10 dias nas ilhas do Caribe Colombiano – San Andrés, Providencia e Santa Catalina

Cayo Cangrejo, Providencia
Cayo Cangrejo, Providencia

Quem acompanhou as redes sociais no final do ano passado, notou que participei de forma remota e, juntamente com outras duas amigas blogueiras de um projeto de viagem para mulheres no Caribe Colombiano. Infelizmente, tive um imprevisto e fiquei impossibilitada de ir ao encontro das queridas Gardênia e Roberta, sendo representada pela Renata.

 

Apesar de não ter estado com as meninas, bolamos um mix com o relato das três para que meus leitores tivessem acesso a dicas e diferentes experiências de distintas pessoas em uma mesma viagem. Adianto que tiveram muitos momentos de alegria, perrengues e aventura, aliados a cenários paradisíacos.

 

Lições e dicas da nossa experiência no Caribe Colombiano

 

A primeira lição e, de comum acordo entre as três é que o mês de novembro não é recomendado por chover muito. Apesar de ser o mês de ponta pé inicial da alta temporada e, ter várias atividades já disponíveis, leve isso em conta no momento que planejar a data da sua viagem.

 

Para conhecer bem as ilhas o ideal é ficar seis dias em San Andrés, três em Providência e um em Santa Catalina, apesar da última ser facilmente conhecida em três horas.

 

Embora as ilhas do arquipélago ofereçam grande variedade em atrações e pontos de observação, as atividades restringem-se basicamente a snorkel, mergulho, praia e volta as ilhas em diferentes meios de transporte.

 

Para os amantes de kite e vela, o Caribe Colombiano é o lugar ideal para a prática de tais modalidades em função da velocidade do vento. Remar, pescar ou navegar pelo mar de sete cores ou pelos manguezais também são experiências que você deve levar em conta em seu planejamento.

 

Para quem não gosta muito de praia e de caminhada, mas adora bons restaurantes como a Renata, prepare o bolso, pois em Providencia o táxi é realmente caro. Cada trajeto lhe custará (em dinheiro), ao menos 20 mil pesos colombianos. Uma alternativa, mesmo em dias chuvosos é fazer tudo com moto taxi, transporte mais popular e acessível na região do Caribe Colombiano. Você pode fechar com um motoqueiro a diária, que sairá ainda mais em conta.

 

O roteiro da viagem de 10 dias pelo caribe colombiano

 

Dia 1 – Chegada a San Andrés:

 

Caribe Colombiano
Johnny Cay - San Andrés

Depois de uma longa viagem, com direito a dormir em Bogotá durante a conexão, enfim Roberta e Gardênia chegam a San Andrés. Para o nosso azar, chegamos na ilha com o tempo bem nublado e, sem perspectiva de melhora. O jeito era deixar as malas na Posada Bahia Sonora, onde nos hospedamos nos primeiros dias, colocar o guarda-chuva na bolsa e dar uma volta pelo centro da ilha, almoçar e pegar mais informações sobre o que fazer por lá.

 

Logo após o almoço, fomos caminhar pela orla central e nos deparamos com um guichê de informações turísticas. Fomos super bem recepcionadas pela funcionária que nos atendeu, saindo de lá com uma visão geral do que poderíamos fazer a pé, do que precisaríamos de transporte e dos passeios que teríamos que fazer.

Enquanto Gardênia e Roberta já tinham dado uma geral pelo centro da ilha e colhido informações no guichê de informações turísticas e estavam sendo recepcionadas pelo secretário de turismo da ilha, Renata, a terceira amiga, chegava a ilha.

 

Com o desencontro, Renata optou em jantar sozinha e escolheu o La Regatta para fazer a sua primeira refeição em San Andrés. O restaurante está na lista de um dos mais recomendados para ir quando estiver na ilha. Segundo a avaliação dela, a decoração é formidável, com paisagismos na entrada e estilo náutico em sua parte interna e externa, sendo possível pedir uma mesa de frente a marina, com direito a companhia de uma simpática arraia, que passava por perto do deck.

 

Apesar de toda a pompa do lugar e das pessoas que ali frequentam, não teve tanta sorte com o prato.

Leia também: Onde ficar em San Andrés , Como conhecer San Andrés 

 

Dia 2 – Passeio de volta de lancha e ida noturna ao centro:

 San Andrés
San Andrés

É muito comum que as pessoas optem por fazer o passeio de volta a ilha de carrinho de golfe, mas nós fizemos algo diferente. Fizemos o passeio privativo de lancha.

 

A nossa percepção é que é a melhor forma de conhecer San Andrés, já que é possível conhecer a ilha de uma forma diferente e aproveitar para ir a lugares, tais como Acuario e Johnny Cay, sem a muvuca dos convencionais passeios de barco. Além disso, você pode traçar a rota que quiser, praticar a pesca esportiva, levar sua bebida e petiscos, não ficando refém de roteiros ou restaurantes comissionados.

 

Quem nos levou foi o time da Release Me (releasemesanandres@gmail.com) onde contamos com a simpatia do marinheiro Pedro, que fez de tudo para que a nossa experiência fosse a melhor possível.

 

Após o nosso passeio, fizemos um almoço/jantar, fomos à pousada, tomamos um banho e saímos para uma volta noturna pelo centro da ilha. Como estávamos longe do burburinho e, tivemos que passar em algumas ruas desertas, não nos sentimos muito confortáveis em alguns trechos (éramos três mulheres), optamos em desviar por algumas vezes a rota que traçamos para evitarmos eventuais problemas, mas Graças a Deus, retornamos sã e salvas. Desta forma, cremos que vale a pena gastar um pouco mais e pegar um moto taxi ou um taxi para evitar eventuais apuros.

 

Dia 3 – Chegada a Providencia de catamarã e ida a South West Bay:

 

Chegada de catamarã à Providencia
Chegada de catamarã à Providencia

Depois de enfrentarmos ondas gigantes em quase 5 horas e todo o desconforto da ida de catamarã, chegamos a Providencia. O cenário calmo do mar e montanhas verdes fez esquecer todo o sufoco que passamos na viagem. Se pudermos dar um conselho aos que vão a ilha, prefira ir de avião, mas reserve com pelo menos três meses de antecedência para garantir a sua vaga, que chegará em 30 minutos e te custará no mínimo o triplo do preço.

 

Nos acomodarmos com vista para o mar na Pousada Ocean View, onde Marcos e sua família nos deram as dicas do que fazer na ilha, e partimos para aproveitar a praia porque era o primeiro dia ensolarado da viagem. A escolha foi a maior e mais movimentada South West Bay, com bons restaurantes, água morna e muita vegetação. Na volta optamos por caminhar e aí veio a única parte ruim da ilha de Providência, não existem calçadas ou acostamentos e quase ninguém anda a pé no único caminho possível - a estrada. Motos passam em toda velocidade e alguns nos oferecem o serviço de moto-táxi, mas decidimos ir até o fim para comprovar que o melhor meio de transporte dentro da ilha é alugar uma moto ou carro de golfe. Foram 5 km tensos com medo de sermos atropeladas, mas no final deu tudo certo.

Leia também os posts O que fazer em Providência , Onde ficar em Providência ,

 

Dia 4 – Ida a Manchaneel Bay, South West Bay e temporal:

 

A chuva atrapalhou os planos da manhã, mas assim que deu um tempo corremos para praia, ou melhor, pegamos um táxi. Desta vez na ponta sul, na pequena e mais visitada Manchaneel Bay. O único aviso do nosso anfitrião foi de voltar antes das 18h porque o lugar ficaria perigoso ao anoitecer. Entendemos o “perigo” ao chegar, é o local da balada na ilha. Vários bares no estilo paz e amor estavam vazios, mas os resquícios da noite passada eram visíveis e pareceu muito animada. A praia é pequena e cheia de cenários típicos do Caribe, mas sem areia, as pequenas pedras fazem um barulhão com o vai e vem das ondas.

 

Aos poucos os bares foram abrindo e os funcionários confirmando a fama festeira de Manchaneel Bay enquanto limpavam a zona. Todos disseram pra gente voltar mais tarde. Não voltamos pela distância, é preciso estar de carro ou moto porque fica 2 km da estrada principal, onde os táxis costumam circular, e o nosso celular não pegava pra chamar o transporte.

 

Ignoramos a experiência do dia anterior e decidimos seguir a pé para explorar este lado da ilha, realmente o trânsito é mais tranquilo e tem calçadas nas zonas urbanas. Urbanas que mais parecem rurais, pois até uma menina brincando com uma galinha encontramos no caminho. E nesta região a trilha para subir no The Peak, o ponto mais alto da ilha exige 3 horas de caminhada e passa por cachoeira, mas todos os locais disseram ser arriscado em períodos de chuva. Continuamos e caímos na mesma praia visitada South West Bay. Providência tem apenas 4 praias, a maior parte do terreno cai direto no oceano.

 

E veio mais um perrengue, estava anoitecendo quando decidimos voltar a pé os 5 km até a pousada e logo veio o temporal. A estrada começou a alagar e decidimos parar em um restaurante pra esperar. Era um dos melhores de Providência, o Cafe Studio, famoso pelas tortas doces e claro aproveitamos para provar. A situação estava ficando crítica, escura e a chuva não pretendia dar uma trégua quando apareceu um anjo. O outro hóspede da pousada estava de moto e nos viu no restaurante, percebeu que ficaríamos ilhadas muito em breve e nos deu uma carona. Uma moto, três pessoas sem capacete e água alcançando o motor, imaginou a cena? Espero que sim porque não tem registros, ainda bem que o motorista alemão era bom e chegamos sã e salvas.

 

Dia 5 - Crab Cay e Santa Catalina:

 

Finalmente amanheceu o dia azul perfeito, pulamos da cama rumo à atração mais bonita de Providência : Crab Cay (ou Cayo Cangrejo). Uma ilhota com cenários de tirar o fôlego e ponto para praticar snorkel. As cores e transparência do mar, conforme a incidência de luz e vegetação marinha, pode ser azul, verde ou cristalina. A temperatura da água é perfeita, a visibilidade no fundo é excelente, tem sombra das palmeiras e uma trilha para subir no ponto mais alto. Pra chegar lá, é preciso contratar um passeio de volta à ilha ou um barco em frente à Pousada Deep Blue, o trajeto é rápido e a hora deve ser combinada como barqueiro. Leve snorkel e pechinche o valor do transporte!

 

Na tarde fomos conhecer a pequena ilha de Santa Catalina, onde é possível fazer a travessia desde Providencia por uma ponte de pedrestres, a Puente de Los Enamorados. O caminho, você se deparará com vários cenários para fotos e uma escadaria até a imagem da santa que dá nome a ilha e mais uma vista panorâmica de Providência, desta vez para o lado mais urbano. Descendo para o outro lado da montanha uma trilha pela Playa del Fuerte com visibilidade perfeita pra mergulho leva até a Cabeça de Morgan, uma formação rochosa famosa que não conhecemos porque já estava escurecendo e achamos melhor voltar.

 

Dia 6 - Almond Bay e a volta para San Andrés:

 

Nas últimas horas em Providência fomos a pé até Almond Bay, a praia mais próxima da pousada e a menor na ilha. Tão pequena que a faixa de areia some conforme a maré, o que não impede a principal atração do local que é mergulhar ou apreciar a culinário do bar x. Nosso tempo era curto então utilizamos para conversar com o simpático Delmar Robson, dono do bar com fama de ser um dos melhores cozinheiros dali. Ouvimos por outros turistas dias depois que ele mergulha, busca o polvo no mar e prepara um prato maravilhoso na hora. Não apreciamos, mas fica a dica!

 

O catamarã para San Andrés é operado pela Conocemos Navegando e parte em alguns dias da semana na tarde. Lá fomos nós esperando viver todo aquele enjoo de novo. De última hora não tem escolha, o mar é a única estrada a recomendação da ida e vinda é tomar remédio e sentar no lado aberto da embarcação para poder respirar ar puro. Felizmente a volta é mais rápida e mais tranquila a favor do vento, foram quase três horas. Tempo precioso para aproveitar o final do dia no resort Decameron Aquarium, localizado na parte mais turística de San Andrés.

 

Dia 7 – Mergulho, caiaque transparente e compras em San Andrés:

 

Esse foi um dos dias mais intensos que tivemos na ilha, pois era dia de mergulho e de andar de caiaque.

 

Chegamos bem cedo a agência Caribe Azul, que também é o local do curso de mergulho. A Gardênia já tinha mergulhado algumas vezes e a Roberta tentado mergulhar na Barreira de Corais da Austrália, só que foi tão traumatizante, por conta da falta de tato dos instrutores, que estava com receio.

 

No final das contas, Roberta conseguiu ter uma experiência incrível e sanou o trauma, mas Gardênia... – Gardênia teve um problema na hora da descida do mergulho e não conseguiu, pois levou praticamente um soco de pé, totalmente sem querer, de uma das pessoas que iria mergulhar e quase que uma chave de braço, também totalmente sem querer, de outro que se desequilibrou. Com tudo isso, ela ficou com dificuldades de respirar e o instrutor que deveria descer com ela, ao invés de esperar ela se recuperar, simplesmente a ignorou falando algumas palavras de baixo calão a ela em espanhol (que Gardênia entendeu), descendo para acompanhar o resto do grupo. O dono da agência de mergulho, bem como um dos outros instrutores, pediram para que ela retornasse e fizesse novamente o passeio, mas não tínhamos mais agenda para isso. Uma pena, pois a culpa não foi da Caribe Azul e, sim de seu funcionário.

 

Apesar de chegarmos muito cedo, a aula pré mergulho é bem detalhada e o mergulho bem completo, o que deixou nosso horário muito justo para a nossa próxima atividade, o caiaque de vidro com o time da Ecofiwi, agendado para à 15:30 horas.

 

Saímos do mergulho direto para o local de nossa próxima parada e estava lá, o time da Ecofiwi, de sorriso no rosto, esbanjando simpatia. Após as devidas apresentações, seguimos para o local do passeio de caiaque com nossos remos.

 

O trajeto é feito em uma região de manguezais onde somente o caiaque tem autorização para adentrar. O bacana de fazer este passeio, é que além do visual ao redor, podemos ver por onde estamos passando, já que o caiaque é transparente, temos acesso mais próximo a flora e direto a snorkel nos mangues.

 

Quando do final do passeio, retornamos ao ponto de encontro e, para fechar com chave de ouro, somos recepcionados um lanche com várias coisas típicas da ilha, tais como banana da terra, petiscos de peixe e suco.

 

Sem dúvida, uma experiência única que recomendamos a quem planeja ir a ilha caribenha.

 

Enquanto Gardênia e Roberta se aventuravam nos passeios aquáticos, Renata optou por fazer compras no centrinho da ilha. Na avaliação da Renata, os preços nas lojas, apesar de ser uma zona de Tax Free, eram abusivos e o atendimento deixou a desejar.

 

Dia 8 - Decameron Aquarium:

 

O planejado era fazermos o passeio de barco convencional que nos levaria ao Acuario e a Johnny Cay, mas o passeio foi cancelado devido as condições do mar e ao forte vento.

 

Sem termos planos alternativos de passeio para o dia, o jeito foi aproveitar a estrutura de nosso resort. Obviamente não foi uma alternativa ruim, já que estávamos hospedadas no Decameron Aquarim, um dos hotéis da rede que é referência na ilha. Usamos e abusamos da estrutura de piscina, mar, bar e restaurante, sendo bem atendidas pelo seu staff.

 

Apesar do Aquarium não ser o hotel mais top da rede na ilha, ele é extremamente recomendado para quem quiser ficar no centro da ilha, já que fica a pouquíssimos passos do burburinho. O lado negativo de se hospedar por lá é que o hotel precisa de uma bela manutenção e a internet, além de paga, não é de boa qualidade.

 

Dia 9 – Volta a ilha de San Andrés com vista para o mar de 7 cores:

 

O nosso planejamento era ir a Cayo Bolivar de lancha com o querido Pedro da Release Me, mas as condições marítimas no meio do caminho não colaboraram conosco e tivemos que repetir o passeio de volta a ilha.

 

O lado bom é que fizemos o passeio com sol forte, o que mudou completamente tanto a paisagem quanto a quantidade de UAU que falamos ao longo do percurso.

 

Dia 10 - Jonnhy Cay e Acuario:

 

Como as melhores praias de San Andrés ficam nos cayos, o tradicional passeio Jonnhy Cay e Acuario é obrigatório e diversas agências oferecem o tour de um dia com almoço incluso. Fomos com a Over Receptour em barquinho lotado de turistas idosos. Foi mais barato que a lancha privativa, mas os barquinhos são bem menos seguros para este público ou crianças, principalmente na tensa chegada a Johnny Cay. As embarcações se amontoam e batem umas nas outras podendo causar acidentes. Cuidado onde coloca a mão se optar por este passeio! Fora este primeiro momento, o resto é ótimo. Pode interagir com as iguanas, caminhas ao redor da ilha ou curtir uma praia paradisíaca.

 

A segunda parada é no Acuario, um banco de areia ao lado de uma barreira de corais que, como o próprio nome diz, forma um aquário natural. Dá pra ver peixes coloridos de diferentes tamanhos e formatos junto de conchas, ouriços e vegetação marinha. Até arraias manta podem aparecer. Sapatilha e snorkel são imprescindíveis, a máscara tem pra alugar no restaurante onde acontece o almoço sapatilhas pra vender em qualquer lojinha de San Andrés.

 

No meio da tarde voltamos para a última noite no hotel, aliás, a melhor hospedagem da viagem foi no Royal Decameron Isleño All Inclusive. É um ambiente novo com arquitetura alegre e excelente estrutura de lazer em frente à praia mais bonita de San Andrés (Spratt Bight lado oeste) e ao lado do aeroporto. Ou seja, deu para aproveitar o resort até os últimos minutos sem se preocupar com o trânsito na hora de ir embora.

 

Leia também outros posts com dicas  sobre o Caribe Colombiano

Dicas para visitar o Caribe Colombiano

San Andrés , Providencia e Santa Catalina: dicas úteis para ler antes de ir,

San Andrés, Providencia e Santa Catalina: 3 ilhas na mesma viagem 

Um final de semana em Bogotá

 

Já tem onde se hospedar no Caribe Colombiano? Reserve pelo nosso link de afiliado no Booking:

Hotéis em San Andrés e Providencia

 

Contatos das empresas que fizemos passeios ou hospedagem no Caribe Colombiano

Posada Nativa White Chalet fica em Orange Hill No.4-457 e as reservas podem ser feitas diretamente pelo email missmitchellp@live.com ou fone 3176859924.

ALL REPS :  transfers e alguns passeios em San Andrés - Site: http://www.allreps.com

RELEASE ME : empresa privada de lancha em San Andrés - Site: http://www.sanandresecotourism.com/release-me.html

ECO FIWI :  passeio de caiaque - Site : http://www.sanandresecotourism.com/ecofiwi2.html

POSADA OCEAN VIEW :  pousada em Providência - Site: http://www.posadaoceanview.com

CARIBE AZUL:  escola de mergulho - Site: http://www.buceocaribeazul.com

CONOCEMOS NAVEGANDO:  empresa que faz a travessia de Catamarã para Providência - Site:  http://www.catamaransanandresyprovidencia.com/es/

 

#JustFunCaribe é um projeto de Territórios e As Peripécias de uma Flor em parceria com Viajar é Tudo de Bom. Contamos com o apoio dos governos da Colômbia e San Andrés, bem como o trade local.

Algumas outras fotos da viagem


Explorando vinícolas chilenas

Não resisti e pedi ao querido  Edu Starling para fazer esse post aqui no blog...  e sim, ele entende bastante de vinho, inclusive já participamos de desgutação juntos.. No post ele conta sobre suas andanças pelas vinícolas chilenas. 

Por Eduardo Starling
(Enófilo, Blogueiro, já teve vários blogs mas hoje colabora com o  Abacaxi Voador e no The Balacobaco Theory ) 

Explorando vinícolas chilenas

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Viu Manent

Estive pela primeira vez no Chile em 2008. Na época, entrei de gaiato num pacote Argentina / Chile comprado pela então namorada e por 2 casais de amigos. Já gostava de vinhos, mas ainda não tinha bebido o suficiente pra me considerar um connoisseur (se é que um dia eu chego a esse patamar, mas isso é outro papo :D ). No pacote, estava incluída uma visita à Concha Y Toro - a mais emblemática vinícola chilena e uma das mais conhecidas do cone sul - e aproveitamos pra parar numa outra à beira da estrada para Viña del Mar. Nessa rápida experiência, uma das grandes lições da viagem: existia ainda um potencial enófilo ENORME a ser explorado, que merecia uma ou mais viagens só pra isso.

Passados quase 6 anos, tive a chance de colocar essa ideia em prática. Tive a oportunidade de viajar por no máximo 5 dias no mês de janeiro, mês onde é alta temporada em quase todos os lugares. O Chile é um caso à parte, em virtude da vocação que o país tem para turismo de neve (pelo menos no inconsciente do brasileiro). Sendo assim, lá fui eu passar 4 dias em Santiago e arredores - pagando menos do que eu pagaria caso fosse para o nordeste brasileiro, por exemplo.

Planejamento

Viu Manent
Viu Manent

Dentro do tempo que eu tinha disponível, não dava para fazer uma viagem muito extensa às principais regiões viníferas chilenas. Viajando sozinho, ficava um pouco caro alugar van ou táxi só para esse fim. Li em vários sites que uma boa saída seria contratar passeios de 1 dia em empresas locais. Realmente há uma boa oferta de passeios. Mas ao ler os detalhes, vi que eram quase sempre as mesmas vinícolas visitadas, e muitas boas opções ficavam de fora, considerando opiniões de amigos e contribuições registradas no TripAdvisor. Acabei optando por alugar um carro e explorar as vinícolas que eu queria.

Em praticamente todas, recomenda-se que se agende a visita com antecedência. Especialmente quando se vai com grupos grandes, e quando se opta pelos passeios mais completos. Para conquistar o turista, as vinícolas incrementam bastante o passeio: incluem cavalgadas, piqueniques, passeios de bicicleta, etc. No meu caso resolvi arriscar e conhecer tudo em cima da hora mesmo, pois estava mais interessado em ouvir sobre os vinhos e provar o máximo que eu pudesse.

Ao montar o roteiro, é recomendável que você tenha uma mínima noção de cada região produtora. Isso ajuda inclusive a decidir que vinícola ir e que vinhos beber, sem falar na questão da distância. Ao montar meu roteiro, tomei algumas decisões:

Viu Manent
Viu Manent

Não visitaria nenhuma do Valle Central. Além da Concha Y Toro, poderia conhecer a Undurraga e a Cousino Macul (ambas acessíveis por metrô + taxi), mas deixei pra conhecer opções mais distantes.
Fazer visitas "bate e volta" - usando Santiago como base. Não era a melhor opção, mas foi o que deu pra fazer.
Visitar o Valle do Colchagua, que tem dezenas de vinícolas boas (em especial na produção de tintos) e de onde tive boas referências de amigos.
Visitar o Valle do Casablanca, que é relativamente próximo a Santiago, e produz excelentes brancos e espumantes.
Vale do Colchagua

Não fica tão pertinho assim: são cerca de 170km de distância de Santiago. Mas pra quem tem raça pra viajar de carro, é tranquilo de fazer. O vale se subdivide em dois: Cachapoal (ao norte) e Colchagua (ao sul). Optei por fazer degustação nas vinícolas Viu Manent, Lapostolle e Casa Silva (que faz o conhecido vinho Doña Dominga). Meu plano original era ir na Lapostolle de manhã, almoçar na Viu Manent e ir de tarde na Casa Silva. Acabei atrasando pra retirar o carro na locadora e cheguei no Vale na hora do almoço: fui direto pra VM.

Lapostolle
Lapostolle

Antes de almoçar, vi que eles faziam uma mera degustação de vinhos sem tour pela vinícola. Como tinha uma começando em inglês para um grupo de americanos, resolvi aproveitar. Foi a degustação mais em conta que eu fiz em toda a viagem, e consequentemente a que não ofereceu os vinhos top de linha para serem provados. Sinceramente? Não vale a pena. Almoçar no restaurante deles no entanto é um evento imperdível: lugar agradável, boa comida e preço justo. De sobremesa, ainda provei o excelente licoroso de Malbec feito por eles (imitando os vinhos do Porto).

Saindo de lá resolvi ir direto na Lapostolle, uma das mais recomendadas por amigos. É um passeio IMPERDÍVEL! Eu tinha agendado um tour por lá para o dia, mas acabei perdendo o horário em virtude do atraso na locadora. Falei do problema para o staff de lá e chegamos a uma boa solução: paguei o preço de um tour, mas fiz só a degustação com a parte indoor do passeio. A vinícola é toda bem planejada, e os vinhos são sensacionais. Se você reservar com uma certa antecedência (acho que 4 dias, não lembro), pode fazer o passeio nas plantações a cavalo. Saindo de lá parei na Montes Alpha para comprar uns vinhos (não fiz a degustação), e acabei perdendo o agendamento que fiz na Casa Silva. Fica pra próxima.
No caminho, vi placas de dezenas de outras vinícolas, muitas delas relativamente conhecidas aqui no Brasil. Pela distância, acho que o melhor seria passar uma noite ali por perto pra explorar com mais calma. Algumas dessas vinícolas tem inclusive pousadas próprias - eu fatalmente ficaria na Lapostolle.

Vale do Casablanca

Meu plano inicial era sair de manhã, visitar uma vinícola antes do almoço (ou Emiliana, ou Casas del Bosque), almoçar no restaurante da vinícola Indómita e escolher o destino da tarde: ou outra vinícola, ou uma volta por Valparaíso (cidade litorânea ali pertinho). Acabei gastando mais um tempo no centro de Santiago: câmbio na Calle de la Moneda e uma chegada rápida no Mercado Central. Na boa: não vale. Nem cheguei a entrar, de fora vi que é o autêntico passeio pega-turista. De lá, peguei o carro e peguei a ruta 68 em direção a Valparaíso.

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Emiliana

No caminho, vi que a primeira da minha listinha era a Emiliana, e aproveitei pra já fazer uma parada. A propriedade da vinícola é lindíssima, com parreiras e oliveiras entremeados por vegetação local, roseiras, etc. Toda a produção deles é orgânica (ou seja, não usa fertilizantes e defensivos agrícolas industrializados) – tanto de vinhos quanto de azeites. Muita gente não dá bola pra isso, mas já existem estudos relacionando a dor de cabeça da ressaca de vinho aos sulfitos que muitos produtores adicionam ao mosto para facilitar o processo de fermentação e minimizar a oxidação (que transformaria o vinho em vinagre). Mais uma vez optei pela degustação, mas lá se você ligar com 2 dias de antecedência pode agendar um tour de bicicleta pelos vinhedos, finalizando com um piquenique (isso com certeza vou fazer na próxima ida pra lá). Na degustação colocam vinhos de todos os patamares de qualidade, inclusive um dos tops deles, o Coyam (palavra mapuche que significa ‘carvalho chileno’), um ótimo tinto feito com Syrah, Carmenere e Merlot. Apesar disso, o carro chefe da Emiliana é produzir vinhos brancos (pode comprar sem medo). Aproveitei o embalo e, na conversa sobre vinho e gastronomia, consegui que trouxessem uma pequena prova do azeite deles – simplesmente espetacular !

Casas del Bosque
Casas del Bosque

Saindo de lá já perto da hora do almoço, peguei o retorno para ir à Indomita. O restaurante da vinícola fica no alto da colina, mas não consegui encontrar exatamente onde entrar à beira da estrada. Optei por almoçar na Casas del Bosque: restaurante excelente, vinhos bons mas ao meu ver um pouco caros. Aí depois do descanso da tarde numa espreguiçadeira ao lados das vinhas, preferi pegar a estrada de volta a Santiago.

No Casablanca não tem tanta diversidade quanto o Colchagua, mas são vinícolas tão simpáticas que já acho que valeria dormir uma noite por lá também.

Casas del Bosque
Casas del Bosque

O que faltou fazer

Consegui conhecer um pouco melhor as regiões vinícolas do Chile e seus produtos, mas ainda assim 4 dias (incluindo os que gastei em Santiago) acabam ficando bem corridos. Se eu montasse essa viagem HOJE, talvez só me programasse pra explorar bem o Colchagua e o Cachapoal. Não é tudo que o Chile tem pra oferecer de enoturismo, mas já seria uma viagem e tanto.


Buenos Aires: pegadinhas da cidade e algumas dicas do leitor

O Artur Lemos acabou de chegar de Buenos Aires e nos conta algumas pegadinhas no sentido de malandragem dos argentinos com relação aos brasileiros para ganhar mais, dá algumas  dicas e conta um pouco como foi a viagem!

Galerias Pacífico

Fiz uma rápida viagem à  Buenos Aires. Lá encontrei tantos brasileiros quanto aqui, é brasileiro para todos os lados. E alguns argentinos fazendo a festa com a invasão brasileira e os nossos reais.

O cambio nos é favorável: 1 peso = 0,50 reais, porém, que ninguém se iluda, a vida por lá anda pelos olhos da cara. Tudo muito caro. Cheguei a pagar por uma garrafa de agua mineral das pequenas, o equivalente a R$ 9,00. É claro que depende do lugar onde você vai comprar.

Mas me chamou atenção, a “malandragem” de alguns argentinos com relação a nós. Exemplifico:

  1. Em um restaurante, com um bife de chorizo maravilhoso, pedi uma garrafa pequena de vinho para acompanhar a carne. No cardápio, constava 40 pesos. Pedido feito, volta o garçom, dizendo que o vinho escolhido estava em falta e me apresenta um outro. Questionado sobre o preço, ouvi que era a “a misma cosa”, um pouco mais caro. Aceitei em confiança. No final, a conta me trouxe a surpresa: o preço do vinho era mais que o dobro do escolhido por mim a princípio.
  2. O taxi que me levou de Ezeiza ao hotel no centro, custou 270 pesos, apesar dos sites da internet afirmarem que o custo era variável entre 160 e 180 pesos. Na volta, ajustei no hotel outro taxi para o trajeto inverso, por 200 pesos. No aeroporto, quando fui pagar ao motorista, um senhor de cabelos brancos, me foi cobrada a quantia de 240 pesos. Ou seja, não se pode confiar nos pactos eventualmente feitos.

Mas Buenos Aires continua uma cidade fantástica, apesar desses infortúnios. Nessa época do ano, fim de primavera, as árvores ainda estão floridas e a temperatura muito agradável na maior parte do tempo. Cidade onde se come muito bem e se pode comprar roupas de ótima qualidade, apesar dos preços inflacionados.

Artur Lemos em Buenos Aires

O shopping de Recoleta (que me lembrou o nosso Fashion Mall no Rio), é um local onde se encontram produtos de muita qualidade. Também o tradicional Galerias Pacifico, localizado na Calle Florida, oferece artigos de primeira qualidade para quem está disposto a gastar os seus reais.

A cotação do peso em relação ao dólar no Free Shop de Buenos Aires, estava a U$ 1,00 = $ 4,83 pesos.

Um aviso: jamais façam cambio com aqueles que te oferecem o tempo na Calle Florida, porque além da cotação ser desfavorável, corre-se o risco de receber pesos falsos. Cambio só no Banco de la Nacion Argentina, agencia central, perto da Casa Rosada.

Alfajores são os Havannas e ponto final.

Bife de Chorizo, recomendo o do El Establo, na Rua Paraguay 489, é maravilhoso. Apenas cuidado com os garçons. Se estiver na Recoleta, pode ir sem susto no Montana Ranch, Calle Roberto M. Ortiz, 1.813.

Os bons shows de Tango (imperdíveis para quem não conhece), estão na faixa de 400 pesos. O Teatro Colón, o mais famoso e tradicional teatro de ópera da America Latina, após longa reforma, iria reabrir ontem, dia 27 com uma montagem inédita do Anel dos Nibelungos de Wagner. Se por la ainda estivesse, seria programa certo.
Enfim, Buenos Aires continua sendo um lugar charmoso e agradável, além de ser perto, onde se pode desfrutar bons momentos.Vale a pena ir!

 

 


Duty Free argentino , Paraguai e comprinhas

zona franca

Já falei aqui que o EIBTUR foi em Foz do Iguaçu, e apesar de ser a minha terceira ida à cidade, eu nunca tinha ido ao Duty Free de Puerto Iguazú.

Duty Free de Puerto Iguazú

Tudo  bem  que não sou um exemplo de mulher que curte fazer compras, mas eu tenho me interessado, agora depois de velha, por cosméticos, make, e isso vale a pena comprar fora do Brasil.

Acabei tendo a MELHOR aula de produtos, make, maquiagem , que eu poderia ter na vida!!! Isso porque quem me acompanhou na ida ao Duty Free foi a Cinthia Ferreira ,do Makeup Atelier . Ela sabe TUDO e me mostrou diversos produtos de marcas que não se encontram aqui.  E realmente achei que o grande benefício de lá é a variedade de marcas e produtos no mesmo lugar. Eu acabei não comprando nada pra mim, só para as meninas, achei os preços mais caros  do que eu tinha visto no Paraguai em agosto, como o meu perfume, Armani Code feminino , que paguei US$ 70 ano passado, estava a US$ 89 lá e como  eu ia no Paraguai no dia seguinte, segurei a onda! rs E na volta ao Paraguai   vi que os preços do Duty Free da Argentina regulam com os da Sax, Monalisa, grandes e sofisticadas lojas de Ciudad del Este e com o Shopping del Este. Como exemplo o próprio perfume e os batons da  Mac: US$ 30. A Cinthia acabou comprando vários produtos e estou aguardando o post dela :)

Ia apenas dar uma volta no Shopping del Este no Paraguai, mas o Maurício do Trilhas e Aventuras me carregou pelo meio das ruas da cidade e pelas galerias. Aliás foi uma experiência bem diferente da que eu tive em agosto, até porque uma coisa é ir ao Paraguai com os guias da Loumar e outra é ir de forma independente. Fiquei com medo, confesso rs

vitrine da Elegância

Acabei achando o meu perfume por US$ 70 e batom Mac por US$ 23 na Elegância. Realmente tem que bater perna lá pra conseguir um bom preço e até pechinchar... o Maurício conseguiu um bom desconto pechinchando : Azzaro Decibel de US$ 45 por US$ 40. Eu preciso aprender a fazer isso rs Mas como falei no post da primeira ida, comprar lá vale a pena.. Blushs  e máscaras da Revlon por US$ 12..e para os mais plugados ,vimos o Ipad 2 com wi-fi  de 16 GB por US$ 400 em uma loja confiável. Caso a viagem seja feita com crianças recomendo ir apenas ao Duty Free da Argentina, é muita confusão em Ciudad del Este para os pimpolhos... agora se prepare porque tem uma mega loja de brinquedos lá :)

E para terminar, apenas lembrando que se passar da famosa cota é preciso declarar os bens.. e seguem essas dicas que tirei do site da Receita Federal  para quem viaja e compra umas coisinhas (todos rs)

No seu retorno ao Brasil, você pode trazer mercadorias, sem o pagamento de tributos, desde que estejam incluídas no conceito de bagagem, não permitam presumir importação com fins comerciais ou industriais e respeitem simultaneamente o limite de valor global e o limite quantitativo.

O limite de valor global corresponde a:

a) US$ 500,00 (quinhentos dólares dos Estados Unidos) ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante ingressar no País por via aérea ou marítima; e

b) US$ 300,00 (trezentos dólares dos Estados Unidos) ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante ingressar no País por via terrestre, fluvial ou lacustre. <= Esse é o caso de quem vai para a Argentina ou Paraguai por Foz do Iguaçu.

O limite quantitativo corresponde a:
Na via aérea ou marítima:
a) bebidas alcoólicas: 12 litros, no total; (atenção: isso não quer dizer 12 garrafas)
b) cigarros: 10 maços, no total, contendo, cada um, 20 unidades;
e) bens não relacionados nos itens “a” a “d” (souvenirs e pequenos presentes), de valor unitário inferior a US$ 10,00: 20 unidades, no total, desde que não haja mais do que 10 unidades idênticas ; e
f) bens não relacionados nos itens “a” a “e”: 20 unidades, no total, desde que não haja mais do que 3 unidades idênticas.
Na via terrestre
a) bebidas alcoólicas: 12 litros, no total;(atenção: isso não quer dizer 12 garrafas)
b) cigarros: 10 maços, no total, contendo, cada um, 20 unidades;
e) bens não relacionados nos itens “a” a “d” (souvenirs e pequenos presentes), de valor unitário inferior a US$ 5,00: 20 unidades, no total, desde que não haja mais do que 10 unidades idênticas; e
f) bens não relacionados nos itens“a” a “e”: 10 unidades, no total, desde que não haja mais do que 3 unidades idênticas.

 


Cataratas do Iguaçu - Que Maravilha!!!!

Cataratas do Iguaçu - Que Maravilha!!

As Cataratas do Iguaçu  concorreram a uma das vagas das 7 maravilhas da natureza junto com nada menos que: Galápagos, Gran Canyon , Mar Morto, Ilhas Maldivas, Vesuvio, entre outros lugares também maravilhosos espalhados pelo mundo. E venceram! O melhor é que elas estão aqui, no nosso país, fazendo fronteira e dividindo a nacionalidade com a Argentina,  motivo mais que suficiente para querer visitá-la. São 275 quedas dispostas em um cânion que se estende por mais de 3 km. O maior dos saltos, de 80m de altura, forma a Garganta do Diabo, uma enorme fenda em formato de ferradura.

Foto tirada durante o vôo de helicóptero

É um lugar pra se conhecer de diversas maneiras. Na primeira vez que fui, que foi com as meninas, fiz somente a caminhada pela passarela do lado brasileiro (isso porque esqueci completamente de pedir a autorização para o pai delas que permite sair do país). Até elas, com 2 anos e meio na época, se encantaram com a beleza e grandiosidade das cataratas!
Com o #BlogTurFoz  fiz a mesma caminhada, mas ao contrário, saindo do restaurante Porto Canoas. Confesso que acho o ideal é fazer o caminho normal, finalizando no Porto Canoas, deixando o grande espetáculo para o fim! Também recomendo fazer o passeio pela manhã e terminar ele em um almoço no Porto Canoas.

Cataratas do Iguaçu

 

Além da trilha a pé,  pude fazer algumas das coisas que mais queria: sobrevoar as cataratas de helicóptero e fazer o Macuco Safari.
O Macuco Safari começa com um percurso de 3 km percorrido de carro elétrico, por dentro do Parque Nacional, e mais 600 metros caminhando por uma trilha até chegar ao cais. Aí que começa a parte emocionante e eu diria que um dos melhores passeios que fiz em Foz do Iguaçu. É a hora de entrar nos botes infláveis, bimotores, e lavar a alma, literalmente, nas águas do rio Iguaçu, passando  muito próximo à Garganta do Diabo. Uma sensação indescritível de energia renovada, principalmente com o contato com algo tão grandioso da natureza. Minha dica é fazer no verão e pela manhã, justamente porque é quase impossível voltar seco do passeio rs . Máquinas ou filmadoras à prova d'água são itens praticamente obrigatórios e eu não tinha :( . Esse foi o vídeo que a Ana, do Blog Turista Profissional , fez e editou.

Já o passeio de helicóptero me deixou muda... logo eu, que tinha até planejado cantar "voar ,voar, subir ,subir" rs.. Sim, foi meu primeiro passeio de helicóptero na vida... mas não foi isso que me fez calar.. na verdade ver as cataratas do alto, a sua grandeza, a beleza... é um momento que vai ficar pra sempre na minha memória... acho que só o vídeo, sem edição para que se possa ouvir o barulho do helicóptero, os nossos "gritos" no momento que o piloto sobrevoou com "emoção" a pedidos, só isso pode mostrar um pouco o que foi essa sensação. Sei que muitas pessoas nem cogitam fazer o passeio de helicóptero, mas foi o dinheiro mais bem gastos da minha vida!

Separe  2 horas do seu dia, entre ida, volta, fila e passeio.
E alguns passeios eu não fiz, o que me deixa com mais motivos para voltar a Foz, mas indico por tudo que eu vi lá:

Meu único "porém" é que não pude "brincar"mais via iphone (foursquare, twitter) no Parque Nacional. Só encontrei wi-fi no ponto do Macuco Safari. Bem que o Parque Nacional poderia fazer igual a Noronha, com wi-fi gratuito em todo o parque. :)

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Hotéis em Foz do Iguaçu