Trens de Paris (TGV) terão nova parada na Suíça
curti muito essa notícia, já sonhando..
A partir do dia 9 de dezembro, a linha de trens de alta velocidade (TGV) que liga Paris a Berna será estendida até Interlaken, na Suíça. Com esta facilidade, a viagem da capital francesa até a bela região dos Alpes será de, aproximadamente, 5 horas e 30 minutos. O serviço da nova rota ferroviária será diário e contará com vistas pitorescas encantadoras. O trajeto, diário e sem troca de trem, poderá ser direto (Paris – Interlaken e Interlaken – Paris) ou com paradas rápidas em Basel, Lausanne ou Genf.
Localizada entre os lagos Thun e Brienz, Interlaken surpreende turistas do mundo inteiro com seusesplêndidos cenários, formados por belíssimos lagos e montanhas cobertas deneve. Atrações turísticas estão disponíveis durante o ano inteiro: cascatas,geleiras, lagos de cor azul turquesa, além de três dos majestosos picos dos Alpes Suíços: Eiger, Monch e Jungfrau. As três formações rochosas fazem partede um impressionante conjunto de montanhas, vales e geleiras, que desde 2001 é considerado Patrimônio Natural da Humanidade.
Além disso, a região abriga cinco linhas ferroviárias e dois teleféricos da companhia de transportes Jungfraubahnen, responsável por conectar diversos pontos dali. A linha de trem pioneira da companhia e também amais famosa das cinco, Jungfrau, começou a ser operada em 1912. Os trens partemde Kleine Scheidegg, passam pelos montes Eiger e Mönch e seguem até o cume do Jungfraujoch, a 3.580 metros de altura, superando uma diferença de altitude de1.400 metros.
Mais informações sobre a região e os novos itinerários de trens podem ser obtidas nosite www.interlaken.ch e sobre acompanhia no www.jungfrau.ch/en.
Roteiro de 3 dias em Paris
Eu sempre recomendo no mínimo 5 dias em Paris, mas às vezes isso não é possível, e aconteceu comigo quando fui levar minha mãe para conhecer a cidade luz. Na verdade iríamos ficar 4 dias lá, mas um dia eu separei para levar as meninas à Disneyland Paris, ou como é mais conhecida , Eurodisney.
Para se "localizar" em Paris, o melhor ponto de referência é o Rio Sena: as distâncias são medidas a partir dele e os números de rua, determinados por ele. E a melhor maneira de se locomover na cidade é por Metrô, por isso, providencie um mapa dele antes mesmo de ir.
Considero tarefa mais que difícil cortar de um roteiro lugares que eu considero imperdíveis, mas não tinha jeito, cortei e minha mãe curtiu bastante a viagem.Vamos ao roteiro:
Primeiro dia:
Pra começar eu me hospedei perto da Torre Eiffel, isso porque conhecer ela era o sonho da minha mãe, e foi o primeiro lugar a irmos, e à pé! ;) Chegamos pelo Champ de Mars e sentamos um pouco nos jardins para contemplar a vista da Torre e deixar as crianças brincarem. Vale a pena um picnic também, nem que seja um café da manhã rápido , mas único! E dali partimos para subir na torre, de elevador e paramos em todos os andares, até porque você já está ali e vai economizar a subida por que?
A Torre Eiffel: construída para a Exposição Universal de 1889 e para comemorar o centenário da Revolução, a torre de 320m de altura foi projetada por Gustave Eiffel como um monumento temporário, mas para a nossa alegria ela continuou ali, linda! Até 1931, quando foi inaugurado o Empire Estate Building, ela era o edifício mais alto do mundo. Em dias claros é possível ver até 72km de distância do Terraço Panorâmico, o que proporciona belas imagens da cidade. O horário de funcionamento da Torre varia e no verão ela fica aberta por mais tempo: das 9:00hs às 0:45hs para subida por elevador e 00:00hs para subida pela escada, sendo que o acesso ao último piso é mais cedo. Para chegar na torre, você pode escolher a estação do Metro Bir Haken ou Trocadero.
Aliás, as melhores fotos da Torre são feitas do Trocadero (onde fiz essa do post) e por isso emendamos o passeio para lá, á pé mesmo (é pertinho!)
Depois das fotos, caminhamos até o Arco do Triunfo, mas é possível ir de metrô, descendo na estação Charles de Gaulle-Étoile. Eu peguei a Avenue du President Wilson até a Avenur D'Iéna, descendo ela até a Place Charles de Gaulle, e chegando ao Arco. É possível entrar nele e ir na plataforma de visitação, mas com 3 dias na cidade fica impossível, até porque ali é o ponto de partida para a famosa e chic Champs-Elysées.
Para quem gosta de compras de luxo é o lugar perfeito, diria o paraíso! A loja da Louis Vuitton já virou ponto turístico de brasileiros rs Mas percorrer a avenida à pé vale a pena, mesmo que só para olhar as vitrines, e para convencer os homens, é só lembrar que é lá que a torcida francesa comemora ou chora as vitórias do país nas Copas do Mundo. ;) Nós aproveitamos e almoçamos por lá e tem opções para todos os bolsos, incluindo fast food.
Ainda caminhando, porque eu realmente ADORO caminhar em Paris, desci até a
Place de la Concorde, onde o rei Luis 16 e sua mulher, Maria Antonieta, foram guilhotinados. De lá, seguimos caminhando pelo Jardin des Tuileries que eu sou apaixonada! Ali, de frente pro Louvre, por ser tarde, apenas brincamos de tirar fotos segurando a famosa pirâmide. :D Pegamos o metrô até a estação Blanche e passamos pelo Moulin Rouge e pela Sacreé-Couer (estação Pigalle) .
Como era noite, não subimos na basílica, foi uma das coisas que fiquei triste de cortar do roteiro mas ainda não sei se minha mãe aguentaria o pique de subir as escadas.
Segundo dia: Visita ao Museu do Louvre. Eu digo que ir à Paris sem ver a Monalisa é como ir à Roma e não ver o papa. :) A decepção é uma unanimidade, pelo tamanho do quadro, mas é daquelas que todos têm que passar. Brincadeiras a parte, é um museu impressionante, onde não se percebe as horas passarem. Para chegar lá de metrô é só descer na Palais-Royal–Musée du Louvre.
Se organize antes de ir ao Louvre, destacando os lugares das obras ou artistas que você mais quer ver. A Vênus de Milo e Monalisa estão em 100% dos desejos dos turistas,fica a dica pra começar com elas... ;) Se conseguir fazer uma visita rápida, tente ir à outro museu, como o Pompidou .
De noite, um dos passeios que eu acho imperdível na cidade luz : o de barco pelo Sena. Sempre fiz pela Vedettes du Pont-Neuf e recomendo.O visual é lindo e o passeio é inesquecível!
Terceiro dia: Não imagino ir a Paris sem visitar a Notre Dame (Estação Cité do Metrô).
Começamos o dia na catedral que é um excepcional exemplo da arquitetura gótica e que durou 2 séculos para ser concluída. Sou absolutamente fascinada pelas gárgulas e por isso acho que é preciso subir na Igreja para ver de perto a Galerie des Chimières. Saindo de lá e da Ille de la Cité, fomos para a margem esquerda do Sena, passear pelo Quartier Latin e St-Germain-des-Prés (já me hospedei no bairro e é super bacana). Passamos , tudo à pé, pela Sorbonne, Jardins du Luxembourg, e fomos ao Musée d'Orsay que tem no acervo nomes como Van Gogh,Renoir, Monet, Manet, Rodin. E por fim o Panthéon. Sei que o tempo é curto,mas é imperdível tomar um café no Boulevard St-Germain.
É corrido, mas dá pra curtir e sair de lá com a sensação de ter feito uma viagem proveitosa, gostosa e de ter conhecido Paris.
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Pôr do sol no Champ de Mars - Paris
Quem quiser ir ao Champ de Mars para ver o pôr do sol atrás da Torre Eiffel e aproveitar pra ficar e ver a torre acender, a boa é levar uma canga e passar num mercadinho bem do outro lado do parque, comprar vinhos e snacks e apreciar esse belíssimo visual fazendo um ótimo picnic.
Eu fiz isso e percebi que é um passeio bem comum lá. Tem uns indianos que vendem vinho na hora, mas não vale a pena porque eles vendem "very cheap 10 euros", quando você vai pagar apenas 3 euros pelo vinho no mercado, sobrando assim alguns euros para gastar em queijos, frios e snacks.
Vale do Loire... très romantique!
Toda vez que alguém me pergunta qual a viagem mais romântica que já fiz a resposta é dada imediatamente: Vale do Loire. Pense na França e junte os maiores castelos do país em uma área linda cercada pelo rio Loire. Junte isso à proximidade de vinícolas... très romantique !! Afinal.. castelos lembram princesas.. e impossível não se imaginar uma nesse lugar :)
O Vale é rico em história e arquitetura. Orléans foi a capital intelectual da França no século 13, atraindo poetas e trovadores, mas a corte medieval, para a nossa alegria, nunca ficava muito tempo na mesma cidade.. e assim surgiram outros castelos sempre às margens do Rio Loire. Chambord e Chenonceau, ambos renascentistas e meus preferidos, permanecem como símbolo do poder da realeza. Infelizmente eu não consegui conhecer todos, passei apenas 3 dias na região, e recomendo que se dedique uns 5 dias à ela.
Fui de carro, saindo de Paris, e acho que essa é a melhor maneira de se aproveitar o lugar, pois o Loire não é um lugar para se conhecer por excursão. As estradas francesas são ótimas e bem sinalizadas. Saí de Paris e fui em direção à Orleáns, meu ponto de partida no Vale do Loire, pela A10. Orléans, que fica a 133 km de Paris, é uma cidade francesa normal, sem grandes atrativos, mas tem uma grande importãncia histórica: foi lá que Joana d'Arc salvou a França dos ingleses em 1429.
De Orléans fui para Blois, que junto com Amboise são as cidades mais charmosas do Loire e por isso o ideal é escolher uma delas como base para conhecer os outros chateaux. Eu me hospedei no Mercure Blois, no quarto Privilege. Um apto duplex que é uma graça, aconchegante e mesmo não ficando muito tempo no hotel, eu adorei. Blois é daquelas cidadezinhas pra se conhecer caminhando por suas vielas e ladeiras ... não é á toa que tem um percurso à pé, bem sinalizado, a route royale, que leva às mansões nobres e pátios da cidade.
O Château de Blois foi a principal residência dos reis até 1598, quando Henrique IV tranferiu a realeza para Paris. Foi lá também que Arcebispo de Reims abençoou Joana D'Arc antes de esta partir com o seu batalhão para combater os ingleses em Orléans. O ponto alto do castelo é a Escadaria de Francisco I - uma obra prima da renascença francesa, construída entre 1515 e 1524.
Chambord fica a 19km de Blois e o seu Chateau é o maior da região. Sua construção, idealizada pelo extravagante Francisco I para ser a princípio um pavilhão de caça, começou em 1519 e dizem que a partir de um desenho de Leonardo da Vinci.
Cerca de 700 salamandras estão espalhadas pelo castelo, isso porque Francisco I a escolheu como emblema. O ponto alto do castelo é a Grande Escadaria que teria sido projetada por Leonardo da Vinci também.
O máximo dessa escada , em dupla-hélice, é que quem sobe nunca encontra quem desce (bom naqueles dias que o casal está brigado rs)
Amboise fica a 54km de Chambord e seu castelo é historicamente uma das construções mais importantes da França; Luís XI morou nele, Carlos VII nasceu e morreu nele, Francisco I e Catarina de Médici o visitavam com frequência. O castelo foi palco de uma sangrenta conspiração contra Francisco II em 1560 , a qual 1200 conspiradores tiveram seus corpos pendurados na fachada. Nas muralhas fica a Chapelle St- Hubert onde Leonardo da Vince teria sido enterrado.
E por fim, 8km depois de Amboise, fica o mais romântico castelo do Loire: Chenonceau. Dá vontade de morar lá! O rio Cher passa por dentro do castelo em uma galeria de 60m de extensão construída sob arcadas, que se refletem no rio.. lindo de viver!!
O interessante é que o castelo tem influência forte das mulheres que viveram lá: Catherine Briçonnet , esposa do primeiro proprietário , construiu o pavilhão das torres e a escadaria de um lance; a amante de Henrique II, Diana de Poitiers, acrescentou os jardins e a ponte sobre os arcos no Rio Cher; Catarina de Medici fez da ponte uma galeria no estilo italiano; Louisa de Lorena, desolada esposa de Henrique III , herdou o castelo em 1590 e pintou os tetos de branco e preto, as cores do luto real. E a influência se dá nos jardins, um é da Catarina de Medici e o outro de Diana de Poitiers. Lindíssimos!
A cozinha com alguns utensílios nos faz imaginar como era viver nos áureos tempos do castelo.
Seguindo em direção de Nantes é possível conher os outros castelos do Loire e acredito que seja uma viagem linda. E fica a dica para uma viagem a dois, romântica, para comemorar uma data especial ou um dia dos namorados. :)
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Barcelona com crianças - Parque Güell
O Parque Güell é na minha opnião o lugar mais impressionante de Barcelona, que deve ser visitado com ou sem crianças.
Foi concebido pelo brilhante arquiteto Antoni Gaudi por encomenda do empresário Eusebi Güell (de onde vem o nome do parque) e construído entre 1900 e 1914. Em 1922 foi vendido ao município de Barcelona e se transformou em parque público em 1926. Em 1984 foi classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Dentro do Parque, a casa onde Gaudí morou durante quase 20 anos funciona a Casa-Museu Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras do arquiteto.
E por que é bom com crianças? São 17 hectares para passear, brincar, fazer piquenique e admirar toda a genialidade de Gaudí espalhada por todos os cantos. De brinde, o parque dá uma vista maravilhosa de Barcelona. Tudo de bom! O parque não possui lanchonetes e serviços, mas vale a pena levar alguma coisa para comer e sentar nos lindos bancos ondulantes da Praça Oval e curtir a vista durante o lanchinho.Também é bom levar carrinho, se os pimpolhos forem pequenos, o parque é realmente muito grande e eles cansam.
E viajar com crianças tem sempre um momento impagável.. rs Nesse dia, quando elas caminhavam de mãos dadas pelo parque, um grupo de turistas japoneses gostou da cena e pararam com o tour para fotografar as duas... :)
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