20 anos do Epcot Food & Wine Festival

Epcot Food & WIne Festival
Epcot Food & WIne Festival

Como acontece há 20 anos, para celebrar a chegada do outono no hemisfério norte, o Epcot realiza um festival de gastronomia e cultura, com atrações e sabores dos quatro cantos do mundo. Esse ano o festival começou no dia 25 de setembro e vai até o dia 16 de novembro. E eu estive lá, no dia 26 de setembro e no dia 04 de outubro, claro, comendo e bebendo!

O Epcot Food & Wine Festival é considerado um dos melhores festivais gastronômicos dos Estados Unidos pelo Travel Channel, e eu confesso que fiquei super bem impressionada, já que foi o primeiro ano que estive por lá. Essa vigésima edição do evento conta com mais de 250 chefs, entre renomados nomes da gastronomia americana e chefs dos restaurantes da Disney.

Uma das novidades desse ano é que os quiosques não estão espalhados apenas no World Showcase, aquela área dos pavilhões que representa a cultura e a culinária de 11 países, mas por todo o parque. E, uma outra novidade é que esse ano tem quiosques especiais, como queijos e cervejas artesanais. Sinto que irei mais vezes... rs

Outra novidade desse ano é que um quiosque da Republica Dominicana, que por sinal estava bem concorrido, volta à programação, apresentando o pescado de coco e uma comida que fiquei de olho que era de yuca, pra quem não sabe, é mandioca, que adoro.

Quiosque do Brasil com pão de queijo, escondidinho, cocada, frozen caipirinha e espumante
Quiosque do Brasil com pão de queijo, escondidinho, cocada, frozen caipirinha e espumante

E claro, o nosso Brasil está lá  e me encheu de orgulho! O quiosque está super bonitinho e muito concorrido! Entre as comidinhas do quiosque brasileiro está o escondidinho de carne, pão de queijo e cocada. No primeiro dia que fui no festival, foi lá que comi, e pra matar a saudade da comidinha brasileira eu pedi o escondidinho, que estava bem gostosinho . Para beber tentei pedir a frozen caipirinha, mas tinha acabado! Acabei pedindo o premiado espumante Carnaval Moscato, que estava muito bom, aliás, pra quem não sabe, o espumantes brasileiro em geral é muito premiado pelo mundo,  é o caso desse da Vinícola Aurora, que por sinal eu além de gostar muito já até me hospedei por lá, na serra gaúcha.

o wrap que comi da Coréia do Sul
o wrap que comi da Coréia do Sul

Na minha segunda ida eu comi no quiosque da Coréia do Sul, que me chamou a atenção por ter tanta gente na fila no primeiro dia e um cheiro delicioso. Pedi um wrap de alface e carne de porco que estava divino! Como as porções são pequenas, passeio no quiosque do México e pedi taco soft de camarão, que estava com um tempero tudo de bom! Aliás, cheguei a me arrepender de não comprar o passaporte do Festival onde o visitante carimba nos quiosques dos países as comidas que comeu, até porque tenho super intenções de ir de outros dias!

E, isso tudo   combinado com shows do Eat to the Beat Concert Series, que levará ao festival mais de 20 artistas de diferentes ritmos. As apresentações são diárias e começam sempre às 17h30. É possível agendar fast pass para assistir aos shows.

A gravação do programa gastronômico “The Chew”, do canal americano ABC, promete movimentar o Food & Wine Festival ente os dias 7 e 9 de outubro. Pela primeira vez, o programa apresentado por chefs famosos internacionalmente sai dos estúdios em Manhattan para uma gravação externa. Entre eles está o estrelado Mario Batali, um dos responsáveis pelo complexo gastronômico Eataly, que recentemente inaugurou uma filial em São Paulo.

delícia de taco soft de camarão no quiosque do México
delícia de taco soft de camarão no quiosque do México

Apesar de grande parte da programação ser gratuita e estar incluída no ingresso do parque, existem atividades especiais que necessitam de agendamento prévio e são cobradas à parte. Entre as opções estão refeições harmonizadas, festas só de sobremesas com lugar especial para assistir ao espetáculo noturno IllumiNations: Reflections of Earth, degustação de hambúrgueres e seminários de bebidas e queijos. Mais informações, em português, neste link.

Informações:

Epcot Food & Wine Festival de 25 de setembro a 16 de novembro de 2015. 
Entrada incluída no ingresso do parque. 
Média de Valor das comidinhas: $5 

Mais fotos do Epcot Food & Wine Festival 2015


Primeira edição do Food and Wine Festival do Busch Gardens em Tampa

Primeira edição do Food & Wine Festival do Busch Gardens
Primeira edição do Food & Wine Festival do Busch Gardens

De amanhã até 26 de abril acontece a primeira edição do  Food and Wine Festival do Busch Gardens em Tampa, e euzinha estarei lá para cobrir essa novidade (acompanhe as fotos, de manhã do parque, porque vou brincar um pouco rs, e a partir das 18h fotos do evento, tudo isso lá  no Instagram do blog : @viajartudodebom )
Um evento que não vai agradar apenas quem curte boa gastronomia e enófilos, mas também amantes de música, que terão várias atrações bacanas para curtir.

O parque fechou uma parceria com o renomado chef Norman Van Aken (do restaurante Norman que fica no hotel Ritz-Carlton de Orlando), que juntamente com o chef executivo do Bush Gardens, Ron DeBonis, desenvolveu nove cardápios especiais. As opções vão desde pratos sofisticados, como confit de pato,  até os mais simples como o macarrão com queijo, queridinho das crianças. Quiosques gastronômicos estarão espalhados pelo parque, onde também serão servidos 50 tipos de vinhos, sempre harmonizando com os pratos. #adoro

Food and Wine Festival

uma das harmonizações do Coast-to-Coast-Cookery
uma das harmonizações do Coast to Coast Cookery

Cada quiosque com o seu menu e uma variedade bem grande de pratos. Segue abaixo alguns deles:

Gourmet Lodge: Quiosque para quem curte sabores exóticos e fortes, como  o  confit de pato, carne de veado  e outros pratos interessantes.
Savory Tavern: Pratos como charutos camarão de coco, pernil de cordeiro assado e  pudim de maracujá.
Chef’s Plantation: Pratos como bolo de salmão grelhado e sanduíche de cheesecake na chapa.
Coast to Coast Cookery: Sabores da terra e do mar se unem nesse quiosque, como carnes nobres e camarões envoltos em bacon.
Field House Eatery: Este erá o maior quiosque do festival, localizado no Gwazi Field, oferecendo vieiras fritas, barriga de porco assada e éclair de manga.
Southern Station: O Southern Station vai atrair a todos com pratos à base de camarão, bacalhau e costela de porco.
Comfort Kitchen: Cardápio que vai desde tradicionais pratos como o macarrão com queijo e bacon até opções sofisticadas como a salada de camarão e pimenta habanero.
Light Fare Canteen: Dê uma refrescada em seu cardápio no Ligth Fare Canteen, que serve ceviche de vieira e salada de tomate com queijo de cabra.
Blazin’ Bistro: O Blazin´n Bistro coloca a grelha para ferver com carne de porco e iscas de frango.

e tem harmonização com cerveja também, esse no quiosque Field-House-Eatery
e tem harmonização com cerveja também, esse no quiosque Field-House-Eatery

Atrações musicais

Em relação aos shows, o repertório está bem variado.. No final de semana de estréia haverá a participação de Gavin DeGraw, no sábado, e da Fifth Harmony, no domingo. O primeiro é o cantor e compositor americano responsável pelos sucessos “Don’t Want to Be”, tema de abertura da série One Tree Hill, e “We Both Know”, um dueto com Colbie Caillat que foi trilha sonora do filme Um Porto Seguro, que  lhe rendeu uma nomeação ao Grammy. O domingo ficará por conta da Fifth Harmony, um grupo de cinco meninas formado no programa The X FactorEstados Unidos. As músicas da banda estão sempre no ranking das mais tocadas nas rádios. Em 2014 elas foram premiadas no MTV Video Music Awards.

07 de março: Gavin Degraw
08 de março: Fifth Harmony
14 de março: Kool & The Gang
15 de março: Boys Like Girls
21 de março: Kenny Rogers
22 de março: Pentatoni
28 de março: Steven Curtis Chapman
29 de março: El Gran Combo
4 de abril: Collective Soul
5 de abril: Echosmith
11 de abril:  KC and The Sunshine Band
12 de abril: Josh Turner
18 de abril: Austin Mahone
19 de abril: Daddy Yankee
25 de abril:Daughtry
26 de abril: Aloe Blacc

 

uma das delícias do Comfort Kitchen
uma das delícias do Comfort Kitchen

 

 

 

Mais Informações

- A entrada no evento está incluída no ingresso do parque, mas as bebidas e comidas são pagas a parte. São vendidas espécies de amostras que variam de $4 a $7 no caso das comidas e de $7 a $8 no caso das bebidas. Para quem já quer se organizar,  existem pacotes disponíveis onde é possível juntar bebidas (cerveja ou vinho), comidas e até ficar em localização privilegiada nos shows. Para saber mais ou comprar, entre no link . 

- Os visitantes poderão encontrar o chef Van Aken durante o fim de semana de abertura do Food & Wine Festival, em 7 e 8 de março. Além de marcar presença em todas as áreas do festival, ele também terá uma sessão de autógrafos no sábado, 7 de março.

Datas do evento: de 7/03 a 26/04

Horário de funcionamento dos quiosques: das 12h às 21h. 
Horário das apresentações musicais: 18h, sendo que em alguns dias têm apresentações extras às 13:45h e 16h
Bebidas alcóolicas só serão servidas a maiores de 21 anos
Site oficial do evento:http://seaworldparks.com/en/parks/buschgardens_tampa/home/food-and-wine/ 

Fonte da notícia: Assessoria de imprensa do Bush Gardens


Orlando Além dos Parques: Wine Room

Wine Room
Wine Room

Curte vinho e está indo para Orlando? Apesar de parecer completamente nada a ver uma coisa com a outra, é possível curtir parques e dar uma paradinha para degustar bons vinhos. E um dos lugares que fiz isso na última ida, foi o Wine Room em Winter Park, uma cidadezinha muito charmosa que fica a 25 minutos de Orlando. Até vou fazer post específico sobre Winter Park, pois o lugar merece, principalmente por ser tão diferente de Orlando.

antes de começar.. taça e o cartão
antes de começar.. taça e o cartão
muitas opções de vinhos
muitas opções de vinhos

Cheguei no Wine Room por volta das 17h, achando que íamos pegar o lugar vazio.. e nada.. já tinha bastante gente. Como o pai das minhas filhas que me indicou o lugar, ele já tinha me contado como funciona. Você chega na recepção eles perguntam quanto vai colocar no cartão de consumo, eu coloquei $25, e então você pode consumir esse valor em qualquer vinho do bar. Se precisar recarregar é só ir na recepção de novo. Viu um vinho e só quer experimentar, existe o valor e a porção super pequena.. se já gosta do vinho e quer uma taça normal, é só marcar a opção com maior quantidade, que vai ter o seu preço correspondente. Cada um se serve e os vinhos são separados por tipo, como brancos, por países, como Itália, ou por castas.

tudo é bem informado e separado por castas/países e cor do vinho
tudo é bem informado e separado por castas/países e cor do vinho

Achei a idéia muito bacana, principalmente se vamos em grupo, e uns consomem mais que os outros, além das preferências pessoais de vinhos. Assim cada um já estipula quanto gastar, e pode escolher o vinho que quiser, sem ter que escolher algo que não gostaria de tomar. Eu parecia em um parque de diversões... experimentei um branco, depois parei nos vinhos italianos e ficou difícil me tirar dali. Cada vinho tem o nome, safra, sua descrição e os valores.

minha taça.. nos vinhos italianos, claro...
minha taça.. nos vinhos italianos, claro...

Outra coisa bacana.. não gastou todo o crédito? É só levar o cartão, que é seu, e voltar outro dia. Perfeito! E isso tudo com um ambiente super gostosinho, sofás, mesinhas de bar altas, e ainda serve comidinhas, frios, sanduíches... enfim.. dá pra ficar ali por horas. Ah, já ia me esquecendo.. se gostou de algum vinho, pode comprar a garrafa.

Informações
Horários
Segunda à quarta : 15:00h à meia-noite
Quinta: 12h à meia-noite 
Sextas e sábados:  11h às 1:30h
Domingo: 13h às 23h

Endereço: 270 South Park Avenue, Winter Park, FL
Site oficial: www.thewineroomonline.com

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Explorando vinícolas chilenas

Não resisti e pedi ao querido  Edu Starling para fazer esse post aqui no blog...  e sim, ele entende bastante de vinho, inclusive já participamos de desgutação juntos.. No post ele conta sobre suas andanças pelas vinícolas chilenas. 

Por Eduardo Starling
(Enófilo, Blogueiro, já teve vários blogs mas hoje colabora com o  Abacaxi Voador e no The Balacobaco Theory ) 

Explorando vinícolas chilenas

photo3
Viu Manent

Estive pela primeira vez no Chile em 2008. Na época, entrei de gaiato num pacote Argentina / Chile comprado pela então namorada e por 2 casais de amigos. Já gostava de vinhos, mas ainda não tinha bebido o suficiente pra me considerar um connoisseur (se é que um dia eu chego a esse patamar, mas isso é outro papo :D ). No pacote, estava incluída uma visita à Concha Y Toro - a mais emblemática vinícola chilena e uma das mais conhecidas do cone sul - e aproveitamos pra parar numa outra à beira da estrada para Viña del Mar. Nessa rápida experiência, uma das grandes lições da viagem: existia ainda um potencial enófilo ENORME a ser explorado, que merecia uma ou mais viagens só pra isso.

Passados quase 6 anos, tive a chance de colocar essa ideia em prática. Tive a oportunidade de viajar por no máximo 5 dias no mês de janeiro, mês onde é alta temporada em quase todos os lugares. O Chile é um caso à parte, em virtude da vocação que o país tem para turismo de neve (pelo menos no inconsciente do brasileiro). Sendo assim, lá fui eu passar 4 dias em Santiago e arredores - pagando menos do que eu pagaria caso fosse para o nordeste brasileiro, por exemplo.

Planejamento

Viu Manent
Viu Manent

Dentro do tempo que eu tinha disponível, não dava para fazer uma viagem muito extensa às principais regiões viníferas chilenas. Viajando sozinho, ficava um pouco caro alugar van ou táxi só para esse fim. Li em vários sites que uma boa saída seria contratar passeios de 1 dia em empresas locais. Realmente há uma boa oferta de passeios. Mas ao ler os detalhes, vi que eram quase sempre as mesmas vinícolas visitadas, e muitas boas opções ficavam de fora, considerando opiniões de amigos e contribuições registradas no TripAdvisor. Acabei optando por alugar um carro e explorar as vinícolas que eu queria.

Em praticamente todas, recomenda-se que se agende a visita com antecedência. Especialmente quando se vai com grupos grandes, e quando se opta pelos passeios mais completos. Para conquistar o turista, as vinícolas incrementam bastante o passeio: incluem cavalgadas, piqueniques, passeios de bicicleta, etc. No meu caso resolvi arriscar e conhecer tudo em cima da hora mesmo, pois estava mais interessado em ouvir sobre os vinhos e provar o máximo que eu pudesse.

Ao montar o roteiro, é recomendável que você tenha uma mínima noção de cada região produtora. Isso ajuda inclusive a decidir que vinícola ir e que vinhos beber, sem falar na questão da distância. Ao montar meu roteiro, tomei algumas decisões:

Viu Manent
Viu Manent

Não visitaria nenhuma do Valle Central. Além da Concha Y Toro, poderia conhecer a Undurraga e a Cousino Macul (ambas acessíveis por metrô + taxi), mas deixei pra conhecer opções mais distantes.
Fazer visitas "bate e volta" - usando Santiago como base. Não era a melhor opção, mas foi o que deu pra fazer.
Visitar o Valle do Colchagua, que tem dezenas de vinícolas boas (em especial na produção de tintos) e de onde tive boas referências de amigos.
Visitar o Valle do Casablanca, que é relativamente próximo a Santiago, e produz excelentes brancos e espumantes.
Vale do Colchagua

Não fica tão pertinho assim: são cerca de 170km de distância de Santiago. Mas pra quem tem raça pra viajar de carro, é tranquilo de fazer. O vale se subdivide em dois: Cachapoal (ao norte) e Colchagua (ao sul). Optei por fazer degustação nas vinícolas Viu Manent, Lapostolle e Casa Silva (que faz o conhecido vinho Doña Dominga). Meu plano original era ir na Lapostolle de manhã, almoçar na Viu Manent e ir de tarde na Casa Silva. Acabei atrasando pra retirar o carro na locadora e cheguei no Vale na hora do almoço: fui direto pra VM.

Lapostolle
Lapostolle

Antes de almoçar, vi que eles faziam uma mera degustação de vinhos sem tour pela vinícola. Como tinha uma começando em inglês para um grupo de americanos, resolvi aproveitar. Foi a degustação mais em conta que eu fiz em toda a viagem, e consequentemente a que não ofereceu os vinhos top de linha para serem provados. Sinceramente? Não vale a pena. Almoçar no restaurante deles no entanto é um evento imperdível: lugar agradável, boa comida e preço justo. De sobremesa, ainda provei o excelente licoroso de Malbec feito por eles (imitando os vinhos do Porto).

Saindo de lá resolvi ir direto na Lapostolle, uma das mais recomendadas por amigos. É um passeio IMPERDÍVEL! Eu tinha agendado um tour por lá para o dia, mas acabei perdendo o horário em virtude do atraso na locadora. Falei do problema para o staff de lá e chegamos a uma boa solução: paguei o preço de um tour, mas fiz só a degustação com a parte indoor do passeio. A vinícola é toda bem planejada, e os vinhos são sensacionais. Se você reservar com uma certa antecedência (acho que 4 dias, não lembro), pode fazer o passeio nas plantações a cavalo. Saindo de lá parei na Montes Alpha para comprar uns vinhos (não fiz a degustação), e acabei perdendo o agendamento que fiz na Casa Silva. Fica pra próxima.
No caminho, vi placas de dezenas de outras vinícolas, muitas delas relativamente conhecidas aqui no Brasil. Pela distância, acho que o melhor seria passar uma noite ali por perto pra explorar com mais calma. Algumas dessas vinícolas tem inclusive pousadas próprias - eu fatalmente ficaria na Lapostolle.

Vale do Casablanca

Meu plano inicial era sair de manhã, visitar uma vinícola antes do almoço (ou Emiliana, ou Casas del Bosque), almoçar no restaurante da vinícola Indómita e escolher o destino da tarde: ou outra vinícola, ou uma volta por Valparaíso (cidade litorânea ali pertinho). Acabei gastando mais um tempo no centro de Santiago: câmbio na Calle de la Moneda e uma chegada rápida no Mercado Central. Na boa: não vale. Nem cheguei a entrar, de fora vi que é o autêntico passeio pega-turista. De lá, peguei o carro e peguei a ruta 68 em direção a Valparaíso.

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Emiliana

No caminho, vi que a primeira da minha listinha era a Emiliana, e aproveitei pra já fazer uma parada. A propriedade da vinícola é lindíssima, com parreiras e oliveiras entremeados por vegetação local, roseiras, etc. Toda a produção deles é orgânica (ou seja, não usa fertilizantes e defensivos agrícolas industrializados) – tanto de vinhos quanto de azeites. Muita gente não dá bola pra isso, mas já existem estudos relacionando a dor de cabeça da ressaca de vinho aos sulfitos que muitos produtores adicionam ao mosto para facilitar o processo de fermentação e minimizar a oxidação (que transformaria o vinho em vinagre). Mais uma vez optei pela degustação, mas lá se você ligar com 2 dias de antecedência pode agendar um tour de bicicleta pelos vinhedos, finalizando com um piquenique (isso com certeza vou fazer na próxima ida pra lá). Na degustação colocam vinhos de todos os patamares de qualidade, inclusive um dos tops deles, o Coyam (palavra mapuche que significa ‘carvalho chileno’), um ótimo tinto feito com Syrah, Carmenere e Merlot. Apesar disso, o carro chefe da Emiliana é produzir vinhos brancos (pode comprar sem medo). Aproveitei o embalo e, na conversa sobre vinho e gastronomia, consegui que trouxessem uma pequena prova do azeite deles – simplesmente espetacular !

Casas del Bosque
Casas del Bosque

Saindo de lá já perto da hora do almoço, peguei o retorno para ir à Indomita. O restaurante da vinícola fica no alto da colina, mas não consegui encontrar exatamente onde entrar à beira da estrada. Optei por almoçar na Casas del Bosque: restaurante excelente, vinhos bons mas ao meu ver um pouco caros. Aí depois do descanso da tarde numa espreguiçadeira ao lados das vinhas, preferi pegar a estrada de volta a Santiago.

No Casablanca não tem tanta diversidade quanto o Colchagua, mas são vinícolas tão simpáticas que já acho que valeria dormir uma noite por lá também.

Casas del Bosque
Casas del Bosque

O que faltou fazer

Consegui conhecer um pouco melhor as regiões vinícolas do Chile e seus produtos, mas ainda assim 4 dias (incluindo os que gastei em Santiago) acabam ficando bem corridos. Se eu montasse essa viagem HOJE, talvez só me programasse pra explorar bem o Colchagua e o Cachapoal. Não é tudo que o Chile tem pra oferecer de enoturismo, mas já seria uma viagem e tanto.


Total Wine & more

Compras em Miami e Orlando: vinhos na Total Wine & more

Total Wine & more
Total Wine & more

Sabe criança quando entra em uma imensa loja de brinquedos? Então, eu me senti assim ao entrar na Total Wine & More pela primeira vez. Trata-se de uma cadeia americana de lojas especializadas em vinhos, com lojas de tamanho de supermercados ( o que eles chamam de uma wine superstore) e que só na Flórida possui 22 lojas. Nos Estados Unidos o número passa de 80, e é possível encontrar a Total Wine na Califórnia, Texas, New Jersey , Nevada e Washington, por exemplo.

corredores imensos, com prateleiras e repletos de vinhos
corredores imensos, com prateleiras e repletos de vinhos

Aliás os números impressionam,  o catálogo de vinhos disponível nos pontos de venda é de mais de 8.000 rótulos! Além de mais de 2500 cervejas e 3000 destilados. A maior parte do estoque é dedicada aos vinhos nacionais, americanos. Apesar de não conhecer muitos rótulos, cartões nas prateleiras descrevem alguns  vinhos: com nome, safra, pontuação e quem deu ela, descrição do vinho e suas características. E detalhe, a data dessa análise!

Total Wine & more
cartão com a especificação do vinho, esse eu comprei

De qualquer maneira se ainda assim precisar de ajuda a loja conta com vários atendentes super qualificados para ajudar.

Total Wine & more
sala dos cursos

 

Total Wine & more
acessórios diversos

A organização da superstore de vinhos é feita em castas e localização, sendo que a segunda maior parte é de vinhos franceses, seguida da Itália e outros países europeus. Encontrei vinhos de cerca de $10 com ótimas pontuações, e acabei comprando para o dia a dia. E claro, existem rótulos caríssimos, que ficam em uma adega especial, o mais caro que vi foi o bordeaux Ch Petrus Pomerol : pela bagatela de $ 4.9999.

Total Wine & more
o vinho mais caro (que eu tenha visto) da loja

Além dos vinhos e das outras bebidas, a loja possui uma seção bem grande de acessórios, que vão desde taças, passando por abridores , marcadores de taças, adesivos, caixas de presentes e vacu vin, que eu aproveitei e comprei um pois deixei o meu no Brasil. Existe também uma seção apenas para charutos e uma sala fechada com vidros para realização de cursos. Na loja mais perto da minha casa são feitas degustações  nos finais de semana.

essa embalagem pra presente não é a minha cara?
essa embalagem pra presente não é a minha cara?

Segue abaixo algumas lojas da Flórida, mais especificamente na região de Miami e Orlando.

 ORLANDO (COLONIAL PLAZA)

2712 East Colonial Drive
Colonial Plaza
Orlando, FL 32803
(407) 894-6553

ORLANDO (MILLENIA PLAZA)

4625 Millenia Plaza Way
Millenia Plaza
Orlando, FL 32839
(407) 352-6330

 

Miami (Pinecrest)
8851 SW 136th Street
Miami, FL 33176
(305) 971-7615
 
North Miami

14750 Biscayne Boulevard
Arena Shops
North Miami, FL 33181
(305) 354-3270