Dicas e perrengues em uma viagem pela Alemanha, França e República Tcheca

Fizemos base na casa de uma amiga em Nuremberg e de lá fomos indo e vindo para várias cidades.

Sem o passe fiquei meio perdida sobre a continuidade da viagem. Gostaríamos de passar numa cidade chamada Pilsen, onde foi criada a cerveja Pilsen, cuja receita se encontra em três cofres na Europa. Mas decidimos por voltar logo para a Alemanha. A companhia de trem Alemã (Deutsche Bann) tem ônibus ligando Praga a Nuremberg e Munique em seis horários diários, sendo bem mais rápido que o trem e pouca coisa mais cara. Os ônibus são um luxo! Muito confortáveis, com rodomoça vendendo snacks e bebidas.

Tive que ir a Frankfurt, pois reservei errado um hotel que não podia cancelar e para sair do estado o passe regional subia para 50€.

Então fomos visitar outro amigo em Wablingem, próxima a Stuttgard. Passamos três noites lá e visitamos Baden baden, Ulm, Augsburg e Offenburg. Ulm tem a igreja com a maior torre do mundo com mais de 700 degraus! É a cidade onde nasceu Einstein.

Retornamos de Nuremberg para Paris dois dias antes do voo. Reservei um hotel Ibis perto da Gare, pois estava com muitas malas e já tinha decidido ir de taxi pro aeroporto. Acontece que no Ibis, se você não colocar seu cartão de crédito sua reserva cai às 19h. Eu pensei nisso e avisei que chegaria às 22h. Dei meu número do cartão emergencial. Ao chegar lá a reserva tinha caído pois não conseguiram passar o cartão.
Dica de hotel em Lisboa: Dom Pedro Palace

Luxo e conforto com ótimo atendimento definem o Hotel Dom Pedro Palace em Lisboa. Localizado no centro da cidade, podendo ir à pé ao centro histórico, e a 7km do Aeroporto Internacional de Lisboa. Ele ainda fica perto do metrô e de frente ao Shopping Amoreiras, com mais de 250 lojas, cinema e restaurantes.

Inaugurado em 1998, ele possui 21 andares e 263 quartos com decoração clássica e sofisticada. Fiquei em um quarto classic , o mais simples, que possui nada menos que 31m2 e se você der sorte ainda pega um com vista para o Rio Tejo, mas não foi o meu caso.

Os banheiros são de um tamanho bom, e mesmo estando sozinha não pude deixar de notar as duas pias , que é tudo de bom quando viajamos acompanhadas. O hotel conta ainda com um SPA com piscina aquecida, sauna, dois restaurantes e salas de reunião.

Cheguei lá no meio da tarde e me espantei com a quantidade de brasileiros que estavam na fila do check in , não sei se era um grupo só, ou vários em excursão.

Depois conversando com minha sogra, ela me contou que se hospedou lá quando foi em excursão, o que me faz acreditar que as operadoras aqui devam ter um bom acordo com o hotel, que é 5 estrelas. Mas, apesar da recepção estar cheia, o atendimento foi rápido.

Jantei no restaurante do andar do lobby, o Bistro Le Café, no dia que cheguei, era um buffet com poucas opções mas estava tudo gostosinho. Já o café da manhã foi bem sortido, com uma variedade grande de pães, frutas, doces, frios e ainda tinha panquecas americanas que eu adoro!

Fiquei de papo à noite no bar e o atendimento foi ótimo também. E achei bacana ao chegar de uma volta na cidade ver que eles deixaram maçãs verde e água na mesa do quarta. São esses gestos simples que vão conquistando a gente. O único ponto negativo é a internet wi-fi que é cobrada e espero que isso mude logo, não apenas lá mas no mundo todo.

O quarto classic, para 2 pessoas , com o chamado pequeno almoço (nosso café da manhã) custa em média 130 € , o que eu confesso qua acho super razoável não apenas pelo padrão do hotel como pelo nível do café da manhã, assim como a excelente localização.
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Dom Pedro Palace
Av. Eng. Duarte Pacheco, 24 1070-110 Lisboa - Portugal
Tel: +351 21 389 66 00 Fax: +351 21 389 6601
E-mail: lisboa.reservations@dompedro.com
Diverlanhoso: diversão para crianças e adultos no norte de Portugal


DiverLanhoso é um parque temático, de aventura, que fica em uma área de 170 hectares cercada por montanhas e vales juntinho ao Parque Nacional da Peneda Gerês. Fica a 20 minutos de Braga, 50 minutos do Porto, e é uma ótima opção para quem está visitando o norte de Portugal com as crianças, pois dá pra fazer um programa divertido e focado nelas. São cerca de 30 atividades esportivas e de aventura, separadas por Ar, Água, Terra e Fogo, e que podem ser praticadas por adultos e crianças a partir de 6 anos.

Nas atividades de Água, estão entre outras a canoagem, rafting, caminhada aquática. Nas de Ar estão bungee jumping, pontes suspensas, rapel, tirolesas. Passeio à cavalo, trilhas de orientação, escaladas, são algumas das atividades na Terra. E por fim, as de Fogo, como paintball e tiro ao alvo. Resumo, tem é coisa pra fazer e claro que um dia não dá pra aproveitar tudo.

Por isso a infraestrutura é enorme: restaurante com uma linda vista para o parque e capacidade para 300 pessoas, pequeno centro de convenção, lago artificial, parque infantil, piscina, áreas de piquenique e ainda alojamentos que podem ser para uma família ou grupos. Os alojamentos parecem casinhas de boneca, com cozinha equipada, tudo de madeira e super fofo.

O bacana é que não se paga nada pra entrar no parque, você paga as atividades que fizer. Todos os equipamentos são disponibilizados pelo parque que também tem uma lojinha. É só chegar e se divertir! Eu fiz a tirolesa de 350 metros e um pequeno trecho das pontes suspesas. Não sei se é porque depende de mim, eu acho muito mais difícil fazer as pontes suspensas do que me jogar na tirolesa :)
A visita ao Diverlanhoso fez parte da ação #DescubraPortugal promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.
Museu do Douro

O Museu do Douro, aberto desde 1997, fica na Régua, no Vale do Douro e é parada obrigatória para os enófilos que estão conhecendo a região. Na verdade acredito que seja interessante para qualquer pessoa, pois conta a história da região que está muito ligada ao vinho. E se precisa de mais um motivo para visitá-lo, em 2011 ele recebeu uma menção especial do Prémio de Museu Europeu do Ano.

A cidade de Régua fica a 97km do Porto, e foi escolhida por Marques de Pombal como capital da região demarcada para a produção do vinho do Porto, e lugar mais que apropriado para ser a sede do museu de uma região vinícula super importante historicamente e que é Patrimônio Mundial da Unesco.

Ele foi o primeiro museu de território de Portugal, e tem como objetivo representar a região e contribuir para o desenvolvimento sociocultural.

O museu se divide em dois imóveis, que ficam super perto um do outro, sendo que em um , Armazém 43 do Solar do Vinho do Porto, fica a exposição permanente, Memória da Terra do Vinho.
O que seria a sede oficial do museu foi instalada na Casa da Companhia, um edifício do século XVIII que já foi centro de vinificação e armazenamento, tendo também funcionado como uma espécie de tribunal relativo a qualquer infracção que prejudicasse a atividade vinícola. Ele fica à margem do Douro e suas exposições são temporárias.

Visitei apenas a exposição permanente (por falta de tempo, pois o preço do museu dá direito às duas) que conta a história da região demarcada do Douro, fala sobre a vinha e o vinho. Expõe objetos usados nos primórdios da vitivinicultura na região, e também conta a história e a produção do vinho do Porto, chegando até ao seu marketing, na verdade seus rótulos antigos e super criativos.
O Museu do Douro conta ainda com o restaurante A Companhia, (que infelizmente eu não fui), bem decorado,que proporciona uma vista deslumbrante sobre o rio e seus vinhedos.
Informações e Serviços
Edifício Sede do Museu do Douro
Rua Marquês de Pombal
5050-286 PESO DA RÉGUA
Tel.: (+351) 254 310 190
Fax: (+351) 254 310 199
geral@museudodouro.pt
Edifício Armazém 43 – Área de Exposições do Museu (Junto ao Solar do Vinho do Porto)
Rua da Ferreirinha, Peso da Régua
Telefone: (+351) 254 324 177
Horário de funcionamento
10:00h às 18:00h
Horário de Verão (Até 30 de Setembro)
10:00h às 20:00h
Encerra à segunda-feira
Acesso até 15 minutos antes do encerramento
Ingressos
Geral 5€ (Bilhete único, que dá acesso à exposição temporária e à exposição permanente)
Sénior (maiores 65) 2.5€
Estudante (12 até 25 anos) 2.5€
Amigos do Museu do Douro 2.5€
Grupos organizados (mais de 10 pessoas/preço por pessoa) 4€
Entradas Gratuitas
Crianças até aos 12 anos
Grupos Escolares
Imprensa
Guia/Intérprete
Visitas guiadas (Max. 20 pessoas)
Língua portuguesa 10€
A visita ao Museu do Douro fez parte da ação #DescubraPortugal promovida pela Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal, Agência Regional de Promoção Turística Porto & Norte de Portugal, a TAP – Tranposrtes Aéreos Portugueses e co-organizada pelo Portal de Turismo Embarque na Viagem.
Pastéis de Belém, uma delícia portuguesa com certeza

Você pode comer pastéis de nata em vários lugares em Portugal, afinal é uma especialidade da gastronomia portuguesa, mas o original, o único que pode ser chamado de Pastel de Belém (até porque o nome, assim como a receita, é patenteado) é o vendido na antiga Confeitaria de Belém, hoje um restaurante chamado Pastéis de Belém. , e que fica perto do Mosteiro dos Jerônimos em Lisboa.

Inaugurada em 1837, nasceu de uma crise, a qual todos os conventos portugueses foram fechados. Como ao lado do mosteiro havia uma refinaria de cana-de-açúcar, alguém do convento começou a fazê-los para vender para sua sobrevivência. Na época o centro de Lisboa ficava longe de Belém, era até preciso ir de barco. O lugar já era muito visitado por turistas, que iam ver a Torre de Belém, o Mosteiro, e foi com os turistas que o pastel de belém começou a fazer sucesso entre os portugueses para mais tarde ser descoberto pelo resto do mundo .

São mais de 15 mil pastéis vendidos por dia, uma receita que é guardada a sete chaves e que apenas os mestres pasteleiros da Oficina do Segredo, do próprio restaurante, têm acesso a ela. Eu vou concordar, eles realmente são diferentes de todos os outros que já comi, seja em Portugal, seja aqui no Brasil (tem uma casa de comidas portuguesas aqui no Rio que faz um bem parecido), mas nenhum tem a massa folhada como o de lá, assim como o recheio mais cremoso. Existe até um debate a respeito das receitas dos pastéis de nata x pastéis de belém. Há quem diga que são receitas diferentes, e quem diga que é a mesma receita, como a do segundo é segredo, a discussão rende...

O fato é que o doce e, claro, a confeitaria e hoje restaurante, viraram parada obrigatória de qualquer pessoa que vá à Lisboa. Como ficam perto da Torre de Belém , do Padrão dos Descobrimentos e do Mosteiro dos Jerônimos , essa visita acaba sendo fácil de encaixar no roteiro.

Vejo muita gente do lado de fora comprando o doce no balcão, e recomendo que entre, pois dá pra ver através dos vidros os padeiros retirando os pastéis do forno, um pouco da cozinha . E que sente em uma mesa, para degustar o doce com calma, na temperatura certa, que é morninho. Além de poder curtir os salões com azulejos azuis tipicamente portugueses e cheios de arcos que nos fazem entrar no clima do lugar e de sua história.
Nem preciso dizer que depois dessa fama toda e por ser o único lugar que vende os legítimos pastéis de belém, as filas são sempre grandes. Mas é possível fazer reserva de mesa pelo site da confeitaria, que disponibiliza menus com preços fixos para café-da-manhã (11 euros), brunch (15 euros), e até mesmo 1 pastel de belém mais uma bebida (6 euros).
Informações:
End: Rua de Belém, 84 a 92. Belém, Lisboa.
Tel: 351 (21) 363-7423
www.pasteisdebelem.pt
Como o horário de funcionamento varia ao longo do ano, o ideal é checar antes de ir.
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