A querida Ana Cláudia Bessa esteve na exposição do Ron Mueck no Rio e conta tudo para a gente.
Por Ana Cláudia Bessa
Mãe de 2 meninos, ativista, blogueira, entusiasta da maternidade ativa, empreendedora e idealizadora do projeto Futuro do Presente http://www.futurodopresente.com.br
Fomos finalmente ver as obras de Ron Mueck no MAM e garantir o frango do almoço….rs…..
Foi o meu filho mais velho, muito animado, que propôs a foto do frango.
A exposição que está no MAM -Museu de Arte Moderna do Rio- até dia 01 de Junho é muito bacana e o preço muito acessível. Por isso, estava lotada e exigia muita paciência para ver as peças em todos os ângulos com tanta gente querendo mais fotografar do que observar. Mas era impossível não querer fotografar. As peças realmente são incríveis e pegar todos os detalhes e levar de lembrança em nosso álbum de fotografias, parecia impossível de resistir.

A obra de Ron Muek, um escultor australiano, é muito realista, cheia de detalhes e achei bastante melancólica. Ele não economiza nas formas e transformações do nosso corpo com a idade e o sobrepeso, por exemplo. Dobras, rugas, cicatrizes, solidão, sofrimento, dor, exaustão… está tudo lá. Isso sem falar nos detalhes que todos os corpos têm como os pés, mãos, joelhos, cotovelos que eram incrivelmente reais.

Então, para você que ainda não foi e deseja ir ao MAM visitar a exposição, minha dica é: compre pela internet. No site do MAM http://mamrio.org.br você encontra as informações necessárias. Mas corra, porque os ingressos se esgotam e como estamos na última semana, a procura tende a ser maior. Comprar no dia também é possível, contudo, a fila é imensa, demorada e em pé. Eu não recomendo. Estava dando voltas e voltas pelo pátio do museu. Comprando pelo site, pagamos uma pequena taxa de conveniência e entramos numa fila de apenas 5 minutos. E crianças abaixo de 12 anos não pagam.

Além dessa exposição, também há outras acontecendo simultaneamente e que podem ser visitadas. No andar de cima tinha uma exposição de cartazes antigos do cinema nacional e uma outra muito interessante chamada “A inusitada coleção de Sylvio Perlstein” composta de quadros, móbiles e peças de arte feitas com mostradores quebrados, pregos, cabides, peças de bicicleta, entre outros. Eu que adoro uma reciclagem, fiquei babando!

Saindo do MAM, não podemos esquecer que estamos no Aterro do Flamengo e no centro do Rio. Em volta tem muita coisa para fazer. Quer conhecer o aterro? Alugue uma bicicleta e desfrute da enorme ciclovia e da vista da Baía da Guanabara, Pão de Açúcar e Marina da Glória. Se for um domingo, as pistas do aterro estarão fechadas e também livres para as pedaladas.
Não quer pedalar? Fomos a pé, ao lado do MAM, mostrar às crianças o Monumento aos Soldados Mortos na Segunda Guerra Mundial. Mais conhecido como Monumento aos Pracinhas. É um lugar muito triste, imponentemente triste. Mas vale a visita uma vez na vida para refletir sobre a inutilidade que representa uma guerra. Alí, estão sepultados os soldados mortos e é possível visitar o mausoléu com nomes, as datas de nascimento e de falecimento desses jovens que raramente tinham mais que 25 anos. A vista é muito bonita e o Monumento muito bem preservado e com segurança das Forças Armadas.
Mas ali tem mais coisa para ver e visitar. Do outro lado da pista do Aterro, temos a Cinelância com o Teatro Municipal logo ali.
Ao lado dele, o Museu Nacional de Belas Artes (que já fomos e contamos neste post) e a Biblioteca Nacional.
Ali é uma área antiga da cidade, cheia de história. Se deixar, não há fim o passeio no centro do Rio! É uma coisa linda ao lado da outra! Vale muitos passeios e o melhor: a preços bem populares. Vale a pena!