Espaço Maria Mariana em Manguinhos, Serra-ES

Quem me lê sempre sabe que tenho uma queda por vilas de pescadores, praias que não sejam urbanas. Acho que por morar no Rio e ter o conceito de praia cercada de edifícios como o default, quando vejo praias em lugares mais tranquilos eu me apaixono!

E Manguinhos é assim... areia clara, mar calmo e transparente... e que ainda tem um plus que torna o lugar mais especial ainda: o Espaço Maria Mariana.


O restaurante, que começou sua história como quiosque, há 19 anos, tem uma localização privilegiada, estilo pé na areia, na praia de Manguinhos, e seu nome é uma homenagem ao mar, de onde vem o peixe, camarão, mariscos, que são as estrelas dos seus pratos da culinária capixaba.
A decoração é bem praiana, com choupanas, mesas, cadeiras, espreguiçadeiras de madeira, no chão de areia com vista para o mar, porque a idéia é essa, ser uma extensão da praia, com direito a uma ducha bem em frente ao restaurante para que o cliente se refresque e tire o sal. No interior, música brasileira só na voz e violão e ao vivo. Comentei na hora que é o tipo de restaurante para se passar o dia... :)

De entrada comemos a casquinha de siri, uma das mais gostosas que já provei. Apesar da moqueca ser o prato mais pedido, principalmente a de badejo com camarão, por termos degustado essa delícia capixaba nos dois dias anteriores acabamos por pedir outros pratos, já que estávamos em grupo. E fica até difícil dizer qual o mais gostoso... Experimentamos o Eco do mar, um prato com camarão, lula e salmão grelhados e escoltados por legumes salteados na manteiga e perfumado com alcaparras; fettuccine ao ragu do mar , massa com polvo, lula, filé de peixe e camarão; bobó de camarão; filé de tilápia; e, para quem não curte carne, a Chapa da Luxúria, filé de peixe, filé de frango e filé mignon ao molho campana com legumes salteados.

Uma das frequentadoras do restaurante é a escritora Ana Maria Machado, que dá nome à um prato, uma mariscada com filé de peixe, camarão, polvo e siri desfiado. Perto do palco, um cantinho de livros infantis, escritos por ela, fazem a alegria da criançada.

Informações
End: Av. Atapoã,10. Manguinhos - Serra
Tel: (27) 3243-2441
Sobre a viagem
A ida à Manguinhos e ao Espaço Maria Mariana fez parte da blog trip realizada pela Secretaria de Turismo do Espírito Santo, chamada #descubraoespiritosanto
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Sabe aqueles lugares que a gente vai uma vez e não esquece? A Praia de Meaípe, a 9 km do centro de Guarapari, é um deles! Fui em 1999 e nunca mais esqueci a linda praia com clima de vila de pescadores, areia clara e grossa, mar calmo e água cristalina. Some a isso tudo um monte de restaurantes ótimos que fazem as delícias capixabas, entre elas a moqueca, claro! Foi lá, no século passado, que experimentei pela primeira vez a moqueca capixaba, graças ao Guia 4 Rodas, que indicava, com a tão poderosa estrela, o Cantinho do Curuca. E adorei o clima pitoresco, bem rústico, e uma comida inesquecível! Passei pela porta dele e parece que mudou bastante por dentro, mas pelo que li, a comida continua maravilhosa e continua com a estrela do guia.
Confesso que estava ansiosa para voltar à região, e fiquei surpreendida que a praia ainda mantinha o mesmo clima de aldeia de pescadores de antes. Tudo bem que não era verão, portanto não a vi cheia e badalada, pelo que li, nessa época do ano até a vida noturna lá é agitada!

Dessa vez almocei no Moqueca do Irmão (antigo Peixada do Irmão) , também de frente para a praia, que é mais em conta do que o Curuca mas com a comida também muito gostosa!

De entrada comi a casquinha de siri , e como prato principal pedi a moqueca, mesmo tendo comido no dia anterior , acho impossível enjoar :) Os acompanhamentos da moqueca foram o arroz branco, pirão e a moquequinha de banana.

Como o pessoal pediu peixe, acabei comendo também. Era um badejo com fritas, aipim frito, camarão frito e banana frita.. preciso dizer que estava uma delícia?

Pena que o sol não apareceu, na verdade ele estava tímido atrás das nuvens, mas aproveitei para dar uma pequena caminhada na areia depois do almoço. Como em toda Guarapari , Meaípe também tem a areia monozítica, conhecida pelos seus efeitos terapêuticos, e indicada para tratar reumatismo, artrite e outras doenças. Por conta de suas areias, a cidade é conhecida como "Cidade Saúde".
Até por falta de tempo não experimentei o famoso bolinho de aipim de Meaípe, todo mundo falou que é imperdível (indicaram o da Zezé), mas por ser enorme e praticamente uma refeição, mesmo se tivesse tempo não daria para comer depois da moqueca. Fica para a próxima ida, que faço questão que seja com as meninas, tenho certeza que vão amar a praia por ser calminha, perfeita para crianças.
Sobre a viagem
A ida a Guarapari fez parte da blog trip realizada pela Secretaria de Turismo do Espírito Santo, chamada #descubraoespiritosanto
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Galpão das Paneleiras de Goiabeiras - Vitória

Visitei o Galpão das Paneleiras de Goiabeiras durante a blog trip #descubraoes e pude ver de perto uma das maiores expressões culturais capixaba. A produção artesanal de panela de barro, um ofício passado de mães para as filhas por mais de 4 séculos, foi reconhecida pelo IPHAN como um Bem Cultural de Natureza Imaterial e titulada como Patrimônio Cultural Brasileiro.

A Associação já se tornou um dos pontos turísticos da cidade, atraindo turistas interessados em comprar as peças (panelas, portes, travessas, bules e caldeirões) e ver como as mesmas são confeccionadas. E em 1815 as panelas de barro já estavam na lista de atrativos do Espírito Santo, descritas por Saint Hilaire como: "caldeira de terracota, de orla muito baixa e fundo muito raso... num lugar chamado Goiabeiras, próximo da capital do Espírito Santo" .


Durante a visita é possível ver todos as etapas do processo de produção. A modelagem das peças é feita manualmente, com auxílio de pedras lisas, cascas de coco ou objetos similares, e impressiona a rapidez que elas são feitas. As panelas, depois de modeladas, ficam em lugar ventilado e protegido do sol até secarem completamente. Só depois então é efetuada a queima, não em forno, mas em fogueiras a céu aberto, seguindo as tradições indígenas. Depois recebem uma tintura de tanino num ritual conhecido como "sova" ou "açoite", feito na peça ainda quente, logo após a saída do fogo. Assim o tanino penetra nos poros da cerâmica, cobrindo fissuras e tornando ela impermeável. Além disso, o tanino facilita o cozimento, por concentrar mais o calor e ajuda a conservar os alimentos.

O barro é extraído na própria região, assim como o tanino, que dá a coloração escura, também é extraído de uma árvore do mangue localizado bem em frente ao galpão.

O bacana é que em todo o processo existe a preocupação em não prejudicar o meio ambiente, e foi disseminada a consciência da preservação. A casca do mangue vermelho, usada para retirar a tintura de tanino, só é retirada em um dos lados da árvore, não prejudicando o manguezal. A queima também não é feita com madeira de desmatamento de árvores da região, são usados restos de madeira, o que faz da prática milenar e artesanal mais encantadora.

O galpão tem 32 cabines, todas com armário, bancada e prateleiras individuais, onde cada paneleira confecciona seus produtos. No segundo piso do galpão existe uma lanchonete e uma área que permite aos visitantes visualizarem todo o espaço e ainda com vista pro mangue. As Paneleiras pretendem no futuro expandir as instalações montando um restaurante de pratos típicos capixabas.

Informações:
Endereço: Rua Leopoldo G. Salles 55 (Galpão das Paneleiras) Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 8 às 18 horasNo caso de grupos, a visita deve ser agendada pelo telefone (27) 3327-0519.
Sobre a viagem
Conheci o Galpão das Paneleiras de Goiabeiras na blog trip realizada pela Secretaria de Turismo do Espírito Santo, chamada #descubraoespiritosanto
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Ilha das Caieiras, lindo visual, pesca, siri e moqueca capixaba!

A Ilha das Caieiras é um dos bairros mais antigos de Vitória, no Espírito Santo, e é uma região famosa pela pesca, pela gastronomia e pela cultura das desfiadeiras de siri. E muitas delas estão à frente dos restaurantes da região, um verdadeiro pólo gastronômico dentro da comunidade de São Pedro, com especialidades capixabas como a moqueca de peixe, de siri, mariscada, casquinhas de siri e a famosa torta capixaba, que infelizmente não tive o prazer de experimentar.

Os restaurantes são simples, montados nas casas dos moradores da comunidade , que pescam por ali mesmo para servir no restaurante. A maioria fica na beira da baía, e por isso contam com a beleza natural da região para criar um ambiente descontraído e prazeroso para degustar uma das melhores culinárias brasileiras, na minha opnião. Lembro direitinho da primeira vez que comi a famosa moqueca capixaba em Meaípe em 1999, na verdade experimentei a de peixe e a de camarão... uma delícia e inesquecível.

Almoçamos no Mirante da Ilha, (que pelo nome dá pra ver que tem uma vista linda da baía) e de entrada comemos a casquinha de siri e como prato principal a famosa moqueca capixaba! De acompanhamento da moqueca, um pirão maravilhoso, arroz branco, salada e uma moquequinha de banana da terra que não tem como descrever de tão gostosa e diferente que é!

Para completar o passeio, vale a pena dar uma caminhada no píer, depois do almoço (sugiro ir no almoço pois de dia o visual é bem bacana), e se encantar com o cenário da baía, seus barquinhos de pesca, as montanhas capixabas ao fundo e garças, muitas, p
arecendo estar ali apenas para serem fotogradadas, voando de um barquinho à outro. Ótima oportunidade para fotografar a cidade, em um dos seus melhores ângulos!
Dicas:
- como se trata de uma comunidade, fique atento aos pertences no píer, e não vá com objetos (relógios, jóias, câmeras enormes) que chamem a atenção;
- ligue com antecedência para os restaurantes se quiser experimentar a torta capixaba, o prato demora a ser feito e é preciso saber se será servido no dia;
- escolha, se puder, um dia bonito para ir, o lugar é realmente bem fotogênico e sua vista deve ser apreciada.

Como chegar:
A partir do centro de Vitória, pelo bairro Santo Antônio, chegando na Grande São Pedro ou por Maruípe, pela Rodovia Serafim Derenzi, que circunda toda a Costa Oeste da capital. Também é possível chegar por pela baía, e de passeio turístico mesmo, e eu acredito que o passeio deva ser incrível, pena que eu não fiz.
Curiosidade... Você sabe a diferença entre a moqueca capixaba e a baiana?
Para o baiano a moqueca tem que ter dendê e leite de coco, pois se não é ensopado, já para o capixaba, moqueca só a do estado, se não é peixada. Como não sou de nenhum dos dois estados, posso dizer isenta que as duas são maravilhosas, cada uma com seu tempero, aroma, cor e toque especial. E sim! Elas são diferentes! Mesmo não parecendo isso nas fotos e eu vou me intrometer numa área que não é minha especialidade, mas que como já tive essa curiosidade um dia, resolvi compartilhar aqui.
O prato sofisticado é de origem indígena, e as duas receitas são feitas em panelas de barro (em breve post sobre as paneleiras goiabeiras) e usam alguns ingredientes em comum: tomate, cebola, coentro e peixe (claro!). A receita baiana é mais codimentada, até porque toda culinária baiana é assim, e usa além disso, o azeite de dendê e o leite de coco. Já a capixaba só usa o azeite de oliva e o coloral. De fato, apenas a conclusão de que a moqueca capixaba, por ser menos codimentada, é mais leve que a baiana. E fato também que não dá para visitar a Bahia sem experimentar a receita baiana assim como não dá para visitar o Espírito Santo sem experimentar a receita capixaba!
Sobre a viagem
Conheci a Ilha das Caieiras e o Restaurante Mirante da Ilha na blog trip realizada pela Secretaria de Turismo do Espírito Santo, chamada #descubraoespiritosanto
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Normalmente quando tem uma blog trip eu conto antes de ir, passo o roteiro, mas dessa vez não tive tempo e pode ser que alguns leitores tenham descoberto a viagem pelas redes sociais, onde usei a hashtag do evento #descubraoes. Enfim, o fato é que de 28 de novembro a 01 de dezembro eu estive no Espírito Santo, a convite da Secretaria de Turismo do Espírito Santo e do SEBRAE, para desvendar os segredos capixabas.

Não tenho como esconder a minha alegria e satisfação de participar de um evento como esse, afinal foi uma iniciativa do governo do Espírito Santo e teve a ajuda de blogueiros de turismo que moram no estado, união raríssima de se ver, ainda mais no Brasil. Conhecemos um pouco das montanhas capixabas, um pouco do litoral e da capital, Vitória. E ainda teve uma mesa redonda_ Blogs de Turismo – sua função e contribuição para o seu destino/produto turístico_ , com participação do Secretário de Turismo do Espírito Santo, Alexandre Passos, dos blogueiros, e ainda de jornalistas, e de outras pessoas ligadas ao turismo. Foi um bate papo bem bacana, onde os blogueiros puderam mostrar um pouco de como é o nosso trabalho de divulgação de destinos, que é bem diferente do trabalho dos jornalistas, e debater sobre como nós influenciamos nas escolhas dos leitores. Com certeza foi um grande passo para mais eventos como esse acontecerem, não apenas no Espírito Santo, mas também em outros estados ou regiões.

Abaixo está o roteiro que fizemos nesses 4 dias em terras capixabas e não deixe de conferir os próximos posts onde vou desvendar alguns segredos dessa terra linda que é o Espírito Santo, pena o tempo não ter ajudado...

Roteiro do Blog Trip Capixaba

Quinta Feira – 28 de novembro
14:00h – Chegada no Café Altoé para um brunch, com recepção pela Secretária Municipal de Turismo de Venda Nova do Imigrante
16:00h – Aventura na Selva Sassiri, na Pedra Azul (Arvorismo)
17h30 – Visita agroturismo - Fazenda Carnielli, em Venda Nova do Imigrante
18:30h – Visita agroturismo - Fazenda Lourenção em Venda Nova do Imigrante
20 h – Check in Hotel Fazenda Parque do China
20:30h – Jantar com musica ao vivo, no Restaurante do Parque do China, Centro de Treinamento aprovado pela FIFA
Sexta-feira – 29 de novembro
08h – Check out
09 h – Apresentação do Hotel Fazenda Parque do China
10 h – Saída para Vitória
13:30h - Almoço na Ilha das Caieiras - Vitória
17:30h – Mesa Redonda sobre Blogs de Turismo – sua função e contribuição para o seu destino/produto turístico – Hotel Ilha do Boi
19:50h – Encerramento da Mesa Redonda
21:00h – Jantar no Restaurante Portomare, em Vitoria 23 horas – Retorno para o hotel

Sábado – 30 de novembro
09:00h Visita ao galpão das Paneleiras de Goiabeiras
10:00h Visita ao Convento da Penha
11:00h saída para Guarapari
12:00h Almoço em Meaípe no restaurante Moqueca do Irmão
14:30h City tour pelas praias da Enseada Azul
15:30h – Visita ao Planet Sub e passeio pelas praias de Guarapari e retorno ao hotel
20:00h – Noite de petiscos no Triângulo das Bermudas, na Praia do Canto - Bar e Restaurante Abertura
22:30h – Retorno para o hotel

Domingo – 01 de dezembro
08:00h - Saída para tour pela Serra com visita à Igreja dos Reis Magos, com recepção da Secretaria Municipal de Turismo da Serra
11:00h – Visita à Praia de Manguinhos
12:00h – Almoço em Manguinhos, no Restaurante Maria Mariana
14:30 – Retorno para hotel e check out
16:00h – Transfer aeroporto
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