El Castillo ou Pirâmide de Kukulcán  Chichén Itzá
El Castillo ou Pirâmide de Kukulcán

Eleita uma das novas Sete Maravilhas do Mundo, Chichén Itzá, que também é Patrimônio Cultural da Humanidade é um dos principais sítios arqueológicos do México e orgulho do seu povo. Localizado na Península de Yucatán, o sítio reúne 16 grandes estruturas, algumas delas verdadeiras obras-primas arquitetônicas, como a pirâmide El Castillo, o Caracol, a , o Templo de los Guerreros e o Complexo de las Monjas. Cada uma vai revelando a sabedoria maia em várias áreas do conhecimento, como a engenharia, a geometria, a matemática, a astronomia e as artes plásticas.

Plataforma de los Cráneos Chichén Itzá
Plataforma de los Cráneos

O mais famoso e mais bem restaurado sítio maia de Yucatán, está sempre lotado,  quase todo mundo tem visitado antiga capital maia, que impressiona até o visitante mais exausto. Mas é o tipo de passeio que cansa , pela distância e calor, mas que é imperdível.

Muitos mistérios do calendário astronômico Maia ficam claros quando se compreende o desenho dos “templos do tempo”. Nos equinócios da primavera e do outono, o sol da manhã e da tarde produz uma ilusão em luz e sombra de uma serpente subindo ou descendo a escadaria de El Castillo (conhecida como Pirâmide de Kukulcán) . Nem preciso dizer que o lugar fica mais ainda tumultuado essas datas. Mas nas semanas anteriores e seguintes ainda dá pra ver o show de luz e sombra.

Chichén Itzá
Chichén Itzá

A maioria dos arquólogos concorda que a primeiro assentamento de Chichén Itzá , criado perto do período clássico é puramente maia. Por volta do século IX,  ela foi abandonada, ninguém sabe o motivo, mas foi repovoada no século X e, de acordo com alguns especialistas, foi em seguida invadida por toltecas.

A cultura tolteca foi então fundida com as dos maias. Eles não levaram apenas as habilidades arquitetônicas como os impressionantes El Castillo e Plataforma de Venus, construídos no auge da absorção cultural tolteca. Eles levaram o sacrifício humano a quase uma obesessão, deixando inúmeros entalhes de rituais sangrentos no sítio.

Por volta do século XIII , Chichén Itzá foi abandonada de novo, por razões desconhecidas. Uns citam que o motivo foi uma prolongada estiagem que teria matado a população, outros que foram guerras, mas a grandiosa cidade ainda se manteve como lugar de peregrinação maia por muitos anos, por causa de seu cenote sagrado.

Algumas atrações:

Pirâmide de Kukulcán ou El Castillo  

Construído por volta de 800 d.c, ainda na era pré tolteca, impressiona pela imponência e seus 25 metros de altura. Era dedicado ao culto de Kukulcán, nome dado pelos maias à divindade que os toltecas  chamavam de Quetzalcóatl, ou Serpente Emplumada. A estrutura é na verdade um enorme calendário maia formado de pedra.  Cada um dos seu 9 níveis é divido em 2 por uma escadaria, formando 18 terraços separados que celebram os 18 meses de 20 dias do ano maia. As quatro escadarias têm 91 degraus cada; adicionando a plataforma superior, ficam 365 degraus no total.

Gran Juego de Pelota Chichen Itza
Gran Juego de Pelota

Gran Juego de Pelota

O maior campo mexicano de jogo de bola maia, com 90 metros de extensão, é impressionante!Ladeado por templos e tem vários entalhes que acabam por mostrar que o jogo mudou muito com o tempo. Era jogado apenas com os pés e uma bola de borracha muito dura e tacos. O objetivo era passar a bola pelos altos arcos.  Pelos entalhes é possível ver que ao final dos jogos, alguns jogadores eram sacrificados. O que mais me impressionou no campo foi sua acústica: o que se fala de um lado do campo é ouvido na outra a 135 metros de distância.

El caracol

Seu nome é devido à sua escadaria espiral interna, essa estrutura é fascinante e super importante em Chichén Itzá: de sua cúpula sacerdotes decretavam as épocas de rituais, celebrações e até de plantações e colheitas.

Cenote Sagrado Chichén Itzá
Cenote Sagrado

Cenote Sagrado

Para chegar no cenote sagrado é preciso uma pequena caminha de 300 metros em direção ao norte de Kukulcán, e vale a pena! Um incrível poço natural, com quase 60 metros de diâmetro e 35 metros de profundidade, que era usado como lugar de sacrifícios .

 

Dicas:

 – Leve água para beber, ou compre assim que chegar lá, faz muito calor na região, mesmo no inverno; 

– roupas confortáveis e frescas, o ideal é ir de tênis. Guarda-chuva, óculos, boné e protetor solar também são importantes;

– para fazer fotos com tripé é necessária uma autorização especial. O uso de câmera de vídeo requer uma taxa extra de M$ 45.

Chichén Itzá
a dificuldade é tirar fotos sem pessoas, o sítio está sempre cheio

Informações:

Chichén Itzá fica a 178km de Cancún e a 214 km de Playa Del Carmen. Nos resorts e hotéis das duas cidades é possível comprar o passeio, que normalmente dura o dia inteiro, podendo ou não fazer paradas nos cenotes e oferecem almoço. Existem também as opções de ir de carro alugado ou de ônibus, esta última não recomendo por demorar muito. O que acho fundamental é conhecer o sítio com um guia, pois não é o tipo de lugar que basta apenas olhar, é preciso entender sua história.

Horário: 8h às 17h de segunda a domingo
Ingresso: Mex$ 57 + Mex $ 177 de taxa = Mex$ 234 que hoje vale em torno de US$ 18.  Crianças até 13 anos, estudantes e idosos não pagam.
Show de som e luz noturno: Mex$ 72 –  duração de 45 minutos, em espanhol. Começa às 20h no verão e às 19h no inverno.
Mais informações no site do sítio www.chichenitza.inah.gob.mx

 

 

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