Nova York : Como ir do aeroporto JFK a Manhattan

Como ir do JFK para Manhattan?
Como ir do JFK para Manhattan?

Nova York não é uma cidade para se conhecer de carro, o trânsito é bem complicado e os estacionamentos são caríssimos, portanto, alugar um carro no aeroporto JFK é uma opção não recomendada. Mas existem várias opções de se chegar à Manhattan, eu já testei algumas delas, como o metrô, o shuttle e o taxi, mas ainda existem outras e vou descrever todas elas no post para que cada um encontre a sua melhor forma de chegar e sair da cidade.

Taxi

Taxi em NYC
Taxi em NYC

Como em praticamente todo aeroporto do mundo, é fácil encontrar o ponto de taxi no JFK, com os famosos taxis amarelos: normalmente é onde se vê uma fila enorme! Mas não desanime, a organização deles é ótima e a fila anda rapidamente.  O valor da tarifa do aeroporto JFK para qualquer ponto de Manhattan é tabelado, fixo ( flat rate) que hoje está em $52 , e ainda é preciso incluir o valor do pedágio, dependendo do caminho que ele fizer (podendo ser de $5 ou nada, se for pela Queensboro Bridge), e a gorjeta, que deve ser 15% do valor da corrida, isto é, $8.50. O valor total gasto será em torno de $65.50 com pedágio e $60.50 sem pedágio.  Essa é com certeza a opção mais confortável e portanto, mais cara. A notícia boa é que eles não cobram sobretaxa por malas.

Em relação ao tempo gasto, isso depende do trânsito de NYC e da hora que você chegar na cidade, podendo ser um trajeto de 50 minutos ou mais de uma hora e meia.

Para voltar ao aeroporto, o ideal é pedir no hotel que chamem um taxi, pois tem horas que por mais que tenha taxi na rua, não se consegue um desocupado, tipo aquelas cenas de filmes que as pessoas só faltam disputar um taxi no tapa.

 

Shuttle

Usei o serviço de shuttle (van compartilhada) na penúltima visita à cidade, há poucos meses. Estava sozinha e resolvi testar, justamente por ser uma boa opção em termos de valor para uma pessoa: $20 . (esse preço é por pessoa em viagem compartilhada, onde  a capacidade da van é de 10 pessoas).  Na ocasião reservei tudo pela internet, com o Super Shuttle. No site eles perguntam se vai querer round trip (isto é, se vai querer que busque no aeroporto e depois na hora de ir embora leve para o aeroporto), perguntam os horários do voo, companhia aérea e número do voo. O pagamento pode ser feito direto no site e ainda pode pagar a gorjeta no cartão, embora isso não deixe os motoristas felizes, mas eu fiz cara de paisagem para a reclamação dele. Tudo pago, eles te enviam um email com o código da reserva. Já usei o serviço deles em outras cidades, mas o JFK é enorme, e precisei de um pouco mais de paciência para esperar eles me acharem no meu terminal. Confesso que cheguei a dar um telefonema (tem um número de contato na reserva e é bom levar ela impressa), até porque sou ansiosa, mas no final deu tudo certo. O valor total com gorjeta e a taxa, ficou em $25.78 .

Em relação ao tempo gasto, além de depender do trânsito, como no caso dos taxis, vai também depender do trajeto que o motorista da van vai bolar para deixar os outros passageiros. Mas confesso que  curti o passeio, até porque os turistas ficam muito concentrados em Manhattan, a distância entre as paradas é pequena, e motorista de van é igual em todo mundo.. andam super rápido.

Para voltar ao aeroporto de shuttle o processo é o mesmo, na verdade eu já programei a ida e a volta na internet e o código era o mesmo . O bacana é que a preocupação com o horário do voo é praticamente deles e é feita diretamente no sistema na hora da reserva, o que significa que eles podem marcar de te buscar com uma antecedência enorme.

Além do Super Shuttle que testei há 5 meses, tem também o Go Airport, com serviço e preço super parecidos, quando testar conto aqui.

Metrô de NYC
Metrô de NYC

AirTrain com METRÔ

Embora o shuttle seja confortável quando se está sozinha, eu prefiro essa opção, por ser mais rápida e não ter que esperar nada nem ninguém, mesmo que isso signifique que eu tenha que subir as escadas da estação de metrô com a minha mala, afinal nem sempre o hotel fica perto de uma estação com elevadores. Mas calma, não se assustem, pois é uma opção bacana mesmo, rápida e com menor custo.

Para explicar como sair do aeroporto JFK de metrô é preciso explicar primeiro como usar o AirTrain, espécie de monorail. Já mencionei acima que o JFK é imenso! São 8 terminais, e o AirTrain interliga tudo isso, terminais, estacionamentos, enfim, é possível chegar em qualquer área do aeroporto JFK  por ele, de graça, 24 horas por dia e 365 dias por ano.  Ele é de graça mas é preciso pagar um valor para sair dele e pegar o Metrô ou Trem, e custa $5, que podem ser pagos na hora, até mesmo com cartão de crédito, nas maquininhas, e já comprando o Metrocard, no valor que você achar melhor, além de não esquecer de deixar os $5 da saída do AirTrain.  Se a idéia é ficar conhecendo a cidade de Metrô, pode colocar um pouco mais de dinheiro e debitar conforme for usando durante a viagem (cada trecho custa $2.75), se não, coloque o valor apenas da saída com a passagem de metrô será de $7.75 .

Para pegar a conexão com o Metrô é preciso sair na estação Jamaica  do AirTrain. Feito isso, é preciso então se localizar e descobrir qual das 4 linhas do Metrô (E, F, J e Z)  que melhor te atendem, isto é, que vai te deixar mais perto do seu hotel. Sei que o metrô de NYC parece um bicho de sete cabeça para a maioria das pessoas, mas a dica é fazer isso de casa, antes da viagem, e já saber exatamente que linha pegar e estação descer ou até mesmo ver em que momento fazer uma baldeação e trocar de linhas. Para facilitar, vou linkar o mapa do metrô. A linha E é a que normalmente é mais usada pelos turistas, pois é a que vai para Midtown, onde muitos se hospedam, mas de novo, vale a pena olhar e planejar antes, o último hotel que me hospedei eu peguei a linha J e fiz uma pequena baldeação de uma estação, na linha F, para chegar ao hotel.

Em relação ao tempo gasto, varia de 55 minutos até 1:15h , dependendo do número de baldeações que você precisará ou não fazer para chegar a uma estação mais próxima ao hotel.

Para voltar ao aeroporto de metrô, o caminho é o mesmo que usou para chegar, usando a mesma linha porém no sentido contrário em direção à Jamaica.

 

AirTrain com LIRR (trem)

JFK e o acesso para o AirTrain
JFK e o acesso para o AirTrain

De acordo com o próprio site da AirTrain, essa é a maneira mais rápida para se chegar a Manhattan saindo do aeroporto JFK.  Uma das poucas que não testei mas já estou ansiosa pra testar e só não fiz isso porque como o destino é um só, a Penn Station , que fica na altura da 33 st e 7a avenida, logo. necessariamente é preciso usar outro meio de transporte, seja um taxi ou o Metrô. A não ser que o hotel seja ali do lado da estação... e é pensando em um hotel que fique por ali que eu pretendo um dia usar o LIRR.

O processo de saída do aeroporto é o mesmo, pegar o AirTrain, sair na estação Jamaica (lembrando que pra sair do AirTrain é preciso pagar $5, e máquinas estão espalhadas na estação ) e seguir em direção às placas LIRR.  Máquinas para compra dos tickets estão no caminho e basta comprar a passagem com destino à Penn Station, lembrando de reparar no horário que vai embarcar para poder comprar o ticket certo (para os horários de pico os valores são diferentes).

O valor do trajeto do LIRR, com os $5 do AirTrain, sai a $15 . Caso precise de baldeação, considerar mais $2.75 do Metrô ou considerar o valor do Taxi até o hotel, que vai depender da distância. Como a estação não fica distante das atrações turísticas e dos hotéis mais turísticos, o preço não será alto, algo entre $12, $15.

Em relação ao tempo gasto, o site diz que o trajeto do aeroporto  até Manhattan leva 35 minutos.

Para voltar o caminho é o inverso, ir para a Penn Station, comprar o ticket para Jamaica e depois ir de AirTrain para o seu terminal (não esquecendo que vai ter que pagar os $5).

 

NYC Airporter

Outra opção para sair do JFK em direção a Manhattan é o ônibus, e a NYC Airporter   é quem presta esse serviço no aeroporto.  O ônibus sai de 30 em 30 minutos para Manhattan e tem as seguintes paradas: Gran Central Terminal (42 st e Park Avenue) ; Port Authority Bus Terminal (altura da 42 st entre 8a e 9a avenida); Penn Station (altura da 33 st entre a 6a e 7a avenida); e, Bryant Park (entre 40 e 42 st e 5a e 6a avenida).  No site eles dizem que fazem gratuitamente serviço de shuttle (van) para quem ficar em hotéis em Midtown,  entre as 23rd e 63rd streets, desde que tenham comprado o serviço de ida e volta, saindo do ponto do Bryant Park.  Eles inclusive colocam um link com a lista de hotéis que esse serviço é prestado.  Falando em site, é possível comprar as passagens por ele, ficando para o dia da chegada  apenas  a tarefa de encontrar o guichê da empresa nos terminais.

O valor de uma ida ou volta é de $16 e a roundtrip (ida E volta) custa $30.

Em relação ao tempo gasto, deve se considerar mais uma vez o trânsito, podendo ser algo de 1:15h ou chegando ao dobro disso.

A volta é feita fazendo o caminho inverso, lembrando que o shuttle de cortesia levará ao ponto do Bryant Park e de lá que partirá para o aeroporto.

 

 

 

Conclusão

Como falei no começo do post, uma hora pode ser bom pra mim ir de Metrô e AirTrain e em outro momento, com meninas, eu possa preferir um taxi. O fato é que taxi com um passageiro só sai proporcionalmente caro em relação aos outros meios de transporte. Já com 4 pessoas, vale super a pena ir de taxi. O Shuttle tem certo conforto e o preço é justo para uma pessoa. Enfim, espero ter ajudado e se alguém tiver mais dicas, não esquece de deixar nos comentários.

 

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Hotéis em Nova Iorque 


Regras e dicas para passar na alfândega brasileira

alfandega1Que brasileiro adora comprinhas todo mundo sabe, já citei isso até no post sobre a devolução de impostos em compras no exterior. E o que acontece muitas vezes, não apenas por falta de informação mas como também por excesso de otimismo pra não falar de uma dose exagerada de ousadia e até mesmo "cara de pau", é que muitas compras ficam ali no aeroporto, ao passar pela alfândega. Pra evitar isso resolvi fazer esse resumão, com as regras e algumas dicas.

Começando com as regrinhas..

A Receita Federal diz "No seu retorno ao Brasil, você pode trazer mercadorias, sem o pagamento de tributos, desde que estejam incluídas no conceito de bagagem" , e aí está o detalhe de tudo: o que seria a bagagem?

Seriam os bens do viajante, novos ou usados, destinados ao uso e consumo pessoal, inclusive aqueles para presentear ou para uso profissional. E nisso entram: roupas, sapatos (ou quaisquer artigos de vestuários), lembrancinhasprodutos de higiene, cosméticos, livros. Alguns equipamentos entram nessa listinha, e para a alegria de muitos, desde 2010, a alfândega deu uma aliviada: celulares, câmeras digitais e leitores de livros eletrônicos são considerados de uso pessoal, portanto não entram na soma para o cálculo da cota. Significa que se você viajou e comprou uma câmera na viagem, ela entra no conceito de bagagem e portanto não vai usar o valor dela na cota. Assim como o celular, se você viajou e comprou um aparelho para usar na viagem, ele também não entra na cota, pois também é considerado de uso pessoal.
Porém, para isso é preciso que você não tenha nenhuma outra máquina ou celular na bagagem, e se tiver, os novos aparelhos entram sim no valor da cota.
Computadores, tablets, filmadoras, notebooks não se enquadram nesse conceito de uso pessoal da Receita, o que gera muita confusão das pessoas.

 

Falando na cota, vou detalhar um pouco os limites para que não pague tributos no que trouxer na viagem, que são 2: valor $ (cota) e quantidades.
A cota ou o limite de valor global individual é de US$ 500, se a viagem for de avião ou navio, e US$ 300 se a viagem for de carro ou via fluvial. Cada viajante tem sua cota, mesmo sendo crianças, que não pode ser somada com a de outro viajante para trazer um bem com valor maior que a cota.

Além do limite global, existe o limite quantitativo:

Viagem de avião ou navio:

-  bebidas alcoólicas: 12 litros - Note que 12 litros não são 12 garrafas, com certeza dá pra trazer mais que isso. Em relação a esse item, lembrar que crianças, na verdade menores de 18 anos, não podem trazer bebidas alcóolicas, portanto não pode trazer usando a cota dos filhos.

-  cigarros: 10 maços com 20 unidades cada um; charutos ou cigarrilhas: 25 unidades, no total; fumo: 250 gramas, no total. Assim como no caso das bebidas, menores de 18 anos não podem trazer nenhum desses artigos de tabacaria.

- souvenir, presentinhos ou lembrancinhas de valor unitário inferior a US$ 10:  não pode trazer mais de 20 unidades, sendo que não pode trazer mais de 10 idênticas.

- bens que não foram relacionados em nenhum dos itens: 20 unidades no total sendo que não pode ter mais 3 idênticos.

Viagem de carro:

-  bebidas alcoólicas: 12 litros - Note que 12 litros não são 12 garrafas, com certeza dá pra trazer mais que isso. Em relação a esse item, lembrar que crianças, na verdade menores de 18 anos, não podem trazer bebidas alcóolicas, portanto não pode trazer usando a cota dos filhos.

-  cigarros: 10 maços com 20 unidades cada um; charutos ou cigarrilhas: 25 unidades, no total; fumo: 250 gramas, no total. Assim como no caso das bebidas, menores de 18 anos não podem trazer nenhum desses artigos de tabacaria.

- souvenir, presentinhos ou lembrancinhas de valor unitário inferior a US$ 5:  não pode trazer mais de 20 unidades, sendo que não pode trazer mais de 10 idênticas.

- bens que não foram relacionados em nenhum dos itens: 10 unidades no total sendo que não pode ter mais 3 idênticos.

 

Agora vamos falar de dicas e vida real.. até porque nem sempre estar dentro das regras significa que esteja ok e não seja pego na aduana e tendo que pagar os impostos. Exemplo.. comprar 10 cremes hidratantes de uma mesma marca mas de aromas diferentes, ou 10 camisas de uma mesma marca mas de cores diferentes, enfim..  às vezes mesmo estando dentro dos limites, os agentes podem desconfiar de vários produtos parecidos e achar que não é para consumo próprio e sim para revenda.

Como isso varia muito, na verdade chega a ser um critério quase subjetivo, seguem algumas dicas para passar na aduana brasileira, desde que não esteja com o limite comprometido e não tenha declarado:

- Se está indo em família, divida as compras proporcionalmente nas malas, incluindo as crianças, para que não acabe sendo parado e uma das malas estar com todas as compras da viagem e as outras sem nada.

- Tire os produtos das embalagens, não apenas para acomodar melhor na mala, mas para não chamar a atenção no raio x. Também não custa tirar as etiquetas das roupas, pois mesmo sendo bens de consumo próprio, se o fiscal encrencar com algo e ainda tiver muitas roupas novas, a desconfiança dele pode aumentar.

- Espere a família, caso esteja com ela,  para passar junto na alfândega. É mais difícil pararem famílias do que pessoas sozinhas. E mesmo que pare, é  melhor ter a família por perto caso haja algum imprevisto.

- Guarde todas as notas fiscais das compras de eletrônicos, e não esqueça de levar as notas fiscais de eletrônicos que esteja levando na viagem para provar que não comprou lá. E ainda.. não falsifique notas fiscais!

- E por fim não minta. Se passou o limite da cota, declare através da DBA (declaração de bagagem acompanhada) e se dirija ao setor de "Bens a declarar". Sim, sei que temos muitos impostos no  Brasil, mas é o procedimento correto. E se isso não for o suficiente pra convencer basta ver como funciona caso seja pego:

Declarando pela DBA: O imposto cobrado é 50% do valor do excedente da cota.

Se não declarar e for pego: imposto de 50% do valor do excedente da cota + multa de 50% sobre o excedente. Nada menos que o dobro ou o      equivalente ao seu excedente todo.

Claro que sempre é possível tentar a sorte, mas leve em consideração que pode ser bem pior se for pego.

 

Caso tenha mais dúvidas do que pode ou não trazer, sobre os limite e procedimentos, acesse o site da receita que foi de onde tirei as informações.

Post atualizado em 22/07/2014


Dica de café da manhã no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Tom Jobim

Café da manhã

Resolvi compartilhar aqui uma experiência positiva, coisa raríssima, em relação à comer em aeroportos. Na última viagem que fiz, não tomei café da manhã direito e precisei comer algo no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Fiz o que recomendo a todos: fui de lanchonte em lanchonete pesquisando preços, lembro que cheguei a ver um sanduiche de queijo com presunto por 10 reais.

Menu

Acabei descobrindo uma ótima opção com ótimo custo x benefício no Bar Gate Zero, localizado na praça de alimentação do terminal 2. Você paga R$ 19,50 pelo café da manhã que dá tranquilamente para 2 pessoas pois inclui: 2 opções para beber como café, chocolate, capuccino ou suco, fruta da estação ( dia veio melão), presunto, blanquet de peru, queijo minas, queijo prato, ovos mexidos, bolo (tipo Ana Maria), cesta de pães, biscoito club social, 2 geléias e manteiga.

Bar Gate Zero

E não fui só eu quem curtiu esse café da manhã, o Maurício do Trilhas e aventuras também gostou e publicou um post também, afinal o que é bom é pra ser divulgado, princpalmente nos tempos de hoje, em que muitas vezes não temos opção de comer nos aviões ou são pagas. O Bar Gate Zero ganha disparado dos lanchinhos que são vendidos pela GOL e pela Webjet e ainda aceita cartão de débito ou crédito. ;)