Forte de Copacabana no Rio de Janeiro

O Forte de Copacabana, que fica no final da praia de mesmo nome no Rio de Janeiro, no Posto 6, foi construído em 1914, sendo então um dos principais pontos de defesa contra ataques. Na época era considerada a mais moderna praça de guerra.

Fazia tempo que queria levar as meninas lá, não apenas pelo Forte e as exposições, mas também por ser uma das vistas mais bonitas da cidade. Aproveitei as férias e fui com minha irmã e sobrinhas, e pela primeira vez eu visitei a fortificação, e fiquei surpreendida positivamente com ela.
O passeio começa pelo pórtico imponente, ponto onde todos tiram fotos, onde encontra-se escrito em Latin o lema "Se queres a paz, prepara-te para a guerra". Demos a sorte de ir na época da Mônica Parade, e tinha uma escultura da personagem do Maurício de Souza bem na porta, e meninas amaram.

Depois o passeio segue um caminho de paralelepípedo, tendo à esquerda o visual inteiro da Praia de Copacabana, e à direita o Museu Histórico do Exército e em seguida a Confeitaria Colombo, o Café 18 do Forte e a loja de souvenir .

Canhões e antigos equipamentos ficam em exposição nesse trajeto, e alguns bancos estão disponíveis para sentar e admirar a vista. Meninas queriam parar e tirar foto em cada canhão que encontravam.
Ao fim desse caminho, chegamos ao ponto alto do passeio : a Fortaleza. A construção da Fortificação, em forma de casamata, foi um desafio à engenharia militar da época. As paredes externas voltadas ao mar, possuem 12 metros de espessura, e dentro dela, canhões alemães Krupp, assentados em cúpulas encouraçadas e giratórias. Dois canhões poderiam atingir alvos a 23km de distância, e chega a ser engraçado pensar hoje que essa Fortaleza seria usada ou atacada, e foi, até a bala está em exposição.

No interior da fortaleza, usina a diesel para abastecer de energia elétrica o Forte, alojamentos para oficiais e praças, oratório, oficina, banheiros, telégrafo (que expliquei às meninas que era a "internet" de antigamente rs), observatório , enfim, tudo mantido como era antes. Algumas salas contam a história da construção do Forte. Confesso que dá até uma sensação de claustrofobia, por ser em baixo e com muros pesadíssimos, fora as pedras.

É possível ir na parte de cima da Fortaleza, onde se vê os 2 canhões Krup e onde se tem uma vista maravilhosa, com Copacabana e o Pão de Açúcar. Pausa para muitas fotos!
Não cheguei a entrar no Museu, até queria, mas ficou cansativo para as crianças, principalmente a minha sobrinha de 4 anos. Fica pra próxima.

Dicas:
- o ideal é ir de taxi ou transporte público, pois não possui estacionamento e parar ali perto é questão de sorte, e eu até tive, mas sei que é difícil;
- tomar o café da manhã na Colombo com a vista de Copacabana é incrível, assim como assistir o anoitecer;
- roupas leves, afinal o Rio mesmo no inverno não faz muito frio;
- se for de carro, pode tentar estacionar no Shopping Cassino Atlântico (não é barato, mas é perto) na Av. Nossa Senhora de Copacabana, 1417.
Informações
-Endereço:Praça Coronel Eugênio Franco n. 1 - Posto 6 - Copacabana - Rio de Janeiro - Brasil | CEP: 22070-020
-Telefone: +55 (21) 2521-Ônibus: Linhas 121, 126, 127, 484 e 455
-Possui serviço de Audioguia nos idiomas português, inglês, francês e espanhol, que é gratuito para portadores de deficiências e para os demais, custa R$10,00
-É possível fazer visitas mediadas de terça à sexta às 13:00h com guias formados pelo museu
-
Para chegar:
Metrô: Estação Cantagalo (Copacabana) e Estação General Osório (Ipanema)
Carro: Sentido Centro-Zona Sul: Aterro do Flamengo ou Túnel Rebouças
Sentido Barra-Zona Sul: Elevado do Joá e Avenida Niemeyer
Valores:
Adultos - R$ 6,00
Estudantes - R$ 3,00
Maiores de 60 anos - R$ 3,00
Militares das Forças Armadas, maiores de 80 anos, grupos agendados e menores de 10 anos - Isento
Horários:
Museu Histórico do Exército, Fortificação e Exposições:
de terça a domingo e feriados, das 10h às 18h
Área externa, Cafés e Loja:
de terça a domingo e feriados, das 10h às 20h
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Hotéis em Copacabana , Hotéis em Ipanema
Mais fotos do passeio
Compras nos Estados Unidos: 10 produtos de beleza para levar pra casa
Convidei minha amiga e ex-vizinha Amanda Freitas, que tem o blog Sweet Chilli que eu adoro (com várias dicas e umas receitas que eu amo), pra fazer uma lista de produtos de beleza para as mulheres não deixarem de comprar quando vierem aos Estados Unidos. E amei! Confira! E quem quiser dar a sua "dica de beleza" daqui dos Estados Unidos, fique a vontade! Ah... e já que vai aos Estados Unidos, não fique desconectada! Compre aqui um chip pré pago com internet ilimitada :)
A gente só descobre que abarrotou a mala com inutilidades cosméticas depois que chega ao Brasil, certo? Já comprei muitos produtos que não deram certo ou sequer foram utilizados, contudo - alguns deles considero essenciais. Pensando nisso, preparei uma lista com 10 produtos que valem a pena voltar com você de uma visita aos Estados Unidos. Confira:
Instant Nail Polish Remover Sephora Collection - Esse removedor instantâneo de esmaltes é prático e funciona com perfeição. Comprei na Sephora. Todo mundo deveria ter um desse em casa, ou melhor, na bolsa! Você coloca o dedo com esmalte preto purpurinado na unha, gira uma vez para a direita e uma vez para a esquerda, e pronto: esmalte completamente removido! Andei vendo versões brasileiras desse removedor nas prateleiras de algumas lojas, mas ainda não testei. Lá, U$9,50. Aqui, R$54;
3 Minutes Miracle, da Aussie – Esse todo mundo conhece, né? É um reconstrutor hidratante para passar após o xampu e deixar agir por 3 minutinhos. Deixa os fios super macios, hidratados, desembaraçados e cheirosos. Rende bastante (até porque, se usar em excesso o cabelo fica pesado e oleoso). Uso 2 vezes por semana. Paguei U$4,99 por cada tubo na Duane Reade, em NY. Já em Orlando (no Walmart), custa U$2,49. Aqui no Brasil ainda não encontrei por menos de R$40 (ouch!);
Eyeshadow Primer Potion, da Urban Decay – O melhor primer que já experimentei. Sequinho, fluido e cumpre com a promessa de fixar a sombra a noite inteira nos olhos. Venceu a prova de fogo (ou de umidade?): verão no Rio! Depois disso, ganhou um lugar especial em meu coração. Paguei 20 Obamas por ele em NY, aqui custa 94 Dilmas;
Paleta de sombras Naked, da Urban Decay – As cores são lindas, combinam entre si, a qualidade é indiscutível e se você não for uma festeira de carteirinha, sua paleta vai durar anos! Não é barata, custa em média U$54, mas vale cada centavo. Você encontra na Sephora;
Máscara para cílios They're Real!, da querida Benefit – Essa marca é fofa, o design deles é uma gracinha e a proposta dos produtos é bem bacana, vale dar atenção às vendedoras em um dos quiosques da Sak's, elas realmente conhecem os produtos que vendem. Essa máscara, especialmente, aposentou a minha anterior e já não vivo sem. Não volto de viagem sem ela! Lá, U$23. Aqui, R$115;
Creme Lipstick, da Vera Moore – Depois de uma série de péssimas experiências, entrei em uma Duane Reade e pedi ao vendedor um batom que mostrasse a cor na 1ª passada e que permanecesse nos lábios por horas (é o mínimo que se espera de um batom, certo?). O vendedor disse que tinha exatamente o que eu precisava e me apresentou a linha Creme Lipstick, da Vera Moore. Perfeito! Batom sequinho (não chega a ser mate), cor viva e efeito duradouro. Aprovado! Escolhi duas cores: Sea Shell e Diva Orange. Paguei cerca de U$14 por cada;
Batiste Dry Shampoo - Xampu a seco. Não vivo sem. No Rio, lavo a cabeça por volta das 7h e às 14h os fios já estão oleosos. Basta usar o spray, escovar e pronto! Os fios ficam soltinhos até o final do dia. Além disso, dá uma encorpada na franja, que eu adoro. Não conhecia essa marca, mas era a única com preço aceitável. Por fim, foi uma ótima escolha, uso até hoje. Encontrei para vender em diversas lojas e farmácias de Brasília. Lá, custou U$7,99 no esquema compre 2, leve 3. Compro aqui por R$24,90 cada;
Camphor Masque – Essa máscara também é da Vera Moore. Na verdade, a descoberta foi do marido. Mas, a máscara é tão boa, que eu filo sem cerimônias. É uma máscara purificadora, enriquecida com dióxido de titânio e enxofre, que absorve o óleo da pele e diminui visivelmente o aspecto de poros dilatados. Ela é mentolada e deixa o rosto com uma sensação de frescor que eu curto bastante. O cheiro é ruim, por causa do enxofre, mas não fica na pele, vai embora quando você retira a máscara. Nunca encontrei no Brasil. Custou U$25 na rede Duane Reade;
Redken – Não uso outra marca e não volto de viagem sem. Pesquise sobre os produtos antes de ir. Escolha a linha que mais combina com seus fios e leve tudo anotadinho. Em NY tem uma loja da 5th Avenue (é minúscula, mas tem tudo que você precisa). Em Orlando, você encontrará na CVS;
Korres Quercetin & Oak Concealer Correcteur - Esse corretor ganhou minha simpatia como nenhum outro. Eu não consegui comprar a cor ideal para minha pele, comprei uma aproximada e mesmo assim amei. Não vivo sem, está sempre na bolsa. Não lembro quanto paguei, acho que U$12. Aprovado e recomendado!
Espero que tenham gostado e que voltem com a bagagem cheia de produtinhos úteis e fantásticos. Boa viagem!
SOBRE A AUTORA
Amanda Freitas, redatora, comunicóloga, especialista em relacionamento B2C, casada, apaixonada pela vida, inconformada por natureza e mãe de gato, cachorro e – em breve, da Valentina.
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Autorização de viagem internacional para menor: problemas e dicas

Alguns perrengues em viagens são mais comuns entre os que mais viajam do que os que viajam pela primeira vez .E tive mais uma comprovação disso nessa semana, ao voltar do Rio de Janeiro para Miami com minhas duas filhas. Já tinha feito um post sobre Documentos para viajar com crianças , no qual relatei mais um caso dessa blogueira que vos fala, sobre problema na hora do embarque, naquele dia, em vôo doméstico, e que aproveitei e falei sobre o viagem internacional. Naquela ocasião, contei sobre a Resolução 131, de 26/05/2011, a qual alterou algumas regrinhas, como por exemplo, a ausência de necessidade da foto da criança na autorização. Em suma, a resolução que está ainda em vigor, diz:
Das Autorizações de Viagem Internacional para Crianças ou Adolescentes Brasileiros Residentes no Brasil
Art. 1o É dispensável autorização judicial para que crianças ou adolescentes brasileiros residentes no Brasil viajem ao exterior, nas seguintes situações:
I) em companhia de ambos os genitores;
II) em companhia de um dos genitores, desde que haja autorização do outro, com firma reconhecida;
III) desacompanhado ou em companhia de terceiros maiores e capazes, designados pelos genitores, desde que haja autorização de ambos os pais, com firma reconhecida.
Das Autorizações de Viagem Internacional para Crianças ou Adolescentes Brasileiros Residentes no Exterior
Art. 2o É dispensável autorização judicial para que crianças ou adolescentes brasileiros residentes fora do Brasil, detentores ou não de outra nacionalidade, viajem de volta ao país de residência, nas seguintes situações: I) em companhia de um dos genitores, independentemente de qualquer autorização escrita; II) desacompanhado ou acompanhado de terceiro maior e capaz designado pelos genitores, desde que haja autorização escrita dos pais, com firma reconhecida. Y * 2
§ 1o A comprovação da residência da criança ou adolescente no exterior far-se-á mediante Atestado de Residência emitido por repartição consular brasileira há menos de dois anos. § 2o Na ausência de comprovação da residência no exterior, aplica-se o disposto no art. 1o.
O que deu errado dessa vez e como resolvemos
Bom, como estou residente no exterior, eu teria que providenciar o atestado de residência no consulado de Miami. Mas como não fiz isso, o pai das meninas utilizou o mesmo arquivo que sempre usamos e que naquele post antigo eu anexei, inclusive colocando foto, pois acho um absurdo isso de não ter foto, assim como acho um absurdo o passaporte novo, o azul, não possuir a filiação. Enfim... Como usamos esse arquivo desde 2010, nem me preocupei se estava tudo ok ou não, até a 6a feira à noite, quando fui arrumar a documentação da viagem que seria na madrugada de domingo para segunda. Eis que ao olhar o documento, descobrimos que dessa vez ele alterou, sem querer, na autorização da Camila, o nome dela e o número do passaporte dela, colocando tudo da Letícia. Daí bate aquele momento de pânico... tipo, o que fazer em um fim de semana pra resolver isso? A santa da avó das meninas, minha sogra, descobriu na madrugada ainda que existe o Planto Judiciário e que eles poderiam ajudar a resolver o problema. Bom, cheguei lá no sábado às 11:40h e o comissário de plantão me informou que meu caso não era de "urgência" daquele plantão, porque a passagem era pra madrugada de domingo pra segunda, e que teria que voltar no plantão de domingo que começaria às 18h. Antecipando o assunto, pedi ao pai pra enviar para o email do Plantão Judiciário, toda a documentação escaneada: identidade dele, autorização por escrito, a certidão de nascimento delas originais. Depois de confirmar pelo telefone que tudo tinha chegado, lá fui eu no domingo resolver essa pendenga, com as meninas, porque ele falou que por não estar com a certidão (eu estava com uma autenticada) ou identidade, poderia ter que comprovar a maternidade/paternidade, porque o bendito passaporte brasileiro não tem. Cheguei às 16:30h, mas sabia que só seria atendida às 18h com o tal do plantão certo para o meu caso.
Bem, dei a sorte do comissário desse plantão ser super prestativo, adiantou tudo, mesmo sem poder direito, já que o comissário do plantão anterior não saía da sala. Tirou cópia do passaporte delas e pegou a passagem impressa e todo o resto que o pai das meninas enviou por email e eu preenchi o formulário padrão. Só faltavam as assinaturas do promotor e da juíza desse plantão das 18h. Tudo estava pronto às 18:15h, só que o promotor não tinha chegado. Deu 19h e o promotor chegou de bermuda, chinelo, capacete e garrafinha de água, todo suado, falando oi pra todo mundo e comentou em uma sala: "vim de bike, vou ali tomar um banho e depois assino tudo" . Sim, eu tive que esperar o promotor, que chegou atrasado uma hora no seu plantão, tomar o seu banho. Nem comento sobre a falta de respeito, até porque ele ganha pouco né? #sqn Bem, depois do banho, tudo foi assinado e fiquei aliviada. No balcão e na Polícia Federal, no aeroporto, todos leram cuidadosamente a declaração (que ficou retida) mas pudemos embarcar tranquilamente.
Outros casos que vi no Plantão
Nesse tempo esperando no Plantão Judiciário, vi alguns casos interessantes:
- Um pai com 2 filhos, que moram em Lisboa, e que viajariam sozinhos (sem o pai). Eles tinham a autorização por escrito da mãe, e o pai achava que bastaria estar presente e autorizar no aeroporto, pessoalmente. E não pode, e pior.. só descobriu no aeroporto. Correu para o plantão e fez a declaração. Acho que perdeu o vôo.
- Uma mãe com dois filhos, que mora na França. Essa foi pior, disse que nunca tinha sentido tanta vergonha. Pois foi barrada na Polícia Federal, isso porque a autorização de um deles não tinha a firma reconhecida do pai. Disse ela que 5 agentes foram pra cima dela no aeroporto. E claro, ela perdeu o vôo e foi parar lá no Plantão pra resolver
- Uma família, que mora em Boston, ia voltar pra casa das férias, e o pai precisou ficar mais uma semana no Brasil por conta de trabalho, descobriu em cima da hora. Assim como o primeiro caso, ele achou que bastava estar presente no aeroporto e liberar, mas parou lá também.
Bom, isso me "aliviou" porque vi que não era a única. E, conversando com o comissário Jorge, que fez meu processo, descobri algumas coisas que podem ser feitas para evitar isso.
Dicas
- É possível , principalmente para quem viaja muito nessas condições, sem um dos pais, fazer uma autorização no Passaporte das crianças, nos Consulados Brasileiros, pelo prazo do passaporte. Isto é, autorizando o pai/mãe a viajar sem a autorização em papel, com as crianças sem estarem os 2 presentes, estando isso escrito no passaporte deles. Segue o link de como fazer isso no Consulado de Miami.
- É possível também pedir a inclusão da filiação no passaporte (assim evita o problema de andar com a certidão original), tornando o documento mais completo. Isso quem me falou foi o comissário, no Plantão Judiciário, e pelo que vi na busca pela internet, isso é pouco divulgado. Apenas os sites oficiais de alguns consulados/embaixadas, falam a respeito, seguem dois deles: Varsóvia e Washington . Mas se é possível em um lugar, tem que ser possível em outro. O comissário falou inclusive que é possível no Brasil. Acredito que não seja divulgado pois acarretaria uma demanda absurda de pedido, pois todo mundo reclama.
- Existem Plantões Judiciários em todas as cidades. E funciona. Portanto se der algum problema em sua autorização de viagem ao exterior, em qualquer dia ou hora, basta procurar o Plantão da sua cidade. Esses são os dados do Rio de Janeiro:Serviço de Administração do Plantão Judiciário - SEPJU , Telefones: 3133-2570 / 3133-4144 / 2292-8296 (FAX) Endereço: Av. Erasmo Braga nº 115 (entrada pela Rua Dom Manuel, s/nº) garagem do Tribunal de Justiça.
- Leia a Cartilha sobre viagem ao exterior com menores: Acesse o link
É claro que sabemos que isso tudo não é só burocracia.. o tráfico de menores é uma realidade do nosso país, e por isso essas medidas são tomadas. E como eu contei, imprevistos acontecem. Alguém já passou por um também referente à viagem ao exterior com menor? Conta pra gente.
Reflexões dos 6 meses morando nos EUA
E hoje faz 6 meses que nos mudamos pra Miami. Confesso que achei que fosse mais fácil, e olha que passamos boa parte das férias do meio do ano no Rio, matando saudade da família e de amigos. Porque sim, é a saudade o que mais pesa em viver em outro país. Saudade que é uma palavra que só existe em português, e talvez por isso seja tão sentida pelos brasileiros. Não temos uma cultura de sair da casa dos pais aos 18 anos, e depois cada um morar em um estado ou país, como acontece com os americanos. Nossa ligação com a família, nossos pais, é muito mais forte que na maioria das outras culturas.

Claro que tem gente que se adapta super bem morando fora, até porque depende das circunstâncias da mudança e da pessoa mesmo. Vir sozinha com minhas filhas, trabalhando de casa, sem conhecer ninguém na cidade, torna tudo mais difícil. O que me deu força nesse tempo é que essa mudança tem prazo determinado, como já falei em outros posts, e em agosto de 2015 nós voltamos pro Brasil.
Acho engraçado que a visão de muita gente sobre morar nos Estados Unidos é até "glamurosa", e claro, as pessoas não entendem o fato de querer voltar, Não vou negar que é um país que funciona, é primeiro mundo, você tem acesso a estradas ótimas, segurança, uma economia mais estável. Consegue ter coisas que não teria no Brasil por conta do alto preço, o que normalmente é em função dos impostos altíssimos. Uns dizem sobre a escola gratuita, e posso até dizer ok, mas até agora não curti a escola das meninas, como também já falei em outros posts. Não posso negar que são escolas super arrumadinhas, com sala de informática cheia de IMac, horário extendido, almoço, enfim. Claro que dá um banho na maioria das escolas públicas, digo municipais e estaduais do Brasil, mas não acho que seja melhor que um CAP da UFRJ ou até mesmo o Colégio Pedro II, mesmo sem eles terem essa infra-estrutura que citei. E perde pra muitas particulares também, inclusive para a que as meninas estudavam.
Aliás, criar filhos longe do seu país é bem diferente. E olha que elas são brasileiras e conhecem bastante de nossa cultura, mas confesso que fico imaginando se elas fossem americanas. Porque claro que depois de um tempo (não estou nem falando por mim, não deu ainda pra isso) , as crianças passam viver a cultura e tradições de outro país, e portanto, diferente da cultura dos pais. Eu vejo isso como um certo "distanciamento", e não gostaria que isso acontecesse com as minhas filhas. Veja bem, não estou dizendo que as tradições de um lugar são melhores que em outro, apenas tenho orgulho de ser brasileira e quero que minhas filhas sintam isso também, e mais ainda, que conheçam nosso país e nossa cultura.

Outra coisa que faz querer voltar é a parte de criar as filhas longe da família. Não gostaria que elas fossem netas de 2 visitas por ano, até porque elas sempre foram super próximas aos avós, além de primas e tios. Acho esse convívio maravilhoso, tanto pra elas , como pra eles. Além do fato de ser separada e a família ter uma participação muito maior na minha vida, apoiando, ajudando, sempre presente. E quero ver minhas sobrinhas crescerem, minha afilhada, dar força pra família quando alguém adoecer, estar perto pra ajudar. E acho que alguns sabem, eu passei por 2 grandes "provas" nesse período: a primeira, foi a minha sobrinha/afilhada (a pequena que está na foto de Copacabana), teve uma baita pneumonia, água na pleura, parou no CTI e eu longe e arrasada; a segunda foi em junho, minha avó descobriu um tumor no rim, teve que tirar às pressas, minha mãe segurando uma barra enorme e eu longe. Isso é muito difícil.
Não estou dizendo que a experiência seja ruim. Acho que ela vale como aprendizado, não apenas da língua, mas de vida mesmo, e não só pras meninas, mas pra mim também. De viver longe, de sentir saudade, de conviver com isso. Aprender a se virar sozinho, a lidar com diferenças culturais e mais ainda, respeitar as diferenças. Aprender a dar valor, seja à família, ao almoço de domingo, à beleza da cidade que nascemos, aos amigos de toda a vida, à ouvir nossa língua, à hospitalidade brasileira, à alegria do povo, aos momentos simples do cotidiano, em que estávamos cercados de pessoas que nos amam e que sem que a gente perceba, são os momentos que fazem a vida valer a pena. E confesso que não vai ser nada fácil ficar sem isso tudo nesses 2/3 do tempo que faltam pra voltar.
Claro que vai ter muita gente achando o post absurdo, tipo, como alguém não gosta de morar nos EUA? Ou algo como:"poxa, 6 meses e está reclamando?" Não estou reclamando, como falei antes, encaro como um desafio. E apesar da imagem esplendorosa de se viver nos Estados Unidos, é o tipo de coisa que só se sabe, quando acontece. Pra mim não existe 'glamour', é a minha segunda vez morando aqui, e está sendo bem diferente da primeira, até porque hoje tem as filhas e o fato de estar sozinha. E também conta muito, mas muito mesmo, o que faz a pessoa feliz. E o que me faz feliz é estar perto de quem amo, minha família e meus amigos, mesmo com todas as viagens que faço, é com eles que quero estar nos meus retornos.
Ah... nesse post, em vez de fotos da Flórida, fotos das nossas férias com a família no Rio.
Próximo destino: Suíça

Tive o prazer e a honra de ser uma das convidadas para uma ação com 4 blogueiros brasileiros, chamada Swiss Experience, que acontecerá de 11 a 18 de agosto. O convite foi feito pela Swiss International Air Lines em parceria com o Switzerland Tourism e o projeto idealizado pela Agência Ptahx.

Desde que fui apresentada ao projeto já fiquei encantada, pois ao invés dos blogueiros conhecerem o destino juntos, eles foram separados de acordo com o seu perfil e cada um vai descobrir uma Suíça diferente. E mais, nos deram liberdade pra dar idéias para o roteiro, fazendo com que ficasse mais ainda a nossa cara. Eu confesso que mesmo sabendo da famosa eficiência Suíça, fiquei surpreendida com a organização do projeto e claro, isso gerou uma expectativa ainda maior a respeito da viagem. Só pra vocês terem noção... o convite, personalizado, chegou em março desse ano. O que me faz ter certeza que tudo não apenas dará super certo como será uma experiência maravilhosa. Até porque além do Viajar é tudo de bom, estarão lá os super blogs Aprendiz de Viajante, Café Viagem e Hypeness.

O Viajar é tudo de bom foi escolhido para conhecer Interlaken, a capital Bern e Jungfrau. Eu ia colocar o roteiro no post, mas achei melhor deixar todo mundo curioso e que vocês acompanhem o que está acontecendo pelas redes sociais, com a hashtag #SWISSExperience . Claro, depois contaremos tudo aqui. :)
Prepara porque a Suíça está chegando...
(Fotos do post: http://www.myswitzerland.com/)