra promessa de post). Agora, tem um porém.. não gosto da loja de North Miami Beach por exemplo, e só compro em Hallandale Beach, mais organizada, mais limpa, e que fica a 6km daqui de Aventura. Mais um ponto positivo do Walmart é que além de barato, você pode usar o cupom de desconto, basta imprimir e levar na hora. Não precisa ficar com vergonha, americano usa cupom direto! Pra imprimir entre aqui . Acesse o link para achar o mais perto de você.
Publix

O Publix eu bato ponto por ser perto de casa. Não é barato mas quando

fazem promoção BOGO (compre 1 e leve 2) eles arrasam! Gosto também da parte de vinho deles, variedade boa e preço bom. A parte de congelados tem produtos mais diferenciados que o Walmart. Outra dica, os produtos com a marca do mercado são ótimos e o preço idem. Acesse o link para achar o mais perto de você.
Whole Foods
ADORO o Whole Foods! Só não vou mais pois não é caminho de casa e acabo parando no Publix. A parte natureba dele é bem maior, com uma oferta mega de produtos orgânicos. Quando marco um piquenique ou praia com as crianças, compro os potinhos com frutas já cortadas. O de frutas vermelhas é maravilhoso. O bacana de lá, principalmente pra quem está viajando mas não tem uma cozinha disponível, é que vende refeição saudável com um preço bom. Acesse o link para achar a mais perto de você.
The Fresh Market
O The Fresh Market segue a mesma linha natureba do Whole Foods, portanto vai no que for mais perto, os dois são ótimos. Acesse o link para achar a mais perto de você
Target

A Target faz a mesma linha de megastore que o Walmart, mas não é tão barata. Lá eu piro com as roupas de crianças, bem baratinhas e coisas para casa, que são mais bonitinhas que no Walmart. Material escolar lá também é melhor e com mais opções. Se for no outlet Sawgrass Mills , não deixe de visitar a Super Target, maior loja da rede na região de Miami e com preço mais em conta por estar no outlet.
Endereço das lojas de Miami nesse link
Endereço das lojas de Orlando nesse link

Winn Dixie
Batia ponto lá em dia de aula, pois tinha um do lado do meu curso. Nunca fiz compras imensas lá, a maior foi no domingo de Páscoa, porque esqueci que aqui tudo fecha mas lá não fechou. Tem bastante variedade de frutas e legumes e surpreende pela variedade de produtos kasher, maior que em qualquer mercado por aqui. Ele "compete" com o Publix, mas perde feio no quesito limpeza e organização. Uma amiga minha e leitora do blog, me diz que as carnes de lá são boas. Ainda não experimentei. O mercado tem preços mais competitivos que o Publix e trabalha muito com cupons. Uma curiosidade.. a sensação que eu tenho é que os latinos frequentam mais o mercado, até os atendentes falam espanhol, e isso não ocorre no Publix.
Para quem nunca foi a um supermercado nos Estados Unidos, apesar de não ser muito diferente do Brasil, vale algumas dicas:
- Alguns mercados, como o Winn Dixie, têm caixas self-checkout, isto é, você paga sem contato algum com atendente;
- Se for pagar com cartão, seja débito ou crédito, é você quem vai passar ele, selecionar a forma de pagamento e ainda virá uma opção "Cash Back" que significa você passar um valor a mais para a caixa te dar o troco, assim evitar de ir ao caixa eletrônico. Basta dizer sim ou não, e se sim, o valor.
- É proibido dar gorjetas aos embaladores.
E uma coisa é certa, fazer a comida torna a viagem bem mais saudável, e definitivamente não faltam opções.
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